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Sobre os "evolucionistas teistas" HD-DARWINISM

Evolucionismo teísta

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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Evolucionismo teísta, ou evolução teísta é uma idéia filosófica que busca conciliar a ideia de Deus e a teoria da evolução.
A própria teoria da evolução foi originalmente proposta por um teólogo cristão, Agostinho de Hipona (353-430), para quem Deus teria criado o universo com leis e criando sementes que desenvolveram em espécies ao longo dos tempos.
Quando Charles Darwin (anglicano agnóstico) e Alfred Wallace (teísta, espiritualista) publicaram em 1858 a teoria da evolução das espécies por seleção natural, surgiram controvérsias nos meios cientícios e religiosos clamando incompatibilidade entre a concepção abraâmica de criação com evolução. Nessa época evangelistas como Henry Drummond e o botanista Asa Gray defenderam a compatibilidade teológica e científica entre criação e evolução, principalmente porque a teoria de Darwin clamava uma origem comum do ser humano, enquanto alguns cientistas como Samuel George Morton e Louis Agassiz defendiam a poligênese e diferentes espécies humanas (baseados em racismo e a fim de justificar escravidão e colonialismo).
No século XX a presença de crentes em Deus na pesquisa biológica foi notável: o notável teólogo e paleontólogo Pierre Teilhard de Chardin (1881–1955) foi um exemplo de teísta evolucionista. A síntese moderna do evolucionismo (combinando genética molecular e seleção natural) foi desenvolvida por evolucionistas que criam em Deus: Ronald Fisher (1890–1962) e Theodosius Dobzhansky (1900–1975). Recentemente Francis Collins, diretor do projeto Genoma, publicou uma defesa do teísmo evolucionista onde propôs o conceito de "Bios pelo Logos", ou simplesmente "BioLogos" ("bios", em grego "vida" e "logos", em grego "palavra"). Obedece tipicamente a seguinte versão:

  • "1. O universo surgiu, há aproximadamente 14 bilhões de anos (pela imposição de leis por deus);
  • 2. Apesar das improbabilidades incomensuráveis, as propriedades do universo parecem ter sido ajustadas para a criação da vida;
  • 3. Embora o mecanismo exato da origem da vida na Terra permaneça desconhecida, uma vez que a vida surgiu, o processo de evolução e de seleção natural permitiu o desenvolvimento da diversidade biológica e da complexidade durante espaços de tempo muito vastos;
  • 4. Tão logo a evolução seguiu seu rumo, não foi necessária nenhuma intervenção sobrenatural (mas, alguns acreditam que a evolução é subtilmente acompanhada e orientada por Deus, como a ideia de Deus-presente-no-Universo de Spinoza);
  • 5. Os humanos fazem parte desse processo, partilhando um ancestral comum com os grandes símios;
  • 6. Entretanto, os humanos são exclusivos em características que desafiam a explicação evolucionária da Lei Moral (o conhecimento do certo e do errado) e a busca por Deus, que caracterizam todas as culturas humanas" [1]

A partir dos anos 1960 emergiu o movimento criacionismo da terra jovem dizendo que a idade da terra seria mais recente do que é geologicamente aceito e que dinossauro teriam convivido com mamíferos. O surgimento do universo e o surgimento da vida são assunto para a cosmologia, a física e a bioquímica, e não estão intrinsecamente relacionados com a Teoria da Evolução das Espécies, mas podem ser trabalhados de forma geral pela filosofia.
Evolucionismo teísta é distinto da doutrina do design inteligente e cientitas teístas evolucionistas como Kenneth R. Miller, John Haught, Michael Dowd, e Francis Collins criticam o design inteligente e criacionismo da terra jovem como não-científicos.

Referências



  1. COLLINS, Francis S. A linguagem de Deus: um cientista apresenta evidências de que Ele existe. - trad. Giorgio Capelli - São Paulo : Editora Gente, 2007, p.206.


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O chamado Evolucionismo Teísta diz respeito a uma vertente darwinista que busca conciliar a Teoria da Evolução com a crença numa divindade. Segundo seus defensores, em algum instante no misterioso processo que culminou na origem da vida, lá esteve Deus dando o seu “pontapé inicial”.

Francis Colins, um dos que defendem esta posição, explica: “
Para povoar este universo antes estéril com criaturas vivas, Deus escolheu o mecanismo distinto da evolução para criar micróbios, plantas e animais de todos os tipos. O mais extraordinário é que ele escolheu, propositadamente, o mesmo mecanismo para originar criaturas especiais que teriam inteligência, conhecimento de certo e errado, livre-arbítrio e desejo de afinidade com Ele. Deus também sabia que esses seres, ao fim, optariam por desobedecer à Lei Moral”. E prossegue: “Esse ponto de vista é totalmente compatível com tudo o que a ciência nos ensinou sobre o mundo natural. É também totalmente compatível com as grandes religiões monoteístas do mundo. A perspectiva da evolução teísta não pode, é claro, provar que Deus existe, assim como nenhum argumento lógico pode fazê-lo completamente. A crença em Deus sempre exigirá um salto de fé. Contudo, essa síntese proporcionou, a legiões de cientistas que acreditam em Deus, uma perspectiva satisfatória, consistente e enriquecedora, que permite uma coexistência pacífica das visões de mundo científica e espiritual em nós. Essa perspectiva permite ao cientista que acredita em Deus realizar-se intelectualmente e sentir-se espiritualmente vivo, tanto ao idolatrar o Criador quanto ao utilizar os instrumentos da ciência para descobrir alguns dos admiráveis mistérios de Sua criação” (A Linguagem de Deus, p. 207. Editora Gente).

A frase de Collins “essa perspectiva permite ao cientista que acredita em Deus realizar-se intelectualmente”, de outra maneira seria como dizer: “é a única maneira de juntar Deus e Darwin”.

No meu “suspeito” modo entender, o Evolucionismo Teísta nasceu como resultado de uma forte pressão acadêmica a intelectuais religiosos ligados à ciência, os quais, para não se sentir como que “lutando contra o progresso científico” deram as mãos a Darwin, e com isso se mostraram a favor da razão, ao contrário da “retrógrada mitologia religiosa”, muito bem tipificada no Criacionismo literalista. Deve-se destacar que o evolucionismo exerceu e exerce um poder de influência extensivo e intensivo no meio acadêmico, e de tal maneira que “apenas uma pessoa ignorante e contrária à verdadeira ciência” é que rejeita a algo tão factual como a “evolução” (entenda-se “evolução” como a própria Teoria da Evolução). Quem já passou por uma universidade e estudou matérias relacionadas ao assunto, talvez tenha experimentado um pouco disso. Se sobreviveu a Darwin, deve ser um criacionista-literalista-fundamentalista-fanático. Do contrário, vira evolucionista teísta", e pronto: "torna-se intelectual, espiritual e cientificamente satisfeito".

Sobre os "darwinistas de Deus"
Eduardo
Eduardo

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