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Preparando-se para uma batalha intelectual
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14072009
Preparando-se para uma batalha intelectual
Preparando-se para uma batalha intelectual
/ ESCAVANDO AS ESCRITURAS / Publicado por Luiz Gustavo S. Assis - 14/07/2009 | 11:12h
"Preparem-se para a batalha!" Essa é a ordem do personagem Gandalf, criado por J. R. R. Tolkien, na obra O Senhor dos Anéis. Longe de falar de ficção mitológica, quero tratar neste texto sobre uma batalha iminente. A arqueologia, a lógica e o bom senso podem ajudar na reconstrução histórica de importantes fatos narrados nas Escrituras Sagradas? A resposta para essa pergunta é o motivo desse conflito intelectual.
O local mais indicado para encontrarmos uma resposta satisfatória não tem cumprido seu papel. Estou falando da universidade. Perdemos o significado dessa palavra. Unidade na diversidade não é nada mais do que um sentimento nostálgico, semelhante àquele que casais sentem quando relembram seus primeiros dias de namoro. Qualquer cosmovisão é aceita no meio acadêmico, menos aquela que advoga um Deus pessoal que Se revela através de um Livro Sagrado denominado Bíblia.
O líder do movimento neoateu, Richard Dawkins, tem como seus liderados nomes como o polêmico Christopher Hitchens e os filósofos norteamericanos Sam Harris e Daniel Dennett. São eles os responsáveis pelas constantes ofensivas contra o teísmo ocidental. Por outro lado, o líder daqueles que tentam com todas as forças destruir a confiabilidade histórica do livro mais vendido e lido de todos os tempos, é Israel Finkelstein. Seus liderados, se é que podemos chamá-los assim, são Niels-Peter Lemche, Thomas L. Thompson, Philip Davies, entre outros acadêmicos liberais de universidade europeias. Estamos em guerra intelectual. Precisamos de armas letais nessa batalha travada em bibliotecas e salas de aulas dos campi ao redor do mundo.
Naquelas famosas horas vagas (não tenho tido muitas...), eu costumava acompanhar alguns fóruns de discussão sobre a Bíblia em alguns sites. Foi quando descobri uma categoria de arqueólogos. Além de amadores, como meu caso, eles são especialistas apenas em uma obra: E a Bíblia Não Tinha Razão, de Israel Finkelstein. O problema com a obra de Finkelstein não é que ela se opõe a minha crença como cristão, mas porque boa parte dos seus argumentos estão baseados no silêncio de fontes disponíveis até o momento!
Note as palavras de Michael Hasel, arqueólogo adventista da Southern Adventist University e curador do Lynn H. Wood Archaeological Museum, no fim de uma apresentação para um grupo de jovens em Baltimore, nos EUA, em 2006:
"Somente uma fração da evidência sobrevive debaixo da terra. Somente uma fração dos possíveis sítios arqueológicos tem sido localizada. Somente uma fração dos sítios localizados tem sido escavada. Somente uma fração desses sítios escavados tem sido estudada na íntegra. Somente uma fração do que tem sido escavado tem sido detalhadamente examinada e publicada. E somente uma fração do que tem sido examinado e publicado faz uma direta contribuição ao estudo da Bíblia."
Aprendi logo no meu primeiro semestre da faculdade (2003) que para qualquer pesquisa é necessário conhecer as principais obras a respeito do tema. Sendo assim, apresento abaixo uma breve lista que apresenta com solidez as bases da pesquisa arqueológica do mundo bíblico:
Alan Millard, Maravilhas dos Tempos Bíblicos", Editora Vida, 1999.
John McRay, Archaeology and the New Testament, Baker Book House Company, 1991.
NIV Archaeological Study Bible, Zondervan, 2005 - Bíblia de estudo arqueológico que contou com a participação de diversos eruditos ao redor do mundo, inclusive do adventista David Merling. Além de excelentes notas de rodapé, ela contém belas imagens das terras bíblicas.
Alfred Hoerth, Archaeology and the Old Testament, Baker Academic, 1998.
Randall Price, Pedras que Clamam, CPAD, 1995.
Rodrigo P. Silva, Escavando a Verdade, CPB, 2007.
Em minha opinião, essas são algumas das melhores obras que servem como introdução ao pesquisador que deseja ter uma fé racional (1 Pedro 3:15) quando o assunto é a historicidade de personagens e locais bíblicos.
Luiz Gustavo Assis
SOBRE O AUTOR
LUIZ GUSTAVO S. ASSIS
Formado em Teologia pelo Unasp, campus Engenheiro Coelho, SP, desde 2007. Atualmente exerce a função de capelão do Colégio Adventista de Esteio, RS.
Contato: lzgstv.assis@gmail.com
http://www.outraleitura.com.br/web/artigo.php?artigo=183:Preparando-se_para_uma_batalha_intelectual
/ ESCAVANDO AS ESCRITURAS / Publicado por Luiz Gustavo S. Assis - 14/07/2009 | 11:12h
"Preparem-se para a batalha!" Essa é a ordem do personagem Gandalf, criado por J. R. R. Tolkien, na obra O Senhor dos Anéis. Longe de falar de ficção mitológica, quero tratar neste texto sobre uma batalha iminente. A arqueologia, a lógica e o bom senso podem ajudar na reconstrução histórica de importantes fatos narrados nas Escrituras Sagradas? A resposta para essa pergunta é o motivo desse conflito intelectual.
O local mais indicado para encontrarmos uma resposta satisfatória não tem cumprido seu papel. Estou falando da universidade. Perdemos o significado dessa palavra. Unidade na diversidade não é nada mais do que um sentimento nostálgico, semelhante àquele que casais sentem quando relembram seus primeiros dias de namoro. Qualquer cosmovisão é aceita no meio acadêmico, menos aquela que advoga um Deus pessoal que Se revela através de um Livro Sagrado denominado Bíblia.
O líder do movimento neoateu, Richard Dawkins, tem como seus liderados nomes como o polêmico Christopher Hitchens e os filósofos norteamericanos Sam Harris e Daniel Dennett. São eles os responsáveis pelas constantes ofensivas contra o teísmo ocidental. Por outro lado, o líder daqueles que tentam com todas as forças destruir a confiabilidade histórica do livro mais vendido e lido de todos os tempos, é Israel Finkelstein. Seus liderados, se é que podemos chamá-los assim, são Niels-Peter Lemche, Thomas L. Thompson, Philip Davies, entre outros acadêmicos liberais de universidade europeias. Estamos em guerra intelectual. Precisamos de armas letais nessa batalha travada em bibliotecas e salas de aulas dos campi ao redor do mundo.
Naquelas famosas horas vagas (não tenho tido muitas...), eu costumava acompanhar alguns fóruns de discussão sobre a Bíblia em alguns sites. Foi quando descobri uma categoria de arqueólogos. Além de amadores, como meu caso, eles são especialistas apenas em uma obra: E a Bíblia Não Tinha Razão, de Israel Finkelstein. O problema com a obra de Finkelstein não é que ela se opõe a minha crença como cristão, mas porque boa parte dos seus argumentos estão baseados no silêncio de fontes disponíveis até o momento!
Note as palavras de Michael Hasel, arqueólogo adventista da Southern Adventist University e curador do Lynn H. Wood Archaeological Museum, no fim de uma apresentação para um grupo de jovens em Baltimore, nos EUA, em 2006:
"Somente uma fração da evidência sobrevive debaixo da terra. Somente uma fração dos possíveis sítios arqueológicos tem sido localizada. Somente uma fração dos sítios localizados tem sido escavada. Somente uma fração desses sítios escavados tem sido estudada na íntegra. Somente uma fração do que tem sido escavado tem sido detalhadamente examinada e publicada. E somente uma fração do que tem sido examinado e publicado faz uma direta contribuição ao estudo da Bíblia."
Aprendi logo no meu primeiro semestre da faculdade (2003) que para qualquer pesquisa é necessário conhecer as principais obras a respeito do tema. Sendo assim, apresento abaixo uma breve lista que apresenta com solidez as bases da pesquisa arqueológica do mundo bíblico:
Alan Millard, Maravilhas dos Tempos Bíblicos", Editora Vida, 1999.
John McRay, Archaeology and the New Testament, Baker Book House Company, 1991.
NIV Archaeological Study Bible, Zondervan, 2005 - Bíblia de estudo arqueológico que contou com a participação de diversos eruditos ao redor do mundo, inclusive do adventista David Merling. Além de excelentes notas de rodapé, ela contém belas imagens das terras bíblicas.
Alfred Hoerth, Archaeology and the Old Testament, Baker Academic, 1998.
Randall Price, Pedras que Clamam, CPAD, 1995.
Rodrigo P. Silva, Escavando a Verdade, CPB, 2007.
Em minha opinião, essas são algumas das melhores obras que servem como introdução ao pesquisador que deseja ter uma fé racional (1 Pedro 3:15) quando o assunto é a historicidade de personagens e locais bíblicos.
Luiz Gustavo Assis
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