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O impacto do homem de Neanderthal, na sociedade atual em relação as divulgações em revistas científicas e literaturas  Empty O impacto do homem de Neanderthal, na sociedade atual em relação as divulgações em revistas científicas e literaturas




Esta pesquisa tem o intuito de demonstrar outro olhar em relação às pesquisas de historiografia e a sua utilização como conceitos deliberadamente firmados em um conhecimento fundado em diversos campos do saber, ou seríamos talvez forçados a aceitar as imposições, mesmo às vezes, notoriamente errôneas, contudo, com a ajuda da mídia e de nenhuma renovação nos conhecimentos de pesquisa, levantamos com isso a seguinte questão: “Qual o impacto do homem de Neandertal, na sociedade atual em relação a divulgações em revistas cientificas e literaturas de estudos históricos?

A imposição ideológica da aceitação de uma única perspectiva sobre “teorias” em relação ao surgimento e desenvolvimento do homem nos relatos históricos, mesmo podendo existir escolhas entre pesquisas cientificas em relação a um mesmo assunto, muitas das vezes por uma imposição ilusionista, através de divulgações mediante o poder da mídia, com forte influência relevante conforme a um possível interesse próprio, acaba sucumbindo à visão da sociedade, quase que por submissão.
Na idade média, ocorreu uma forte repreensão em relação a pesquisas científicas, todo o conhecimento, em certo período, era vinculado aos mosteiros, qualquer que se levantasse contra, os pensamentos da igreja, era ridicularizado, censurado e, às vezes, acabava dizimado pela “santa” inquisição, entre tantos fatos conhecidos podemos citar o caso de Galileu Galilei, onde suas descobertas científicas, o levaram ao seu julgamento e condenação.
Sendo assim, este trabalho tem o intuito de afirmar que em alguns casos, referente a pesquisas históricas, nós estamos vivendo na atualidade uma moderna inquisição histórica, científica e sociológica.
O intuito dessa pesquisa, focando em um período na história da humanidade, onde a soberba envolvida por uma obscura e soberana “sabedoria”, até os dias atuais se tem, por muitos historiadores, como a única hipótese do surgimento e do desenvolvimento (ou evolução) do homem, como “verdade absoluta”, este é o período pré-histórico, em específico o período paleolítico.
Trataremos em relação do homem de Neanderthal, e pesquisas antigas e atuais a respeito desse achado arqueológico e a sua utilização no ensino na atualidade.
Primeiramente, será que em todos os tipos de pesquisa poderíamos insistir na possibilidade da inexistência de uma verdade absoluta?
Seriam possíveis, as pesquisas nos ramos científicos, terem forte impacto influente nas pesquisas históricas? Se tiverem quais seriam as conseqüências?
Onde muitas vezes somos impulsionados pela advertência de que nunca se pode legitimar nenhuma hipótese, pois não se tem conhecimento de um possível real absoluto, porém, esta afirmação por si mesma se torna um real absoluto, mostrando assim a hipocrisia no confronto a um novo conhecimento. Pode-se negar a existência do real, porém, ironicamente, deve-se admitir a existência de inúmeras mentiras absolutas, onde se apresenta uma longa distância, entre teoria histórica próxima de uma verdade concreta e outra ideologicamente e propositalmente errônea e enganosa, onde na maioria dos casos, esta ultima não traz consigo nenhum embasamento empírico.
Entre tantos historiadores dedicados aos métodos de pesquisa nos estudos históricos, utilizaremos nesta pesquisa, uma obra de March Bloch intitulada de “Apologia da História, ou, O ofício do historiador”.
Bloch (2001, p.69) nos diz que “O historiador, por definição, está na impossibilidade de ele próprio constatar os fatos que estuda (...) das eras que nos precederam, só poderíamos, portanto falar segundo testemunhas”. Tendo esse procedimento bem estabelecido, será esse nosso pré-requisito como fundamentação base de nossa pesquisa, tendo como base do período paleolítico a obra de Gordon Childe intitulada “O que aconteceu na história”.
Geralmente, quando nos referimos ao estudo de hominídeos, devido ao senso comum, costumeiramente interpretamos como homens de aspectos totalmente selvagens e de todo o tipo de incapacidade que se pode imaginar, porém, ao realizarmos uma minuciosa leitura da obra de Gordon Childe, em relação à civilização dos Neandertais, observamos todo um complexo de sociedade desses hominídeos, em aspectos culturais e econômicos, Childe (1981, p. 37) mostra-nos que “apesar de seu corpo primitivo, necessitam também de uma cultura espiritual”, exemplificando isso com uma consagração aos parentes mortos, com ritos fúnebres, façamos uma observação, onde está a selvageria? Sobretudo no parágrafo anterior Childe (1981) apresenta os neandertais sem nenhuma definição biológica, sem codificação de DNA, como podemos ser convictos de que realmente esses neandertais são de gênero humano?
Ceram (1967, p. 30) faz um questionamento interessante dizendo “Quem de nós quebra a cabeça para saber onde o autor da legenda obteve esse conhecimento”. (relacionado ao achado arqueológico como imagens, esculturas, consideramos também os “supostos” fósseis hominídeos), e quando a comparação é feita por pedaços de ossos com comparação subjetiva e imaginária, com isso vale apena lembrar a observação feita por Bacon (1999, p.33) onde o autor esclarece que “O homem, ministro e intérprete da natureza, faz e entende tanto quanto constata, pela observação dos fatos ou pelo trabalho da mente, sobre a ordem da natureza; não sabe nem pode mais”.
Mesmo com observações na história, e em outros campos da ciência, ainda se propagou, e continua a exposição do Neandertal, tanto em literatura acadêmica e didática, porém, se resultados de pesquisas cientificas já constataram a fraude desse suposto antepassado, voltamos a exaltar a pergunta feita anteriormente, Seriam possíveis, as pesquisas nos ramos científicos, terem forte impacto influente nas pesquisas históricas? Se tiverem quais seriam as conseqüências?
Faremos aqui uma referência a uma publicação da revista Nature de agosto de 2004, encontra-se uma afirmação de um comitê da universidade de Frankfurt, sobre várias fraudes referentes ao professor de antropologia Reiner Rudolph Robert Von Zieten, sendo obrigado a renunciar sua cadeira após o ocorrido. Porém, porque o intuito de citar esse acontecimento, porque, esse mesmo professor era responsável pela datação do crânio de Paderborn, um dos achados mais importantes em relação aos neandertais, era datado, segundo Zieten, de 27, 400 anos, quando realmente se tratava de um crânio do século 18.
São esses os tipos de evidências, que os cientistas dizem que possuem sobre as antigas civilizações pré-históricas, sendo que na realidade são “evidências imaginárias”, e o incrível é observarmos historiadores aceitando esse tipo de evidência, quando não foi isso que March Bloch nos relata em sua obra.
Com isso, o referente trabalho tem por intenção, de expor a seguinte conclusão, a partir das definições dos teóricos da história, pela utilização dos diversos campos da ciência e, sobretudo a razão lógica dos fatos, devemos admitir que, se esse estudo dos antepassados pré-históricos tem como objetivo revelar a origem do homem, um homem de pensamento científico poderia afirmar uma suposta evolução de espécie, um homem religioso poderia afirmar uma existência de um Deus criador, contudo, o historiador sob este aspecto de estudo, deve apenas se pronunciar da seguinte forma: “Não sabemos”, demonstrando assim os limites do historiador, não a sua incapacidade, mas a sua sinceridade diante dos fatos apresentados, com isso a História permanece como ciência, fora disso transforma-se em produto ilusório da sociedade.

Bibliografia utilizada:
CHILDE, Gordon. O que aconteceu na história. 5.ed. São Paulo; Zahar Editores, 1981.
CERAM, C.W. Deuses, túmulos e sábios. São Paulo; Círculo do livro, 1967.
BACON, Francis. Novum organum. São Paulo; Abril cultural, 1973.
BLOCH, Marc. Apologia da história ou o ofício do historiador. São Paulo; Jorge Zahar, 2002.

Texto produzido pelo aluno Antonio Francisco da Silva Filho, 2º semestre do Campus Dutra.

http://aservicodeclioung.blogspot.com.br/2009/12/o-impacto-do-homem-de-neanderthal-na.html
Eduardo
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