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Mensagem por Eduardo Sáb Jan 08, 2011 8:32 pm

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Algo muito comum de se observar entre os professos cristãos da atualidade (e ai incluem-se os Adventistas do 7º Dia) é uma separação (que os eruditos chamam de "dicotomia") entre o sagrado e o secular.

Isso é muito fácil de ser verificado através da diferenciação que alguns fazem acerca de hábitos da vida comum... Veja alguns exemplos:

- Há a roupa de usar na Igreja e aquela do dia-a-dia (normalmente se tem certo "pudor" ou "vergonha" em usar no templo as roupas curtas, apertadas e indecentes que são usadas no cotidiano).
- Há a música para se ouvir na adoração, no templo, e aquela que se ouve em casa (e esta última, muitas vezes, está recheada com os ritmos, letras e melodias sensuais e apelativas dos músicos comerciais - alguns até que se rotulam de "gospel").
- Há os filmes que podem ser assistidos em uma reunião com os jovens da Igreja, e aqueles que só devem ser assistidos em casa (e nesta categoria entram os de terror, comédia picante, ficção diabólica... sem falar em outros... para maiores...).

E por ai vai...

Vejo também que algumas pessoas costumam usar a desculpa de que não têm tempo para se envolver nas atividades da Igreja, porque ficam sobrecarregadas com o trabalho, estudo, cuidado do lar, etc.
- Quantas vezes você já não viu alguém dizer que não faz trabalho missionário porque trabalha o dia todo e ainda faz faculdade à noite?
- Quantas vezes já ouvi alguns usarem a desculpa de chegarem tarde na Escola Sabatina, porque passam a semana toda acordando cedo para irem trabalhar, e aproveitam o sábado (afinal não é o dia do "descanso"?!) para dormirem um pouco mais...
- Quantos não vão ao culto da quarta-feira exatamente porque a aula da faculdade não permite (porém também não vão quando não tem aula)?!
- E o culto de domingo? Alguns não vão porque estão muito cansados devido a passarem o dia colocando a casa em ordem... ou porque vai passar uma matéria especial na televisão sobre culinária vegetariana... e isto é importante.... não é?!

Mas onde quero chegar? Você pode estar se perguntando...

O problema que vejo nas situações apresentadas acima é que, hoje, só dedicamos a Deus o tempo que nos "sobra", ou seja, a maioria só separa para a religião o sábado pela manhã (e aqui me refiro especialmente aos Adventistas), pois nos outros dias da semana estamos atarefados demais com os "cuidados desta vida" (cf. Mateus 6:25-28; Filip. 4:6; Marcos 4:19).

Vemos nas Igrejas verdadeiros "anões" espirituais, pois a vida é dedicada quase que totalmente aos estudos, trabalho, objetivos pessoais, lazer, etc.... e para Deus somente o mínimo.

Quando estudamos a vida do povo de Deus no passado, em toda a Bíblia, vemos que eles faziam exatamente O CONTRÁRIO - Deus ficava com a maior parte, e o resto... era o resto.

Hoje, com nosso racionalismo ocidental característico, dizemos que precisamos "tocar a vida", não podemos ficar "de braços cruzados", temos que estudar, trabalhar, etc., para assim podermos "crescer na vida". E isto acaba tirando de nós este relacionamento constante e permanente com o Senhor, o qual desfrutavam nossos irmãos de outrora.

O povo de Israel vivia em função de sua fé. Deus estava acima de tudo. Não havia esse negócio de "roupa da igreja" e "roupa de sair"; ou "na igreja eu não uso isso ou aquilo" mas "na rua eu posso usar"... não! Eles viviam uma fé que demonstrava sua certeza de que o Senhor estava constantemente com eles, em todos os momentos.

Na época do Novo Testamento também vemos isso claramente. A Igreja Primitiva não fazia esta distinção que hoje fazemos com tanto "empenho".

Talvez este seja o motivo de não vermos hoje as mesmas manifestações do Espírito que eram vistas naquele tempo.
Estou certo de que, se Deus estivesse em nossa vida diária tão presente quanto estava na vida dos nossos irmãos do passado, Ele teria oportunidade de operar com o mesmo poder com que operou entre eles...

Pare nestes primeiros dias de 2011 para ler o livro de Atos, e veja como estamos longe do marco inicial deixado pelos apóstolos. Não falo em matéria de doutrina, pois pregamos o que eles pregavam... mas falo em matéria de vivência prática, concreta... real.

Temos muita teoria da verdade... precisamos agora viver esta teoria.

"Os cristãos cujo zelo, fervor e amor crescem constantemente,
não apostatam nunca".
Serviço Cristão, pág. 107.
Eduardo
Eduardo

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Inscrição : 08/05/2010

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