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Bater palmas na igreja?
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Bater palmas na igreja?
Bater palmas na igreja?
Para responder a esta pergunta precisaríamos conhecer todas as razões que levam as pessoas a bater palmas num culto de adoração. Isso é impossível, mas podemos destacar, de forma geral, pelo menos dois tipos de palmas que acontecem na igreja.
Primeiro vamos falar daquela palma que acompanha o ritmo da música. É claro que, como tudo na vida, este acompanhamento musical vindo da parte do adorador, pode ficar exageradamente extravagante e prejudicial. Mas por outro lado, o louvor quadrado, formal e frio, é tão extremadamente prejudicial.
É muito importante que o adorador se envolva no louvor, com todo o ser, inclusive, com o corpo. Pois cremos que somos um ser indivisível, que é constituído física, mental e espiritualmente, certo? Então, o corpo faz parte do ser, certo? Se não o fizesse não poderíamos usar a boca pra louvar, porque ela faz parte do corpo. Então veja, que é necessário equilíbrio. E com equilíbrio, é obvio que o louvor acompanhado das palmas alcança muito melhor o seu objetivo de envolver a todos. Nesse equilíbrio, precisamos lembrar que o ritmo nunca deve ser mais enfatizado do que a letra e a mensagem da música.
Onde a mensagem é valorizada, os crentes desejarão eliminar qualquer ruído que os impeça de se concentrar na Palavra de Deus. Nas Escrituras, até os elementos da Natureza são chamados a bater palmas (Isaías 55:12; Salmo 98:8 e 9). E a própria Bíblia nos recomenda a cantar a Deus com palmas: “Batam palmas, vocês, todos os povos; aclamem a Deus com cantos de alegria. Pois o SENHOR Altíssimo é temível, é o grande Rei sobre toda a terra!” - Salmo 47:1-2.
Agora, existem também aplausos, que se faz a alguém. Nesse caso, também há o risco de haver o desequilíbrio. E o desequilíbrio se dá no exagero, na falta de etiqueta, na descompostura e na exaltação do ser humano acima de Deus. Pode ser que um público bata palmas para um cantor, um pastor, ou qualquer outro ministro, simplesmente “dizendo”, com suas palmas, o seguinte: “Louvado seja Deus, irmão, pelo seu talento! Parabéns por deixar Deus usar a você. Estamos agradecidos por enlevar-nos com seu ministério. Continue se dedicando ao Senhor, que nós continuaremos a lhe apoiar”. Tal aplauso seria um tipo de um “grande ‘amém’”. Ou, pode ser que, enquanto estiverem batendo palmas para um ministro, os adoradores estejam idolatrando-o e esquecendo-se de Deus. Isso é muito subjetivo e difícil de julgar. Mas o povo precisa ser educado quanto a isto.
O diálogo é sempre melhor do que a inibição. Dentro do equilíbrio, os aplausos de um público para uma pessoa também são bíblicos. II Reis 11:12 diz que as pessoas “aplaudiram” durante as cerimônias de coroação do rei Joás.
Existem aqueles que se escandalizam com as palmas rítmicas ou os aplausos dentro da igreja.
Eles alegam:
a)Que existem poucas passagens que falem sobre o “bater palmas”;
b) Desordem no culto;
c) Exaltação do ser humano acima de Deus, o que desonra o Senhor.
Quanto ao primeiro item, os críticos precisam levar em consideração, que, embora haja poucas passagens que falem sobre bater palmas, não existe uma única passagem bíblica sequer que condene o ato de bater palmas. Isto deixa a crítica em pior situação do que a prática. Quanto aos dois últimos argumentos, podemos claramente perceber que eles se referem muito mais ao desequilíbrio do que a uma prática equilibrada e sadia. No entanto, embora devamos respeitar a esses críticos como pessoas, devemos dialogar e crescer no entendimento de um louvor mais amplo.
Assim como outros elementos de expressão, como a linguagem falada e a música, bater palmas é também uma questão cultural. A igreja deve usar as melhores formas de expressão existentes em sua cultura que levem a maioria a adorar. Se a maior parte dos membros louva, adora, reconhece e interage melhor com as palmas, que as palmas sejam usadas com equilíbrio, para a honra e glória de Deus. Que o povo seja educado a compreender tudo o que isso envolve.
Em muitos lugares do mundo nossa igreja tem esse costume. Mas, por outro lado, se a maioria das pessoas ainda não consegue se sentir bem com a presença das palmas no serviço de adoração, não compensa usar ali um elemento que não edificará os crentes. Nem tudo o que é lícito é conveniente (1Coríntios 6:12; 10:23), pois o objetivo de uma reunião de crentes é adorar, e não escandalizar. Todavia não podemos olvidar o fato de que muitas de nossas igrejas perdem muito, por não conseguirem alcançar, viver e praticar esse equilíbrio necessário no louvor. “Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa [batam palmas ou deixem de bater], façam tudo para a glória de Deus” – 1Coríntios 10:31.
Um abraço,
Pr. Valdeci Jr.
Fonte: Site Advir
Para responder a esta pergunta precisaríamos conhecer todas as razões que levam as pessoas a bater palmas num culto de adoração. Isso é impossível, mas podemos destacar, de forma geral, pelo menos dois tipos de palmas que acontecem na igreja.
Primeiro vamos falar daquela palma que acompanha o ritmo da música. É claro que, como tudo na vida, este acompanhamento musical vindo da parte do adorador, pode ficar exageradamente extravagante e prejudicial. Mas por outro lado, o louvor quadrado, formal e frio, é tão extremadamente prejudicial.
É muito importante que o adorador se envolva no louvor, com todo o ser, inclusive, com o corpo. Pois cremos que somos um ser indivisível, que é constituído física, mental e espiritualmente, certo? Então, o corpo faz parte do ser, certo? Se não o fizesse não poderíamos usar a boca pra louvar, porque ela faz parte do corpo. Então veja, que é necessário equilíbrio. E com equilíbrio, é obvio que o louvor acompanhado das palmas alcança muito melhor o seu objetivo de envolver a todos. Nesse equilíbrio, precisamos lembrar que o ritmo nunca deve ser mais enfatizado do que a letra e a mensagem da música.
Onde a mensagem é valorizada, os crentes desejarão eliminar qualquer ruído que os impeça de se concentrar na Palavra de Deus. Nas Escrituras, até os elementos da Natureza são chamados a bater palmas (Isaías 55:12; Salmo 98:8 e 9). E a própria Bíblia nos recomenda a cantar a Deus com palmas: “Batam palmas, vocês, todos os povos; aclamem a Deus com cantos de alegria. Pois o SENHOR Altíssimo é temível, é o grande Rei sobre toda a terra!” - Salmo 47:1-2.
Agora, existem também aplausos, que se faz a alguém. Nesse caso, também há o risco de haver o desequilíbrio. E o desequilíbrio se dá no exagero, na falta de etiqueta, na descompostura e na exaltação do ser humano acima de Deus. Pode ser que um público bata palmas para um cantor, um pastor, ou qualquer outro ministro, simplesmente “dizendo”, com suas palmas, o seguinte: “Louvado seja Deus, irmão, pelo seu talento! Parabéns por deixar Deus usar a você. Estamos agradecidos por enlevar-nos com seu ministério. Continue se dedicando ao Senhor, que nós continuaremos a lhe apoiar”. Tal aplauso seria um tipo de um “grande ‘amém’”. Ou, pode ser que, enquanto estiverem batendo palmas para um ministro, os adoradores estejam idolatrando-o e esquecendo-se de Deus. Isso é muito subjetivo e difícil de julgar. Mas o povo precisa ser educado quanto a isto.
O diálogo é sempre melhor do que a inibição. Dentro do equilíbrio, os aplausos de um público para uma pessoa também são bíblicos. II Reis 11:12 diz que as pessoas “aplaudiram” durante as cerimônias de coroação do rei Joás.
Existem aqueles que se escandalizam com as palmas rítmicas ou os aplausos dentro da igreja.
Eles alegam:
a)Que existem poucas passagens que falem sobre o “bater palmas”;
b) Desordem no culto;
c) Exaltação do ser humano acima de Deus, o que desonra o Senhor.
Quanto ao primeiro item, os críticos precisam levar em consideração, que, embora haja poucas passagens que falem sobre bater palmas, não existe uma única passagem bíblica sequer que condene o ato de bater palmas. Isto deixa a crítica em pior situação do que a prática. Quanto aos dois últimos argumentos, podemos claramente perceber que eles se referem muito mais ao desequilíbrio do que a uma prática equilibrada e sadia. No entanto, embora devamos respeitar a esses críticos como pessoas, devemos dialogar e crescer no entendimento de um louvor mais amplo.
Assim como outros elementos de expressão, como a linguagem falada e a música, bater palmas é também uma questão cultural. A igreja deve usar as melhores formas de expressão existentes em sua cultura que levem a maioria a adorar. Se a maior parte dos membros louva, adora, reconhece e interage melhor com as palmas, que as palmas sejam usadas com equilíbrio, para a honra e glória de Deus. Que o povo seja educado a compreender tudo o que isso envolve.
Em muitos lugares do mundo nossa igreja tem esse costume. Mas, por outro lado, se a maioria das pessoas ainda não consegue se sentir bem com a presença das palmas no serviço de adoração, não compensa usar ali um elemento que não edificará os crentes. Nem tudo o que é lícito é conveniente (1Coríntios 6:12; 10:23), pois o objetivo de uma reunião de crentes é adorar, e não escandalizar. Todavia não podemos olvidar o fato de que muitas de nossas igrejas perdem muito, por não conseguirem alcançar, viver e praticar esse equilíbrio necessário no louvor. “Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa [batam palmas ou deixem de bater], façam tudo para a glória de Deus” – 1Coríntios 10:31.
Um abraço,
Pr. Valdeci Jr.
Fonte: Site Advir
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