Fórum Adventista
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.
Últimos assuntos
» Decreto dominical a caminho
Pés de barro: crise reanima separatismo na Europa  EmptyDom Fev 19, 2017 7:48 pm por Augusto

» Acordem adventistas...
Pés de barro: crise reanima separatismo na Europa  EmptyTer Fev 07, 2017 8:37 pm por Augusto

» O que Vestir Para Ir à Igreja?
Pés de barro: crise reanima separatismo na Europa  EmptyQui Dez 01, 2016 7:46 pm por Augusto

» Ir para o céu?
Pés de barro: crise reanima separatismo na Europa  EmptyQui Nov 17, 2016 7:40 pm por Augusto

» Chat do Forum
Pés de barro: crise reanima separatismo na Europa  EmptySáb Ago 27, 2016 10:51 pm por Edgardst

» TV Novo Tempo...
Pés de barro: crise reanima separatismo na Europa  EmptyQua Ago 24, 2016 8:40 pm por Augusto

» Lutas de MMA são usadas como estratégia por Igreja Evangélica para atrair mais fiéis
Pés de barro: crise reanima separatismo na Europa  EmptyDom Ago 21, 2016 10:12 am por Augusto

» Lew Wallace, autor do célebre livro «Ben-Hur», converteu-se quando o escrevia
Pés de barro: crise reanima separatismo na Europa  EmptySeg Ago 15, 2016 7:00 pm por Eduardo

» Ex-pastor evangélico é batizado no Pará
Pés de barro: crise reanima separatismo na Europa  EmptyQua Jul 27, 2016 10:00 am por Eduardo

» Citações de Ellen White sobre a Vida em Outros Planetas Não Caídos em Pecado
Pés de barro: crise reanima separatismo na Europa  EmptyTer Jul 26, 2016 9:29 pm por Eduardo

» Viagem ao Sobrenatural - Roger Morneau
Pés de barro: crise reanima separatismo na Europa  EmptyDom Jul 24, 2016 6:52 pm por Eduardo

» As aparições de Jesus após sua morte não poderiam ter sido alucinações?
Pés de barro: crise reanima separatismo na Europa  EmptySáb Jul 23, 2016 4:04 pm por Eduardo

SEU IP
IP

Pés de barro: crise reanima separatismo na Europa

Ir para baixo

16102012

Mensagem 

Pés de barro: crise reanima separatismo na Europa  Empty Pés de barro: crise reanima separatismo na Europa




Pés de barro: crise reanima separatismo na Europa  Map-europe-full
A Catalunha pode ser a catalisadora de uma onda renovada de separatismo na União Europeia, com a Escócia e Flandres vindo logo atrás. O grande paradoxo da União Europeia, erguida sobre o conceito da soberania compartilhada, é que ela reduz os riscos para regiões que buscam tornar-se independentes. Recentemente, o presidente catalão, Artur Mas, abalou a Espanha e os mercados com um chamado por eleições regionais antecipadas, prometendo um referendo sobre a independência da Catalunha em relação à Espanha. A Escócia planeja promover um referendo no outono de 2014, também para decidir sobre sua independência. Os flamengos em Flandres já conquistaram autonomia quase total, mas ainda se ressentem do que veem como sendo os resquícios da hegemonia dos francófonos da Valônia e da elite de Bruxelas, emoções que virão à tona nas eleições provinciais e de comunas marcadas para 14 de outubro.


Como é o caso dos casais, inúmeros fatores mantêm países unidos mesmo quando existe insatisfação: história, guerras, filhos e inimigos compartilhados. Mas a crise econômica na União Europeia também vem destacando reivindicações antigas. Muitos catalães e flamengos, por exemplo, afirmam que pagam aos Tesouros da Espanha e da Bélgica, respectivamente, mais do que recebem, ao mesmo tempo em que os governos nacionais reduzem os serviços públicos. Nesse sentido, o argumento regional é o argumento da zona do euro em dimensões menores, na medida em que os países mais ricos do norte do bloco, como Alemanha, Finlândia e Áustria, reclamam que sua riqueza e seu sucesso são drenados para manter países como Grécia, Portugal e Espanha.


“Todo o desenvolvimento da integração europeia reduziu os riscos da secessão, porque as entidades que emergem sabem que não precisarão ser plenamente autônomas e independentes”, observou Mark Leonard, diretor do Conselho Europeu de Relações Exteriores. “Elas sabem que terão acesso a um mercado de 500 milhões de pessoas e a algumas das proteções da UE.”


Heather Grabbe, que foi durante cinco anos assessora política do comissário de ampliação da UE, concorda: “Se você é um país pequeno, como Malta ou Luxemburgo, provavelmente estará sobre-representado em Bruxelas com relação a suas dimensões.” Hoje diretora em Bruxelas do Instituto Sociedade Aberta, Grabbe disse que a variável chave para o separatismo não é tanto uma questão de dinheiro e, sim, de língua e reivindicações históricas. “Os fantasmas da história retornam, e, embora a economia exerça um papel, as pessoas votam com o coração”, disse.


Mas a crise também está reduzindo a atração da União Europeia. A Escócia, por exemplo, presumia que, se ficasse independente, entraria para o bloco, já que os escoceses já são cidadãos da União Europeia. Mas será que a Escócia herdaria a não adesão britânica ao euro, ou, como Estado novo da UE, teria que se comprometer com a moeda única? E, se o fizesse, quem seria responsável por socorrer o Bank of Scotland, se fosse preciso? À medida que o “euroceticismo” ganha terreno no Reino Unido, essas dúvidas atormentam Alex Salmond, o líder do Partido Nacional Escocês, cujo slogan é “a Escócia na Europa”.


Tradicionalmente, a União Europeia é bem vista pelos líderes das regiões que pedem independência, diz Josef Janning, diretor de estudos do Centro Europeu de Políticas Públicas. “Eles consideram que o fortalecimento do poder de Bruxelas reduz e relativiza os governos nacionais, processo que é acelerado pelo mercado único na Europa. “Muitos deles formaram agrupamentos regionais que passam ao largo dos governos centrais - caso da Catalunha (Espanha), de Baden-Württemberg (Alemanha), de Ródano-Alpes (França), e da Lombardia (Itália). Essas regiões são centros de poder que se descrevem como “os quatro motores da Europa” e, juntos, têm um PIB maior que o da Espanha.


“Mas agora”, Janning prossegue, “vem a crise”, que cria um dilema para as regiões, pois também significa uma reconcentração do poder por parte das capitais nacionais, numa tentativa de reduzir os orçamentos nacionais. “Agora as atenções estão mais uma vez voltadas a Madri, Roma, Paris e Berlim, de modo que as oportunidades regionais estão reduzidas, e as regiões ricas são forçadas a pagar a conta.”


Enquanto líderes europeus acham que a resposta à crise é “mais Europa”, algo que normalmente agradaria às regiões separatistas, os eleitores e contribuintes europeus estão abalados, céticos e revoltados. Janning diz: “Essas entidades e esses líderes europeus precisam estar em sintonia com o sentimento público e com a identidade regional. Mas estão divididos.”


Leonard contou que esteve recentemente em Barcelona, onde autoridades catalãs lhe perguntaram obsessivamente sobre a Escócia. “O conhecimento que tinham dos assuntos internos da Escócia era muito maior do que o meu. Está claro que estão todos atentos uns aos outros.”


(Folha.com)


Nota: Essa desagregação europeia agravada pela crise é totalmente profética. Clique aqui para entender por quê.[MB]

Pés de barro: crise reanima separatismo na Europa
Eduardo
Eduardo

Mensagens : 5997
Idade : 54
Inscrição : 08/05/2010

Ir para o topo Ir para baixo

Compartilhar este artigo em: reddit
- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos