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Mais que a História de um Peixe
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08052010
Mais que a História de um Peixe
Mais que a História de um Peıxe
Por Angel Manuel RodríguezPERGUNTA: Tenho ouvido algumas pessoas dizerem que a história de Jonas é apenas uma parábola. Qual é sua opinião?
Muitas vozes contraditórias estão por aí, criando confusão. Por favor, leia o livro de Jonas, com oração, e permita que ele fale a você em suas próprias palavras. A vozes humanas geralmente não são confiáveis, a não ser que estejam claramente baseadas no texto bíblico. Consideraremos os motivos pelos quais alguns consideram que o livro de Jonas não é confiável, como também as razões para considerá-lo uma narração histórica.
1. É um Livro Profético Singular: Quando o livro de Jonas é comparado com os outros profetas menores, parece ser um tanto diferente. Os demais livros enfatizam a proclamação da mensagem de Deus para Seu povo. Em Jonas, a ênfase é na vida do profeta e pouco é dito sobre a mensagem propriamente dita. Parece que estamos lidando com uma narrativa em lugar de um texto de literatura profética. Por isso, os estudiosos perguntam: “Que tipo de livro é o de Jonas?”
Muitas respostas já foram dadas a essa pergunta. O que você ouviu é uma delas. A parábola compara algo com alguma coisa de modo instrutivo.
Mas o problema dessa hipótese é que é difícil os estudiosos concordarem sobre o que Jonas está comparando. O resultado são opiniões contraditórias. Se você simplesmente ler o livro, verá que ele fala de um profeta comissionado por Deus para levar uma mensagem de julgamento contra uma cidade não israelita. Ele combina narrativa e mensagem semelhante ao que encontramos nas histórias de Elias e Eliseu.
2. Livro não Histórico: Na tentativa de determinar o que é o livro de Jonas, muitos acham que ele não é um relato histórico, mas apenas uma peça de ficção literária que nunca aconteceu. Argumentam, por exemplo, que não inspira credibilidade. Como uma pessoa pode estar dentro de um grande peixe e sair vivo depois de três dias? Outros argumentos utilizados para questionar a historicidade do livro são: (1) andar a pé pela cidade levaria muito menos tempo que uma jornada de três dias (cap. 3:3); (2) a referência ao “rei de Nínive” está errada, deveria ser o “rei da Assíria”; e (3) a conversão de uma cidade inteira.
3. Historicidade da Narrativa: Se aceitarmos o texto bíblico ao pé da letra, não será difícil concluir que é um livro profético na forma de narrativa. Em outras palavras, a narrativa contém uma mensagem profética, e uma não exclui a confiabilidade da outra. Era assim que o livro era lido até cerca de duzentos anos atrás, quando a autoridade bíblica foi substituída pela razão humana e tornou-se necessária a redefinição dos estudiosos sobre a natureza do livro de Jonas.
A historicidade do livro, porém, é mencionada na sua introdução e endossada pelo próprio Jesus (Mt 12:38-41; Lc 11:29-32). Uma vez que aceitamos que Deus pode intervir na história de maneiras além de nossa compreensão, o relato do grande peixe e Jonas se torna parte confiável da narrativa.
As contradições históricas alegadas não são realmente contradições. Se o substantivo “Nínive” é usado para designar a região de Nínive, que abrangia uma distância de aproximadamente 50 a 100 quilômetros, uma viagem de três dias estaria correta. Algumas vezes, os reis eram identificados pela cidade em que residiam (e.g., 1Rs 21:1); portanto, a frase “rei de Nínive” é historicamente confiável. A conversão de uma cidade inteira não deveria ser tão difícil de aceitar, mesmo não havendo evidências bíblicas extras que apóiem esse fato. Estudiosos salientaram que, na época em que Jonas visitou Nínive, aconteceu uma série de eventos que prepararam psicologicamente os cidadãos para essa mudança. Duas pragas atingiram a cidade e houve um eclipse, que era considerado como mau presságio. Obviamente, porém, logo se esqueceram do Deus verdadeiro.
A sabedoria humana é necessária, mas quando ela substitui o que é claramente revelado na Palavra de Deus, devemos ouvir a Palavra. Essa é nossa única segurança em um mundo de desorientação e confusão.
Angel Manuel Rodríguez é diretor do instituto de Pesquisas Biblicas da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia.
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