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O cientista que estuda cientistas  Dunbar

O cientista que estuda cientistas

[Meus comentários seguem entre colchetes – MB] O professor de psicologia Kevin Dunbar queria entender como pesquisadores chegam a conclusões científicas. Passou um ano nos laboratórios da Universidade Stanford, nos EUA. O que ele descobriu? Que cientistas adoram formular teses - mas odeiam quando elas fracassam. E que a ciência ignora descobertas acidentais capazes de revolucionar nosso conhecimento.

Cientistas iniciam pesquisas com uma tese e depois fazem testes para comprová-la. Qual o problema disso?

O problema é que os cientistas definem um objetivo, e esse objetivo bloqueia a consideração de outras hipóteses [tenho visto exatamente esse tipo de coisa, ao longo dos anos, no que diz respeito à discussão sobre as origens; darwinistas naturalistas se recusam considerar premissas de outra cosmovisão, simplesmente por não ser naturalista ou ter sabor “religioso”]. Pelo menos 50% dos dados encontrados em pesquisas são inconsistentes com a tese inicial. Uma proteína que “não deveria” estar lá, por exemplo [ou a evidência de design inteligente que não pode ser considerada, para acrescentar outro exemplo]. Quando isso acontece, os cientistas refazem o experimento mudando detalhes, como a temperatura, esperando que o dado estranho desapareça. Só uma minoria investiga os resultados inesperados [outro exemplo: em lugar de admitir que o clássico experimento de Urey-Miller não explica a origem abiótica da vida, darwinistas preferem sustentar a teoria e buscar outras explicações para o improvável; preferem, assim, salvar a teoria dos fatos].

Por quê?

Se você está comprometido com uma teoria, a tendência é ignorar fatos inconsistentes com ela [perfeito! O comprometimento com o naturalismo impede que muitos cientistas vejam as coisas de outra maneira – claro que isso também acomete cientistas teístas]. Pode ser que você nem repare em um dado inesperado. A explicação para isso está no cérebro. Há informações demais à nossa volta, e o cérebro precisa filtrá-las [e como o cérebro filtra essas informações? Aí entra o elemento subjetivo da cosmovisão que faz com que cientistas naturalistas e teístas interpretem o mesmo objeto de estudo de maneiras totalmente diferentes]. Dados “estranhos” nem serão memorizados [dados estranhos como o fato de o crânio do neandertal ser maior que o do homem moderno; como o fato de não existirem os milhares (milhões?) de elos transicionais esperados na coluna geológica; como a constatação de que informação complexa e específica necessária para a evolução darwiniana simplesmente não surge; e assim por diante]. Essa é uma das funções de uma região cerebral chamada córtex pré-frontal dorsolateral: suprimir informações indesejadas [leia também “Dissonância cognitiva”].

Mas como saber qual dado estranho merece atenção e qual não merece?

O bom cientista sabe que tipo de dados seguir. Ele dirá: “Hum, isso é interessante, vamos por aqui.” Outros cientistas não mudarão de rumo. Experimentos custam tempo e dinheiro, e eles não vão se arriscar em nome de algo que não conhecem [mas, se ciência é a busca da verdade e a verdade é ampla, os esforços para encontrá-la também deveriam sem amplos e considerar todas as hipóteses razoáveis]. Em geral, cientistas precisam decidir entre fazer os experimentos de baixo risco, que garantem emprego e publicações, e os de alto risco, que provavelmente não vão funcionar, mas podem render descobertas relevantes [além disso, ir contra o status quo atual da ciência é arriscar a carreira e a verba para pesquisas; por isso mesmo muitos cientistas preferem continuar pesquisando apenas dentro de certo paradigma].

Então o processo científico é parte do problema?

Sim, ele faz os cientistas se preocupar só em publicar. Assim, 90% dos cientistas apenas mudam uma variável de um velho experimento e o publicam de novo. Alteram detalhes, sem fazer descobertas que realmente contribuam para o conhecimento.

Como fomentar descobertas acidentais?

Com diálogo [como, se cientistas que só pensam em publicar (como Richard Dawkins) se recusam a dialogar com teóricos e pesquisadores criacionistas e do design inteligente? Como, se jornalistas como Marcelo Leite, da Folha, dizem que para os criacionistas não dão espaço?]. Na ciência, o raciocínio é feito em conjunto. É nas conversas que o raciocínio espontâneo ocorre. E isso pode ajudar o cientista a mudar de ideia sobre um resultado. Por isso a diversidade do grupo de cientistas é crucial [como, se cientistas criacionistas, se manifestam sua posição, nem sempre conseguem emprego?]. É importante ter gente na equipe que tenha vindo de faculdades diferentes, por exemplo [e que tenham cosmovisão diferente, também]. Também é bom ter homens e mulheres no grupo.

Que descoberta o mundo teria perdido não fosse o fracasso de uma tese?

O Viagra. Ele foi inicialmente desenvolvido para problemas do coração. No fim dos testes, a condição cardíaca dos voluntários não melhorou, mas eles não quiseram devolver a droga. Por quê? Os cientistas prestaram atenção no resultado inesperado - e hoje o Viagra é usado globalmente para combater a impotência sexual. Os cientistas, que achavam que o experimento havia falhado, fizeram uma importante descoberta acidental.

(Superinteressante)

Nota 1: O autor do artigo tem um blog e escreveu alguns comentários adicionais muito interessantes sob o título “A ciência é (quase) cega - e nós também”. Ele diz, por exemplo: “Desde que falei com Dunbar, fico com o pé atrás quando alguém me fala de algo ‘cientificamente provado’.” Uma leitora, que aparentemente é médica, comentou: “É... mudarmos a linha de raciocínio já tão bem costurada não é fácil messssmo! (Des)construir é para poucos... Sabe, Dudu, ando vivendo na pele a dificuldade que é ‘conversar’ com colegas (médicos principalmente) sobre o que anda acontecendo e mudando na ‘ciência’... rejeitam de cara e torcem o nariz!!! Mesmo o que já foi ‘cientificamente comprovado’, rsrs.” (Colaboração: Matheus Cardoso)

Nota 2: Há mais de um século, Ellen White escreveu: “O saber humano tanto das coisas materiais como das espirituais é parcial e imperfeito; portanto, muitos são incapazes de harmonizar com as declarações das Escrituras suas opiniões sobre a ciência. Muitos aceitam meras teorias e especulações como fatos científicos e julgam que a Palavra de Deus deve ser provada pelos ensinos da ‘falsamente chamada ciência’ (1Tm 6:20). O Criador e Suas obras estão além de sua compreensão; e, por não poderem explicar isso pelas leis naturais, a história bíblica é considerada indigna de confiança. Os que duvidam da fidedignidade dos relatos do Antigo e Novo Testamentos, repetidamente vão um passo além, pondo em dúvida a existência de Deus e atribuindo à natureza o poder infinito. Tendo perdido sua âncora, são deixados a chocar-se contra as rochas da incredulidade” (O Grande Conflito, p. 522).
Eduardo
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