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Obcecados pelo Futuro O-sonho-de-nabucodonosor


Por Alejandro Medina Villarreal

Conhecer o futuro tem sido um dos grandes interesses do ser humano. Mas tenho a impressão de que hoje é um pouco assustador pensar sobre o futuro: aquecimento global, novas doenças, guerras sem fim, crescimento exponencial da violência, desemprego, crises econômicas, escassez de água, entre outros. É por isso que cada vez que alguém pretende afirmar ter uma informação secreta sobre o que vai acontecer no mundo, muitas pessoas prestam atenção.

Desta vez, os Maias foram eleitos como ferramenta para anunciar que suas supostas profecias predizem o fim do mundo em 2012. Hoje circulam centenas de artigos em revistas e sites, assim como abundam livros sobre a cultura e sabedoria maia com relação as questões do fim da civilização humana. Bem, parece que alguns místicos já colocaram de lado a Nostradamus, a grande pirâmide do Egito e São Malaquias, e viraram os olhos para a antiga Mesoamérica, fascinante por seus grandes mistérios e atrativos culturais, com a intenção de procurar em seus arcanos um curso para este planeta.

Tais circunstâncias trazem à mente as advertências de Jesus Cristo no tempo do fim: “E muitos falsos profetas se levantarão e enganarão a muitos” (Mateus 24:11).

A Bíblia diz que só Deus conhece o futuro e o tem revelado em Sua Palavra. Todo aquele que quiser conhecer o futuro do mundo precisa se aproximar das Escrituras com o ouvido atento. Mas apesar da manipulação de temas proféticos e do sensacionalismo de alguns alarmistas, que enchem de medo, angústia e desespero os seus ouvintes, é a revelação profética da santa Palavra de Deus, que infunde esperança, força e segurança a quem dela se aproxima.

O estudo da profecia bíblica é hoje mais importante do que nunca. Não precisamos ter medo de estudar essas partes da Bíblia. Garanto-vos que a ignorância conduz à uma incerteza insuportável e nos leva a tomar decisões desastrosas.
O Sonho de um Antigo Monarca



Nabucodonosor II foi um dos homens mais emblemáticos do mundo antigo: um militar muito inteligente, um líder capaz, um personagem contraditório, um homem orgulhoso, um indivíduo sensível a Palavra de Deus.

Deus se revela aos incrédulos ou somente aos crentes? A Bíblia diz que o poderoso rei teve um sonho inspirado por Deus (Daniel 2:1-6). Isso significa que o Senhor também se ocupa com aqueles que não acreditam nEle e os busca especialmente. Mas então aconteceu uma coisa muito estranha: na manhã seguinte o rei não se lembrava do sonho. Ele sabia que se tratava de algo muito importante e o fato de não se lembrar o encheu de angústia. Então, ele chamou o seu corpo de adivinhos, mágicos e sábios para resolverem o problema, mas eles não conseguiram satisfazer a necessidade do rei. Furioso, o rei ameaçou matar todos os sábios do reino.

Os babilônios eram devotos de muitos deuses, incluindo Marduk (o deus da sabedoria e protetor da cidade, cujo nome popular era Bel) e Shamash (deus do sol), mas desta vez, as orações e pedidos feitos pelos sábios à Marduk e Shamash, foram em vão. Então, o rei manteve sua palavra: mandou matar os sábios do reino.

Daniel, um jovem hebreu exilado na Babilônia, era parte do grupo de sábios ou conselheiros, mas não foi incluído no grupo que tinha sido levado perante o rei. Quando eles chegaram para prendê-lo, pediu um tempo para resolver o misterioso pedido do rei, e lhe foi concedido. Em seguida, dedicou-se a orar e convidar o Senhor para revelar-lhe o sonho e seu significado. E Deus o fez!

O jovem profeta se apresentou muito seguro diante do rei e afirmou a superioridade do Deus de Israel sobre os deuses da Babilônia. Ele também assegurou que toda a honra pertence ao Deus do céu. Dito isto, começou a revelar-lhe o sonho o qual não era um sonho comum. Na verdade, se tatava de uma mensagem divina para comunicar a história do mundo vindouro, incluindo a intervenção divina final. Ele disse que tinha sonhado com uma enorme estátua, cuja cabeça era de ouro, o peito de prata, o ventre de bronze, as pernas de ferro e os pés sendo parte de ferro e parte de barro. De repente, uma pedra caiu “não por mão humana” e destruiu a estátua, a qual se tornou em um grande monte.
Interpretação do Sonho



O significado da cabeça. Daniel disse ao rei: “Tu és a cabeça de ouro” (Daniel 2:38). Portanto, a cabeça representa o Império Neo-Babilônico (605-539 a.C). Como o ouro é o primeiro entre os metais, este reino seria esplêndido. Após a queda da Assíria, a Babilônia herdou toda a Mesopotâmia, Síria e Palestina. Depois de dominar o Egito, não teve rival. Nabucodonosor II governou com sucesso durante quarenta anos. Na Babilônia, reconstruiu e ampliou o palácio, construiu os Jardins Suspensos, acrescentou uma nova cidade na margem oeste do rio e a interligou com uma ponte permanente, também a rodeou com uma muralha dupla, por fora e ao longo dela, com um fosso cheio de água para proteção.

O peito. “E depois de ti se levantará outro reino, inferior ao teu” (Daniel 2:39). Representa o Império Medo-Persa (539-331 a.C. Por volta de 1000 a.C, os medos eram um povo mal-organizado e pastoril, que vivia no leste da Assíria, relacionados com eles estavam os persas. Os persas tinham seu próprio rei, mas durante o período inicial, o rei dos medos exercia o seu poder tanto sobre os medos como sobre os persas. A partir de Ciro, os persas assumiram exclusivamente o poder. Depois de um longo cerco, na noite de 12 de Outubro de 539 a.C tomaram a Babilônia e foram erigidos como a nova superpotência global.

O Ventre. “um terceiro reino, de bronze, o qual dominará sobre toda a terra” (Daniel 2:39). Representa o Império Grecomacedónico (331-168 a.C). Alexandre, o Grande foi um dos líderes mais famosos da história. Iniciou sua invasão da Ásia Menor em 334 a.C. Derrotou Dario III em 333 a.C. na batalha de Iso. Além disso, derrotou os exércitos persas em 331 a.C, na Batalha de Arbela e se tornou o dono do Oriente. Fez uma expedição ao coração da Ásia, e ao regressar a Babilônia, ali morreu em 323 a.C. Seu reino foi dividido entre quatro generais: Lisímaco, Seleuco, Cassandro e Ptolomeu.

Pernas de ferro. “O quarto reino será forte como ferro” (Daniel 2:40). Representa o Império Romano (168 a.C – 476 d.C). As Guerras Púnicas (264-146 a.C) marcaram um passo gigantesco no avanço da dominação romana do mundo. Além disso, a destruição de Cartago em 146 a.C, eliminou um dos maiores rivais de Roma. As guerras macedônicas abrangeram o período de 215-168 a.C e resultaram na subjugação não somente da Macedônia, mas também de parte da Ásia Menor. Júlio César fez extensas conquistas na Gália e na Alemanha, e atravessou o canal da mancha até chegar as ilhas britânicas. Ele foi ditador de Roma de 48 à 44 a.C. Além disso, Jerusalém caiu nas mãos de Pompeu em 63 d.C . Augusto governou de 27 d.C à 14 d.C. O poderoso império começaria a sofrer pesadas invasões bárbaras no século V, até sucumbir no ano 476.

Os Pés. “Quanto ao que viste dos pés e dos dedos, em parte de barro de oleiro, e em parte de ferro, isso será um reino dividido, contudo haverá nele alguma coisa da firmeza do ferro, pois que viste o ferro misturado com barro de oleiro. Como os dedos dos pés eram em parte de ferro e em parte de barro, assim por uma parte o reino será forte, e por outra será frágil” (Daniel 2:41-42). Estes versos representam a organização posterior do mundo: tribos bárbaras, países europeus, países do mundo.

As tribos bárbaras foram a base para a formação dos países europeus. Depois veio o feudalismo e a Idade Média; surgiram as cidades medievais e as universidades. A Igreja Católica tinha um grande domínio. Mas nunca ergueu um império, como os de antigamente. No passado recente, Napoleão Bonaparte e Adolf Hitler pretenderam estabelecer um império continental pela força das armas, mas quando tudo parecia a seu favor, seus sonhos desmoronaram estrepitosamente.

Por quê? Porque Deus está por trás da história. No momento, nós vivemos em um mundo dividido em países poderosos (de ferro) e pobres (argila), que convivem em meio de diferenças inconciliáveis, onde a unidade parece uma utopia distante. Assim, havia a Bíblia estabelecido. E, então, o que sucederá?

A rocha. Na Bíblia, a rocha representa a Cristo (cf. 1 Coríntios 10:4). Aqui se refere à segunda vinda de Cristo.

A Babilônia era um país com uma vasta planície, sem montanhas ou grandes altitudes. Os Babilônios ergueram edifícios sagrados, os zigurats, como imitações de montanhas sagradas. Eles acreditavam que o mundo era uma grande montanha, e que o topo era a morada de Deus. Assim, quando Daniel afirma que haverá um “grande Monte” (ver Daniel 2:35, 44, 45), significa que o Senhor vai estabelecer o seu reino neste mundo.

A história se tem desenrolado sobre a base de um plano divino. Deus sabe para onde se dirige este planeta. Este mundo não será destruído por uma terceira guerra mundial, uma era glacial ou uma suposta invasão alienígena. Não. Jesus virá nas nuvens do céu, em glória e majestade! (Mateus 24:30). Ele virá como prometeu, para intervir em um mundo que esgotou os seus recursos naturais e suas propostas de organização social. Ele retornará para nos levar com ele (João 14:1-3).

No passado existiram impérios poderosos, como o Neo-Babilônico, o Medo-Persa, o grecomacedônico, o Romano. Por muitos anos o mundo tem estado dividido em países poderosos e fracos. Mas está chegando o tempo em que o Rei dos reis, estabelecerá seu reino neste planeta!

Alejandro Medina Villarreal é diretor editorial do GEMA (Grupo editorial mexicano adventista) com sede na Cidade do México. Artigo publicado na revista adventista “El Centinela” edição Jun/2010. Tradução feita pelo blog www.setimodia.wordpress.com
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