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Mensagem por Eduardo Qui Set 08, 2011 1:11 pm

Multiplicação dos pães e dos peixes

Certo dia Jesus estava ensinado uma grande multidão, havia cerca de 5.000 homens ouvindo Jesus, mais mulheres e crianças. Todos estavam muito atentos e interessados a ouvir Jesus e sendo curados por Ele. A certa altura, o céu começou a escurecer, estava a ficar de noite e a aproximar-se a hora do jantar, mas parecia que ninguém queria sair daquele lugar. Então os discípulos de Jesus começaram a ficar preocupados, aquelas pessoas precisavam comer... Aproximaram-se de Jesus e disseram:

- Senhor, já é tarde e este lugar é deserto. Diz a estas pessoas que se vão embora para que comprem alguma coisa para comer.
Jesus lhes disse:

- Deêm-lhes vocês mesmo de comer.

- Mas Mestre, não temos dinheiro para comprar comida para todas estas pessoas! O que faremos? - reponderam os discípulos.

Então um dos discípulos de Jesus, chamado André disse:

- Está aqui um menino que tem cinco pães e dois peixinhos. Mas como é que isto pode alimentar tanta gente?

- Tragam cá esse lanche e digam a todos que se sentem. - disse Jesus.

Todos se sentaram obedecendo a Jesus.

Jesus tomou o lanche daquele menino, cinco pães e dois peixes, agradeceu a Deus por aqueles alimentos e de seguida começou a parti-los e a distribui-los pela multidão que ali estava. Todos comeram, ninguém ficou com fome. Quando todos estavam saciados, Jesus mandou os seus discípulos recolherem os pedaços de pão e peixe que sobraram. Os discípulos obedeceram e ainda encheram doze cestos cheios de pedaços de pão e peixes que sobraram.
Os que estavam naquele lugar e viram este grandioso milagre de Jesus realmente reconheceram que Ele era o Messias que haveria de vir ao mundo.
Jesus só pôde operar este milagre porque aquele menino deu a Jesus tudo aquilo que tinha e Jesus o usou para abençoar e saciar a fome de todas aquelas pessoas.
Tal como aquele menino, devemos entregar a Jesus o que temos e o que somos para que Ele possa usar para a Sua glória e para benção dos outros, quer sejam coisas materiais, como alimentos, roupa ou brinquedos para ajudar aqueles que nada têm, ou as nossas orações em favor daqueles que ainda não conhecem Jesus como seu melhor amigo.

Esta história está escrita na Bíblia nos livros de Mateus 14:13-21; Marcos 6:30-44 e João 6:1-14.
------------------

PORQUE ME PROCURAS? QUAL É A TUA MOTIVAÇÃO?
TEXTO: JOÃO 6.22-27
Propósito: Refletir sobre o porque estamos buscando a pessoa de Jesus.
Objetivo: Levar o ouvinte a questionar a sua sinceridade em ter uma vida religiosa.
João 6
[22] No dia seguinte, a multidão que ficara do outro lado do mar notou que ali não havia senão um pequeno barco e que Jesus não embarcara nele com seus discípulos, tendo estes partido sós.
[23] Entretanto, outros barquinhos chegaram de Tiberíades, perto do lugar onde comeram o pão, tendo o Senhor dado graças.
[24] Quando, pois, viu a multidão que Jesus não estava ali nem os seus discípulos, tomaram os barcos e partiram para Cafarnaum à sua procura.
[25] E, tendo-o encontrado no outro lado do mar, lhe perguntaram: Mestre, quando chegaste aqui?
[26] Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: vós me procurais, não porque vistes sinais, mas porque comestes dos pães e vos fartastes.
[27] Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará; porque Deus, o Pai, o confirmou com o seu selo.

Contexto Bíblico:
1. Jesus estava no mar da Galiléia, também chamado Tiberíades ou Genezeré e Kinerett no A.T.
2. Jesus estava rodeado por uma grande multidão em razão das curas que ele havia realizado sobre os enfermos.
3. Após ensinar a multidão, Jesus realiza o primeiro milagre da multiplicação dos pães e dos peixes. Esta multidão quer transformar Jesus em rei, com o que Jesus se retira do meio deles.
4. No outro dia, esta multidão vai de novo ao encontro de Jesus, que já se encontra em Cafarnaum.
5. É neste momento que Jesus declara as palavras dos versículos 26 e 27.
[26] Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: vós me procurais, não porque vistes sinais, mas porque comestes dos pães e vos fartastes.
[27] Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará; porque Deus, o Pai, o confirmou com o seu selo.

Contexto Contemporâneo:
1. Existe uma grande procura pela vida religiosa nos dias atuais.
2. O que tem motivado esta procura? E o que é que de fato o povo procura?

Introdução:
1. Temos visto no meio evangélico, e em alguns setores do catolicismo, uma busca por bênçãos, por coisas materiais que possam ser usadas como prova do favor divino. "Se eu tenho tal coisa, é porque Deus me ama e se eu não tenho tal coisa eu tenho que ter, pois afinal eu sou filho de Deus". Este tem sido o racional de muitas pessoas e me refiro à crentes.

Transição:
O discurso do pão tem três partes. A primeira vai do versículo 26 ao 34. Do pão material, como o que foi multiplicado (6.1-13) se passa ao maná. O pano de fundo dos que argumentam com Jesus é o Salmo 78.24,25, que fala do maná que alimentou o povo no deserto.
Se voltar-mos ao versículo 1 deste mesmo capitulo, vamos entender o raciocínio do Senhor Jesus.
No texto que lemos, Jesus faz uma triste comprovação: vocês me buscam por causa do pão. Queremos hoje perguntar a cada um que aqui está: por que você busca a Jesus? Qual é a sua motivação em buscar a Jesus Cristo?

Qual é o tema deste parágrafo na sua Bíblia? O pão material e o pão da vida.

Em primeira instancia, percebemos que a busca dessas pessoas consistia em:

1. UMA BUSCA INTERESSEIRA
1. A multidão volta ao lugar onde a multiplicação dos pães acontecera, vv. 1-13.
2. A multidão descobre onde Jesus está, pois ele já havia partido daquele lugar, v.14.
3. A multidão quando o encontra pergunta: "Mestre, quando chegaste aqui?", v. 25.
1.1. Vemos neste episódio:
1. É fato que existe uma multidão carente que está disposta a reunir-se ao redor de qualquer líder que venha a oferecer um pouco de conforto para mitigar a sua miséria.
2. O pobre e o faminto não está tanto preocupado com a política ou com a religião. Estas coisas são secundárias, quando o que é primário está sendo oferecido.
3. Eles eram judeus, mas não estavam atrás de seus sacerdotes.
4. Eles eram subjugados por Roma, mas queriam tornar Jesus seus rei.
5. Notemos ainda a ansiedade na pergunta: "quando chegaste aqui? v.25. sabe porque ele perguntaram? Estavam interessados nele? Não! Será que ele já realizou algum milagre? Será que nós chegamos tarde? Será que perdemos a festa?
6. Note a abordagem para mostrar alguma familiaridade com Jesus. Chamam-no “mestre”. Será que eles o tinham como mestre? (ver v. 2: “seguiam.....porque tinham visto sinais que ele fazia, curas, etc”. “ Jesus subiu o monte e assentou-se ali com seus discípulos” então a multidão não fazia parte dos discípulos. Porque então a multidão o chama de “mestre”? interesse! Nada mais que isso.
São como Simão, o mago (At 8.9-24), que via o evangelho como oportunidade de lucro. Que o Espírito de Deus nos dê discernimento para não cedermos ao espírito interesseiro e aproveitador do Reino.
1.2. Hoje vemos o que?
1. Existe de igual modo uma busca interesseira quanto à pessoa de Jesus. Esta busca interesseira não está restrita aos pobres, mas também e principalmente aos que pertencem a classe média e alta Estrelas, ídolos, famosos convertendo-se (MC Naldinho) O que tem motivado esta procura? E o que é que de fato o povo procura?
2. Seguir a Jesus é moda. Ser evangélico é ter status. Pertencer a uma comunidade carismática é sinal de modernidade.
3. Jesus passou a ser uma desculpa para o acúmulo de bens, para o consumismo desesperado e desenfreado. "Eu sou filho do Rei" passou a ser um slogan muito usado.
3. Esta é uma busca interesseira.
Será que as nossas motivações em seguir a Jesus são sinceras ou são motivações equivocadas?
Queremos barriga cheia ao invés de um coração cheio?
Muita gente segue a Jesus porque projeta nele seus anseios. Tem motivos de ordem pessoal que deseja ver atendidos. Não ama a Jesus, não tem visão espiritual nem se preocupa com o reino. Não segue a Cristo para se engajar num propósito de transformar o mundo pelo evangelho. Quer apenas o atendimento de suas aspirações pessoais. E outros querem barriga cheia. Ou seja, são interesseiros. Querem ganho pessoal, querem vantagens. Quanta gente se aproxima da igreja e dos crentes, aparentando conversão, mas quer apenas tirar vantagem!

4. UMA BUSCA ENGANOSA
1. Uma busca interesseira leva invariavelmente a uma busca enganosa. O elemento buscado, ainda que importante, naquele caso o pão, não é o melhor a ser buscado.
2. De maneira negativa Jesus identifica o propósito da busca: "vós me buscais, não porque vistes os sinais". Ou seja: vocês viram o secundário e não o primário. Vocês viram o pão, mas não prestaram atenção em quem realizava o sinal. Vocês não observam quem realiza o milagre.
3. Jesus vai além: vocês me procuram para mais uma fornada de pães.
4.1. Hoje vemos o que?
1. Pessoas continuam buscando, via igreja, algo material para as suas vidas.
2. Jesus, a igreja, a religião sempre foram e continuaram sendo instrumentos para a promoção humana. Vejam os exemplos nos muitos programas de televisão. "Eu não tinha nada, mas quando dei a minha oferta na “IGREJA TAL”, a minha vida mudou". Percebam a sutileza de tal frase.
3. Jesus é usado como resguardo. A pessoa precisa autenticar muitas das suas ações, atribuindo-as ao favor divino.
4. É uma busca enganosa porque ela não preenche a necessidade mais vital do ser humano: porque a necessidade mais vital do ser humano é ser encontrado por Deus e restaurado da sua vã maneira de viver.
Então você me pergunta: mas depois (v. 25 eles entenderam o fato era espiritual. Jesus diz que devem se esforçar pela comida para a vida eterna, que é dada pelo Filho do homem (v.27).
Sim. Eles entendem que a questão é espiritual e perguntam o que devem fazer para executar as obras de Deus (no plural). Eles têm em mente a legislação religiosa judaica, que era vista como obras para “agradar a Deus”. Como cumpri-la? Como dar conta daquilo tudo? Ele responde que a obra (no singular) é crer no enviado de Deus. Não é seguir regras e padrões litúrgicos. É crer no enviado, que é Jesus (v.29). A obra que agrada a Deus é crer no enviado. Eles perguntam qual o sinal que ele dá para que creiam nele (v.30). A questão volta à área dos sinais. O Pai dera aos antepassados o pão do céu (v.31). E ele, que sinal dá?
Moisés não foi citado, mas surpreendentemente Jesus traz seu nome para a discussão. Aquele pão do céu (o salmo 78.24 diz que foi “trigo dos céus”) não foi dado por Moisés. Há um pão do céu dado pelo próprio Pai. Com isto Jesus volta ao ponto de partida. Não é Moisés (a legislação religiosa judaica), mas o Pai (v.32). O Pai não enviou regrinhas, mas uma pessoa (v.29). No versículo 33 se vê que o pão do céu é alguém (“aquele que desce do céu”). Com incrível habilidade, Jesus começa a desmanchar o sistema judaico como caminho para o Pai, e começa a se apresentar como O Caminho para o Pai.

4. UMA BUSCA PRODUTIVA
1. Jesus corrige agora a perspectiva daquela multidão: vocês buscam de mim algo que eu posso dar, mas que é perecível, quando na verdade deveriam buscar aquilo que de mais importante eu tenho a oferecer que é A VIDA ETERNA.
2. Alfred Plummer: "Eles não viram o sinal no pão, mas o pão no sinal"
4.1. Notemos algumas coisas:

1. Em nenhum momento Jesus se furta em prestar socorro aos necessitados. Alias, é por causa de Jesus que o mundo cristão presta os mais diversos serviços a uma população carente.
2. Jesus está ensinando que tem algo essencial para existência humana e que precisa ser tão buscado quanto o pão de cada dia, ou seja: uma restauração com Deus. Uma apropriação da vida eterna.
3. Uma busca produtiva é quando recebemos o milagre, mas prestamos mais atenção em quem realizou o milagre.
Volto a perguntar: Porque estamos buscando a pessoa de Jesus?
Sejamos sinceros. Porque estamos buscando a igreja? Porque buscamos a Jesus?
Conclusão:
Jesus Cristo é o doador da vida.
Ele não fica contente quando o usamos para desculpar as nossas ações.
Jesus é o pão da vida. O pão para hoje, mas especialmente o pão para a vida eterna. Prestemos, pois, mais atenção em Jesus e não somente nas coisas que ele faz por nós.
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Sobre a Teologia da Prosperidade

(Resposta a um Visitante do Site)

Pergunta: "Já enviei alguns e-mail para o irmão perguntando a respeito das igrejas em células pois é muito importante para mim saber sua opinião tendo em vista que frequento uma dessas igrejas e tenho tido muitas dúvidas a respeito. A questão da teologia da prosperidade por exemplo é uma delas. Bate-se muito nesta tecla muitas vezes quase o culto todo e isso me incomoda. Buscar os bens materiais incessantemente não me parece o correto. As vidas salvas deveriam estar em primeiro lugar. O financeiro deveria vir em seguida e de forma natural, simplesmente confiando em Deus. Outra questão, dentre tantas, é a forma as vezes arrogante de alguns membros em se acharem melhores do que as igrejas tradicionais tais como Assembléia de Deus e outras. São muitos os questionamentos porém gostaria que o irmão, dentro da sua sabedoria dada por Deus, pois tenho notado isso em seu site, fizesse um apanhado geral sobre essas igrejas (em células) pois, desta forma esta ajudando não só a mim mas, com certeza, muitos outros irmãos que estão ansiosos por uma luz esclarecedora dentro deste emaranhado de igrejas que vem surgindo em nossos dias. Muito obrigado. Em Cristo, Victor."

Prezado Victor, Saudações!

Desde os primórdios da Igreja, os cristãos se reúnem em pequenas assembléias (ou grupos), podendo estas reuniões acontecer em diversos locais, como até mesmo debaixo de uma árvore. Em Colossenses 4:15 vemos o apóstolo Paulo saudando Ninfa, a qual tinha reuniões de culto a Deus em sua casa:

“Saudai os irmãos de Laodicéia, e Ninfa, e à igreja que ela hospeda em sua casa.”

Sendo assim, se chamam a pequenos ajuntamentos de irmãos de “células”, “casas”, “recintos” ou equivalente, não vemos nenhum problema nisto. Todavia, o que vem ocorrendo é que algumas denominações evangélicas têm procurado aplicar metodologias e estratégias humanas para com isso tentar fazer com que o número de frequentadores das reuniões aumente. Um exemplo disso é aquela história de “1 convida 2” + “2 convidam 4” + “4 convidam 8” e por aí vai. Alguns chegam à estampada heresia ao afirmar que o Senhor Jesus Cristo teria sido o criador do Marketing de Rede (Network Marketing) buscando assim justificar esse tipo de estratégia para aumentar os frequentadores da Igreja. Todavia, o que diz Deus sobre o meio pelo qual Ele acrescenta cristãos à Sua Casa? Vejamos:

“Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos.” Atos 2:46,47

Deus não está interessado em “simpatizantes” do Evangelho de Seu Filho, mas sim em verdadeiros convertidos, de alma e de espírito, ao Evangelho. A tal “Teologia da Prosperidade”, como você citou, é também um modo utilizado a fim de atrair mais pessoas para dentro das Igrejas, sendo que cada um sabe com que intenção busca a Deus. Sobre isso falou o Senhor Jesus:

“Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: vós me procurais, não porque vistes sinais, mas porque comestes dos pães e vos fartastes.” João 6:26

E também afirmou o Senhor:

“Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.” Mateus 6:24

E Tiago, inspirado por Deus, explica porque muitas pessoas não recebem prosperidade financeira:

“De onde procedem guerras e contendas que há entre vós? De onde, senão dos prazeres que militam na vossa carne? Cobiçais e nada tendes; matais, e invejais, e nada podeis obter; viveis a lutar e a fazer guerras. Nada tendes, porque não pedis; pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres. Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.” Tiago 4:1-4

Há uma palavra definitiva sobre o dinheiro e os bens materiais, ditas pelo Dono do ouro e da prata, o qual concede a prosperidade a quem ele deseja, sendo que no coração devemos ter bem guardadas as palavras do Mestre:

“Então, lhes recomendou: Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui.” Lucas 12:15

Também Paulo, inspirado por Deus, afirmou:

“De fato, grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento. Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes. Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores. Tu, porém, ó homem de Deus, foge destas coisas; antes, segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão.” 1 Timóteo 6:6-11.

De sorte que a “Teologia da Prosperidade” sequer poderia se chamar Teologia, pois, em essência de concepção é herética, ou seja, antibíblica. A vontade de Deus é que nós, cristãos, tenhamos uma visão de amor para com a Casa de Deus, a qual é a Igreja, e toda e qualquer forma de egoísmo ou avareza, ou mesmo de cobiça insensata por bens materiais é um obstáculo à verdadeira prosperidade, a qual é espiritual. E o conceito de economia e finanças das Escrituras está assim expresso:

“Porque, se há boa vontade, será aceita conforme o que o homem tem e não segundo o que ele não tem. Porque não é para que os outros tenham alívio, e vós, sobrecarga; mas para que haja igualdade, suprindo a vossa abundância, no presente, a falta daqueles, de modo que a abundância daqueles venha a suprir a vossa falta, e, assim, haja igualdade, como está escrito: O que muito colheu não teve demais; e o que pouco, não teve falta.” 2 Coríntios 8:12-15

Ressaltando aqui que esta igualdade a que Paulo se refere nada tem a ver com as idéias do Comunismo ou do Socialismo, pois a igualdade a que Paulo está se referindo é aquela que provém do amor e da generosidade entre os irmãos em Cristo, os quais contribuem para suprir as necessidades dos santos, para que assim, pelo amor, haja igualdade. Diferentemente, no Comunismo e no Socialismo não há igualdade nenhuma, há somente a imposição da pobreza e da opressão aos povos que se encontram debaixo desses regimes diabólicos. O Comunismo (atualmente camuflado sob o nome de Socialismo) é um regime político ditatorial e altamente concentrador de renda nas mãos de poucos e propagador da miséria a muitos, os quais são levados à pobreza pelo roubo do estado e pela mentira de uma igualdade utópica. É portando um regime injusto, mentiroso e satânico. E isto sem falar que nem mesmo as perseguições aos cristãos no período da Roma antiga foram tão intensas quanto têm sido nos países comunistas. Acrescente-se aqui que também os países islâmicos têm assassinado muitos cristãos ao longo dos anos, mas sua retribuição não dorme, a qual lhes será dada, sem mistura, pelas mãos do próprio Deus, quando este se manifestar no dia do retorno em glória do Senhor Jesus Cristo, para o juízo das nações e de seus povos.

Ainda sobre a chamada "Teologia da Prosperidade", respondam seus propagadores tagarelas onde nos quatro livros do Evangelho de Jesus Cristo, ele promete riquezas materiais aos que o seguem? Antes, vejamos o que diz o Senhor da Igreja:

"Disse também ao que o havia convidado: Quando deres um jantar ou uma ceia, não convides os teus amigos, nem teus irmãos, nem teus parentes, nem vizinhos ricos; para não suceder que eles, por sua vez, te convidem e sejas recompensado. Antes, ao dares um banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos; e serás bem-aventurado, pelo fato de não terem eles com que recompensar-te; a tua recompensa, porém, tu a receberás na ressurreição dos justos." Lucas 14:12-14

Ora, se de fato essa tal "Teologia da Prosperidade" fosse verdadeira, como poderia ter se dado o seguinte:

"E eis que alguém, aproximando-se, lhe perguntou: Mestre, que farei eu de bom, para alcançar a vida eterna? Respondeu-lhe Jesus: Por que me perguntas acerca do que é bom? Bom só existe um. Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos. E ele lhe perguntou: Quais? Respondeu Jesus: Não matarás, não adulterarás, não furtarás, não dirás falso testemunho; honra a teu pai e a tua mãe e amarás o teu próximo como a ti mesmo. Replicou-lhe o jovem: Tudo isso tenho observado; que me falta ainda? Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens, dá aos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me. Tendo, porém, o jovem ouvido esta palavra, retirou-se triste, por ser dono de muitas propriedades. Então, disse Jesus a seus discípulos: Em verdade vos digo que um rico dificilmente entrará no reino dos céus. E ainda vos digo que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus. Ouvindo isto, os discípulos ficaram grandemente maravilhados e disseram: Sendo assim, quem pode ser salvo? Jesus, fitando neles o olhar, disse-lhes: Isto é impossível aos homens, mas para Deus tudo é possível." Mateus 19:16-26

Segundo os propagadores de tais conceitos materialistas, ao invés de o Senhor Jesus ter dito ao homem mencionado no trecho bíblico acima que se desfizesse de seus bens, Jesus deveria lhe ter dito algo assim: "Entrega-me todos os seus bens e eu lhe recompensarei multiplicando os seus bens ainda mais!". Todavia, da boca do Senhor Jesus não saíram jamais tais palavras. A ênfase do Senhor Jesus Cristo para toda a sua Igreja é a aquisição de tesouros nos céus, onde, diga-se, não estarão os avarentos, quer sejam ladrões, quer sejam insensatos que a si mesmo se declaram pastores. E não são poucos os que se declaram pastores e não o são.

E que ninguém se surpreenda com o impressionante crescimento de certas Igrejas, pois a respeito dos judeus lhes foi dito:

"Mas, relativamente a Israel, dele clama Isaías: Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo." Romanos 9:27

"Porque nem todos os de Israel são, de fato, israelitas" Romanos 9:6

Este versículo acima foi escrito por causa da Igreja, pois nem todos os que se dizem seguidores de Cristo são, de fato, cristãos.

E se alguém gosta de números, então que, diante de Deus, atente bem para estas palavras do Senhor Jesus:

"Na verdade vos digo que muitas viúvas havia em Israel no tempo de Elias, quando o céu se fechou por três anos e seis meses, reinando grande fome em toda a terra; e a nenhuma delas foi Elias enviado, senão a uma viúva de Sarepta de Sidom. Havia também muitos leprosos em Israel nos dias do profeta Eliseu, e nenhum deles foi purificado, senão Naamã, o siro. Todos na sinagoga, ouvindo estas coisas, se encheram de ira." Lucas 4:25-28

E ainda sobre números, a Igreja Católica Romana possui milhões e milhões de adeptos pelo mundo todo, sendo que a esmagadora maioria deles não conhece a Cristo, sendo os próprios Papas (que significa pai) uma aberração existencial e espiritual, pois está escrito:

"A ninguém sobre a terra chameis vosso pai; porque só um é vosso Pai, aquele que está nos céus." Mateus 23:9

Também sobre números falou o Senhor:

"Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade." Mateus 7:21-23

Com incansável frequência, os que propagam a "teologia da prosperidade" deturpam as Escrituras procurando torcer trechos bíblicos para justificar suas falsas doutrinas. Eis um dos exemplos mais conhecidos: Citam este versículo bíblico:

"O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância." João 10:10

Para esses tais, os que propagam a heresia da Teologia da Prosperidade, o Senhor Jesus estaria dizendo: "Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância (de bens materiais)". Mas não foi isso o que o Senhor disse, pois é impossível interpretar as palavras do Senhor da forma como o fazem, pois o Senhor estaria se contradizendo (o que é impossível), pois Jesus também disse:

"Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração." Mateus 6:19-21

A vida em abundância de que fala o Senhor Jesus Cristo é a vida que não tem fim, que é a vida eterna, não a vida com abundância de bens materiais. E, novamente:

“Então, lhes recomendou: Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui.” Lucas 12:15

"Chegou, pois, a uma cidade samaritana, chamada Sicar, perto das terras que Jacó dera a seu filho José. Estava ali a fonte de Jacó. Cansado da viagem, assentara-se Jesus junto à fonte, por volta da hora sexta. Nisto, veio uma mulher samaritana tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber. Pois seus discípulos tinham ido à cidade para comprar alimentos. Então, lhe disse a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana (porque os judeus não se dão com os samaritanos)? Replicou-lhe Jesus: Se conheceras o dom de Deus e quem é o que te pede: dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva. Respondeu-lhe ela: Senhor, tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo; onde, pois, tens a água viva? És tu, porventura, maior do que Jacó, o nosso pai, que nos deu o poço, do qual ele mesmo bebeu, e, bem assim, seus filhos, e seu gado? Afirmou-lhe Jesus: Quem beber desta água tornará a ter sede; aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna. João 4:5-14

"Quem ama o dinheiro jamais dele se farta; e quem ama a abundância nunca se farta da renda; também isto é vaidade." Eclesiastes 5:10

A prosperidade concedida por Deus é bíblica, logo lícita. Todavia não parte do Senhor que sua Igreja seja enganada por fábulas e por falsas doutrinas provenientes do coração de lobos, os quais não têm verdadeiro cuidado com o rebanho de Cristo, e que se alimentam da gordura do rebanho. É verdade que Deus concede prosperidade de bens àqueles a quem ele deseja, mas isto não significa que todos os que vierem a Cristo ficarão ricos nesta terra, a qual já está prestes a ver o seu fim.

"Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes? Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves? Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida? E por que andais ansiosos quanto ao vestuário? Considerai como crescem os lírios do campo: eles não trabalham, nem fiam. Eu, contudo, vos afirmo que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós outros, homens de pequena fé? Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos? Porque os gentios é que procuram todas estas coisas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas; buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas." Mateus 6-25-33

Que Deus lhe abençoe e esteja sempre à vontade para nos escrever.
Eduardo
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