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As "singularidades" do povo inglês, segundo Darwin
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06062010
As "singularidades" do povo inglês, segundo Darwin
As "singularidades" do povo inglês, segundo Darwin
Do livro "The Expression of the Emotions in Man and Animais" (tradução portuguesa):
"Os ingleses demonstram muito menos suas emoções do que os homens da maioria dos outros países da Europa, e encolhem seus ombros com frequência e energia bem menores do que os franceses e italianos. O gesto varia, com todas as gradações, do complexo movimento acima descrito até uma momentânea e qua­se imperceptível elevação dos ombros; ou, como percebi numa senhora sentada numa cadeira de braços, até o simples e discre­to virar para fora das mãos com os dedos separados. Nunca vi crianças pequenas inglesas encolherem os ombros..." (p. 226).
"Os fatos citados demonstram, no geral, que nas mulheres inglesas o rubor não desce além do pescoço e da parte superior do tórax" (p. 268).
"Os ingleses raramente choram, a não ser na tristeza mais aguda. Já em outras partes da Europa os homens choram com muito mais facilidade e liberdade.É notório que os loucos dão vazão às suas emoções com pouca ou nenhuma restrição. O dr. J. Crichton Browne observa que nada é mais característico da melancolia simples, mesmo no sexo masculino, do que uma tendência a chorar nas situa coes mais insignificantes, ou sem qualquer motivo. Eles tam­bém choram de uma maneira desproporcional quando há alguma causa verdadeira de tristeza" (p.133).
Fonte:
Charles darwin: "A expressão das emoções no homem e nos animais". Tradução: Leon de Souza Lobo Garcia. Companhia das Letras, 2009.
É isso!
Postado por Iba Mendes 0 comentários
Seleção Natural, a grande aliada dos ingleses
O que explicaria os "êxitos" dos ingleses em comparação com aqueles de outras nações européias, como a Espanha, por exemplo, no que se refere ao processo de colonização e dominação dos povos?
Segundo Charles Darwin, em seu livro "A Origem do Homem e a Seleção Sexual", alguns fatores colaboraram para que Espanha (e outros povos europeus) ficasse na retaguarda no "despertar da Europa" durante a Idade Média. O fato dos homens nobres terem optado pelo celibato, bem como o fato de muitos deles terem sido queimados no fogo da Santa Inquisição, impediu que propagassem seus "elevados gênios" à posteridade, e desta forma prevaleceu na Espanha os "caracteres mais frágeis" intelectualmente. A Igreja Católica (Darwin era anglicano), de acordo com o naturalista inglês, colaborou igualmente nesse processo de "degradação cultural espanhola", muito embora, diz Darwin, ela (a Igreja católica) tenha também contrabalançado em "outros aspectos". Para Darwin, portanto, "os notáveis êxitos do ingleses como colonizadores" em comparação com outras nações européias, pode ser explicado pela sua "energia audaz e persistente". Darwin então compara o progresso dos canadenses de origem inglesa em detrimento aos de origem francesa, e conclui que a Seleção Natural fora responsável por dar aos "nobres ingleses" essa energia audaz e persistente, o que culminou no surgimento de uma super-potência como os Estados Unidos. O super-homem, quem diria, é resultado da nossa prestimosa Seleção Natural!
Referência:
“Quem pode positivamente afirmar por que a nação espanhola, dominadora num determinado período, ficou tanto na retaguarda na luta? O despertar das nações européias da idade obscura continua sendo um problema incerto. Conforme observou Galton, numa época antiga, quase todos os homens nobres, que se dedicavam à meditação ou à cultura, não possuíam nenhum refúgio a não ser no seio da Igreja, que exigia o celibato; isto dificilmente podia ter deixado de causar uma influência deteriorante nas sucessivas gerações. Durante o mesmo período, a Santa Inquisição escolheu com extremo cuidado os homens mais livres e mais corajosos para queimá-los ou aprisioná-los. Somente na Espanha alguns dos melhores homens — aqueles que duvidavam e levantavam proble mas, e sem a dúvida não pode haver progresso — durante três séculos foram eliminados num ritmo de mil por ano. Incalculável é o dano que a Igreja Católica causou desta maneira, embora sem dúvida contrabalançado, até certo ponto e quiçá muito em outros aspectos; não obstante isto, a Europa progrediu num grau incomparável.Os notáveis êxitos dos ingleses como colonizadores, em comparação com outras nações européias, foram atribuídos à sua "energia audaz e persistente"; um resultado que ficou bem evidenciado ao comparar o progresso dos canadenses de extração inglesa e francesa; mas, quem pode dizer como é que os ingleses adquiriram a sua energia? Aparentemente existe muita verdade na opinião de que os maravilhosos progressos dos Estados Unidos e o caráter deste povo são o resultado da seleção natural; com efeito, os homens mais enérgicos, irre quietos e corajosos de todas as parte da Europa emigraram durante as últimas dez ou doze gerações para esse grande país e lá tiveram o melhor êxito" (p. 170).
Fonte:
Charles Darwin: "A Origem do Homem e a Seleção Sexual". Gemus Editora. São paulo, 1974.
Do livro "The Expression of the Emotions in Man and Animais" (tradução portuguesa):
"Os ingleses demonstram muito menos suas emoções do que os homens da maioria dos outros países da Europa, e encolhem seus ombros com frequência e energia bem menores do que os franceses e italianos. O gesto varia, com todas as gradações, do complexo movimento acima descrito até uma momentânea e qua­se imperceptível elevação dos ombros; ou, como percebi numa senhora sentada numa cadeira de braços, até o simples e discre­to virar para fora das mãos com os dedos separados. Nunca vi crianças pequenas inglesas encolherem os ombros..." (p. 226).
"Os fatos citados demonstram, no geral, que nas mulheres inglesas o rubor não desce além do pescoço e da parte superior do tórax" (p. 268).
"Os ingleses raramente choram, a não ser na tristeza mais aguda. Já em outras partes da Europa os homens choram com muito mais facilidade e liberdade.É notório que os loucos dão vazão às suas emoções com pouca ou nenhuma restrição. O dr. J. Crichton Browne observa que nada é mais característico da melancolia simples, mesmo no sexo masculino, do que uma tendência a chorar nas situa coes mais insignificantes, ou sem qualquer motivo. Eles tam­bém choram de uma maneira desproporcional quando há alguma causa verdadeira de tristeza" (p.133).
Fonte:
Charles darwin: "A expressão das emoções no homem e nos animais". Tradução: Leon de Souza Lobo Garcia. Companhia das Letras, 2009.
É isso!
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Seleção Natural, a grande aliada dos ingleses
O que explicaria os "êxitos" dos ingleses em comparação com aqueles de outras nações européias, como a Espanha, por exemplo, no que se refere ao processo de colonização e dominação dos povos?
Segundo Charles Darwin, em seu livro "A Origem do Homem e a Seleção Sexual", alguns fatores colaboraram para que Espanha (e outros povos europeus) ficasse na retaguarda no "despertar da Europa" durante a Idade Média. O fato dos homens nobres terem optado pelo celibato, bem como o fato de muitos deles terem sido queimados no fogo da Santa Inquisição, impediu que propagassem seus "elevados gênios" à posteridade, e desta forma prevaleceu na Espanha os "caracteres mais frágeis" intelectualmente. A Igreja Católica (Darwin era anglicano), de acordo com o naturalista inglês, colaborou igualmente nesse processo de "degradação cultural espanhola", muito embora, diz Darwin, ela (a Igreja católica) tenha também contrabalançado em "outros aspectos". Para Darwin, portanto, "os notáveis êxitos do ingleses como colonizadores" em comparação com outras nações européias, pode ser explicado pela sua "energia audaz e persistente". Darwin então compara o progresso dos canadenses de origem inglesa em detrimento aos de origem francesa, e conclui que a Seleção Natural fora responsável por dar aos "nobres ingleses" essa energia audaz e persistente, o que culminou no surgimento de uma super-potência como os Estados Unidos. O super-homem, quem diria, é resultado da nossa prestimosa Seleção Natural!
Referência:
“Quem pode positivamente afirmar por que a nação espanhola, dominadora num determinado período, ficou tanto na retaguarda na luta? O despertar das nações européias da idade obscura continua sendo um problema incerto. Conforme observou Galton, numa época antiga, quase todos os homens nobres, que se dedicavam à meditação ou à cultura, não possuíam nenhum refúgio a não ser no seio da Igreja, que exigia o celibato; isto dificilmente podia ter deixado de causar uma influência deteriorante nas sucessivas gerações. Durante o mesmo período, a Santa Inquisição escolheu com extremo cuidado os homens mais livres e mais corajosos para queimá-los ou aprisioná-los. Somente na Espanha alguns dos melhores homens — aqueles que duvidavam e levantavam proble mas, e sem a dúvida não pode haver progresso — durante três séculos foram eliminados num ritmo de mil por ano. Incalculável é o dano que a Igreja Católica causou desta maneira, embora sem dúvida contrabalançado, até certo ponto e quiçá muito em outros aspectos; não obstante isto, a Europa progrediu num grau incomparável.Os notáveis êxitos dos ingleses como colonizadores, em comparação com outras nações européias, foram atribuídos à sua "energia audaz e persistente"; um resultado que ficou bem evidenciado ao comparar o progresso dos canadenses de extração inglesa e francesa; mas, quem pode dizer como é que os ingleses adquiriram a sua energia? Aparentemente existe muita verdade na opinião de que os maravilhosos progressos dos Estados Unidos e o caráter deste povo são o resultado da seleção natural; com efeito, os homens mais enérgicos, irre quietos e corajosos de todas as parte da Europa emigraram durante as últimas dez ou doze gerações para esse grande país e lá tiveram o melhor êxito" (p. 170).
Fonte:
Charles Darwin: "A Origem do Homem e a Seleção Sexual". Gemus Editora. São paulo, 1974.
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