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O ateísmo militante

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O ateísmo militante Hd-darwin-freudn

"O sedutor conceito biológico de que "a ontogenia recapitula a fílogenia" não dependia da aceitação da herança de caracteres adquiridos. Assim, a despeito de repetidos ataques, sobreviveu em manuais de embriologia, para além tanto da concepção lamarckia-na quanto da vida de Freud. Todavia, Freud, aceitando as concep­ções desenvolvidas por Darwin na Variação — e que foram reiteradas em todas as obras darwinianas posteriores — sobre a herança de caracteres adquiridos, inclusive os mentais, pôde aplicar à psicologia humana a teoria da recapitulação. Esta, freqüentemente atribuída a Haeckel, foi reintegrada na biologia moderna por Darwin, no Gap. 13 da primeira Origem, "como a explicação da ampla diferença, em muitas classes, entre o embrião e o animal adulto, e da estreita semelhança dos embriões dentro da mesma classe" (1988, 1: 88-89). Stephen J. Gould, professor de geologia em Harvard, recorda ter aprendido isto como a "doutrina de Haeckel ... cinquenta anos depois de ter sido abandonada pela ciência" (1977, p. 1). Fascinado por esse tema "atualmente desprezado", chegou a escrever todo um livro sobre ele (Ontogenia e Filogenia [1977])."

Em: "A Influência de Darwin sobre Freud". Lucille B. Ritvo, Imago Editora. Rio de Janeiro, 1990, p. 102.

É isso!


Ateísmo mostra seu ódio contra a Igreja

http://www.montfort.org.br/action.php?secao=cartas&subsecao=polemicas&artigo=20040805142455&lang=bra&action=print

Quem será esse neo ateu ?

A Imoralidade do Ateísmo Político (Comunismo)


Obrigado ao Marcos Ludwig por ter este post no seu "Reader".


O ateísmo militante MALE
O ateísmo militante COMUNI
Clique para ler

A MORAL DO "VALE TUDO" COMUNISTA

A MORAL PARA KARL MARX

“A lei, a moral, a religião são preconceitos burgueses, atrás dos quais se ocultam outros tantos interesses burgueses.” (MARX, Karl. Manifesto comunista, p. 36)
“O comunismo, porém, abole as verdades eternas, abole a religião e a moral” (MARX, Karl. Manifesto comunista. p. 44)

“A moral, é a impotência colocada em ação” (Marx, in “A Sagrada Família”)

A MORAL PARA LÊNIN

“Justo é o que favorece a Revolução e injusto é o que dificulta” (Lênin apud Alceu Amoroso Lima, Introdução ao direito moderno, ed. Agir, p. 15)

"Subordinamos nossa ética à tarefa da luta de classes”. (Lênin, Staat und Revolution, zit. n. Ausgewälte Werke, Bd, II, Moskau, 1947, 225).

"O melhor revolucionário é um jovem desprovido de toda moral" (Lênin)

"Lênin ensinou, como se sabe, que, para atingir o objetivo almejado, os bolchevistas podem, e às vezes devem, usar qualquer estratagema, como o silêncio e a dissimulação da verdade..." (Novaia Rossia, 17-2-38).

http://www.marxists.org/portugues/trotsky/1936/moral/cap02.htm

"É necessário saber adaptar-se a tudo, a todos os sacrifícios e até, se necessário for, usar vários estratagemas, enganos, procedimentos ilegais, usar o silêncio, a dissimulação da verdade para penetrar nos sindicatos, permanecer neles, desenvolver neles a qualquer custo o embrião comunista." (LÊNIN apud Trotski, Moral e Revolução, 1936)

http://www.marxists.org/portugues/trotsky/1936/moral/cap02.htm[/url]

A MORAL PARA TROTSKI

“Invocar em nossos dias as "verdades eternas" da moral significa tentar fazer retroceder o pensamento.” (LEON TROTSKI, Moral e Revolução, 1936)

http://www.marxists.org/portugues/trotsky/1936/moral/cap01.htm#cap01

“Quem não quiser voltar a Moisés, Cristo ou Maomé, nem satisfazer-se com um ecletismo arlequinesco, deve reconhecer que a moral é um produto do desenvolvimento social; que ela não tem nada de imutável; que serve aos interesses da sociedade; que esses interesses são contraditórios; que, mais que qualquer outra forma ideológica, a moral tem um caráter de classes.” (LEON TROTSKI, Moral e Revolução, 1936)

http://www.marxists.org/portugues/trotsky/1936/moral/cap01.htm#cap01

“Não existem, então, preceitos morais elementares elaborados pelo desenvolvimento da humanidade e indispensáveis à vida de qualquer coletividade? Existem, sem dúvida, mas sua eficácia é muito incerta e limitada. As normas "obrigatórias para todos" são tanto menos eficazes quanto mais áspera se torna a luta de classes. A guerra civil, forma culminante da luta de classes, suprime violentamente todos os laços morais entre as classes adversas.” (LEON TROTSKI, Moral e Revolução, 1936)

http://www.marxists.org/portugues/trotsky/1936/moral/cap01.htm#cap01

“As normas morais "obrigatórias para todos" adquirem, dentro da realidade, um conteúdo de classe, isto é, um conteúdo antagonístico. A norma moral é tanto mais categórica quanto menos é "obrigatória para todos". A solidariedade dos operários, especialmente nas greves ou por detrás das barricadas, é infinitamente mais "categórica" que a solidariedade humana em geral.” (LEON TROTSKI, Moral e Revolução, 1936)

http://www.marxists.org/portugues/trotsky/1936/moral/cap01.htm#cap01

“o fim (a democracia ou o socialismo) justifica, em certas circunstâncias, meios como a violência e o homicídio.” (LEON TROTSKI, Moral e Revolução, 1936)

http://www.marxists.org/portugues/trotsky/1936/moral/cap02.htm


“Do ponto de vista das "verdades eternas" a revolução é, naturalmente, "imoral". Mas isso significa apenas que a moral idealista é contra-revolucionária, isto é, encontra-se a serviço dos exploradores.” (LEON TROTSKI, Moral e Revolução, 1936)

http://www.marxists.org/portugues/trotsky/1936/moral/cap02.htm

“O juízo moral está condicionado, como o juízo político, pelas necessidades internas da luta.” (LEON TROTSKI, Moral e Revolução, 1936)


“O homem faz a religião, a religião não faz o homem… A religião é o suspiro da criatura atormentada, o sentimento de um mundo sem coração, como o é o espírito de estados fora do tempo. Ela é o ópio do povo.” (Karl Marx, em “Manifesto Comunista”)

“É preciso combater a religião, eis o ABC do comunismo.” (Vladimir Lenin, marxista revolucionário russo)


“Detrás de cada imagem de Cristo só se vê o gesto brutal do capital.” (Vladimir Lenin)
“Deus é uma mentira.” (Vladimir Lenin)


“O homem que se ocupa em louvar a Deus se suja na sua própria saliva.” (Vladimir Lenin)

“Deus é o inimigo pessoal da sociedade comunista.” (Vladimir Lenin, carta a Gorki)

“Nós odiamos o cristianismo e os cristãos.” (Anatoly Lunatcharsky, marxista revolucionário russo)

“Nosso programa inclui necessariamente a propaganda do ateísmo” (Vladimir Lenin)

“Um marxista deve ser um materialista, ou seja, um inimigo da religião, mas numa dialética materialista, ou seja, uma que trata da luta contra a religião não de uma forma abstrata, […] mas de uma forma concreta, com base na luta de classes que se está a se passar na prática e na educação das massas de uma forma melhor e maior do que qualquer outra coisa poderia fazer.” (Vladimir Lenin)

“No momento oportuno nós nos atracaremos com o senhor Deus. E o aniquilaremos, lá nos seus altos céus.” (Grigory Zinoviev, revolucionário comunista soviético)


Professor Ateu Confessa Usar Aulas Para Indoutrinar Estudantes



É sempre bom quando um ateu confessa que usa o dinheiro público e instituições públicas para indoutrinar os estudantes. Por incrível que pareça, os ateus dos dois lados do Atlântico não parecem estar muito preocupados com isto. "I wonder why".



Agora, vamos às 7 confissões feitas por ele:


Confissão 1


E eu, em minha atividade docente, envido todos os esforços para conscientizar a juventude sobre a improcedência da crença em Deus e em espíritos, bem como na total inutilidade das religiões estabelecidas. Posso até admitir que alguém creia em Deus no foro íntimo, mas instituir uma organização que disputa com outras similares a primazia de ser a detentora da verdade a respeito, além de promover uma sangria da economia pública para sustentar uma classe improdutiva e inútil, que são os sacerdotes e afins, isto eu considero um abuso. Para tal é preciso que todos os ateus se manifestem como tal às abertas e façam um trabalho de esclarecimento público pela internet, escrevendo artigos em jornais, dando palestras, pugnando pela genuína laicidade do estado, participando de debates em aulas de religião nas escolas e tudo isso. Até mesmo se candidatando a cargos eletivos declarando-se abertamente ateus. Pode ser que a extinção total das religões leve bem mais que mil anos (uns cinco mil, eu penso). Mas muitas religiões do passado foram extintas. Acho mais difícil extinguir o judaísmo, o islamismo e o hinduísmo que o cristianismo, pois este é mais difundido no ocidente, onde o progresso tecnológico e a visão científico-racionalista tem mais chance de esclarecer as mentes, por a sua maior difusão.


Confissão 2


Talvez vocês se perguntem porque insisto em tentar convencê-los da inexistência de Deus, como aliás o faço com todo mundo. Considero esta a missão a que me propuz, ao lado de espalhar o máximo de conhecimento científico, filosófico, histórico e, mesmo, religioso, sob uma ótica abrangente e antropológica, isto é, sobre a gênese, doutrina e estrutura de todas as religiões. Sou ateu porque é mais honesto, mais verdadeiro, mais coerente, mais responsável, mais racional, mais evidente, mais justo, mais simples, mais honrado, mais lúcido, mais inteligente, mais consciente, mais caridoso, mais comprometido com o prevalecimento do bem e a erradicação do mal, sem outorgar isto a nenhum hipotético preposto. De fato, considero que as pessoas que acreditam em Deus cometem um grande equívoco e desviam seu tempo, sua energia e seus recursos para algo inócuo, enquanto poderiam dispendê-los no trabalho de tornar o mundo melhor, mais justo, equitativo, honesto, fraterno, pacífico e feliz para todos Outra concepção que abraço e procuro divulgar é o anarquismo.


Confissão 3


A militância ateísta de Richard Dawkins, Daniel Dennett, Sam Harris, Michel Onfray e outros não me parece, da modo algum, agressiva e mesquinha. Pelo que já li desses autores (todos os livros do Dawkins, “Quebrando o Encanto” do Dennett, “Tratado de Ateololgia”, do Onfray e “Carta a uma nação Cristã” do Harris) eles são muito mais educados e têm muito mais consideração pelos crentes do que reciprocamente os crentes em relação aos ateus. Outros autores ateístas que já lí, como Bertrand Russell e Andrè Conte-Sponville, por exemplo, também são respeitosos em relação aos crentes. Certamente que mostram, sem meandros, como eles estão equivocados e condenam, mas mesmo assim com cortesia e elegância verbal, os aproveitadores da credulidade do povo. Esta é uma postura que precisa mesmo ser posta em prática, pois está mais do que cabalmente demonstrado como as crenças, e sua pior manifestação, as religiões organizadas, são nefastas à humanidade. É certo que muita coisa boa se fez em nome de crenças e religiões, mormente no quesito filantropia, mas nada que não pudesse ser feito sem o envolvimento das crenças e religiões. Veja-se, por exemplo, os “Médicos sem Fronteiras”. É preciso que políticos ateus, como o Fernando Henrique, assumam sua condição de peito aberto (não estou abonando e nem estigmatizando o Fernando Henrique em nada aqui, exceto nisto). Tenho orgulho em me proclamar ateu perante todo mundo, sempre que inquirido a respeito, e defendo com bons argumentos minha posição. Apesar disto sou um pessoa conceituada e respeitada em meu meio social por tudo que faço e por minha conduta pessoal e social, além de admirado em meu exercício profissional de professor e administrador escolar. Aproveito tudo isso em benefício da causa ateísta e vejo como missão de minha vida tornar o mundo melhor pelo esclarecimento do povo neste aspecto.


Confissão 4:


Sou ateísta (ateu) e procuro, de modo cortez e convincente, persuadir as pessoas da justeza de meu ponto de vista. Não considero que o agnosticismo seja a posição mais sensata e razoável. Justificarei.
Antes quero dizer que, a respeito da existência de Deus, há um espectro de posições que podem ser sumarizadas em cinco:
O crente convicto, que está certo de que Deus existe;
O que não tem certeza, mas acha que existe;
O que não sabe dizer se existe ou não (agnóstico);
O que acha que não existe, mas não garante (ateu cético);
O que está certo de que não existe (ateu dogmático).
Também preciso esclarecer que o Deus a que me refiro pode abranger conceitos variados, tendo em comum o fato de ser uma entidade com poder para agir sobre o Universo à revelia de suas leis naturais (um mágico, na acepção verdadeira), não precisando ser justo nem bom, nem único. Mas, além de onipotente, deve ser onisciente, autosuficiente (incausado) e eterno. Sem esses predicados não seria denominado “Deus”. Não precisa também ser uma “pessoa” (ou três).
Dito isto, declaro-me partidário da quarta opção (ateísmo cético). Isto significa que não posso provar que Deus não exista e nem que exista, mas considero que os indícios de sua não existência são mais fortes que os porventura favoráveis a ela.
De pronto quero descartar a fé como critério de veritação da existência de Deus, pois nenhuma crença em coisa alguma garante a sua existência. Além do mais, existem pessoas sinceras em sua fé em entidades divinas de variáveis características, conflitantes entre sí. Se a fé garantisse a verdade de suas assertivas, haveriam verdades contradizentes, o que é uma impossibilidade. Como a existência de Deus não é uma evidência sensorial, só pode ser verificada por alguma comprovação racional ou empírica, com base em corolários de sua existência, passíveis de verificação. Além disto, a ausência de evidência de existência coloca o ônus da prova na comprovação da existência e não da inexistência, admitida, pois, por “default”.
O ateísmo cético não se configura, de forma alguma, em uma religião, e sim, em ausencia de qualquer religião, conforme o que normalmente se entende por religião, isto é, um complexo envolvendo uma crença, um corpo doutrinário, uma assembléia de seguidores, uma organização administrativa e hierárquica, um conjunto de edificações para sediar suas atividades, um ritual de procedimentos laudatórios e propiciatórios e mais outros aspectos de menor importância. Nem o ateísmo dogmatico e, certamente, o agnosticismo, são religiões, mesmo que se constate alguma atividade de proselitismo por parte de seus seguidores.
Concordo em que não se pode zombar da sinceridade da fé de quem a possua e nem afirmar que tal fato seja sinal de ignorância ou burrice. Jamais me posicionei desta forma. No máximo posso dizer que seja por falta de esclarecimento, o que procuro levar, como o faço agora, na tentativa de convencer da impropriedade da fé e da insustentabilidade das propaladas provas da existência de Deus.
Antes de cogitar da implausibilidade de sua existência, vejamos estas:
O argumento ontológico de Anselmo de Cantuária garante Deus por ser este um conceito necessário, uma vez que seria o de um ser perfeitíssimo, cuja inexistência seria uma imperfeição. Primeiro que perfeição não é uma característica essencial do conceito de Deus, segundo que a existência não é atributo de ser nenhum, mas sim um estado de ocorrência, pelo qual o ente conceituado se dá, de fato, na realidade. Logo, o argumento é falacioso.
O argumento cosmológico do motor primo afirma que, como todo evento tem uma causa e o encadeamento de causas no Universo não pode ser infinito, por ser este contingente, há que haver uma causa primeira, extrínseca ao Universo, identificada com Deus.
A premissa maior, de que todo evento tenha uma causa, é falsa (ou pelo menos não garantida), uma vez que provém de um raciocínio indutivo, com base na constatação deste fato em eventos que se dão na escala de dimensões e tempos acessíveis diretamente à observação humana. Ora, toda conclusão induzida não é garantida e pode ser derrubada por um único contra-exemplo. Existem miríades de eventos que não são efeitos de causa alguma no domínio microscópico, como o decaimento radioativo e a emissão de fótons por átomos excitados (a excitação é condição e não causa). Logo, não sendo verdadeira a premissa maior, não é verdadeira a conclusão. A premissa menor também não é verdadeira, pois o fato de ser contingente (poder não existir), não impede o Universo de ser eterno para o passado, contrariando o argumento Kalam, que diz que isto seria impossível, pois não teria havido tempo para se vir do início da eternidade até hoje, e hoje está aquí. Ora, um tempo infinito para o passado não significa um início infinitamente afastado e sim a ausência de um início.


Confissão 5


Mesmo respeitando as convicções alheias e jamais fazendo uso de sarcasmo, ironia ou deboche para com pessoas sinceras em sua crença, considero extremamente saudável que se procure esclarecer a impropriedade de muito do que se aceita como verdade, com base em crenças não justificadas, fundamentadas nas denominadas “escrituras sagradas” das diversas religiões. Estabelecer um debate de alto nível, calcado em argumentações comprovadas e evidências incontestes é a atitude mais respeitosa e caridosa que se pode ter para com o próximo, não carcterizando, absolutamente, nenhuma intolerância, desde que se disponha, também, a rever sua própria posição, caso convencido. Assim tenho eu agido em minha carreira docente de 40 anos em que já ministrei mais de 20 mil aulas de Física e Matemática para o Ensino Médio e o Superior, nas quais sempre abordo as implicações filosóficas e existenciais do conhecimento e procuro despertar o deslubramento pela maravilha da natureza e da vida, dissociada de qualquer ligação com alguma pretensa entidade supranatural, criadora e provedora do mundo.
Da mesma forma que os missionários religiosos sentem-se no direito de evangelizar os incréus e cooptá-los para seus rebanhos (direito, certamente, que lhes é inteiramente devido), os ateus podem e devem procurar convencer os crédulos da total impropriedade de suas crenças. Cada um que sopese os argumentos pró e contra e decida o caminho a seguir. Como disse, uma discussão serena e embasada é a melhor forma de dirimir qualquer questionamento, sobre o que quer que seja.
O importante é que se promova uma cruzada de educação científica, em que se exponha, principalmente as crianças e jovens estudantes, ao contato com as revelações da ciência sobre a natureza da realidade, a origem, estrutura e evolução do Universo e da vida. Que também se apresentem as concepções religiosas alternativas à visão bíblica, como as dos vedas, do zend-avesta e todas as demais. Que se cultive o pensamento filosófico crítico e um saudável ceticismo, como método seguro de abordagem da verdade, abstendo-se de todo e qualquer dogmatismo, inclusive ateísta.
Tenho feito isto em palestras em vários colégios, além de debates sobre a origem do Universo e a Teoria da Evolução, confrontando a visão científica com a criacionista. Além do que continuamente escrevo em meus blogs e discuto em fóruns, como no orkut.
Outra coisa por que luto (ingloriamente) é pelo ensino de Física Moderna no nível médio (relatividade, quântica, cosmologia).
Considero isto uma verdadeira missão de vida, recompensada pela quantidade de estudantes por mim orientados e estimulados a seguir carreira científica, especialmente como físicos (notadamente cosmologistas), mas também como biólogos (a química eu já acho por demais tecnológica para levantar esses questionamentos).


Confissão 6


Considero que os ateus têm o mesmo direito que os missionários de qualquer crença de fazer seu proselitismo. Há pregadores evangélicos e islâmicos muito mais incisivos que o Vides em condenar (algo que o Vides não faz) qualquer pensamento discordante do seu, inclusive em rádios e televisões, ininterruptamente transmitindo suas mensagens a todo mundo, sem que sejam por isto incomodados. Como eu, que já fui católico sincero e fiel, ele e muitos outros ateus assim se tornaram justamente por estudarem a fundo as bases de suas próprias crenças. Poucos crentes mantêm-se sinceros em sua crença após tal tipo de reflexão. Alguns, especialmente os que levam vantagem com a crença, como padres, bispos, pastores, gurus, médiuns, aiatolás etc, continuam a externar sua crença e até elaboram argumentos em sua defesa, para não perderem adeptos. Claro que há os que permanecem convictos sinceramente naquilo em que crêem. Estes eu respeito, mas não os primeiros. Todavia estou inteiramente convencido de que incorrem em um grande engano, assim como todos que possuem fé em alguma realidade supranatural, de modo que considero como a missão da minha vida levar a esses a luz da razão e do conhecimento, bem como o valor do ceticismo, juntamente com a disposição para dedicar a vida ao prevalecimento do bem e à erradicação do mal.
O grupo da Gnose de Princeton e a New Age, bem como Amit Goswami, Fritjof Capra, David Bohm, Eugene Wigner, Deepak Chopra, Carl Jung, Rhonda Byrne, Elaine Pagels e mesmo Einstein, Penrose, Schopenhauer e Spinoza, em suas considerações panteístas sobre a existência de uma consciência cósmica, que se manifestaria diretamente a cada mente por gnose, que promoveria uma coordenação inteligente da evolução tanto cósmica quanto biológica e que possibilitaria o entendimento das perplexidades interpretativas da Mecânica Quântica, na verdade fazem uma proposta gratuita, com base em convicções pessoais não verificadas e nem verificáveis, mais ou menos como a cosmovisão espírita de Allan Kardec. Modernas pesquisas neurológicas indicam que o cérebro possui uma propensão para a crença, como artifício capaz de propiciar uma vantagem seletiva ao longo da evolução. Isto não significa, em absoluto, que o objeto das crenças seja realidade. O atual estágio cultural da humanidade não mais requer tal comportamento para a garantia da sobrevivência. É certo que crentes estatisticamente são mais felizes e longevos. Isto pode ser atribuído à sua maior integração na comunidade, em contraste com a rejeição que se tem aos céticos, ateus, homossexuais e minorias em geral. Todavia, mesmo esta vantagem não justifica viver iludido. É preciso que a sociedade encare essas minorias como pessoas de bem, pois, inclusive, a proporção de malfeitores entre eles é menor do que na média da população.
O fato de não se ter, por enquanto, uma explicação evolutiva cabal e pormenorizada para as complexidades biológicas que você citou, e mesmo para outras ocorrências nem tão complexas, não significa, absolutamente, que esta explicação seja dada pela interveniência de uma inteligência supranatural planejadora e executora da evolução. A aceitação do acaso para dar conta de tais fatos não precisa ser comprovada, pois é a hipótese nula, isto é, a que se considera como verdadeira, a não ser que se prove que não seja, mostrando-se outra que o seja. É preciso entender que o acaso é capaz de qualquer coisa. Outro aspecto que tem que ser entendido em probabilidade é que, se um evento tiver uma probabilidade tal que se possa dizer que apenas após um certo número de ocorrências ele se dará, isto não significa que, ao fim dessas ocorrências ele de fato se dará, nem que não se dará antes que elas sejam atingidas. Isto é a essência dos eventos aleatórios, de que cuida a teoria das probabilidades. Se você jogar na Mega-Sena, terá uma probabilidade baixíssima de ganhar, mas poderá ganhar, e há quem ganhe, senão ninguém jogava. Da mesma forma, o fato do Universo ter atingido a forma como se apresenta por acaso, dentre as imensas possibilidades de sua evolução (muitíssimo maiores do que a de acertar na Mega-Sena), não significa que seja impossível que tenha ocorrido, por acaso. Como poderia não ter ocorrido, ou mesmo nem ter surgido Universo algum. Se surgiu e se é como é, é porque esta foi a sequência de coincidências que se deu, e não outra. Do mesmo modo que quem ganhou na Mega-Sena não o fez porque o sorteio foi planejado para que ele ganhasse, mas calhou de ser ele, e não outro. Acho isto tão claro, que não entendo porque muita gente, ao contemplar tudo como é, conclui que teria sido necessário um plano e um executor para que ocorresse. Por que? Inclusive, se assim o fora, tal projetista seria bem incompetente, pois o Universo é lotado de defeitos e horrores.
Não nego que as religiões trouxeram contribuições positivas para a humanidade em vários aspectos, como no espírito de solidariedade (bom-samaritanismo), não só cristão mas muçulmano, budista, hinduísta, judaico, espírita, xintoísta etc. Outra coisa é o estabelecimento de um padrão de ética (os dez mandamentos). No entanto, tudo de bom que se pode imputar às religiões, não depende de suas doutrinas éticas, metafísicas e cosmológicas e poderia igualmente ser feito sem que elas existissem. O que não se pode fazer sem elas (ou, pelo menos, sem suas crenças) é colocar na mente a esperança na existência de uma vida eterna, na qual o prêmio ou o castigo pela conduta seria concedido e nem a esperança no socorro mágico de uma entidade onipotente, para a solução das vicissitudes que a vida apresenta.
É preciso que se entenda, contudo, que a esperança, assim como a fé, não são virtudes, como a caridade. Pelo contrário, são vícios. Ter fé é crer que certas proposições sejam verdadeiras sem nada que suporte tal crença, sequer indícios altamente plausíveis. Nada poderia ser mais desproposital. Crença é algo que se pode ter e, até, não há como se evitar de ter. Mas que se creia em algo que apresente, mesmo sem garantia, fortes indícios de veracidade. Tal é o caso da crença na realidade objetiva do mundo, independente de uma mente perceptiva.
E esperança é a convicção de que, de alguma forma, por um passe de mágica, sem que se tome a iniciativa de envidar esforços para tal, os problemas serão solucionados. Tão incoerente quanto a fé. Confiar, sem garantia, de que esforços envidados sejam capazes de solucionar problemas é até uma atitude salutar, no sentido de levantar os ânimos para redobrar os esforços. Mas esperança é outra coisa. É uma atitude passiva de uma pessoa pusilânime. Não tenho fé e nem esperança em coisa alguma. Mas creio e confio em que, por iniciativa de cada um e da sociedade em conjunto, seja possível transformar este mundo em um lugar aprazível, justo, pacífico, harmônico e feliz.


Confissão 7


Sou declaradamente ateu e procuro, por todos os meios, convencer as pessoas a se tornarem ateístas também, inclusive em minha atividade docente. É claro que respeito as outras convicções, desde que sinceras e acompanhadas do exemplo da própria vida. Mas desprezo a religiosidade de conveniência e faço questão de declarar tal fato a quem assim vejo que procede. No entanto, talvez por minha postura extremamente ética (até mesmo em prejuízo pessoal) e minhas atividades comunitárias solidárias, tenho podido levantar a pecha de imoralidade que pesa sobre o ateísmo e mostrado que ser ateu pode ser, até mesmo, muito mais ético e solidário que ser religioso. Assim posso perceber que sou uma pessoa admirada por muitos religiosos que são meus amigos e me respeitam, como eu a eles (é claro que, se não fossem respeitáveis, não seriam meus amigos). Por isso não percebo ódio de ninguém em relação ao meu ateísmo, apenas desaprovação e, mesmo, piedade, por considerarem que estou apartado da graça divina.


Meus comentários


Tirando todo o discurso de auto-elogio dele, que percorre toda sua pregação (“ah, eu sou mais ético, eu faço mais, sou menos injusto, eles são ruins, eles são injustificados, etc.”), o que se vê são sete confissões, que, juntas, comprovam um crime. E um crime torpe ao extremo. O sujeito confesa que usou as aulas (para as quais recebia salário, para ensinar a matéria) como instrumento de proselitismo anti-religião. Ele inclusive declarou as escolas onde deu aula, as quais podem ser investigadas por pregação anti-religiosa.


Ora, se a pregação religiosa é condenável, por que a pregação anti-religiosa não é? O Ernesto confessou foi simplesmente um exemplo de aplicação da Estratégia Gramsciana. E as confissões estão lá, em seu website. Eu não inventei nada.


Considerar essa atitude, de doutrinação de crianças e jovens (indefesos) por um estranho, que nem é pai deles, já é por si só imoral e torpe. Quem está diante de um professor, que pode usar recursos de sedução para influenciar os incautos, está em situação de fragilidade. E Maomé, que era um sábio, já disse que a pior forma de covardia é testar o poder na fraqueza do outro. E é exatamente isso que Ernesto confessa ter feito.


É isso que defino um comportamento pior que o de prostituta. A prostituta recebe seus 300 ou 350 reais por um programa de hora e meia, mas cumpre aquilo que promete. Esse tipo de professor neo ateu recebe seu salário para DAR AULA e ENSINAR A MATÉRIA e usa para PREGAR SUA AGENDA. Com dinheiro de quem? Dos pais dos alunos, que acham que seus filhos estão lá aprendendo matéria…


Se isso não for objeto de investigação e punição não só dele como das ESCOLAS que permitiram essa atitude, então não há muitas esperanças para os cristãos nessa guerra intelectual.


Devemos enviar emails para lideranças religiosas exigindo PROVIDÊNCIAS JUDICIAIS contra isso aqui, e que investigações sejam abertas.


Obs.: Espero que Ernesto von Rückert não apague as evidências de seu site, mas por precaução eu fiz print screen de tudo também.


Última edição por Ronaldo em Sáb Mar 27, 2010 10:32 am, editado 1 vez(es)
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O ateísmo militante :: Comentários

Carlstadt

Mensagem Sáb Mar 27, 2010 10:29 am por Carlstadt

O que marxistas e neo ateus possuem em comum?



com 6 comentários
O ateísmo militante Lenin
Principalmente no que diz respeito aos seguidores dos líderes, eles possuem em comum a absoluta falta de lógica e a extrema idolatria em relação aos seus líderes.
A ponto de tornarem-se totalmente instintivos e irracionais quando estes líderes são criticados.
Como já abordado cá, tanto marxistas quanto neo ateus são filhos da mesma mãe: a mente revolucionária.
Como exemplo, aqui está o texto “Por que Lula, O Filho do Brasil Incomoda”, escrito por Eduardo Guimarães, no site Portal Vermelho.
O objetivo do texto é reagir a um texto que critica o filme “Lula, O Filho do Brasil” e também mostra que o ele foi um fracasso de público.
Segue a transcrição do texto de Eduardo, abaixo:

Mal posso acreditar que depois de tudo que já escreveram, disseram e mostraram CONTRA o filme sobre a vida de Lula que acaba de chegar aos cinemas, e de dizerem que é um “fracasso” de público [1], que é ruim, que é feio, que cheira mal e que dá dor de cabeça [2], continuem descendo a lenha nele.
Agora foi a vez de Eugênio Bucci escrever um artigo enorme no Estadão para dizer o que pelo menos alguns milhares [3]de textos de jornais, revistas, sites e blogs já disseram exatamente com as mesmas palavras e teorias, e com as variações óbvias e possíveis no contexto que se quer martelar na cabeça do público [4].
O que importa no artigo de que trato, para o veículo que o publicou, nem é o que diz o texto, mas quem o diz [5].
Bucci é filiado ao Partido dos Trabalhadores desde o início dos anos 1980, foi um dos criadores e o primeiro editor da revista Teoria e Debate, editada pela Fundação Perseu Abramo. É um petista que trabalhou em jornais como Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, Jornal do Brasil e na revista Veja.
De janeiro de 2003 a abril de 2007, dirigiu a EBC (Empresa Brasileira de Comunicação S.A). Depois, assumiu o posto de professor da USP e de membro do Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta, além de ter passado a colaborar com O Estado de S. Paulo e com o Observatório da Imprensa.
Depois que saiu da EBC, por alguma razão “inexplicável” passou a malhar o governo que integrava [6]. Coisa que quase não acontece com quem tem uma boca em um governo e tem que sair dela [7].
Mas não importa. O que impressiona é escreverem tanto contra um filme que dizem que é “ruim” e um “fracasso” de público. Por que gastar tanto esforço contra uma suposta estratégia de Lula para se promover que teria fracassado? [8]
A explicação mais simples, e que vale a pena expor, é a de que o filme sobre a vida de Lula desmente – ou se contrapõe – a tudo o que esses jornais, revistas, rádios e tevês disseram dele desde que despontou no cenário político em fins dos anos 1970 [9].
Qualquer um que assista a esse filme verá uma história verossímil que explica por que Lula chegou aonde chegou e por que seu governo tem tido tantos êxitos, mesmo que a explicação do filme não seja a correta [10].
Como a trajetória de Lula é uma explicação completamente verossímil para o sucesso que o Brasil vem tendo no seu governo, e como o Lula das telas não combina com o da imprensa, há que desfazer a verossimilhança [11].
Até agora, no entanto, quando vejo essa enxurrada dessa repetição monótona de uma mesma idéia, sem que um só grande veículo ouse publicar coisa diferente [12], lembro-me de minha santa avozinha, hoje feliz habitante da Terra dos Pés Juntos, que sempre me avisou de que “Ninguém chuta cachorro morto” [13].
Como se nota, a quantidade de bizarrices no texto é tamanha que não dá para criticá-lo sem o uso das numerações (entre colchetes).
Abaixo os comentários para cada um:
[1] Aqui o autor trata a questão de fracasso de público, usando a expressão “fracasso” entre aspas. Será que ele não considera um fracasso? Estranhamente, os produtores esperavam 5 milhões de espectadores, e as estimativas não apontam nem para 1 milhão. Ora, se é um resultado decepcionante em comparação com as expectativas, é um fracasso de bilheteria. Contra fatos não há argumentos.
[2] Engraçado que o país possui uma grande quantidade de petistas, e Lula possui grande aceitação por parte da mídia, e mesmo assim as críticas são desfavoráveis. Entretanto, a expressão “que é ruim, que é feio, que cheira mal e que dá dor de cabeça ” é apenas uma falácia do espantalho em relação às críticas. O autor do texto aparenta não se conformar com o direito de alguém criticar negativamente o filme.
[3] “Milhares” de artigos contra Lula? Não, o autor do texto não deveria se iludir. O filme está sendo praticamente ignorado…
[4] Aqui o autor afirma que estão “martelando” algo na cabeça do público, na forma de críticas negativas. Entretanto, ele não apresentou absolutamente nada que solidifique a tese dele. Suspeita: mania de perseguição.
[5] Pura falácia ad hominem. O autor poderia se safar com um ad hominem circunstancial, mas nem isso ele conseguirá, como vocês verão a frente.
[6] Ué, e qual o problema em alguém criticar um governo do qual fez parte?
[7] Hmm… interessante. Será que ele estaria assumindo que o governo Lula forneceria “bocas”?
[8] De novo o autor busca motivos fantasiosos. Assim como Avatar é notícia por seu sucesso acima do esperado, Lula é notícia por seu fracasso, também inesperado. Agora, por que não se pode escrever sobre um filme se ele for fracasso de público ou até considerado ruim?
[9] Mas se é um filme, e de ficção, não pode servir para desmentir o que a mídia publica em termos de notícias sobre alguém. Até por que é um filme de… ficção.
[10] Ué, se a explicação do filme não é a correta, como ele mesmo reconhece, como Eduardo Guimarães afirma então verossimilhança na história em comparação com a realidade? Ops…
[11] Aqui ele confundiu tudo. A trajetória de Lula é uma coisa, e os resultados do governo são outra coisa. Não notar isso é ignorância absoluta a respeito do que significa um sistema político, baseado em uma continuidade que resulta de um governo (não lulista) anterior, e poderá resultar em outro, também não lulista, caso José Serra o vença na próxima eleição. Confundir a trajetória de uma pessoa com a trajetória política de um país é sintoma de falta de senso de proporções que beira o patológico.
[12] Talvez pq nenhum órgao de imprensa seria maluco de, por exemplo, maquiar informações. Algo como mentir dizendo que o filme teve 5 milhões de espectadores quando na verdade não chegou a 1 milhão…
[13] Aqui é a famosa falácia do “se me criticam, estou certo”. Bizarro, no mínimo. Uma coisa não depende da outra.
E no que esses 13 pontos ridículos do texto vermelho de Eduardo Guimarães tem a ver com o neo ateísmo? Tudo…
Pois vejam:

  • Expressões como “que é ruim, que é feio, que cheira mal e que dá dor de cabeça” são similares à esperneios típicos de neo ateus quando notam Dawkins, Hitchens e turminha criticados, como “ah, o Dawkins então é bobo e feio?” ou “disseram que Dawkins é o satã”, ou seja, falácias do espantalho em cima de críticas que são feitas.
  • Costumam criar a imagem de coitadinhos dizendo que todos estão contra eles.
  • Dizem que as histórias contadas por seus ídolos são PROVAS do que eles afirmam, mesmo que sejam apenas histórias.
  • Não se furtam em maquiar números, como em afirmar que na Inquisição MILHÕES de pessoas morreram.
  • Não possuem pudor ao dizer algo como “Se criticam o Dawkins, então ele está correto” – embora se esqueçam de que se isso for verdade, a recíproca se aplicaria ao Dawkins, e então se ele critica tanto a religião, ela estaria correta?
  • Não se esquecem dos ad hominens, é claro.

Repare que esses fatores observados não se referem ao que podemos chamar de textos “abertos”, e sim em textos de “respostas à críticas”.
O texto de Eduardo Guimarães, lulista radical, mostra o quanto ele se torna irracional ao ver Lula criticado.
Ele procede exatamente da mesma maneira como os fiéis de Dawkins respondem às críticas que são feitas ao seu líder.

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Carlstadt

Mensagem Sáb Mar 27, 2010 10:30 am por Carlstadt

Artigo interessante sobre o Darwinismo e o Marxismo:

http://designinteligente.blogspot.com/2010/01/darwinismo-e-marxismo.html#mais

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Carlstadt

Mensagem Sex Abr 16, 2010 11:58 am por Carlstadt

Dawkins Planeia Emboscar e Prender Papa Bento XVI



Os religiosos ateus Richard Dawkins e Christopher Hitchens planeiam emboscar e prender o Papa Bento XVI durante a sua visita a Grã-Bretanha em Setembro próximo.


O Times Online reportou:

Richard Dawkins, o batalhador ateu, planeia uma emboscada legal de modo a causar a prisão do Papa durante a sua visita à Grã-Bretanha por "crimes contra a humanidade".
Mas este jovem não tem mais nada para fazer do que causar horas de riso aos cristãos?

Dawkins e Christopher Hitchens, o escritor ateu, requisitaram a advogados relacionados aos direitos humanos que preparem um caso acusando o Papa Bento XVI devido ao seu alegado encobrimento de abusos sexuais na igreja Católica.
Hipocrisia ateísta no seu máximo. A esmagadora maioria dos casos de abusos de menores é feito por homossexuais seculares/ateus. As únicas organizações mundiais que visam a legalização da pedofilia são organizações homossexuais e seculares. Porque é que estes ateus não "preparam um caso acusando as organizações homossexuais de abusos contra a humanidade"?


Isto mostra como esta indignação fingida é só uma forma de capitalizar com o que os homossexuais fazem dentro das igrejas. Sim, porque o que se está a passar dentro das igrejas são casos de homens a abusar de rapazes, ou seja, violência homossexual:
The sexual abuse crisis in the Catholic Church in the US and abroad was a matter of homosexuals preying on adolescent boys, not one of pedophilia, said the Vatican's representative at the UN in Geneva, Switzerland. It is "more correct," said Archbishop Silvano Tomasi, to speak of ephebophilia, a homosexual attraction to adolescent males, than pedophilia, in relation to the scandals.


"Of all priests involved in the abuses, 80 to 90 per cent belong to this sexual orientation minority which is sexually engaged with adolescent boys between the ages of 11 and 17,"


Antes que algum ateu diga que "isso é assim porque os rapazes são os que estão mais à mão dos padres!", deixa-me dizer que isso é falso. Os homossexuais estão desproporcionalmente representados nos casos de abusos de menores em outras partes da sociedade também. Porque é que os ateus focam-se apenas na violência homossexual que se passa nas igrejas, mas deixam aquela que se verifica em outras áreas da sociedade intocável? Será por motivos ideológicos?

O Times continua:
O par [Dawkins e Hitchens] acredita que podem explorar o mesmo princípio legal usado para a prisão de Augusto Pinochet, o ditador chileno, quando este visitou a Grã-Bretanha em 1998.
Dawkins enviou uma mensagem de Páscoa especial aos Católicos: "A vossa igreja é uma edifício podre".


Estes ateus são tão simpáticos, não são? Que pena que a sua indignação seja uma farsa.



Um conselho dado por um blog americano: o "Hitchens deveria manter-se afastado de Dawkins. Não há nada de agradável nesse homem".

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Atalaia

Mensagem Qui Abr 29, 2010 9:00 pm por Atalaia

Michael Dini, biólogo da Texas Tech University esteve nas notícias em 2003 devido a sua política de negar cartas de recomendação a qualquer estudante que não conseguisse "verdadeira e abertamente dar uma resposta científica" à questão das origens do ser humano. A ciência e a religião, afirmou ele, "não se devem sobrepor". Esse episódio foi noticiado em Abril de 2003 pela FAPESP por meio de sua revista "Pesquisa", vejam:
Até que ponto concordar ou não com uma teoria científica pode ser um obstáculo para progredir na carreira acadêmica? Micah Spradling, estudante de física da Texas Tech University, em Lubbock, nos Estados Unidos, entrou com uma queixa na Justiça norte-americana contra seu professor de biologia Michael Dini, que lhe negou uma carta de recomendação (Nature , 6 de janeiro). Spradling acusa o professor de perseguição ideológica, pois acredita que teve sua recomendação negada apenas por descrer da teoria da evolução.

Dini recusa-se a comentar a acusação, mas, em seu site pessoal na web, deixa claro que os alunos que lhe solicitarem cartas de recomendação terão de responder de maneira científica, convincente e objetiva à questão: "Como se desenvolveu a espécie humana?" Seus inimigos vêem nisso uma prova de intransigência; seus defensores, de compromisso científico. Poucos parecem lembrar que, em ciência, quando se deseja questionar a validade de uma teoria, basta apresentar outra mais verossímil e aceitável.

http://revistapesquisa.fapesp.br/index.php?art=1539&bd=2&pg=1&lg=
Em uma dissertação intitulada "Kant, a educação em ciências e o desenvolvimento da autonomia pessoal" é informado que em 2005 Michael Dini, por ordem judicial teve que mudar seus critérios para aceitar escrever uma carta de recomendação a algum aluno que tenha tido aulas com ele. Seus critérios eram simples:

(1) conseguir a nota "A" em pelo menos uma de suas classes;

(2) conhecer o professor e

(3) não ser criacionista.

Ele, após dar uma longa explicação porque a visão do estudante sobre a origem humana é tão importante, basicamente diz que qualquer um que rejeite a teoria da evolução, não se encaixa no exercício da medicina e certamente tomará decisões clínicas inadequadas. Do seu website:

"Se você (aluno) deseja marcar uma entrevista para discutir a escrita de uma carta de recomendação, eu perguntarei a você „Como você acredita que teve origem a espécie humana?‟ e se você não conseguir verdadeira e diretamente responder a esta questão usando argumentos científicos, então você não deve procurar minha recomendação [...]."

Este posicionamento controverso do professor causou muita discussão e para encerrar o caso com a justiça, aceitou alterar seu critério de recomendação, que agora diz: "como você explica a origem científica da espécie humana? Se você não consegue dar uma resposta científica para esta questão, então você não deve procurar minha recomendação". Ele também adiciona em seguida que este requerimento "não deve ser entendido como discriminatório contra as crenças pessoais de qualquer um. Muito pelo contrário, a meta destes requisitos são o de ajudar a assegurar que um estudante que deseja minha recomendação, usa de pensamento científico para responder questões científicas". O Departamento de Justiça aceitou a mudança nos requisitos do professor e complementou argumentando que "um estudante de biologia pode precisar entender a teoria da evolução e ser capaz de explicá-la. Mas, uma universidade não tem nada a dizer se o estudante deve ou não acreditar na explicação".

[TAYLOR, Larry "Biology professor alters evolution statement…". Skeptical Inquirer, disponível em: http://www.findarticles.com/p/articles/mi_m2843/is_4_27/ai_104733223, acesso em: 14 abr. 2007.]


Última edição por Administrador em Qui Abr 29, 2010 9:38 pm, editado 1 vez(es)

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Atalaia

Mensagem Qui Abr 29, 2010 9:03 pm por Atalaia

Um professor com fé e razão



Ouviram aquela história do fundamentalista religioso que queria ensinar Física na Universidade de Cambridge? Este projecto-de-instrutor não era só um Cristão: ele estava tão preocupado com a Profecia Bíblica que escreveu um livro intitulado de "Observações em Torno das Profecias de Daniel e do Apocalipse de São João."


Baseado na sua leitura de Daniel, ele previu a data do Apocalipse: não antes de 2060. Ele calculou o ano em que o mundo foi criado. Quando Génesis 1:1 diz "No princípio", ele determinou que isso significa 3988 a.C..

Não há muitas universidades dispostas a contratar alguém que defende não só o "design inteligente", mas a criação Divina por completo. Os escritos deste candidato em Astronomia, por exemplo, incluem estes pensamentos acerca do sistema solar:
Este maravilhoso sistema composto pelo sol, planetas e cometas só poderia proceder do Conselho e Domínio de Um Ser Inteligente e poderoso. . . Ele governa todas as coisas e sabe todas as coisas que são e as que podem vir a ser feitas.
Contratar alguém com tal visão para ensinar Física?! Só se for em alguma escola secundária Baptista bem dentro da "Cintura da Bíblia", porque em qualquer outro lugar a sua contratação causaria uma erupção nos órgãos directores da instituição. Muitos deles fariam eco das palavras de Richard Dawkins que afirma ser "hostil à religião fundamentalista porque ela perverte activamente o empreendimento científico. . . . Ela subverte a ciência e drena o intelecto."


Igualmente brusco é Sam Harris, outro inimigo da religião. Ele escreveu que "o conflito entre a religião e a ciência é inerente. (...) O sucesso da ciência frequentemente é feito à custa do dogma religioso: a sustentação do dogma religioso é sempre feito às custas da ciência."

Menos elegante mas mais influente, os "Padrões Nacionais para a Educação Científica" publicado pela Academia Nacional de Ciências, em 1995, colocaram a religião no grupo dos "mitos", "inspiração mística" e "superstição" - todas elas incompatíveis com o estudo científico. Michael Dini, biólogo da Texas Tech University esteve nas notícias em 2003 devido a sua política de negar cartas de recomendação a qualquer estudante que não conseguisse "verdadeira e abertamente dar uma resposta científica" à questão das origens do ser humano. A ciência e a religião, afirmou ele, "não se devem sobrepor".

Mas tais considerações não impediram Cambridge de contratar o indivíduo em cima referido mesmo sendo ele alguém totalmente mergulhado na Teologia e na Bíblia. De facto, eles nomearam-no para a prestigiante "Lucasian Chair of Mathematics" em 1668. Em boa hora eles o fizeram uma vez que Isaac Newton, apesar do seu fervor religioso e interesse intenso pela interpretação Bíblica, veio a ser o mais renomeado cientista da sua era, e provavelmente o mais influente em toda a história da ciência.Contrariamente à mensagem que os ateus contemporâneos tentam passar ao público, o seu criacionismo pelos vistos não foi impedimento nenhum para o seu trabalho científico.


O interesse absorvente de Newton pela Teologia, escatologia e os segredos da Bíblia é o assunto da exibição na Hebrew University em Jerusalém. Os seus vastos escritos religiosos - estimados na ordem das 3 milhões de palavras - estendiam-se das dimensões do Templo de Salomão, passando pelo estudo de um método para calcular a data da Páscoa, chegando à elucidação de símbolos Bíblicos.
Newton foi um dos últimos grandes homens da Renascença. (...) um pensador que trabalhou em Matemática, Física, Óptica, Alquimia, História, Teologia e a interpretação de Profecias e viu uma ligação entre todas elas.
O preconceito contemporâneo de que a religião [cristã] invariavelmente "subverte a ciência" é refutado pela figura extraordinária que conseguiu descobrir a composição da luz, deduzir as leis da inércia, inventar o cálculo, computar a velocidade do som, definir a gravitação universal, tudo isto enquanto acreditava no "domínio de Um Ser Inteligente e Poderoso". Longe de subverter a integridade científica, a exibição ressalva, "a piedade de Newton foi uma das inspirações para o estudo da natureza e para o que hoje chamamos de ciência."


Para Newton era axiomático que a pesquisa religiosa e a investigação científica complementavam-se. Havia verdade a ser encontrada nos dois "livros" autorados Pelo Criador, o Livro das Escrituras e o livro da natureza - ou como diria o criacionista Francis Bacon, "o Livro da Palavra de Deus" e o "livro das obras de Deus".

Estudar empiricamente o mundo não significava abandonar a fé cristã. Pelo contrário: quanto mais profundamente as obras da Criação fossem entendidas, mais próximos se estaria do Criador. Na linguagem do Salmo 19 "Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das Suas Mãos."

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Eduardo

Mensagem Ter maio 11, 2010 10:08 pm por Eduardo

Os Ateus Coitadinhos! Invertendo quem persegue a quem.

A Folha de São Paulo publicou uma entrevista de página inteira com Daniel Dennett, em 10 de maio de 2010, a propósito de uma visita que fará ao Brasil em novembro deste mesmo ano. Dennett é um dos mais famosos novos ateus, ou neo-ateístas que vêm sacudindo o mundo com declarações bombásticas contra religião; mais especificamente, contra o cristianismo. Ao lado de Richard Dawkins, Samuel Harris e Christopher Hitchens, completa o quarteto nefasto conhecido como “Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse”, pois lembram aqueles que despejam o flagelo e perdição sobre a humanidade.


Dennett, que chama na entrevista a crença em Deus de “um ato de desespero”, criticando e encurralando Francis Collins, ex-chefe do programa de pesquisa do Genoma Humano, surpreende ao afirmar que os ateus não são respeitados, mas perseguidos. Chega a ser hilária, a afirmação do Dennett, de que , “... os ateus estão mais ou menos na mesma posição em que estavam os homossexuais nos anos 1950, ou seja, se você admitir que pertence a esse grupo, sua vida está arruinada”. Quem está minimamente a par do que acontece nos Estados Unidos e no mundo, sabe que isso não é verdade, mas o oposto, sim. Os criacionistas são perseguidos, ridicularizados, escorraçados e expulsos das comunidades acadêmicas, independentemente de suas contribuições ao progresso do conhecimento e da ciência. Basta ver o filme “Expelled”, para constatar o que está realmente ocorrendo na academia (disponível no YouTube, legendado, em 10 segmentos - ).

Coitadinho dos ateus... Em vez de perseguidores, viraram perseguidos. Devemos, agora, aflorar os nossos mais profundos sentimentos de piedade e comiseração, solidarizando-nos com a raça. Quem sabe algum parlamentar brilhante, da seara tupiniquim, não se levanta e inventa um projeto-lei semelhante ao heterofóbico 122/2006, proibindo que se fale contra os ateus – a nova minoria discriminada.
Não vou entrar no mérito da companhia que o Dennett escolheu para se identificar, cada um sabe a quem se comparar, mas querer fazer o mundo de bobo, é demais. O pior é que ele consegue engajar alguns! Em 11.05.2010, a mesma Folha de São Paulo, repercutindo a entrevista do Dennett , do dia anterior, sai com um editorial na segunda página do primeiro caderno com o título: “Ateus e Religiosos”. Nele, a voz oficial do jornal diz: “aquilo que a princípio parece um exagero ganha contornos verossímeis quando se leva em conta a disputa particular entre ateus e criacionistas nos EUA”. O editorial continua, condenando os 45% da população americana que “leva a Escritura ao pé da letra”. Esse pessoal, de acordo com a Folha, radicaliza “a ponto de cercear a livre manifestação de idéias”. Durma-se com um barulho desses! Reclamação de que a evolução e o ateísmo não tem possibilidade de terem livre expressão?
A bem da verdade, o editorial condena os “militantes da descrença, que exageram ao negar a possibilidade de reconciliação entre fé e razão científica”. Mas saio da leitura do editorial com a nítida impressão que a estapafúrdia afirmação de Dennett foi acolhida.
Traduzi, há algumas semanas na Universidade Presbiteriana Mackenzie, duas palestras do cientista Dr. Scott A. Minnich, especialista em microbiologia, com uma folha corrida extensa de trabalhos e publicações científicas. Entre outras coisas, ele dedicou-se às pesquisas sobre o vírus Yersinia Pestis (da peste bubônica), o flagelo bacteriano (motorzinho que proporciona a movimentação da célula), e o Sistema de Secreção Tipo 3 (TTSS – utilizados como “micro moto-boys”, para entrega de proteínas, nas células). Dr. Minnich demonstra que ao adentrar este campo da micro biologia, com conhecimentos e equipamentos que só existem de algumas décadas para cá, fica cada vez mais clara a evidência de inteligência e propósito por trás dos organismos. Argumentando pelo Design Inteligente, à semelhança de Michael Behe e outros, ele aventa a possibilidade de que se Darwin possuísse esse conhecimento, talvez não tivesse apresentado sua teoria, que vai ficando a cada dia mais difícil de ser sustentada, cientificamente.
Dr. Minnich aplicou os últimos 20 anos de sua vida em pesquisas de tanto valor científico, que faz parte de vários comitês governamentais e missões especiais dos Estados Unidos, destinadas a examinar e estudar defesas contra eventuais guerras químico-bacteriológicas. É esse cientista, entretanto, que declarou em uma das palestras, como era alijado de encontros científicos e recebia rejeição de colegas, em puro preconceito, por sua crença no Criador. Qualquer aluno de escola de primeiro grau sabe que a visão majoritária, no mundo da ciência é a evolucionista. A academia fecha-se monoliticamente em suas premissas, recusando-se a testar qualquer hipótese que fuja às suas pressuposições, postuladas como fatos comprovados. E agora vem o Sr. Dennett dizer que os pobrezinhos dos Ateus é que são discriminados. Só pode ser uma piada de mau gosto.
O Discovery Institute, organização que propõe o Design Inteligente como contra-ponto à teoria da evolução, relaciona vários casos de cientistas perseguidos por sua persuasão na subjacente inteligência que contextualiza o universo físico Entre esses, os cientistas David Coppedge (NASA), Guillermo Gonzalez (Universidade de Iowa) e Richard Sternberg (Smitsonian Institute). Isso sem falar em inúmeros alunos de cursos de graduação e pós-graduação que têm suas pesquisas impedidas ou interrompidas por não se encaixarem no molde politicamente correto da academia, como é o caso de Bryan Leonard, na Ohio State University. Além disso, desde 2002 que a American Association for the Advancement of Science decretou que a teoria do Intelligent Design não é científica, impedindo a mente inquisitiva e os estudos que sempre caracterizam e promoveram o avanço da verdadeira ciência. Quem procura tapar os olhos e apresentar apenas uma visão ao mundo, impedindo as demais? Quem está perseguindo a quem?
Ainda bem que não estão conseguindo calar a todos. O site “A Scientific Dissent from Darwinism” traz uma relação de mais de 600 cientistas, de todo o mundo, que, entre outras coisas, declaram o seguinte: “somos céticos quanto os dados apresentados em favor de mutações randômicas e quanto à seleção natural como responsável pela complexidade da vida. Um cuidadoso exame das evidências apresentadas para a teoria de Darwin deve ser encorajado”. A relação completa desses cientistas pode ser baixada em botão específico, no site.
Os que acreditam nas Escrituras, com Palavra de Deus inerrante, reconhecem essa fonte de inteligência como emanada do Deus Criador, que interage com a sua criação na pessoa do seu filho, Jesus, agente da criação (João 1.1; Romanos 11.36; Colossenses 1.15-17) e “pela fé, entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem” (Hebreus 11.3).

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Eduardo

Mensagem Qua maio 12, 2010 10:15 pm por Eduardo

Ateus juntam-se para discutir efeitos negativos da religião (excepto a sua, claro)

Ateus do mundo, uni-vos!


Conclave mundial do novo "ateísmo religioso" O ateísmo militante Hd-cruzados

Segundo notícia do site BBC (castelhano), ateus de todo mundo se reúnem na cidade australiana de Melbourne, para "celebrar" a sua descrença religiosa. Todos os ingressos foram vendidos já no início deste ano (2010).
O objetivo dos neo-ateus, segundo a reportagem, será discutir "os efeitos negativos da religião na sociedade".
Estarão por lá os mais combatentes ateus de todo o mundo, com especial destaque para o "sumo sacerdote" da nova religião, o ideólogo e autor de livros de auto-ajuda para ateus, o inglês Richard Dawkins.
O evento discorrerá, também, acerca do Islamismo e o terrorismo, numa seção intitulada "O preço da ilusão", ocasião esta onde se proporá a realização de um filme acerca da quantidade de dinheiro que os contribuintes gastam em subsídios às religiões. Em seguida, ler-se-á um comunicado dirigido aos políticos do mundo, versando sobre "os feitos negativos da religião na sociedade".

Este tipo de notícia vem ao encontro daquilo que há tempo venho afirmando, ou seja, que esta nova vertente ateísta é literalmente uma religião às avessas. Este evento me lembra ainda os antigos conclaves que se faziam na Idade Média, a fim de se discutir as melhores formas de se combater os "hereges".
Esses ateus religiosos são tão ou quase fanáticos quanto os antigos discípulos de Torquemada, com o diferencial do tempo e das armas. Sinceramente, como um não-ateu, não me sentiria seguro caso minha vida dependesse da decisão de um desses extremistas do "não-deus".







Associação Irrelevante Ataca Estado Português e Bento XVI

A Associação Ateísta Portuguesa (AAP), essa organização tão fundamental para a cultura portuguesa como uma bicicleta é fundamental para a locomoção dum tubarão, não gosta que o aparelho de Estado tenha recebido Bento XVI com honras de estadista. Não se preocupem com o pequeno detalhe de ele ser de facto o líder político de um área chamada de Vaticano.


Como forma de mostrar o seu "repúdio", a nobre organização chamada AAP resolveu levar a cabo uma "Campanha de Apostasia". Basicamente o que isto significa é que adultos com demasiado tempo para gastar vão rebuscar papéis que a maior parte das pessoas nem se lembra que existem como forma de anunciarem publicamente que rejeitaram a fé católica.

Algumas das preciosidades desta "Campanha" merecem um comentário:

A Associação Ateísta Portuguesa (AAP), com a chegada de Joseph Ratzinger a Portugal, junta-se aos diversos protestos da sociedade civil no que diz respeito à forma como o papa católico está a ser recebido pelas entidades oficiais.
Por "diversos" entenda-se"várias vozes ateístas". Eles querem inflacionar o seu número mas eles são sempre os mesmos e são uma minoria. Graças a Deus.
Reitera o seu repúdio em relação à tolerância de ponto e aos privilégios concedidos pelo Estado à Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR), violando grosseiramente os princípios laicos da Constituição da República Portuguesa e agravando a difícil situação económica e social do País.
Hilariante! Reparem que eles juntam as suas objecções ateístas com a nobreza de se preocuparem com o estado económico do país. Se tu não ficares convencido pelo primeiro argumento eles oferecem o segundo só por via das dúvidas.
Considera inoportuna a visita de Joseph Ratzinger neste momento quando, a nível internacional, no meio de tantos escândalos de pedofilia e do seu encobrimento, está abalado o seu prestígio.
Mais um disfarce das suas motivações ateístas. Eles não rejeitam a presença do Joseph em Portugal por causa do seu prestígio "abalado" e muito menos devido ao alegado encobrimento dos escândalos de agressão homossexual sobre os meninos católicos. Eles rejeitam a presença do líder do mundo católico apenas e só porque ele está identificado com o Cristianismo. Se Fidel Castro viesse a Portugal, e sabendo nós o quão bárbaro o regime por ele imposto é, os ateus não se importariam com isso. E porquê? Ora, porque o comunista Fidel não é um promotor do Cristianismo.
Neste sentido, a AAP começa por recordar que:
Apenas cerca de 18 por cento dos portugueses se afirmam como “católicos praticantes”, um número que tem vindo a diminuir de forma consistente ao longo dos anos
Irrelevante. Estamos num país onde a cultura e a identidade nacional estão umbilicalmente ligadas ao catolicismo. Se os ateus não gostam, sempre podem imigrar para a Coreia do Norte. Ouvi dizer que lá o cristianismo não só não é bem vindo como o ateísmo é rei.
Desde 2007 existem por ano mais casamentos civis do que religiosos.
E?
Desde 2008 cerca de um terço dos nascimentos ocorrem inclusive fora do casamento, segundo dados do INE.
Não sei se os ateus do AAP se apercebem do que estão a admitir com isto. O que eles dizem é que à medida que o Cristianismo vai sendo rejeitado, a natalidade fora do casamento aumenta. Não é preciso ser-se um génio para se saber que o aumento de nascimentos fora do casamento não é uma coisa boa para a sociedade.


Famílias disfuncionais aumentam à medida que a Bíblia vai sendo rejeitada, portanto, se a AAP realmente se importa com o bem estar da sociedade, como implícito na alusão aos imaginados problemas económicos que a visita de Bento XVI vai causar, eles deveriam lutar para manter a Bíblia como Autoridade Suprema na sociedade portuguesa. Mas eles não se importam que haja cada vez mais crianças a nascer fora de um lar saudável. Para eles o que importa é destruir a cultura cristã mesmo que isso implique destruir a sociedade que eles afirmam estar a tentar melhorar.
Estes números ilustram uma clara e progressiva secularização da sociedade Portuguesa, de todo incompatível com a encenação pia levada a efeito com a cumplicidade e a expensas do estado laico.
Estado laico não significa que não se possam suportar financeiramente celebrações da fé mais representativa do país.


Do ponto de vista ateu, não há argumento contra o que o Estado fez uma vez que o ateísmo defende que o moralmente correcto é definido por aquilo que causa bem estar à maioria. Como na sociedade portuguesa a maioria da população se identifica com o catolicismo, o ateísmo suporta o que o Estado está a fazer em relação à visita de Bento XVI. Ou seja, a sua própria crença refuta o seu queixume contra Joseph Ratzinger.
Assim, de acordo com a referida secularização da sociedade, a AAP toma a iniciativa de lançar, no mesmo dia em que Joseph Ratzinger aterra em Lisboa, uma “Campanha de Apostasia 2010“, a nível nacional, por forma a que todos aqueles que foram baptizados, e que hoje em dia não se consideram católicos, possam agir em conformidade e deixar de ser contabilizados para efeitos estatísticos pela ICAR.
Sinceramente. Será que estes adultos não tem mais nada para fazer com o seu tempo?
Esperamos, assim, ajudar a evitar o uso abusivo desses números por parte da Igreja, na sua tentativa de tentar usufruir e reclamar privilégios injustos e injustificáveis.
Reparem que eles condenam o "uso abusivo desses números", mas eles usa não se importam de usar os SEUS números de forma "abusiva" como forma de suportar o ateísmo: "apenas cerca de 18 por cento dos portugueses se afirmam como “católicos praticantes”; "um número que tem vindo a diminuir", "existem por ano mais casamentos civis do que religiosos", "Desde 2008 cerca de um terço dos nascimentos ocorrem inclusive fora do casamento". Parece que os números usados a favor do catolicismo é algo "abusivo" mas quando usados a favor do ateísmo já não é.
Pedimos a todos a divulgação da presente “Campanha de Apostasia 2010.
Bem, eu já fiz a minha parte. Espero que os governantes deste país ofereçam a este manifesto o respeito que ele merece, de preferência, a seguir ao mundial e quando a maior parte do país estiver de férias.


Reparem como eles terminam o seu queixume:
Neste ano de centenário, todos juntos poderemos contribuir para uma República mais justa, sempre fiel aos seus princípios laicos.
Sim, porque promover eventos e celebrações que estejam de acordo com a fé abraçada pela MAIORIA DO PAÍS é "injusto" e "infiel".

Conclusão:

Este é o resultado de anos e anos de indoutrinação ateísta. Pessoas inteligentes que deveriam respeitar os costumes e as tradições nacionais (protegidas pelo Estado) passam horas e horas a procurar pedaços de papel para "provar" que não são católicos. Mas provar a quem?


Lidar com alguns ateus é quase como lidar com crianças: nunca estão satisfeitas e as coisas nunca vão estar "fiéis e justas" enquanto as coisas não estiverem 100% como eles.

O problema para eles é que o modelo de sociedade que eles querem impor em Portugal já foi tentado por largas partes da população mundial durante o século vinte. Resultado? Mais de 100 milhões de mortes, pobreza, perseguições, guerras, famílias destruídas, aborto, etc, etc.

Considerando isso, nós dizemos: "Não obrigado". A nossa sociedade portuguesa não é perfeita mas a alternativa ateísta seria um passo atrás.

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Eduardo

Mensagem Dom maio 23, 2010 11:01 pm por Eduardo

Dawkins: "o exterminador dos vírus da mente"


O ateísmo militante Sd32

Richard Dawkins e o Nascimento dos Memes:
"Dawkins gosta de discutir a religião como um memeplexo simplesmente porque ele gosta de criticar a religião. Mas duas coisas devem ficar claras: em primeiro lugar, tratar a religião como um meme não é uma crítica por si só, pois a ciência, e tudo mais que Dawkins escreve, também seriam memes. Em segundo lugar, e mais importante, há aqui uma clara retórica enganosa, pois Dawkins não nos dá uma análise consistente o suficiente para aceitar sua proposta, ele apenas
constrói um ótimo exemplo de uma just so story. O problema com este modo de argumentação é que as just so story são enganosamente interessantes, mesmo sem nenhuma evidência que as provem. Poderíamos dizer que elas são memes muito eficazes! É exatamente por causa destas “narrativas sagazes sem fundamento empírico” que, como vimos no segundo capítulo, Gould critica o panglossianismo dos chamados “adaptacionistas”. É esta saída do adaptacionismo de dentro da biologia para outras áreas que ele considera ainda mais perigoso, e está certo. Não podemos aceitar explicações meméticas só porque elas nos parecem interessantes, sagazes, criativas ou simples. É uma “simplicidade enganosa”, como disse Gould. Uma boa narrativa memética necessita ter, como pano de fundo, uma análise empírica mais detalhada, bem como análises psicológicas explicando o motivo de certos memes terem mais sucesso do que outros. Não basta construir uma história interessante, pois uma história assim é apenas uma estória" (p. 149, 150).

Fonte:

Gustavo Leal Toledo. "Controvérsias Meméticas: a ciência dos memes e o darwinismo universal em Dawkins, Dennett e Blackmore". Tese de Doutorado, apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Filosofia do Departamento de Filosofia do Centro de Teologia e Ciências Humanas da PUC-Rio. Rio de Janeiro, março de 2009.


É isso!

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