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História da Igreja Adventista do Sétimo Dia :: Comentários

Eduardo

Mensagem Sex Jan 20, 2012 2:07 pm por Eduardo

A IASD é originária do Movimento Millerita, que foi parte do Segundo Grande Despertar ocorrido na década de 1840 no Oeste dos Estados Unidos, que na época consistia das áreas próximas aos montes Apalaches.

William Miller (1782-1849), um agricultor, converteu-se à Igreja Batista e começou a estudar intensamente a Bíblia. Utilizando uma Bíblia e um material de estudo de textos bíblicos conhecido como Concordância de Cruden, conclui que o Santuário descrito na profecia de Daniel 8:14 referia-se à Terra e a purificação do mesmo ao retorno de Jesus. Fazendo uso de um método de interpretação de profecias bíblicas conhecido como princípio dia-ano (Números 14:34; Ezequiel 4:6), concluiu que as "2300 tardes e manhãs" referidas, iniciavam-se em 457 a.C e se cumpriam entre março de 1843 e março de 1844. Como o fato não ocorreu (a volta de Jesus), o retorno aos estudos sobre o assunto gerou uma compreensão mais acurada. Samuel S. Snow, ministro protestante milerita, concluiu que a purificação do santuário descrita na profecia ocorreria de acordo com o calendário judaico dos caraítas em 22 de outubro de 1844.

Miller começou a pregar a volta iminente de Cristo e ajuntou um bom número de adeptos, mas na data nada ocorreu, gerando O Grande Desapontamento. Enquanto a maioria dos Milleritas acabaram por desanimar, vários grupos continuaram estudando a bíblia e constataram que a profecia não tratava da volta de Cristo e sim de eventos celestiais relatados no livro de Hebreus. Um desses grupos foi liderado pelo capitão aposentado Joseph Bates e pelo casal James White e Ellen G. Harmon (depois White). Vale lembrar que Miller não originou a Igreja Adventista do Sétimo Dia, pois ele continuou a guardar o domingo.

Joseph Bates foi convencido sobre a guarda do Sábado como o sétimo dia Sagrado, através de contato com os Batistas do Sétimo Dia, através de Rachel Oakes. Bates organizou confêrencias sabatistas em New Hampshire a partir de 1846.

Em 1844, Ellen G. White teve sua primeira visão. Durante seu ministério (1844-1915) ela escreveu cerca de 100.000 páginas e teve 2.000 sonhos e visões.

Embora o nome "Adventista do Sétimo Dia" tenha sido escolhido em 1860, a denominação oficialmente foi organizada em 21 de maio de 1863, quando o movimento já se compunha de cerca de 125 igrejas e 3.500 membros.
Em apenas um século e meio a Igreja Adventista do Sétimo Dia tem crescido de um punhado de pessoas, que diligentemente estudaram a Bíblia em procura da verdade, para uma comunidade mundial de mais de oito milhões de membros e, outros milhões, que consideram a Igreja Adventista seu lar espiritual. Doutrinariamente, os Adventistas do Sétimo Dia são herdeiros do supradenominacional movimento Milleriano da década de 1840. Embora o nome “Adventista do Sétimo Dia” tenha sido escolhido em 1860, a denominação não foi oficialmente organizada até 21 de maio de 1863, quando o movimento incluia cerca de 125 Igrejas e 3.500 membros.
Entre 1831 e 1844, William Miller - um pregador Batista e ex-capitão de exército da guerra de 1812 - lançou o “grande despertar do segundo advento” o qual eventualmente se espalhou através da maioria do mundo cristão. Baseado em seu estudo da profecia de Daniel 8:14, Miller calculou que Jesus poderia retornar a terra em 22 de outubro de 1844. Quando Jesus não apareceu os seguidores de Miller experimentaram o que veio a se chamar “O grande Desapontamento.” A maioria dos milhares que haviam se juntado ao movimento, saiu em profunda desilusão. Uns poucos no entanto, voltaram para suas Bíblias para descobrirem porque eles tinham sido desapontados. Logo eles concluíram que a data de 22 de outubro tinha na verdade estado correta, mas que Miller tinha predito o evento errado para aquele dia. Eles se convenceram que a profecia bíblica previa não o retorno de Jesus à Terra em 1844, mas que Ele começaria naquela data um ministério especial no céu para Seus seguidores. Assim, eles continuaram a esperar pelo breve retorno de Jesus, como fazem os Adventistas do Sétimo Dia ainda hoje. Deste pequeno grupo que se recusou a desistir depois do “grande desapontamento” surgiram vários líderes que construíram a base do que viria a ser a Igreja Adventista do Sétimo Dia. Destacam-se dentre estes líderes um jovem casal - Tiago e Ellen White - e um capitão de navio aposentado, José Bates. Este pequeno núcleo de “adventistas” começou a crescer - principalmente nos estados da Nova Inglaterra na América do Norte, aonde o movimento de Miller havia começado. Ellen White, apenas uma adolescente na época do “grande desapontamento”, desenvolveu-se em uma dotada escritora, oradora e administradora, se tornando, e permanecendo, a conselheira espiritual de confiança da família Adventista por mais de 70 anos até sua morte em 1915.
Os primeiros Adventistas vieram a acreditar - como têm os Adventistas desde então - que ela desfrutou da direção especial de Deus enquanto ela escrevia seus conselhos para o crescente grupo de crentes. Em 1860, em Battle Creek, Michigan, EUA, um punhado de congregações de Adventistas escolheram o nome Adventista do Sétimo Dia e em 1863 organizaram formalmente o corpo da Igreja com um número de 3.500 membros. No princípio, a atuação foi em grande parte limitada a América do Norte, até 1874 quando o primeiro missionário da Igreja, J.N. Andrews, foi enviado para Suíça. A obra na África foi iniciada timidamente em 1879 quando Dr. H.P. Ribton, um recente converso na Itália, se mudou para o Egito e abriu uma escola, mas o projeto terminou quando tumultos começaram a surgir nas vizinhanças. O primeiro país cristão não-protestante a receber a Igreja foi a Rússia, aonde um ministro Adventista foi enviado em 1886. Em 20 de outubro de 1890, a escuna Pitcairn foi lançada em São Francisco e logo designada para levar missionários para as ilhas do Pacífico. Missionários Adventistas do Sétimo Dia entraram pela primeira vez em países não-cristãos em 1894 - Costa Dourada (Gana), oeste da África, e Matalbeleland, África do Sul. No mesmo ano missionários vieram a América do Sul, e em 1896 havia representantes no Japão.

- A Reforma Protestante

Após um longo período de escuridão, vivido nos tempos da Idade Média, onde poucos tinham acesso a leitura e as Bíblias eram escassas, Deus providenciou um caminho adequado ao desenvolvimento de uma Reforma, que viria a atacar a soberania da Igreja Romana, que havia nascido pura, com os apóstolos, mas acabou se corrompendo com a união ao Estado de Roma. O primeiro passo foi, com toda certeza, a invenção da imprensa, podendo difuldir a Bíblia em vários lugares, para que todos conhecessem sua mensagem. Alguns dos grandes homens destacados neste período são: John Huss e Jerônimo, que confrontaram as leis da época e acabaram sendo mortos por isso. Martinho Lutero, um simples homem que sofria nos monastérios, dormindo no chão, passando a maior parte de seus dias em jejum e se martirizando, achando que só assim seria digno do perdão de Deus. Numa de suas penitências, subindo uma escadaria pareceu escutar “O justo viverá pela fé”, algo que foi a transição de sua vida de tortura para a sua vida de amor a Deus, afixando 95 teses de Justificação pela Fé na catedral de Wittemberg e dando um empurrão ao movimento protestante. Outros vieram, como John Wesley e John Calvino, continuando a oposição à Roma, inaugurando igrejas e enfraquecendo a idéia de um Deus tirano.



- O Desapontamento de 1844


Guilherme Miller (1782-1849) era um fazendeiro, ex-combatente da guerra pela independência dos Estados Unidos, que só aceitou pregar para outros a muito custo, quando Deus lhe deu um sinal enviando seu sobrinho a convidá-lo a pregar. Depois de apurados estudos do livro de Daniel e Apocalipse, chegou a conclusão que Cristo viria a Terra entre 1843 e 1844, segundo a profecia de Daniel 8:14, que o santuário ceria purificado em 2.300 anos desde a reconstrução dos muros de Jerusalém. Pregou para milhares de pessoas e muitas aceitaram o milerismo, como o movimento ficou chamado. Mas a data exata seria marcada por Samuel Snow, que apresentou o dia 22 de outubro de 1844 como sendo o dia da purificação do santuário, visto que a purificação era feita no Dia da Expiação, no décimo dia do sétimo mês do calendário judaico, que cairia exatamente neste dia. As datas proféticas eram precisas, assim como Cristo morreu na Páscoa e o Espírito Santo caiu no Pentecostes. Mas o dia passou e Cristo não veio, deixando a todos o grande desapontamento, levando muitos a abandonar o movimento.

- Entendendo as doutrinas eternas


Todos que esperavam a volta de Cristo se sentiram grandemente desapontados, mas nem todos persistiram na “bem-aventurada esperança”. Dos que perseveraram, alguns começaram a ter a luz que abriu caminho para entenderem o que realmente tinha acontecido. Durante estes primeiros anos, alguns nomes se destacaram:

· Hirã Edson (1806-1882) – Foi ele que, muito desapontado na manhã de 23 de outubro de 1844, caminhando por um milharal, teve uma visão que ajudou a entender porque Jesus não havia voltado em 1844. Havia um Santuário no Céu e Cristo havia passado para o Santíssimo naquela data. Essa tornou-se a doutrina base da Igreja Adventista do Sétimo Dia.

· José Bates (1792-1872) – Passados muitos anos no mar, em conflitos, preso por inimigos e depois de muitas aventuras, o capitão Bates casou-se e sua esposa lhe deu um Novo Testamento, que leu e lhe interessou muito. Aceitou o milerismo e foi muito criticado por seus vizinhos após o desapontamento. Se dedicou muito a entender as profecias e, foi o precursor da reforma de saúde, eliminando da sua dieta o fumo, chá, café, bebidas alcoólicas e a carne antes mesmo de se tornar um milerita. Recebeu a luz do Sábado da viúva Raquel Oakes (depois, Raquel Preston), da Igreja Batista do Sétimo Dia e passou a pregar com afinco a verdade do Dia de Descanso. Junto com Tiago White e Ellen White, fundaram a Igreja Adventista do Sétimo Dia.

· Ellen G. White (1827-1915) – Apesar de sofrer um grave acidente na infância e perder grande parte do tempo de estudo fundamental numa cama, foi chamada por Deus para receber o dom de profecia (I Cor. 1:27). Casou-se com Tiago White, teve 4 filhos na qual 2 morreram crianças: Henrique e Herbert. Guilherme (Willy) teve 4 filhos e 3 filhas com suas duas esposas. Edson tornou-se um missionário no rio Mississippi, no barco “Morning Star”. Após a morte de seu esposo Tiago (1881) foi para a Austrália e ficou lá até 1900. Terminou sua vida numa casa em Elmsheaven, terminando seus escritos, que chegaram a 40.000 páginas de material impresso e mais de 50.000 páginas de conselhos e inspiração.

· Uriah Smith – Muito dedicado na causa, foi redator-chefe da Review and Herald e mostrou-se de valor inestimável para o começo das publicações e organização adventista. Foi o autor de estudos importantes sobre Daniel e Apocalipse. Teve sua perna amputada sem anestesia ao 4 anos de idade, devido a uma úlcera na no joelho.

- A Igreja Organizada

A organização da Igreja data de 1863. com 3000 membros. Ao contrário do que muitos pensam, Guilherme Miller não chegou a ser adventista, morreu 14 anos antes e nem chegou a aceitar o Sábado. Desta organização foi eleito o presidente da Associação Geral e seus sucessores foram sendo conhecidos durante a nossa história. Nossos presidentes foram:

1°) John Byington (1863-1865) – Homem dedicado, foi eleito após a recusa do grande favorito ao cargo: Tiago White. Nasceu em 1798, ano-término dos 1260 dias (Apoc. 12:6). Apesar da idade avançada, esforçou-se grandemente para manter a unidade da Igreja.

2°) Tiago White (1865-1867; 1869-1871;1874-1880) – Seu lema era “Gastar-se e deixar gastar no serviço ao Senhor”, guiou a igreja em 3 diferentes períodos, totalizando 10 anos de fecundo crescimento. Sempre avistou a importância do movimento e persistiu em acabar com a anarquia e formar a Associação Geral.

3°) John N. Andrews (1867-1869) – Foi o primeiro a aceitar o Sábado de por-do-sol a por-do-sol (Lev. 23:32) e escreveu vários artigos a favor do Sábado. Foi escolhido para presidente de 4.320 adventistas. Depositou todas as suas energias em levar a mensagem ao sul e oeste dos Estados Unidos e partiu em 1874 para pregar na Europa. Tentando ampliar as fronteiras do adventismo.

4°) Jorge I. Butler (1871-1874; 1880-1888) – Sob sua administração a Igreja viveu um momento de acelerado crescimento, subindo o número de membros de 15.570 para 26.112 em menos de 20 anos. Em seu tempo D. M. Canright, grande pregador, desanimou e abandonou a Igreja, provavelmente por não ser escolhido como o novo presidente da Associação Geral.

5°) Ole A. Olsen (1888-1897) – Escolhido presidente num momento tumultuado, na Conferência de Mineápolis, onde E. J. Waggoner e A. T. Jones levantaram a polêmica da “Justificação pela Fé”, enfraquecendo o poder da guarda da lei. Olsen brigou e conseguiu manter a ordem da Igreja com muito custo. Terminado seu mandato, foi para a África, ampliar os horizontes do adventismo.

6°) Jorge A. Irwin (1897-1901) – Na alvorada do Séc. XX, teve grandes problemas: a concentração de adventistas em Battle Creek e a crise panteísta (Deus é a natureza) defendida por John Kellogg. Lutou para manter a ordem nestes 4 anos de mandato. Liberado de suas atividades, foi para a Austrália.

7°) Artur G. Daniells (1901-1922) – Foi o presidente com maior tempo no cargo: 21 anos. Passou 10 anos com a Srta. White na Austrália (1981-1900) e foi eleito presidente sem que muitos o conhecessem nos Estados Unidos. Trabalhou em 4 áreas: reorganização da Igreja, evangelismo urbano, ampliação do programa de penetração mundial e empenho na proclamação da justificação pela fé.

8°) Guilherme A. Spicer (1922-1930) – Dirigiu a Igreja numa época em que todos começavam a se recompor dos horrores da primeira grande guerra, apesar de não querer aceitar, a princípio, tomou o lugar que foi de Daniells por duas décadas. Mostrou grande força evangelistica, fundando uma igreja de 80 membros por dia em 1930.

9°) Carlos H. Watson (1930-1936) – Seu mandato começou um tanto conturbado, a quebra da Bolsa de Nova York, em 1929, levou o mundo todo a tempos difíceis. O desemprego, miséria, suicídios, greves, passeatas, depredações, fome, falências, tudo levava a crer que seriam tempos difíceis também para a Igreja. Mas Deus providenciou que fossem ganhas cerca de 90.000, nestes 6 anos, confirmando a velha mania de buscar a Deus quando se precisa.

10°) J. Lamar McElhany (1936-1950) – Seu primeiro mandato coincidiu com a Segunda Guerra Mundia (1936-1946), levando a muitas dificuldades. Teve que, muitas vezes, carregar nos ombros o peso dos negócios da Igreja, mas foi persistente e mostrou muita garra para isso, o que o levou a ser reeleito até o ano de 1950.

11°) Guilherme H. Branson (1950-1954) – Seu lema era “A principal tarefa da Igreja é a salvação de almas”. Um líder nato, administrador leal e homem de visão, este era Branson, que passou muitos anos evangelizando na China e foi perseguido pelo comunismo, vendo as igrejas, escolas e hospitais que haviam aberto, serem fechadas ou nacionalizadas pelo Governo da China. Mas não desanimou e seguiu para o alvo: Jesus.

12°) Ruben R. Figuhr (1954-1966) – Reeleito duas vezes, viu cerca de 500.000 novos adventistas sentarem às fileiras da Igreja. Trabalhou 18 anos nas Filipinas (1923-1941) e viu o aumento de 5.000 para 25.000 conversos neste espaço de tempo. Quando presidente da Divisão Sulamericana, trabalhou muito e sem desanimar para levantar o número de adventistas na região que chegava a apenas 33.000 no início da déc. de 50.

13°) Robert H. Pierson (1966-1979) – Iniciou o seu mandato com o objetivo de ver a obra terminada em seus dias. Depois de surpreendente esforço, viu o grande aumento do contingente da Igreja e renunciou em 1978 devido a problemas circulatórios.

14°) Neal C. Wilson (1979 – 1992) – Depois da inédita renúncia de Pierson, começou-se uma era de ouro, onde o evangelismo foi tomado como prioridade absoluta. O Projeto “Mil Dias de Colheita” foi lançado com o propósito de alcansar cerca de 1.000 batismos ao dia, durante 1.000 dias (set/1982 – jun/1985), mas eles haviam subestimado o poder de Deus em evangelizar através de Sua Igreja, no primeiro trimestre o alvo foi ultrapassado na casa de 1.171 por dia, sendo que no final do projeto mais de 1 milhão de novos adventistas estavam em nossas fileiras.

15°) Robert Folkenberg (1992-2000) –

16°) Ian Paulsen (2000-2001) –

- Alguns inconvenientes

· Justificação pela Fé – A Assembléia de 1888 dicou marcada na história da Igreja pela polêmica da Justificação pela Fé, protagonizada por E.J. Waggoner e A.T. Jones.

· M. Rowen e A. Philips – Estas duas mulheres disseram ter o Espírito de Profecia em substituição à Ellen White. Rowen após a morte da Sra. White e Philips quando Ellen White se encontrava na Austrália.

· A Crise Panteísta – O doutor John Kellogg teve valor inestimável para o crescimento da Igreja, mas acabou desviando seus princípios e passou a pregar o panteísmo, na qual Deus é e está na natureza. Tomou para si o Sanatório de Battle Creek, que queimou num incêndio e tentou publicar suas idéias panteístas na Casa Publicadora de Battle Creek, que também se incendiou pelo juízo divino aos seus maus caminhos.

· Tabernacle Dime – Nunca foi plano de Deus que Seu povo se juntasse num determinado lugar, era plano dele que Seu povo se espalhasse na Terra, foi assim com a Torre de Babel e com as perseguições em Jerusalém, forçando todos a irem aos gentios. O Tabernáculo Dime (dime é equivalente a moeda de 10 cents de dólar, pois foi ajuntando estas moedas que se construiu o templo) era um centro adventista que atraía cada vez mais adventistas. A chama divina incendiou o “templo da junção”.

· Outros – O Movimento da Carne Santa, o Grupo Marion, o Movimento Reformista, a agitação de Robert Brinsmead, Desmond Ford e Walter Rea, muitos movimentos tentaram tirar a paz da Igreja e provocar a quebra da unidade, mas nada conseguiu pelo simples fato de termos o nosso Deus no comando, com Ele a frente, chegaremos juntos aos Céus.
A Igreja hoje tem atuação estabelecida em 209 países. A publicação e distribuição de literaturas foram os principais fatores no crescimento do movimento do Advento. A Advent Review e o Sabbath Herald (hoje Adventist Review), órgão geral de comunicação da Igreja, foram lançados em Paris, Maine, em 1850; o Youth’s Instructor em Rochester, Nova Iorque, em 1852; e o Signs of the Times em Oakland, Califórnia, em 1874. A primeira casa publicadora denominacional em Battle Creek, Michigan, começou a operar em 1855 e foi devidamente incorporada em 1861 com o nome de Associação de Publicação Adventista do Sétimo Dia.
O Instituto de Reforma da Saúde, conhecido mais tarde como Sanatório Battle Creek, abriu suas portas em 1866, e a obra da sociedade missionária foi estabelecida a nível estadual em 1872, e 1877 viu a formação das Associações das Escolas Sabatinas em todo o estado. Em 1903, a sede da denominação se mudou de Battle Creek, Michigan, para Washington, D.C., e em 1989 para Silver Spring, Maryland, aonde ela continua a formar o nervo central do trabalho sempre em expansão.

- A Igreja Adventista Hoje


A Igreja hoje tem 12 Divisões espalhadas pelo mundo. Acompanhe abaixo as principais características de cada uma delas:

África Oceano Índico – composta de 32 países, principalmente de língua francesa, localizadas na África e nas ilhas do Oceano Índico.

Este-África - 10 nações principalmente ao longo da costa oriental de Djibouti para Botswana.

Euro-África – são 3 nações de língua portuguesa localizadas na África e mais 25 países do centro da Europa, ligados por idiomas comuns.

Euro-Ásia - estados da Comunidade de Estados Independentes (países nascidos da antiga União Soviética).

Interamericana - 46 nações, inclusive o México, as Ilhas Caribenhas e quatro países no lado norte da América do Sul.

Norte Americana – Estados Unidos, Canadá, Ilhas Bermudas, duas Ilhas no Oceano Pacífico, além do Havaí, e duas localidades na costa de Newfoundland.

Ásia Pacífico Norte - Seul, Coréia, China, Japão e Mongólia.

Sul do Pacífico - Austrália, Nova Zelândia, Quiribati e as ilhas do Pacífico Sul.

Sul da Ásia - Índia, Nepal, Butão, e as Ilhas de Maldive.

Ásia Pacífico Sul - 13 países no Oriente e Ilhas do Pacífico.

Trans-européia - 30 nações, entre elas Inglaterra, Escandinávia e os Balcãs, sul da Polônia, parte da Grécia e alguns países do Oriente Médio, Paquistão e Afeganistão.
Sul-Americana - 8 nações da América do Sul. Dentre as quais destacamos o Brasil. Nossa União é chamada de União Central Brasileira, que abriga os estados de São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal. Apenas em São Paulo tempos a Associação Paulistana, Paulista Central, Sul, Central, Oeste e Leste que é a nossa Associação, com cerca de 40.000 membros (dados de 1998 não atualizados).

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Eduardo

Mensagem Sex Jan 20, 2012 2:10 pm por Eduardo

A Igreja Adventista do Sétimo Dia[2][3] é uma denominação cristã[4][5] protestante[6] que se distingue pela observância do sábado[7], o sétimo dia da semana judaico-cristã (sabbath) e por sua ênfase na iminente segunda vinda de Jesus Cristo.[8] A igreja surgiu a partir do Movimento Milerita nos Estados Unidos, durante a primeira metade do século XIX, sendo formalmente criada em 1863.[9] Entre seus pioneiros está Ellen White[10], cujos escritos são tidos pelos adventistas como inspirados por Deus.[11]

Grande parte da teologia dos Adventistas do Sétimo Dia corresponde aos ensinamentos protestantes tradicionais como a Trindade[12][13][14]a Infalibilidade bíblica[15], a justificação pela fé[16], a salvação por meio da graça apenas [16], o nascimento virginal de Jesus, Seu sacrifício substituto na cruz, Sua ressurreição, ascensão e segunda vinda e o batismo por imersão. Os Adventistas também possuem ensinamentos distintos de outras denominações protestantes como o estado inconsciente dos mortos e a doutrina de um juízo investigativo ocorrendo atualmente no céu. A igreja também é conhecida por sua ênfase na alimentação salutar e na mensagem de saúde, por sua compreensão indivisível entre corpo, mente e alma, pela promoção dos princípios morais e pelo estilo de vida conservador[17].

Em maio de 2007, os adventistas eram o décimo segundo maior corpo religioso do mundo [18] e o sexto maior movimento religioso internacional [18]. A Igreja Adventista do Sétimo Dia também é a oitava maior organização internacional de cristãos do planeta.[19] No mundo, os Adventistas são regidos por uma Conferência Geral, com pequenas regiões administradas por Divisões, Uniões, Associações e Missões locais. Possui atualmente cerca de 17 milhões de membros[20], está presente em mais de 200 países e territórios e é etnicamente e culturalmente diversificada [1]. No Brasil existem cerca de 1,6 milhões de membros[1].

A igreja opera numerosas escolas, universidades, hospitais, clínicas médicas móveis, programas e canais de Televisão, abrigos, orfanatos, asilos, fábricas de alimentos naturais e editoras em todo o mundo, bem como uma proeminente organização de ajuda humanitária conhecida como Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA).[21]
História da Igreja Adventista do Sétimo Dia 17px-Magnifying_glass_01.svgVer artigo principal: História da Igreja Adventista do Sétimo Dia
História da Igreja Adventista do Sétimo Dia 220px-James_and_Ellen_White História da Igreja Adventista do Sétimo Dia Magnify-clip
Tiago e Ellen White

A Igreja Adventista do Sétimo Dia é a maior dos vários grupos Adventistas que surgiram a partir do Movimento Millerita, no Segundo Grande Despertamento dos anos 1840[22][23]. Nessa ocasião, muitos americanos saíram do deísmo secular para o Cristianismo[24], inclusive o fundador do movimento: Guilherme Miller. Membro da Igreja Batista[25], Miller concluiu que Jesus Cristo retornaria à Terra em 22 de outubro de 1844[26], baseado em Daniel 8:14-16 e no princípio dia-ano[27], conforme observado em Levítico 25:8; Números 14:34; Ezequiel 4:4-6. Como a interpretação relativa à vinda de Cristo não aconteceu na data prevista, houve o chamado Grande Desapontamento e a maioria de seus seguidores acabou voltando às suas igrejas de origem[28].

Alguns Milleritas chegaram a acreditar que os cálculos de Miller foram corretos, mas que a sua interpretação de Daniel 8:14-16 tinha sido equivocada[29]. Esses adventistas chegaram à conclusão de que Daniel 8:14-16 predizia o início da obra de Cristo no Lugar Santíssimo do Santuário Celestial ( Hebreus 8:1-7 ) - onde Cristo já intercedia como advogado da humanidade junto ao Pai - e não a Sua segunda vinda ( Hebreus 9:23-24 ). Ao longo da década seguinte, esse entendimento evoluiu para a doutrina do juízo investigativo[30]: um processo escatológico que teve início em 1844 onde os cristãos estão sendo julgados a fim de fazer uma obra de purificação no Santuário, como acontecia no antigo santuário hebraico, no Dia da Expiação. Este julgamento vindica a justiça de Deus em salvar os que crêem em Jesus Cristo como seu Salvador pessoal. Os adventistas do sétimo dia continuam a pregar que a segunda vinda de Cristo é iminente, contudo, desaprovam que se marquem datas para o regresso do Senhor.

Observância do Sábado


Com o movimento Adventista consolidado, a pergunta sobre qual seria o dia bíblico de repouso e de culto foi levantada[31]. O principal proponente da observância do sábado entre os primeiros adventistas foi Joseph Bates. Bates entrou em contato com a doutrina do sábado, através de um folheto escrito pelo pastor Millerita Thomas M. Preble. O pastor Thomas havia sido influenciado por Rachel Oakes Preston, uma jovem da Igreja Batista do Sétimo Dia[32]. Esta mensagem foi gradualmente aceita e formou o tema da primeira edição da revista The Present Truth traduzida como Verdade Presente e atualmente conhecida como Adventist Review, ou Revista Adventista que surgiu em julho de 1849. No Brasil, a Revista passou a ser publicada em 1906[33].

Organização e Reconhecimento


Por cerca de 20 anos o movimento adventista era um pequeno grupo livremente constituído por pessoas que vieram de muitas igrejas, cujo principal meio de conexão e interação foi através de Tiago White e o periódico The Advent Review and Sabbath Herald[34]. Eles abraçaram a doutrina do sábado, a interpretação de Daniel 8:14 sobre o santuário celestial, a imortalidade condicional e a expectativa do retorno de Cristo antes do milênio. As figuras mais proeminentes da fundação da igreja foram Joseph Bates, John Andrews, Urias Smith e Tiago White. Ellen White passou a ocupar um papel de respeito na igreja. Suas muitas visões centradas na Bíblia e a liderança espiritual que ela exerceu convenceram a IASD de que ela possuía o Dom de Profecia.

A igreja foi criada formalmente em Battle Creek, Michigan, no dia 21 de maio de 1863, com uma adesão de 3500 membros. A sede denominacional foi mais tarde mudada de Battle Creek para Takoma Park, Maryland, onde permaneceu até 1989. A sede da Associação Geral, em seguida, mudou-se para sua localização atual em Silver Spring, Maryland.

Até 1870 a igreja teve uma política da "porta fechada" focada nos veteranos que passaram pela experiência de 1844, vendo-os como um remanescente salvo [35]. A adesão foi de apenas 5.400 e a igreja se não se abria a novos membros. Somente a partir de 1870, a denominação voltou-se para o trabalho missionário e renovou-se, triplicando sua participação para 16.000 em 1880 e estabelecendo sua presença além da América do Norte durante o final do século XIX, com as missões internacionais de John N. Andrews na Europa. O rápido crescimento continuou, com 75.000 membros em 1901. Por essa altura, funcionavam duas faculdades, uma escola de medicina, algumas dezenas de academias, 27 hospitais e 13 editoras. Em 1945, a igreja informou que tinha 226.000 membros nos EUA e Canadá, e 380.000 em outros lugares. O orçamento foi de US $ 29 milhões e as matrículas em escolas da igreja chegaram a 40.000.

Na Conferência Geral dos Adventistas do Sétimo Dia, realizada em 2010, os relatórios apontaram para um número de cerca de 17 milhões de adventistas em todo o planeta.

Crenças



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História da Igreja Adventista do Sétimo Dia 300px-Igreja_Advenista_na_Amaz%C3%B4nia História da Igreja Adventista do Sétimo Dia Magnify-clip
Igreja Adventista na Amazônia



Os Adventistas do Sétimo dia aceitam a Bíblia como sua única regra de fé e mantém 28 Crenças Fundamentais[36] como sendo o ensino das Escrituras Sagradas. A aceitação dessas 28 crenças é um pré-requisito para a adesão à igreja.[37]. Entretanto, essas 28 crenças fundamentais não devem ser lidas ou recebidas como um credo definido e imutável. Os adventistas afirmam ter apenas um credo: A Bíblia e somente a Bíblia.[38]

As doutrinas adventistas se assemelham à teologia protestante tradicional, com ênfase no Pré-milenismo e no Arminianismo.Os Adventistas também defendem a infalibilidade bíblica das Escrituras Sagradas (Antigo e Novo Testamentos) e sua inspiração divina; a crença na Trindade em um Único Deus; o nascimento virginal de Jesus Cristo, Seus milagres, Sua expiação substitutiva na cruz, ressurreição, ascensão, e Sua vinda; a ressurreição dos mortos e a justificação pela fé e a gratuidade da salvação possibilitada por Cristo. Os adventistas creem que o homem é pecador e necessita da graça de Cristo para chegar à salvação. Essas crenças fazem da Igreja Adventista uma denominação de características ortodoxas e evangélica[39].

A Igreja Adventista do Sétimo Dia possui outras crenças em comum com outras Igrejas cristãs como, a prática do batismo por imersão, a cerimônia de dedicação de crianças (visto que não pratica o batismo infantil), as cerimônias da Santa Ceia e do Casamento e a crença nos dons espirituais. Também creem que toda a humanidade está envolvida no Grande Conflito cósmico entre Cristo e Satanás, no qual nenhum ser humano pode ficar neutro. Ademais, creem na liberdade de escolha individual na questão da salvação, como também creem na criação em seis dias literais, conforme relatado no livro de Gênesis 1-3. De fato, o movimento criacionista moderno começou com o adventista George McCready Price, que teria sido inspirado numa visão de Ellen White).[40]

Afora isso, há um conjunto de doutrinas que distingue os adventistas de outras denominações cristãs, o que faz alguns os observarem como "heterodoxos", apesar de nem todos estes ensinamentos serem totalmente exclusivos dos adventistas:

Lei (crença 19) – Os grandes princípios da lei de Deus estão incorporados nos Dez Mandamentos dados no Sinai. A chamada Lei Moral é eterna, possuindo assim validade ainda hoje para os cristãos;

Sábado (crença 20) - O Sábado deve ser observado no sétimo dia da semana, assim como diz em Êxodo 20:8, a partir de sexta-feira do pôr do sol até o por do sol do sábado;

Segunda Vinda e o Tempo do Fim (crenças 25 a 28) - Jesus Cristo voltará visivelmente 'a Terra depois do “tempo de angústia", durante o qual o sábado será um teste de fidelidade. A segunda vinda será seguida por um reinado milenar dos santos no céu. A escatologia adventista baseia-se no método historicista de interpretação profética;

Holística da natureza humana (crenças 7 e 26) - O homem é uma unidade indivisível. Não possui uma alma imortal, mas se tornou alma vivente após receber o sopro de vida (ou espírito) de Deus. A morte é um sono inconsciente, vulgarmente conhecido como sono da morte.

Imortalidade condicional (crença 27) - Os ímpios sofrerão tormento por tempo indeterminado mas não eterno. O Aniquilacionismo é o seu destino, mas não sofrerão o tormento eterno no inferno;

O Grande Conflito (crença 8) - A humanidade está envolvida em uma "grande controvérsia" entre Cristo e Satanás, a qual começou no céu quando um ser angelical (Lucifer) se rebelou contra Deus e Seu governo. Foi expulso do Céu e caiu na Terra perfeita (Éden), onde enganou Adão e Eva por meio do fruto proibido, e começou a dominar o planeta, que agora estava imperfeito por causa do pecado.

Santuário Celestial (crença 24) - Em 1844, como Sumo Sacerdote, Cristo iniciou o processo de purificação do santuário celestial, em cumprimento ao Dia da Expiação;

Juízo Investigativo (crença 24) – O julgamento dos professos cristãos começou em 1844, onde os livros de registro são examinados para todo o universo ver. O juízo investigativo vai afirmar quem irá receber a salvação, e reivindicar a justiça de Deus perante a humanidade;

Remanescente (crença 13) – Haverá no fim dos tempos um remanescente que guarda os mandamentos de Deus e tem o "testemunho de Jesus" (Apocalipse 12:17). Este remanescente anunciará a "Mensagem dos três anjos" de Apocalipse 14:6-12 para o mundo.

Espírito de Profecia (crença 18) - O Ministério de Ellen G. White é frequentemente chamado de Espírito de Profecia. Segundo a igreja, seus escritos são considerados uma contínua e autorizada fonte de verdade e proporcionam orientação, instrução e correção, embora esteja sujeito à Bíblia, a única e mais alta autoridade escriturística de fé e prática.[41]

Relação Igreja versus Estado


Os Adventistas do Sétimo Dia apoiam enfaticamente a separação Igreja-Estado. A Igreja possui o Departamento de Relações Públicas e Liberdade Religiosa que incentiva, onde for possível, a necessidade de um Estado laico. os Adventistas também acreditam que a liberdade religiosa é um direito humano básico.[42] Por isso, a igreja tem sido ativa por mais de 100 anos em defender a liberdade de religião das pessoas indepente de sua fé. Em 1893 os líderes adventistas fundaram a International Religious Liberty Association (Associação Internacional da Liberdade Religiosa)[43], que é universal e não sectária. O Seventh-day Adventist Church State Council (Conselho de Estado da IASD) serve para proteger os grupos religiosos da legislação que possam afetar suas práticas religiosas. Os Adventistas promovem em todo o mundo simpósios nesse assunto. Nos Estados Unidos publicam uma revista especializada em liberdade religiosa, chamada Liberty.

Situação de não-combatentes


Por definição, os adventistas rejeitam o porte de armas e atividades onde tenham que portar armas. No entanto, aceitam e se voluntariam para atividades assistenciais em caso de guerra e de saúde. Durante a segunda guerra mundial, vários adventistas alemães foram executados[carece de fontes?] em campos de concentração ou mandados para manicômios por se recusarem a portar armas e trabalharem para o regime nazista de Adolf Hitler.

Papel da mulher na organização eclesiástica


A Ordenação de mulheres para o Ministério é ativamente debatida dentro da Igreja Adventista. O papel especial de Ellen G. White dentro da denominação mostra a importância e contribuição das mulheres para o desenvolvimento da igreja, segundo visão geral.

No entanto, embora Ellen White tenha tido um papel ativo dentro do Adventismo, existe uma forte resistência na liderança da denominação a fim de ordenar mulheres para serem pastoras. Durantes as Assembleias da Associação Geral de 1990 e 1995, os Adventistas debateram a ordenação das mulheres. Em ambas ocasiões, a igreja decidiu não ordená-las[carece de fontes?].

Na 59.ª conferência geral realizado em Atlanta em julho de 2010[carece de fontes?], não foi levado em ata o debate em relação ao ordenamento de mulheres no serviço eclesiástico. No entanto um grupo de ativistas formado por 3 mulheres colocaram uma faixa durante 8 minutos na arena principal onde ocorria a reunião em protesto. A faixa continha citações de Ellen White contra a não aceitação por parte da Assossiação Mundial de ordenar mulheres ao cargo de pastoras a nível mundial uma vez que é aceito tal ato na China. Depois de alguns líderes pacificamente pedir a retirada da faixa,o grupo abandonou a arena.

Somente na China, onde a ordenação é uma função tanto da autoridade adventista regional quanto do Movimento Patriótico das Três Auto-Suficiências, pastoras adventistas são oficialmente ordenadas[carece de fontes?].

O presidente da União Central Africana da IASD, Allah-Ridy Kone, apelou a "unidade na Igreja" e alegou não haver base bíblica para a ordenação de mulheres. O arquivista da igreja, Bert Haloviak, argumentou que Ellen G. White interpretou Isaías 61:6 -- "Mas vós sereis chamados sacerdotes do Senhor, e vos chamarão ministros de nosso Deus" -- como aplicando-se igualmente a mulheres e homens. O historiador da Igreja Adventista, George Knight, é outro forte defensor da ordenação das mulheres adventistas para o ministério[carece de fontes?].

Localmente a participação da mulher na IASD é intensa em vários segmentos e aprovada pela Associação Geral. Um dos vice-presidentes escolhidos na última Conferência Geral (2005) é uma mulher[carece de fontes?]. No entanto, o cargo de presidente da Associação Geral é exclusivo a um pastor ordenado, o que, no momento exclui as mulheres adventistas da possibilidade deste cargo.

Organizações Teológicas

O Biblical Research Institute é o centro de investigação teológico oficial da igreja. A igreja possui duas organizações profissionais para os teólogos adventistas que estejam associados à denominação. A Adventist Society for Religious Studies foi formada para promover uma comunidade entre os teólogos adventistas que frequentam o Society of Biblical Literature e os estudiosos da religião que frequentam a American Academy of Religion. Em 2006 a Instituição foi votada para continuar suas reuniões em conjunto com a o Society of Biblical Literature . Durante os anos 1980 a Adventist Theological Society foi criada a fim de proporcionar um fórum para atender os teólogos mais conservadores. Ela é realizada em conjunto com a Evangelical Theological Society.

Cultura e Práticas


A Conferência Geral publicou uma visão das práticas adventistas em todo o mundo. Isso foi feito como uma resposta às perguntas mais frequentes que os membros da igreja adventista recebiam dos seus amigos. O artigo é intitulado "Seu Vizinho Adventista".

Atividades no Sábado

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Primeira Igreja Adventista do Brasil em Gaspar Alto-SC



Para manter o sábado como um dia sagrado, os adventistas se abstêm de trabalho desnecessário secular. Eles também evitam formas puramente seculares de lazer, como esportes competitivos e programas de TV não-religiosos. No entanto, passeios em meio à natureza, actividades com a família, obras de caridade e outras actividades que ligadas a Deus e ao meio ambiente, são incentivadas[carece de fontes?]. A sexta feira é conhecido como o dia da preparação. Isso porque grande parte do dia é gasto na preparação para o dia de sábado: vários arrumam a casa, aprontam refeições, entre outras atividades. No final da tarde, há geralmente um pequeno culto domestico de boas-vindas do sábado, uma prática muitas vezes conhecido como "culto do pôr do sol"[carece de fontes?]. A escola sabatina começa com a reunião dos professores, vindo logo apos a divisão de grupos ou classes para o estudo ou recapitulacao da lição da semana. Há noticias dos campos missionários, colecta de ofertas para as missões ou despesas da escola sabatina, mensagem musical cantada por um grupo ou solista, encerramento e enfoque no trabalho missionario, oração[carece de fontes?]. Depois se inicia o Culto de Adoração que é mais solene com seleções musicais especiais, ofertas e o serviço culmina com a pregação seguida por apelo de conversão ou renovação de votos de seguir a Cristo com mais fervor[carece de fontes?]. No sábado à tarde as actividades variam, dependendo do contexto cultural, étnico e social. Em algumas igrejas, membros e visitantes participam de um almoço, que geralmente, é realizado na própria igreja ou na residência de algum membro ou família. Em outros lugares, o sábado à tarde é o dia de visitar doentes e dar estudos bíblicos.[carece de fontes?] Alguns retornam à igreja para o programa JA ou culto jovem. O sábado se encerra na igreja com bençãos para a nova semana quando há concertos ou programações vespertinas. Do contrário, famílias e amigos se despedem do com oracões e cânticos.[carece de fontes?]

Serviço de Adoração


O culto principal ocorre no sábado. Geralmente começa com a Escola Sabatina, onde são estruturados pequenos grupos para uma recapitulação do que foi estudado em casa durante a semana. A maioria dos adventistas faz uso da Lição de Escola Sabatina. Essas lições tratam de um determinado assunto, livro bíblico ou doutrina a cada trimestre. Elas são preparadas, geralmente, com 3 ou 5 anos de antecedência e tratam do mesmo assunto, de acordo com a faixa etária, em todas as congregações adventistas do sétimo dia ao redor do mundo simultâneamente. Existem também classes especiais fornecidas para crianças e jovens em diferentes faixas etárias durante a Escola Sabatina, como o Rol do Berço (0 a 2 anos), o Jardim da Infância (3 a 5 anos), o Primário (6 a 9 anos), os Juvenis (10 a 12 anos), os Adolescentes (13 a 17 anos), os Jovens (18 a 30 anos) e os Adultos (31 anos adiante). Cada classe possui um(a) professor(a), um(a) professor(a) associado(a) e um(a) secretário(a) que são responsáveis por sua classe e desenvolvimento dos alunos. Os métodos pedagógicos utilizados pelos adventistas para elaboração de suas lições têm proporcionado grande instrução doutrinária à igreja[carece de fontes?].

A Escola Sabatina é diversa e as congregações são livres para organizá-las de acordo com suas necessidades locais, todavia, preservando o momento de louvor, oração, confraternização, estudo e testemunhos locais e de missões internacionais. Estima-se que 25 milhões de pessoas[carece de fontes?] frequentam a Escola Sabatina, a cada sábado, ao redor do mundo.

Após uma breve pausa para anúncios locais, toda igreja se reúne novamente para o serviço religioso de adoração. É seguido o formato de culto típico dos evangélicos, com o sermão ocupando a parte central. O canto congregacional, as leituras bíblicas, as orações e a arrecadação de ofertas (incluindo o dízimo), são outras características padrão. Os instrumentos e formas de música de adoração variam muito em toda a Igreja a nível mundial. O piano é o instrumento musical mais utilizado, mas nos últimos anos a liderança da Igreja Adventista vem estimulando a formação de pequenas orquestras para acompanhamento musical nas congregações locais.[47] Muitos jovens, principalmente nas igrejas da América do Norte, têm como estilo a música cristã contemporânea, ao passo que outras igrejas ao redor do mundo se utilizam de hinos mais tradicionais, incluindo os encontrados no Hinário Adventista. A adoração é conhecida por ser reverente.

Última edição por Eduardo em Sex Jan 20, 2012 2:18 pm, editado 1 vez(es)

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Eduardo

Mensagem Sex Jan 20, 2012 2:15 pm por Eduardo

Cerimônia de Santa Ceia

Os adventistas geralmente praticam a Santa Ceia quatro vezes por ano. A Santa Ceia é um serviço aberto que está disponível tanto para membros da igreja. Ela começa com a cerimónia do lava-pés. Conhecida como "Cerimónia da Humildade", é baseado no relato de São João 13. O lava-pés é utilizada para simbolizar a humildade de Cristo em lavar os pés de seus discípulos na Última Ceia. Assim, os seus participantes lembram da necessidade de humildemente servir uns aos outros. Os participantes são separados por sexo para salas a fim de realizar esse ritual. Algumas congregações[carece de fontes?] permitem que casais realizem a cerimónia juntos e incentivam que toda a famílias participe em conjunto. Após a conclusão, os participantes voltam para a igreja a fim de comer da Santa Ceia, que consiste em pão ázimo e suco de uva não fermentado.[48]

[editar] Saúde e Dieta


Desde a década de 1860, quando foi organizada, a Igreja Adventista tem dado ênfase na integridade do corpo e na saúde.[49] Os adventistas são conhecidos por apresentarem uma mensagem de saúde que recomenda a seus membros o vegetarianismo e fazerem adesão às leis de saúde encontradas em Levíticos 11. A obediência a essas leis significa abstinência de carne de porco, frutos do mar e outras carnes tidas como impuras. A Igreja também desistimula os seus membros fazerem uso de álcool, abandonarem o tabaco e não fazer desnecessário uso de outras drogas lícitas e ilícitas. Os pioneiros da Igreja Adventista influenciaram na implantação de cereais na dieta ocidental[carece de fontes?]. O moderno conceito comercial de alimentos cereais originou-se entre os adventistas.[50] John Harvey Kellogg foi um dos pioneiros que trabalhou na área da saúde. Seu desenvolvimento de cereais como alimento saudável levou à fundação da companhia Kellogg’s, administrada pelo seu irmão William. Na Austrália e na Nova Zelândia, a igreja é proprietária da Sanitarium Health Food Company, uma das fabricantes líderes de produtos relacionados a saúde a ao vegetarianismo. No Brasil, os adventistas administram a Indústria Adventista da Produtos Naturais (Superbom). Recentemente a parte de Cereais foi vendida a Kellogs.

Uma pesquisa financiada pelo National Institutes of Health mostrou que o adventista médio vive na Califórnia de 4 a 10 anos a mais do que o californiano médio[carece de fontes?]. A pesquisa, conforme citada pela reportagem de capa da edição de novembro de 2005 da National Geographic, afirma que "os adventistas vivem mais tempo porque não fumam nem fazem uso de bebida alcoólica, matém o descanso semanal, se preocupam em manter uma vida saudável e mantém uma dieta vegetariana que é rica em frutas e feijão além de possui um baixo teor de gordura." A coesão de redes sociais adventistas também foi apresentada pela reportagem “como uma explicação da sua vida útil e prolongada.” [51][52] Desde 2005 o repórter Dan Buettner escreve a história sobre a longevidade adventista. Em seu livro, The Blue Zones: Lessons for Living Longer, ele fala das pessoas que vivem por muito tempo. São os habitantes de Loma Linda, situada na zona sul da Califórnia, onde se encontra uma grande concentração de adventistas do sétimo dia. Dan cita a ênfase da igreja na saúde, na dieta vegetariana e na observância do sábado como fatores primordiais para a longevidade adventista.

Estima-se que 35% dos adventistas pratiquem o vegetarianismo, de acordo com uma pesquisa realizada em 2002 em todo mundo, pelos líderes da igreja local.[53][54]

Recentemente um artigo da U.S. News & World Report apresentou os “10 hábitos de saúde que ajudarão você a viver até os 100[carece de fontes?]. No ponto número oito o conselho é: “Viva como um adventista do sétimo dia”. Eles destacaram o estilo de alimentação e também o foco adventistas na família e na comunidade. O trecho do artigo pode ser lido abaixo:


Viva como um Adventista do Sétimo dia - Americanos que definem a si mesmos Adventistas do Sétimo dia têm uma esperança média de vida de 89 anos, cerca de uma década a mais do que o americano médio. Um dos princípios básicos da religião é que seu corpo é o templo do Espírito Santo, ou seja, um empréstimo de Deus, o que significa não fumar, não abusar do álcool, ou doces. Seguidores tipicamente mantêm uma dieta vegetariana baseada em frutas, legumes, feijões, e nozes, além de praticarem exercício físicos. Eles são também muito centrados na família e na comunidade.[55][56]
No Brasil, o SBT Realidade[57] e o Fantástico [58] já fizeram reportagens sobre o estilo de vida adventista.

[editar] Ética


A posição oficial dos Adventistas sobre o aborto é que "por razões de controle de natalidade, seleção de sexo ou conveniência, essa prática não é tolerada pela Igreja." Entretanto, às vezes as mulheres podem ter de enfrentar circunstâncias excepcionais, que apresentam sérios dilemas morais ou médicos, tais como ameaças significativas para a saúde ou para a vida da gestante, graves defeitos congênitos no feto e gravidez resultante estupro ou incesto. Nesses casos a igreja respeita e aconselha a mulher a tomar sua própria decisão.[59]

O adultério é um dos motivos admitidos para o divórcio, embora a reconciliação seja incentivada sempre que possível[carece de fontes?]. Os adventistas incentivam a virgindade para homens e mulheres antes do casamento[carece de fontes?].

Recentemente, a Igreja Adventista lançou declarações oficiais em relação a outras questões éticas, tais como:

Eutanásia - contra a eutanásia ativa, mas permite a retirada passiva de apoio médico para permitir que a morte ocorra;[60]

Contracepção - a favor para os casais, se usado corretamente. Mas contra o aborto por motivos de controle de natalidade e de sexo antes do casamento;[61]

Clonagem humana - contra a clonagem, enquanto a tecnologia não é segura, pois poderia resultar em nascimentos defeituosos ou abortos.[62][63]

Homossexualismo - de acordo com a declaração oficial da Conferência Geral, o casamento heterossexual é o único tipo de relação biblicamente ordenada para a união entre seres humanos. Isso porque a Bíblia condena as práticas homossexuais em termos fortemente negativos. Por isso, os adventistas não realizam casamentos de pessoas do mesmo sexo e os homossexuais não podem ser ordenados para o ministério.

[editar] Desbravadores


O Departamento de Jovens da Igreja Adventista dirige uma organização de meninos e meninas entre 10 e 15 anos chamado Clube de Desbravadores. Possui crianças de diferentes classes sociais, cor, raça e religião. Semelhante aos escoteiros, os Desbravadores tem reuniões uma ou duas vezes por semana a fim de desenvolver os talentos, habilidades, percepções e o gosto pela natureza[64]. Depois que um adolescente chega aos 16 anos, ele passa a fazer parte da liderança do clube.

Os Clubes de Desbravadores estão presente em mais de 160 países, com 90.000 sedes e mais de dois milhões de participantes. Existem oficialmente desde 1950. Apesar de ser um programa oficial da Igreja Adventista do Sétimo Dia, meninos e meninas de qualquer fé religiosa podem participar.

[editar] Aventureiros


O Clube de Aventureiros é destinado a crianças entre 6 e 9 anos. As atividades se baseiam no tripé família-igreja-escola. O objetivo dos aventureiros é de auxiliar pais, mães e responsáveis na tarefa de desenvolver os aspectos físico, mental, espiritual e social das crianças, num ambiente seguro e agradável[65]. A programação e o planejamento do Clube dos Aventureiros é simples, curto e criativo. Em alguns aspectos os clubes de Desbravadores e Aventureiros são parecidos, mas o programa dos Aventureiros é desenvolvido separado dos Desbravadores.

[editar] Acampamento Jovem


Os Adventistas do Sétimo Dia fazem acampamentos em toda a América e em muitas outras partes do mundo. Cada campo varia em atividades. Os acampamentos jovens na América do Norte têm arco e flecha, natação, cavalos, artes e ofícios ligados a natureza, desafio de cordas além de muitas outras atividades comuns.

A atividade varia de acordom com a região. Em outras localidades, os jovens adventistas fazem acampamentos para praticarem surf, esqui aquático, escalada, golfe, skate, mountain bike, ciclismo, basquete, futebol entre outas atividades.

[editar] Organização


[editar] Estrutura e Organização política



História da Igreja Adventista do Sétimo Dia 17px-Magnifying_glass_01.svgVer artigo principal: Estrutura da Igreja Adventista do Sétimo Dia
História da Igreja Adventista do Sétimo Dia 220px-Ottawa_French_Seventh-day_Adventist_Church História da Igreja Adventista do Sétimo Dia Magnify-clip
Antiga sinagoga que agora é a IASD de língua Francesa em Ottawa



A Igreja Adventista do Sétimo é regida por uma forma de democracia e representação que se assemelha ao sistema Presbiteriano de organização da igreja. Cinco níveis de organização existem dentro da denominação.[66][67]


  • Igreja local - é o nível de fundação da estrutura organizacional e o “rosto” público da denominação. Todo adventista batizado é membro da igreja mundial e de uma igreja local e tem poder de voto dentro dessa igreja. Cada igreja local possui uma comissão administrativa voluntária, escolhida anualmente pela própria igreja, que dirige os planos e atividades da igreja local. A organização de diversas igrejas locais sob a jurisdição de um pastor é chamada de distrito. Toda igreja local pertence a algum distrito. Os distritos variam em número de igrejas, mas suas igrejas locais são unidas teologicamente, além de possuirem estratégias e planos evangelisticos em parceria para uma determinada localidadeem curto e médio prazo. A união de vários distritos formam uma Missão/Associação.


  • Missão ou Associação local - Acima da igreja local fica a missão/associação local. Essa parte da estrutura administra a organização e fundação de igrejas locais em estados, províncias ou territórios. A missão/associação é responsável por nomear os ministros, comprar terras para igreja, ajudar nas construção de templos, organizar a distribuição dos dízimos e ofertas, e fazer os pagamentos aos pastores, obreiros e funcionários da igreja. A Missão geralmente compõe uma faixa territorial menor e não possui meios financeiros de se manter sozinha. A Associação, contudo, pode compreender parte de um estado, província ou território maior, e possui meios financeiros para sua manutenção e ainda ajudar às missões. A organização de várias Missões e Associações forma a União.


  • União - Acima da associação/missão local fica a União, que incorpora um conjunto de associações/missões locais dentro de um território mais vasto. A União pode ser formada por vários estados, províncias e territórios. A mesma traça a organização da igreja para determinada localidade, planos evangelísticos a médio e longo prazo, organizações humanitárias a atende às necessidades das associações, missões e distitos. A União de várias "Uniões" forma a Divisão.


  • Divisão - Acima da União está a Divisão. A Divisão é formada por vários países e possui presidentes que coordenam todos os departamentos da igreja de forma continental. A Divisão traça metas quinquenais, estabelece escolas, universidades, hospitais, publicadoras, centros de mídia (TV, Rádio e Internet), planos de penetração em locais sem presença adventista, treinamentos, evangelismos em massa em metropoles ou países, escolhe os líderes de cada União, Associação e Missão, envia missionários, e promove os eventos gigantescos da igreja. Ao todo existem 13 Divisões em todo o planeta que abrangem 206 países em todo o mundo.


  • Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia - O nível mais alto de hierarquia dentro da estrutura da igreja é a Associação Geral, que é a autoridade máxima da igreja e tem a última palavra em matéria de conjectura, doutrina, e questões administrativas. Ela é encabeçada por um presidente, que atualmente é o Pastor americano Ted Wilson, cerca de 10 vice-presidentes, secretários e tesoureiros, além dos presidentes de todos os departamentos e ministérios da igreja a nível mundial e seus respectivos secretários. Os líderes das Divisões, Uniões, Associações, Missões, delegados de algumas igrejas locais e membros leigos reúnem-se a cada 5 anos e escolhem os líderes da Associação Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia por voto democrático nas sessões da Conferência Geral. A Associação Geral é responsável por todos os recursos financeiros, envio de ofertas para missões evangelísticas, construção de templos, formação, treinamento e envio de missionários para países sem presença adventista, missões evangelísticas globais, além de se responsabilizar pela unidade administrativa e doutrinária da igreja, combatendo heresias, movimentos independentes ou ministérios que possam de alguma maneira minar a unidade adventista. A sede da Associação Geral fica localizada em Washington - USA.


  • Sessão da Conferência Geral - São reuniões quinquenais administrativas. Nessas reuniões, faz-se presente cerca de 60 a 70 mil adventistas de todo o planeta, e os mesmos avaliam o crescimento da igreja mundial e traçam estratégias e projetos para o próximo quinquênio. Nestas reuniões, os votos são tomados democráticamente, o Manual da Igreja Adventista é revisado e alguma nova doutrina pode ser inserida, esclarecida ou ampliada.


  • Finanças - Os adventistas creem no sistema bíblico de dízimos e ofertas (Levítico 27:30-32; Salmo 96:8; Provérbios 3:9-10; Malaquias 3:8-12; Mateus 23:23; I Coríntios 9:13-14; II Coríntios 9:6-7). Os dízimos e ofertas voluntárias são coletados dos membros da igreja, contudo, não são utilizados diretamente pelas igrejas locais. Somente 60% das ofertas ficam nas igrejas locais para o pagamento de despesas como água, eletricidade, zeladoria, materias didáticos, materiais de limpeza, compras de remédios, cextas básicas, etc. Os 40% restantes são enviados às Missões/Associações para compra de Bíblias, produção de folhetos, estudos bíblicos, CD's, DVD's, materiais para crianças, lições bíblicas, livros devocionais, pagamento de alugueis de igrejas, construções de igrejas, congressos, treinamentos, manutenção dos centros de mídia (TV's, Programas em TV's Seculares, Rádios, Sites da Internet, Evangelismos Via Satélite, etc), compra de projetores para igrejas locais, etc. As arrecadações são feitas voluntariamente e os membros têm total acesso à tesouraria da igreja local e/ou missão/associação para prestação de contas. Todo o dinheiro arrecadado é investido nas igrejas.

Os dízimos são repassados para as Missões/Associações que redistribui os mesmos entre os pastores. 10% de todo o dinheiro arrecadado vai para as Missões locais que por sua vez são repassados também 10% para a Associação Geral, que em seguida, distribui as finanças para pagamento das necessidades da igreja. Todo o dinheiro dos dízimos arrecadados são distribuídos por igual a todos os pastores, obreiros e funcionários da igreja, independente do tamanho ou riqueza da congregação local, ou do seu cargo. Desta forma, nenhum pastor ganha mais que outro, e os membros também têm acesso ao relatório das finanças pastorais, se assim o desejarem. De fato, os próprios pastores também são dizimistas. Um outro detalhe entre os adventistas é que seus pastores não podem exercer uma outra função empregatícia, ou seja, nenhum pastor adventista pode ter um emprego secular sendo o seu serviço dedicado exclusivamente à igreja.

A Escola Sabatina também tem um plano sistemático de ofertas, onde no último sábado de cada trimestre, 25% das ofertas arrecadadas em todo o planeta é enviado para realização de algum projeto evangelístico em algum lugar específico do mundo. Durante o trimestre, semanalmente, os membros da igreja escutam relatórios e notícias das atividades evangelísticas realizadas no lugar em questão, e ao fim do trimestre, as ofertas são enviadas para o referido lugar (que varia a cada 3 meses)

O Manual da Igreja contém disposições para cada nível de governo, além de orientações para a criação de instituições educacionais, médicas, publicações e outras instituições que são vistos no contexto da chamada Grande Comissão. O último relatório sobre as finanças da Associação Geral afirmou que a cada ano mais de 20.000.000 de dólares são orçados para manutenção de missionários adventistas atuando em todo o planeta.[68]

[editar] Oficiais da igreja

História da Igreja Adventista do Sétimo Dia 220px-DSCN2842_campionchurch_e_600 História da Igreja Adventista do Sétimo Dia Magnify-clip
Campus da Universidade Adventista em Loveland, Colorado



A pessoa ordenada na igreja adventista é conhecidos como ministro ou pastor. Os ministros não são eleitos nem empregados pelas igrejas locais, mas são nomeados pelas missões/associações locais, que lhes atribui responsabilidade sobre uma igreja ou um grupo de igrejas. A ordenação é o reconhecimento formal outorgado a pastores do sexo masculino geralmente após um certo número de anos de serviço. Atualmente, não se pode dar o título de "ordenado" as mulheres, embora algumas sejam empregadas no ministério, podendo ser encarregadas em algum departamento da igreja.[69]

Dentro de uma igreja local, existem leigos que podem ter cargos ordenados: são eles os anciões e diáconos. Eles são nomeados pelo voto de uma igreja local ou por uma reunião de comissão da igreja local. O Ancião têm um papel essencialmente administrativo e pastoral, mas também deve ser capaz de fornecer liderança religiosa (especialmente na ausência de um ministro ou pastor ordenado). O papel dos diáconos é contribuir para o bom funcionamento de uma igreja local e para manter a propriedade da igreja.

[editar] Membros

História da Igreja Adventista do Sétimo Dia 220px-SDA_Membership.svg História da Igreja Adventista do Sétimo Dia Magnify-clip
Gráfico com o crescimento da IASD ao longo dos anos



O pré-requisito essencial para a adesão a Igreja Adventista é o batismo por imersão. De acordo com o manual da igreja, esse batismo só deve ocorrer depois que o candidato tiver sido submetido à instrução correta sobre o que a igreja acredita.

Em outubro de 2009, segundo dados da Igreja havia 11 049 101 membros batizados. Mais de um milhão de pessoas se uniram à Igreja Adventista num período de 12 meses (de 30 de junho de 2008 à 30 de junho de 2009), através do batismo e da profissão de fé. Até julho de 2010, a IASD já registrava cerca de 13.000.000 de membros. A igreja é uma das organizações de crescimento mais rápido do mundo, principalmente devido a aumentos de participação no desenvolvimento e ajuda das nações. Hoje, menos de 7% dos membros da igreja residem nos Estados Unidos. Grande parte deles estão na África e na América Central e América do Sul.

De acordo com o livro Uma Igreja Mundial, do historiador adventista George R. Knight, os adventistas chegaram a 1 milhão entre 1955 e 1961, crescendo para cinco milhões em 1986. Dados atuais mostram que na virada do século XXI, a igreja tinha mais de 10 milhões de membros, crescendo para mais de 14 milhões em 2005 e 16 milhões em 2009. Acredita-se que mais de 25 milhões de pessoas vão ao culto semanal em alguma igreja adventista ao redor do mundo. A igreja opera em 206 dos 230 países e áreas reconhecidas pelas Nações Unidas, tornando-se "provavelmente a mais difundida denominação protestante da história."

A igreja tem sido descrita como uma espécie de rede social, sendo considera uma "extensão da familia", e fazendo parte efetivamente da teoria dos "seis graus de separação" dentro da denominação.

[editar] Expansão


A IASD concentrou-se na América do Norte até 1874, quando John N. Andrews foi enviado para a Suíça como primeiro missionário oficial além-mar. A África teve seu primeiro contato com o adventismo em 1879, quando o Dr. H. P. Ribton, um recém-convertido na Itália, mudou-se para o Egito e abriu uma escola, mas o projeto foi encerrado quando houve uma revolução nas redondezas da escola. O primeiro país não-protestante a ser atingido foi a Rússia em 1889 com a chegada de um ministro.

Em 20 de outubro de 1890 a escuna Pitcairn aportou em São Francisco, Califórnia e logo se ocupou em levar missionários para as Ilhas do Pacífico. Os adventistas do sétimo dia entraram em países não-cristãos pela primeira vez em 1894 – Costa Dourada, (Gana), África Ocidental, e Matabeleland, África do Sul. Neste mesmo ano missionários foram enviados à América do Sul, e em 1896 havia também representantes no Japão.

Em 1929, o pastor H.M.S. Richards transmitiu uma série de temas bíblicos na rádio KNX, em Los Angeles, Califórnia. Na ocasião, os amigos de Richards o repreenderam dizendo que usar o rádio para a pregação era um engano de satanás. Apesar das críticas ele prosseguir seu trabalho com grandes resultados, se tornando um pioneiro na pregação do Evangelho nos meios eletrônicos.

Em 1937, a série bíblica passou a ser apresentada em uma rede de rádio e transmitida em vários estados americanos. Foi ai que o programa passou a chamar-se A Voz da Profecia, programa que até hoje é transmitido em vários países e línguas.

A IASD tem apresentando um crescimento notável na América do Sul e África com atuação reconhecida na área de saúde. Nos Estados Unidos a denominação apresentou crescimento líquido de 11% no período de 1990 a 2001, segundo estudo da City University of New York,[70] indo de 668000 a 724000. Atualmente apresenta naquela localidade 908450 membros (crescimento de 25% em 5 anos).

Em um século e meio, a Igreja Adventista do Sétimo Dia cresceu de um grupo de pessoas de várias denominações que estudavam a Bíblia, para uma comunidade mundial, totalizando em 2006 mais de 15 milhões de membros batizados e outros 6 milhões de simpatizantes espalhados em 208 países do globo. Estima-se que, levando-se em conta as crianças e outros membros ainda não batizados, como fazem as outras igrejas, o número de adventistas chegue aos 30 milhões.

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Eduardo

Mensagem Sex Jan 20, 2012 2:15 pm por Eduardo

[editar] O Adventismo no Brasil



História da Igreja Adventista do Sétimo Dia 17px-Magnifying_glass_01.svgVer artigo principal: Igreja Adventista do Sétimo Dia no Brasil
História da Igreja Adventista do Sétimo Dia 300px-Primeiro_templo_adventista História da Igreja Adventista do Sétimo Dia Magnify-clip
Primeiro templo Adventista do Brasil, em Gaspar Alto-SC, inaugurado em 23 de março de 1898



No Brasil são 1.600.000 membros da IASD em 2008 sob a coordenação de sete Uniões que administram as Associações e Missões. As instituições da IASD do Brasil e de sete países latino-americanos formam a Divisão Sul Americana, com sede em Brasília, DF.

Pioneiros Adventistas no Brasil John Lipke (1875-1943)

[editar] Adventismo em Portugal



História da Igreja Adventista do Sétimo Dia 17px-Magnifying_glass_01.svgVer artigo principal: Igreja Adventista do Sétimo Dia em Portugal

Hoje existem cerca de 9 mil membros batizados. Porém, adicionando os jovens e crianças (a Igreja Adventista do Sétimo Dia defende o baptismo somente após tomada de consciência e de maturidade sobre a decisão que é individual), todos envolvidos no ministério jovem que é dividido em clubes: 6 a 9 anos denominados Tições, de 10 a 15 Desbravadores, de 16 a 21 de Companheiros e de 21 para cima Seniores. Os inscritos na Escola Sabatina, chegaram aos 15 mil crentes.

[editar] Missão Adventista


Iniciado no final de 1800, o trabalho missionário adventista atinge atualmente mais de 200 países e territórios. Os trabalhadores da missão adventista pregam o Evangelho, promovem a saúde através de hospitais e clínicas ligadas a igreja, executam projetos de desenvolvimento para melhorar a qualidade de vida e proporcionar alívio em tempos de calamidade.

O alcance Missionário da Igreja Adventista do Sétimo Dia destina-se aos não-cristãos e aos cristãos de outras denominações. Os adventistas crêem que Cristo pediu a seus seguidores na Grande Comissão que alcançassem o mundo inteiro. Os adventistas são cautelosos, no entanto, para garantir que o evangelismo não impeçam ou interfiram nos direitos fundamentais do indivíduo. Liberdade Religiosa é uma postura que a Igreja Adventista apoia e promove.

[editar] Instituições da Igreja


O Biblical Research Institute é o centro de pesquisa teológica da Igreja.

O Ellen G. White Estate foi criada em 1915 depois da morte de Ellen White, conforme especificado em seu testamento legal. Sua finalidade é atuar como zelador e pesquisador de seus escritos. Desde de 2006 o conselho conta com 15 membros. O Ellen G. White Estate também hospeda o site oficial de www.whiteestate.org Ellen White.

O Geoscience Research Institute, sediado em Loma Linda University, foi fundada em 1958 para investigar as evidências científicas sobre as origens da vida. É uma instituição criacionista.

[editar] Publicações


A publicação e distribuição de literatura foram os fatores mais importantes no crescimento do Movimento Adventista. O Adventist Review and Sabbath Herald (atual Adventist Review), o principal periódico da igreja, foi fundado em Paris, Maine, em 1850; a Youth Instructor em Rochester, Nova York, em 1852; e a Signs of the Times em Oakland, Califórnia, em 1874. A primeira casa publicadora denominacional em Battle Creek, Michigan, começou a funcionar em 1855 e foi legalmente incorporada em 1861 com o nome de Associação de Publicações dos Adventistas do Sétimo Dia.

No Brasil, a Casa Publicadora Brasileira é a editora oficial da igreja adventista, enquanto que em Portugal é a Publiadora SerVir.

Atualmente o principal meio de divulgação das publicações adventistas é a colportagem.

[editar] Organismos sociais


O Instituto de Reforma de Saúde, mais tarde conhecido como Sanatório de Battle Creek, abriu suas portas em 1866, e a sociedade de trabalho missionário foi organizada a nível de estados em 1870. A primeira escola da rede mundial de ensino da Igreja foi estabelecida em 1872, e em 1877 deu-se início à associação de Escolas Sabatinas. Em 1903 o escritório central da denominação mudou-se de Battle Creek, Michigan, para Washington, DC, e em 1989 para Silver Spring, Maryland.

A Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA), é uma organização não governamental de âmbito mundial presente em mais de 120 países entre os quais o Brasil.

ADRA é uma agência internacional de desenvolvimento e ajuda humanitária. Ela focaliza primariamente a sustentação, com projetos de desenvolvimento a médio-prazo.

[editar] Instituições de saúde


Existe uma ênfase da Igreja Adventista na reforma de saúde e na abstinência do álcool e do fumo. A igreja organiza periodicamente cursos "Como Deixar de Fumar em 5 dias", de abordagem comportamental ao vício tabágico através de palestras por profissionais de saúde, sem caráter proselitista.

Sobre este aspecto, a forte ênfase sobre saúde e hábitos alimentares foi objeto de estudo do Governo dos Estados Unidos, através do NIH, que constatou entre adventistas do estado da Califórnia uma sobrevida maior de sete anos em relação a população em geral.

Os Adventistas administram um grande número de hospitais e instituições relacionadas a saúde. Sua maior escola de medicina e hospital na América do Norte está localizado na Universidade Loma Linda; em seu anexo, o Medical Center. Em todo o mundo, a Igreja administra uma ampla rede de hospitais, clínicas e sanatórios. Estes desempenham um papel ao redor do planeta de disseminar a mensagem de saúde e as missões.

A Adventist Health System é a maior organização sem fins lucrativos, protestante, do sistema de saúde multiinstitucional nos Estados Unidos. O sistema de saúde é patrocinado pela Igreja Adventista e cuida de mais de 4 milhões de pacientes por ano. Atualmente existem no mundo 532 instituições de saúde adventistas.

[editar] Principais Instituições de Saúde no Brasil



[editar] Educação Adventista


A IASD mantém um sistema unificado de educação protestante no mundo. Operam 7.500 unidades de educação básica, ensino médio e universitário, incluindo faculdades, seminários e escolas médicas em mais de 150 países. Este sistema envolve 75 mil professores e 1,5 milhões de estudantes.[71] O sistema tem clara definição por ensino religioso agregado, defesa do criacionismo, porém aceita estudantes de todas as religiões.

A Rede possui duas publicações a nível mundial que servem de apoio a sua missão. A Revista da Educação Adventista, um periódico bimestral destinado a professores e gestores educacionais: cada edição apresenta artigos de variados temas relacionados à educação cristã.

Já a Revista Diálogo Universitário é uma publicação voltada para estudantes do nível Superior de ensino: aborda questões relativas à interface entre o cristianismo e a cultura contemporânea. A Diálogo possui leitores em mais de 100 países, pois é impressa em quatro línguas: português, inglês, francês e espanhol.

América do Sul Na América do Sul são mais de 850 instituições com aproximadamente 230 mil alunos distribuídos em Ensino Fundamental, Médio e Superior. Mais de 140 mil no Brasil e 90 mil no Equador, Peru, Bolívia, Chile, Argentina, Paraguai e Uruguai. Cerca de 15 mil professores são responsáveis pela formação integral dos estudantes, visando o preparo físico, mental e espiritual.

Em 1896 começou a funcionar em Curitiba, Paraná, o Colégio Internacional sob a direção de Guilherme Stein Jr. A partir daí, o trabalho educacional cresceu e muitas escolas foram agregadas a essa, formando a Rede da Educação Adventista no país. Atualmente, a rede conta com mais de 300 unidades escolares, 8.440 professores que atendem cerca de 140 mil alunos. Além destas unidades, a organização mantém 15 colégios em regime de internato, sendo que 12 oferecem da Educação Básica à Pós-Graduação e um Centro Universitário (UNASP).

[editar] Críticas


A Igreja Adventista tem recebido fortes críticas ao longo de sua história das mais diversas tendências religiosas. Entre os pontos mais criticados estão as suas doutrinas distintas ou heterodoxas, o status de Ellen G. White como profetisa dentro da igreja; e o comportamento e a crença exclusivista de membros da denominação. Os maiores críticos são ex-adventistas, como DM Canright, Walter Rea e Ratzlaff Dale.

Em meados de 1970, apareceram duas facções dentro da teologia adventista. Os adventistas históricos defendiam posições doutrinárias que faziam parte da crença da maioria dos adventistas antes de 1950. Já os adventista evangélicos enfatizavam uma melhor compreensão das doutrinas que vieram da Reforma, em especial a da Justificação pela Fé, buscando assim um maior diálogo com o cristianismo evangélico. Esses dois grupos criaram várias controvérsias dentro da denominação, levando a igreja a uma séria crise interna e a várias fragmentações. Até o início de 1980, alguns adventistas evangélicos foram disciplinados pela denominação, o que deixou alguns dentro do adventismo desiludidos.

[editar] Doutrinas


Algumas doutrinas adventistas são distintas e exclusivas da denominação, quando comparadas com outras igrejas cristãs. Elas são consideradas heterodoxas pelos críticos, o que faz com que segmentos pentecostais e alguns protestantes fundamentalistas rotulem os adventistas como uma seita. Os mesmos consideram o catolicismo romano como "seita cristã", o que faz adventistas desconjurarem por crerem que o catolicismo e, de uma certa maneira, o protestantismo terem mais elementos não cristãos ou pagãos do que eles. Mas a acusação procede da percepção catolico-evangélica do que seria ortodoxia bíblica cristocêntrica sob o ângulo da justificação pela fé ou fé versus obras.

Os ensinamentos tidos como heterodoxos são o aniquilamento no lugar da crença no inferno e tormento eterno; a crença no juízo investigativo e alguns pontos de vista escatológicos. Além disso, os adventistas têm sido frequentemente acusados de legalismo, por causa de sua ênfase sobre a observância da lei de Deus, sobretudo sua ênfase na guarda do sábado como "pedra de toque" nos assuntos finais da história humana.

Enquanto alguns especialistas da religião, como Anthony Hoekema, classificaram o adventismo como um grupo sectário por causa de suas doutrinas atípicas, a denominação tem sido considerado uma seita por denominações evangélicas pentecostais. Depois das reuniões e discussões dos adventistas com as denominações protestatnes conservadoras nos anos 1950, boa parte dos evangélicos passaram a considerar o adventismo como uma denominação cristã, apesar de suas crenças distintas. Adventistas antitrinitarianos afirmam que foi nessa época que a igreja se vendeu ao Concilio das Igrejas de Cristo e se livrou de algumas de suas doutrinas tradicionais, adotando oficialmente a doutrina da Trindade a fim de ser aceita como uma denominação por outros crentes em Cristo.

Notavelmente, Billy Graham convidou os adventistas a fazerem parte de suas cruzadas após Donald Barnhouse, um protestante conservador e editor da revista Eternity afirmar que os adventistas são cristãos, em 1956. Walter Martin, considerado por muitos como o maior apologista cristão contra as seitas, escreveu o livro A verdade sobre os adventistas do sétimo dia (1960). A obra marcou um ponto de virada na forma como os protestantes passaram a visualizar os adventistas:


"É perfeitamente possível ser um adventista do sétimo e ser um verdadeiro seguidor de Jesus Cristo, apesar das crenças heterodoxas."

– Walter Martin, O Império das Seitas
Chegara, então, à conclusão de que a denominação não era uma seita, mas sim "descomunal", em comparação à crencas e práticas de outros protestantes.

Entretanto, pouco antes de morrer, Martin afirmou que ele tinha algumas preocupações sobre a forma como eram tratados alguns assuntos teológicos dentro do adventismo. Sua preocupação advinha da demissão de líderes considerados adventistas evangélicos, como Desmond Ford. Martin chegou a perguntar por que o livro Questões sobre Doutrinas (QOD) - um documento fundamental para a avaliação do adventismo como uma denominação evangélica por ele tinha sido autorizado a sair de circulação.

Outra preocupação de Walter Martin era o grau de autoridade que é dado a Ellen G. White na interpretação da Bíblia. Martin planejou escrever um novo livro sobre a igreja adventista do sétimo dia com a ajuda de Kenneth R. Samples, que era autor de From Controversy to Crisis: An Updated Assessment of Seventh-day Adventism. No livro, Samples sustenta a mesma visão de Martin que dizia que era considerado evangélico "esse segmento do adventismo que mantém a posição expressa no QOD e é expressa no movimento adventista Evangélico das últimas décadas". Entretanto, a pesquisa dos dois reconheceu que o adventismo histórico, que era considerado "teologicamente falido", parecia ter "ganhado o apoio de muitos administradores e dirigentes (pelo menos em Glacier View)"; e parecia "estar se movendo além de uma série de posições tomadas em QOD".

[editar] Ellen G. White e seu Status


"O status de Ellen G. White como uma profetisa moderna tem sido muitas vezes criticado. Argumenta-se que a crença no Dom de Profecia – como é conhecida a doutrina da crença de Ellen White como profetisa – contraria o principio protestante do sola scriptura. Em resposta, os adventistas têm afirmado que o conceito de um profeta contemporâneo não é proibido pelas Escrituras, e que a Bíblia continua a ser a autoridade máxima de e prática. Os adventistas também afirmam que os escritos de Ellen White estão todos sujeitos a Bíblia e que nenhuma de suas crenças é baseada em qualquer sonho, visão ou declaração da profetisa."

Os críticos, como o ex-pastor Walter T. Rea, acusaram Ellen White de plágio. No livro The White Lie --"A Mentira Branca"-trocadilho com seu sobrenome e a expressao inglesa que significa "disfarce,"-- Rea afirma que os empréstimos literários feitos por Ellen eram mais amplos do que supunham os adventistas. Na época, a Associação Geral pediu ao erudito em Novo Testamento com experiência em análise textual, Fred Veltman, estudar a fundo o uso feito por Ellen White de empréstimos literários no seu livro O Desejado de Todas as Nações[72]. Após cinco anos de estudos em tempo integral, Veltman concluiu que Ellen White havia realmente tomado emprestadas várias das construções sintáticas que apresentava como suas e não eram empréstimos cegos. Pelo contrário, ela "utilizou os escritos de forma consciente e intencional"[73]. O estudo resultou em um relatório com mais de 2.500 páginas conhecido também como Veltman Report.

Os defensores dos escritos de Ellen White argumentam que a natureza dos empréstimos literários feitos pela profetisa devem ser considerados dentro do contexto que era aceito na época. Ou seja, os escritores do século XIX frequentemente tomavam emprestadas palavras de outros escritores a fim de apresentar suas próprias ideias. Os defensores também argumentam que as fontes donde Ellen White teria feito empréstimos literários eram conhecidas de seus leitores, eliminando assim o risco de ela ter tido a intenção de enganar. A própria Ellen White afirmou, na introdução do seu livro O Grande Conflito, que havia usado obras de outros autores sem atribuição. Isso porque essa era uma prática comum entre os escritores religiosos da época.

[editar] Exclusivismo


Por fim, alega-se que certas crenças adventistas e suas práticas são de natureza exclusivista. Críticos não-adventistas têm se preocupado sobre o fato de a igreja Adventista ser considerada a "igreja remanescente", enquanto os protestantes tradicionais e a Igreja Católica são chamados de Babilônia. Tais atitudes servem para legitimar o proselitismo de cristãos de outras denominações. Em resposta a tais críticas, teólogos adventistas afirmam que a doutrina do remanescente não exclui a existência de verdadeiros cristãos de outras denominações, mas faz os adventistas se preocuparem com as instituições. Argumentam que o “povo meu”, reportado no capítulo 18, verso 4, do livro de Apocalipse, seriam os muitos verdadeiros adoradores de Cristo que estariam na aludida ‘Babilônia’, embora sob terna e especial atenção de Deus.


"Reconhecemos plenamente o fato alentador de que um grande número de verdadeiros seguidores de Cristo estão espalhados por todas as igrejas diferentes da cristandade, inclusive a comunhão católica romana. Essas pessoas, Deus claramente reconhece como seus e não fazem parte da ‘Babilônia’ retratada no Apocalipse".

– Questões sobre Doutrinas, pág. 197

"Deus tem filhos, muitos deles nas igrejas protestantes, e um grande número nas igrejas católicas, que são mais fiéis para obedecer à luz e para proceder de acordo com o seu conhecimento do que um grande número entre os adventistas observadores do sábado que não andam na luz."

– Ellen White, Mensagens Escolhidas, vol. 3, pág. 386

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Eduardo

Mensagem Sex Jan 20, 2012 2:16 pm por Eduardo

[editar] Ministérios Independentes, Ramificações e Divisões



História da Igreja Adventista do Sétimo Dia 17px-Magnifying_glass_01.svgVer artigo principal: Divergências na Igreja Adventista do Sétimo Dia

[editar] Ministérios Independentes


Os adventistas prezam por sua unidade de fé e de organização, mas já surgiram em seu seio inúmeros grupos dissidentes não ligados à Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia, com congregações que não constam no rol de membros das Uniões, Missões e Distritos locais. Há também movimentos e correntes organizadas internamente entre membros, como os Adventistas Progressistas, os adventistas carismáticos e os adventistas messiânicos.

Além dos ministérios e das instituições que são formalmente administradas pela Igreja Adventista, existem numerosas organizações e ministérios independentes. Entre esses ministérios, estão incluidos vários centros de saúde e hospitais, editoras e ministérios de mídia e além de organizações de ajuda humanitária. Um bom número de ministérios independentes foi estabelecido por grupos dentro da Igreja Adventista que possuem uma posição teológica distinta ou que tem um desejo de promover uma mensagem específica. Alguns desses ministérios têm uma relação tensa com a igreja oficial. Recentemente, a instituição manifestou[carece de fontes?] preocupação por causa da possibilidade desses ministérios ameaçarem a unidade adventista.

[editar] Desdobramentos e Cismas


Ao longo da história da denominação, tem havido uma série de grupos que deixaram a igreja e formaram seus próprios movimentos. Estes, não são afiliadas à Igreja Adventista do Sétimo dia de qualquer forma. Eles operam em seu próprio sistema de crenças e são considerados inteiramente separada da igreja.

[editar] Ramo Davidiano


Um ramo conhecido, porém distante, é o Ramo Davidiano. A controvérsia teve início quando em 1929 Victor Houteff (1885-1955), um imigrante búlgaro e professor na Igreja Adventista, declarou ter uma nova mensagem para a igreja. Essa mensagem foi apresentado na forma de um livro, The Shepherd's Rod, os 144.000, um brado pela reforma.

Sua mensagem reformista foi rejeitada e considerada sectária e divisiva pela liderança adventista em função de seu distanciamento dos ensinamentos básicos da igreja e de seus padrões pré-estabelecidos. Como consequência, Houteff foi desassociado da igreja, juntamente com quem aceitou sua mensagem. Depois de sua morte em 1955, houve uma disputa pela sucessão que lecontrovérsia levantada sobre quem tinha a qualificação necessária para liderar o movimento davidiano. Esta disputa trouxe ao movimento General Association of Branch Davidian Seventh Day Adventists, inicialmente comandado por Benjamin Roden (1902-1978).

O nome "Ramo" reflete sua crença de que esse é o novo nome de Jesus. No final da década de 1960, o grupo se estabeleceu em uma nova sede em Waco, a leste da cidade, numa propriedade anteriormente ocupada pelo grupo davidiano depois de eles terem vendido sua propriedade anterior no início daquela década. Entre 1958 e 1959, o Ramo tornou-se o primeiro grupo de cristão autorizado a imigrar para Israel.

[editar] Igreja Adventista do Sétimo Dia - Movimento de Reforma


Após a I Guerra Mundial, um grupo conhecido como Igreja Adventista do Sétimo Dia Movimento de Reforma foi formado em consequência das ações de LR Conradi e alguns europeus líderes da igreja durante a guerra. Ela tinha decidido que era aceitável para os adventistas participar na guerra. Cerca de 4.000 adventistas europeus, a maior parte alemães, recusaram essa decisão e foram expulsos da IASD. Esse grupo, que somava 2% da igreja, organizaram o Movimento de Reforma.

Houve tentativas de reconciliação com a IASD em 1920 e 1922, mas não produziram frutos, culminado com a organização da IASD-MR em Gota, Alemanha, em 1925. O movimento oficialmente formado em 1949. Em 2005, a Igreja Adventista do Sétimo Dia tentou fazer as pazes e se desculpou por suas falhas durante a Segunda Guerra Mundial.

[editar] Verdadeiros e Livre Adventistas do Sétimo Dia


Crise, perseguição e compromisso na União Soviética produziu o grupo conhecido como True and Free Seventh-day Adventists (TFSDA) [Verdadeiros e Livre Adventistas do Sétimo Dia]. Esse grupo dissidente rejeitou os "compromissos" foram feitos pelos "oficiais" da Igreja Adventista do Sétimo Dia na União Soviética por causa das necessidades locais. Os TFSDA se recusaram a enviar seus filhos à escola no sábado, não se juntaram as forças armadas soviéticas e chamaram a Conferência Geral dos Adventistas do Sétimo Dia de Babilônia. O grupo continua ativo até hoje (2010) na ex-repúblicas da União Soviética.

[editar] Desmond Ford


O maior cisma dentro do adventismo foi a controvérsia do Santuário em 1980. Essa crise ocorreu em torno da pesquisa empreendida pelo Dr. Desmond Ford sobre a interpretação de Daniel 8:14, do Juízo Investigativo, e do Reino de Deus. Demond Ford questionada a posição da Igreja sobre o juízo investigativo e sobre a crença escatológica adventista.

A Igreja Adventista do Sétimo Dia deixou Ford durante seis meses em Glacier View Ranch, perto de Estes Park, Colorado a fim de reavaliar o seu ponto de vista. Depois desse tempo, Ford apresentou seu estudo final para igreja, onde teve suas propostas rejeitadas. O cisma causado por esta rejeição resultou na remoção de Ford do ensino nas universidade adventistas e da revogação de sua credencial ministerial. Muitos adventistas também deixaram a igreja como um resultado dessa cisão. Nos anos seguintes, Ford tem trabalhado com o ministério independente evangélico chamado Good News Unlimited, que enfatiza a doutrina da graça. Apesar de não crer mais na escatologia adventista e na doutrina do santuário, Ford ainda defende a visão conservadora e moderada da Inspirarão das Escrituras, o sábado do sétimo dia, o estilo de vida saudável e vegetariano e a inspiração dos escritos de Ellen G. White.

[editar] Walter Rea


Desde os anos 1970, o debate sobre a inspiração de Ellen White tem sido intenso. Alguns adventistas, como os ex-ministros Walter Rea e Dale Ratzlaff, deixaram a igreja e se tornaram críticos proeminentes do Adventismo, e particularmente dos ensinamentos de Ellen White. Em paralelo com esses acontecimentos, muitos estudiosos adventistas têm adotado posições mais moderada em torno de sua inspiração. A posição oficial da Igreja relacionados com o dom profético de Ellen G. White permanece inalterada.

[editar] SDA Kinship Internacional


A SDA Kinship Internacional [IASD da Irmandade] é uma rede social que não está associada à Igreja Adventista do Sétimo Dia. A mesma foi organizada em 1976 e é formada por homossexuais gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros (LGBT) que foram praticantes do adventismo. A confusão em torno da SDA Kinship Internacional pode ser entendida a partir de um processo de 1987, que foi arquivado pela juíza Mariana Pfaelzer. O processo foi movido pela Igreja Adventista oficial por infração da marca registrada Adventista do Sétimo Dia. No entanto, a juíza decidiu que SDA Kinship Internacional não violou o uso do nome Igreja Adventista do Sétimo Dia, podendo assim continuar a usar o nome na identificação. Na concepção da juíza, tal processo judicial não poderia ser aceito, pois se tratava de preconceito sexual. Segundo o Governo Americano, nomes de igrejas não podem ser considerados marcas registradas e por isso SDA Kinship Internacional pôde continuar a usar o nome adventista. Contudo, a mesma não está ligada à Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia.

A SDA Kinship Internacional tem praticamente as mesmas crenças da Igreja Adventista do Sétimo dia, com exceção feita a posição sobre homossexualidade. O grupo defende propostas de defesa aos homossexuais. Uma das propostas apresentada pelos ativistas em defesa aos homossexuais seria de que a Associação Geral reformulasse sua declaração a respeito da homossexualidade substituindo a reprovação de "relacionamentos homossexuais" por "relações sexuais do mesmo sexo". A medida objetiva permitir que duplas de homens ou mulheres possam namorar e até viver juntas, mas sem consumar o ato sexual.

No entender dos autores da proposta, apenas o ato sexual entre pessoas do mesmo gênero seria proibido. Atração, companheirismo e carinho entre irmãos de fé não seriam proibidos pela Bíblia. No ano de 2003 surgiu a "Igreja Adventista Homossexual", uma igreja virtual que visa juntar homossexuais adventistas pelo mundo.

Mas não há qualquer apoio nem defesa por parte da Associação Geral. Em julho de 2010 foi realizado a 59º Conferência Geral da IASD, onde a maioria dos representantes de várias regiões do mundo aprovararam o texto em que deixa explicíto que: "Casamento, assim instituído por Deus, é um consentimento, relacionamento adulto, heterossexual entre um homem e uma mulher'".

Portanto a Igreja Adventista do Sétimo Dia não apoia o casamento nem o relacionamento homossexual.

[editar] Referências



  1. a b c d e Seventh-day Adventist World Church Statistics. Dados do escritório de Arquivos e Estatísticas, da Conferência Geral de adventistas do sétimo dia, em inglês (Dez 2009);
  2. Oficialmente abreviado como Adventista. Use of the Church Name. Arquivo da Igreja Adventista do Sétimo dia;
  3. Artigo em inglês sobre a Igreja Adventista do Sétimo Dia, em Religioustolerance.org
  4. Nisto Cremos: Ensinos Bíblicos dos Adventistas do Sétimo Dia;
  5. Sobre os Adventistas.
  6. Edward Queen; Stephen Prothero; Gardiner Shattuck (2009). 'Seventh-day Adventist Church'. In: Encyclopedia of American religious history. Vol 3, 3 ed. New York, NY: Infobase Publishing (p. 913);
  7. Sábado.
  8. Jesus Voltará.
  9. "Resumo da História da Igreja Adventista". Página visitada em 20 de Fevereiro de 2010.
  10. Quem foi Ellen White?.
  11. “Como os Escritos de Ellen White se Relacionam com a Bíblia. Página visitada em 20 de Fevereiro de 2010.
  12. Jerry Moon. O debate Adventista sobre a Trindade. Revista Parosia, ano 4, nº 2 (2º semestre de 2005) (p.19-30);
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