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O gene (egoísta) já era!!!
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21092012
O gene (egoísta) já era!!!
Evolution News & Views 19 de setembro de 2012 5:34 AM | Permalink
Como muita gente do resto do mundo que segue as notícias da ciência, nós ficamos impressionados pelas implicações do ENCODE 2.0. Lendo os artigos e considerando os dados, está bem claro que a unidade chamada "gene" já era. Isto significa dizer que, o "gene" está para a morfogênese assim como o "flogisto" está para a química e física... um conceito obsoleto. E com o primeiro desprovido de conteúdo, o referencial teórico da genética evolucionária/populacional, bem, já era. Isso mesmo: Já era. E então o que nós herdamos? Um fenótipo (= sequências de RNA; transcrições).
Repare bem:
“...três quartos do genoma humano são capazes de ser transcrito, bem como as observações sobre o alcance e os níveis de expressão, a localização, os destinos de processamento, as regiões reguladoras e as modificações de quase todos os milhares de RNAs atualmente anotados e previamente não anotados. Essas observações, consideradas em conjunto, impele à redefinição do conceito de um gene.
Isso apoia e é consistente com observações anteriores de um genoma altamente transcrito intercalado, mas mais importante, impele à reconsideração da definição de um gene. Como isso é uma característica consistente de genomas anotados, nós iríamos propor que o TRANSCRITO seja considerado como A UNIDADE ATÔMICA BÁSICA DA HEREDITARIEDADE. Concomitantemente, o termo gene denotaria então um conceito de ordem superior projetado (SIC) em capturar todos esses transcritos (eventualmente divorciados de suas localidades genômicas) que contribuem para um dado traço fenotípico.” (Landscape of transcription in human cells. Sarah Djebali et al. Nature 2012 489: 101-108.)
“...three-quarters of the human genome is capable of being transcribed, as well as observations about the range and levels of expression, localization, processing fates, regulatory regions and modifications of almost all currently annotated and thousands of previously unannotated RNAs. These observations, taken together, prompt a redefinition of the concept of a gene.
This supports and is consistent with earlier observations of a highly interleaved transcribed genome, but more importantly, prompts the reconsideration of the definition of a gene. As this is a consistent characteristic of annotated genomes, we would propose that the TRANSCRIPT be considered as THE BASIC ATOMIC UNIT OF INHERITANCE. Concomitantly, the term gene would then denote a higher-order concept intended to capture all those transcripts (eventually divorced from their genomic locations) that contribute to a given phenotypic trait.”(Landscape of transcription in human cells. Sarah Djebali et al. Nature 2012 489: 101-108.)
E:
“Embora o gene tenha sido convencionalmente considerado como a unidade fundamental de organização genômica, agora, com base nos dados do ENCODE é convincentemente argumentado que esta unidade não é o gene, mas antes o transcrito (Washietl et al. 2007; Djebali et al. 2012a). Nesta visão, os genes representam uma estrutura de ordem superior em torno dos quais os transcritos individuais se amalgamam, criando uma entidade polifuncional que assume formas diferentes sob diferentes estados celulares, guiados pela utilização diferencial do DNA regulador.” (What does our genome encode? John A. Stamatoyannopoulos Genome Res. 2012 22: 1602-1611.)
“Although the gene has conventionally been viewed as the fundamental unit of genomic organization, on the basis of ENCODE data it is now compellingly argued that this unit is not the gene but rather the transcript (Washietl et al. 2007; Djebali et al. 2012a). On this view, genes represent a higher-order framework around which individual transcripts coalesce, creating a poly-functional entity that assumes different forms under different cellular states, guided by differential utilization of regulatory DNA.” (What does our genome encode? John A. Stamatoyannopoulos Genome Res. 2012 22: 1602-1611.)
+++++
NOTA DESTE BLOGGER:
Traduzindo em miúdos epistemológicos - a hipótese do gene egoísta de Dawkins é um DELIRIUM TREMENS. E já foi tarde para a lata do lixo da História da Ciência!!!
O gene (egoísta) já era!!!
Como muita gente do resto do mundo que segue as notícias da ciência, nós ficamos impressionados pelas implicações do ENCODE 2.0. Lendo os artigos e considerando os dados, está bem claro que a unidade chamada "gene" já era. Isto significa dizer que, o "gene" está para a morfogênese assim como o "flogisto" está para a química e física... um conceito obsoleto. E com o primeiro desprovido de conteúdo, o referencial teórico da genética evolucionária/populacional, bem, já era. Isso mesmo: Já era. E então o que nós herdamos? Um fenótipo (= sequências de RNA; transcrições).
Repare bem:
“...três quartos do genoma humano são capazes de ser transcrito, bem como as observações sobre o alcance e os níveis de expressão, a localização, os destinos de processamento, as regiões reguladoras e as modificações de quase todos os milhares de RNAs atualmente anotados e previamente não anotados. Essas observações, consideradas em conjunto, impele à redefinição do conceito de um gene.
Isso apoia e é consistente com observações anteriores de um genoma altamente transcrito intercalado, mas mais importante, impele à reconsideração da definição de um gene. Como isso é uma característica consistente de genomas anotados, nós iríamos propor que o TRANSCRITO seja considerado como A UNIDADE ATÔMICA BÁSICA DA HEREDITARIEDADE. Concomitantemente, o termo gene denotaria então um conceito de ordem superior projetado (SIC) em capturar todos esses transcritos (eventualmente divorciados de suas localidades genômicas) que contribuem para um dado traço fenotípico.” (Landscape of transcription in human cells. Sarah Djebali et al. Nature 2012 489: 101-108.)
“...three-quarters of the human genome is capable of being transcribed, as well as observations about the range and levels of expression, localization, processing fates, regulatory regions and modifications of almost all currently annotated and thousands of previously unannotated RNAs. These observations, taken together, prompt a redefinition of the concept of a gene.
This supports and is consistent with earlier observations of a highly interleaved transcribed genome, but more importantly, prompts the reconsideration of the definition of a gene. As this is a consistent characteristic of annotated genomes, we would propose that the TRANSCRIPT be considered as THE BASIC ATOMIC UNIT OF INHERITANCE. Concomitantly, the term gene would then denote a higher-order concept intended to capture all those transcripts (eventually divorced from their genomic locations) that contribute to a given phenotypic trait.”(Landscape of transcription in human cells. Sarah Djebali et al. Nature 2012 489: 101-108.)
E:
“Embora o gene tenha sido convencionalmente considerado como a unidade fundamental de organização genômica, agora, com base nos dados do ENCODE é convincentemente argumentado que esta unidade não é o gene, mas antes o transcrito (Washietl et al. 2007; Djebali et al. 2012a). Nesta visão, os genes representam uma estrutura de ordem superior em torno dos quais os transcritos individuais se amalgamam, criando uma entidade polifuncional que assume formas diferentes sob diferentes estados celulares, guiados pela utilização diferencial do DNA regulador.” (What does our genome encode? John A. Stamatoyannopoulos Genome Res. 2012 22: 1602-1611.)
“Although the gene has conventionally been viewed as the fundamental unit of genomic organization, on the basis of ENCODE data it is now compellingly argued that this unit is not the gene but rather the transcript (Washietl et al. 2007; Djebali et al. 2012a). On this view, genes represent a higher-order framework around which individual transcripts coalesce, creating a poly-functional entity that assumes different forms under different cellular states, guided by differential utilization of regulatory DNA.” (What does our genome encode? John A. Stamatoyannopoulos Genome Res. 2012 22: 1602-1611.)
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NOTA DESTE BLOGGER:
Traduzindo em miúdos epistemológicos - a hipótese do gene egoísta de Dawkins é um DELIRIUM TREMENS. E já foi tarde para a lata do lixo da História da Ciência!!!
O gene (egoísta) já era!!!
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