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Afiliação Religiosa e Tentivas de Suicídio
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28082010
Afiliação Religiosa e Tentivas de Suicídio
Afiliação Religiosa e Tentivas de Suicídio
Estudo levado a cabo por:
Kanita Dervic, M.D., Maria A. Oquendo, M.D., Michael F. Grunebaum, M.D., Steve Ellis, Ph.D., Ainsley K. Burke, Ph.D., and J. John Mann, M.D.
OBJECTIVO:
Poucos estudos investigaram a associação entre a religião e o suicídio nos termos da hipótese de integração social de Durkheim ou nos termos da hipótese dos benefícios reguladores da religião. A relação entre a religião e as tentativas de suicídio tem recebido ainda menos atenção.MÉTODO:
Pacientes em estado de depressão (N=371) que reportaram pertencerem a uma religião específica ou descreveram-se como não tendo nenhuma afiliação religiosa foram comparados em termos das suas características demográficas e clínicas.
RESULTADOS:
Pessoas sem afiliação religiosa tinham mais tentativas de suicídio durante as suas vidas e mais parentes em primeiro grau que tentaram suicídio do que sujeitos que revelaram terem afiliação religiosa.CONCLUSÃO:
Os membros não afiliados a organizações religiosas eram em média mais jovens, mais frequentemente solteiros, menos frequentemente com filhos e tinham menos contacto com membros familiares.
Além disso, os indivíduos sem afiliação religiosa afirmaram terem poucas razões para viver, e, particularmente, menos objecções morais contra o suicídio.
Em termos das características clínicas, os religiosamente não afiliados tinham mais impulsividade durante a sua vida, mais agressividade e maiores taxas de desordem ao nível de consumo de substâncias no passado.
Não foram encontradas diferenças nos níveis de depressão objectiva e subjectiva, falta de esperança (eng: "hopelessness") ou eventos stressantes.
A afiliação religiosa está associada a comportamentos menos suicidas em pacientes em depressão. Depois dos outros factores terem sido controlados, descobriu-se que maiores objecções morais contra o suicídio e menores níveis de agressividade nos sujeitos religiosamente afiliados pode funcionar como factores protectores contra as tentativas de suicídio.
Estudos mais aprofundados acerca da influência da afiliação religiosa em torno do comportamento agressivo e como as objecções morais podem reduzir as probabilidades de agir em conformidade com os pensamentos suicidas pode oferecer novas estratégias terapêuticas na prevenção dos suicídios.
Este tipo de estudo científico (e as suas conclusões) só são uma surpresa para quem não leva o pensamento ateu para as suas consequências lógicas. Se o ser humano nada mais é que uma composição aleatória de químicos que surgiu sem plano e sem propósito, quem é que o impede de terminar a sua vida quando as coisas se tornam (aparentemente) demasiado pesadas para ele aguentar?
Se o homem decide o que está certo e o que está errado, então uma pessoa a atravessar um período de depressão pode muito bem acabar com a sua vida. As crenças tem consequências sérias, e isso é algo que tem que se levar em conta antes de se propagar como uma "filosofia de vida".
O ateísmo é a ideologia do desespero e isso é algo que muitos ateus tentam esconder. Quando as dificuldades e as tribulações chegam a vida do ateu, ele, sem Deus, erradamente assume que a sua vida não tem propósito ou valor. Ou isso ou então o "propósito" que ele arbitrariamente criou para si deixou-o mais vazio do que ele tencionava. Para quem se virar? Não para Deus, porque ele não acredita em Deus. Então se calhar o melhor é saltar de um prédio e terminar a vida.
Felizmente que Deus tem Um Plano para todo o ser humano. Ele criou-nos para termos comunhão com Ele, mas a dada altura o nosso pecado estragou essa comunhão perfeita. Ele, cheio de amor por nós, já tinha antevisto o nosso erro e como isso comissionou o Seu Filho para restaurar o que o nosso pecado tinha quebrado.
Se a tua vida está naquilo que tu chamas "um beco sem saída", não desesperes nem faças algo que te vais arrepender para toda a eternidade. Confia em Deus. Restaura a tua relação com Deus ao reconheceres que tens violado os Mandamentos de Deus, e confia naquilo que Ele já fez por ti. A partir do momento que genuinamente receberes Cristo como teu Salvador vais-te tornar noutra pessoa.
2 Cor 5:17Ao receberes a justiça de Deus mediante a fé no Senhor Jesus Cristo, Deus vai-Se tornar Presença Constante e Firme na tua vida. As tribulações, as perseguições e as tentações vão continuar, mas, mediante a tua fé, tu vais ter o Poder do Todo Poderoso para te dar tranquilidade no meio da tribulação.
Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.
E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente, para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto.
Porque, os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho; a fim de que Ele seja o primogénito entre muitos irmãos.
E, aos que predestinou, a estes também chamou; e aos que chamou, a estes também justificou; e aos que justificou, a estes também glorificou.Romanos 8:28-30
Há alguns meses, fiquei sabendo que uma jovem mãe, membro de uma de nossas igrejas no interior da Paraíba, cometeu suicídio. Como esta moça havia dado à luz recentemente (cerca de 4 meses), as suspeitas dos médicos foram de que ela tenha sofrido de DEPRESSÃO PÓS-PARTO.
Um outro caso de suicídio que repercutiu grandemente na época em João Pessoa foi o de um conhecido político paraibano, ex-Deputado e então prefeito de uma cidade do interior do Estado. Os amigos diziam que ele era uma pessoa alegre, altruísta, bondosa e que nunca deu sinais de que estava pensando em tirar a própria vida. Em sua "carta de despedida", ele disse que não suportava mais viver, pois tinha feito o bem para tanta gente mas tinha esquecido de si mesmo e da família. Este foi o motivo que ele apresentou para explicar seu ATO EXTREMO.
Mas, por que pessoas assim se suicidam? Por que membros da Igreja, que assistem aos cultos a cada semana e são aparentemente felizes e participativos, chegam a cometer um ato tão desesperado? O que nós podemos aprender sobre o suicídio, que nos ajude a detectar quando alguém (talvez até nós mesmos) esteja pensando em tirar a própria vida?
O Suicídio e a Bíblia
Por Angel Manuel Rodriguez
O suicídio é normalmente definido como o ato de tirar a própria vida. As cicatrizes emocionais deixadas na família e amigos são profundas e produzem não apenas sentimentos de solidão, mas particularmente senso de culpa e desnorteamento. No provimento de uma resposta, terei de limitar meus comentários a algumas sucintas observações.
Temos primeiro de distinguir entre suicídio e martírio, que é a disposição de dar a própria vida por convicções fundamentais consideradas inegociáveis, e atos heróicos de auto-sacrifício que resultam na preservação de outras vidas (por exemplo, um soldado lançando-se sobre uma granada para salvar outros). Conquanto o suicídio seja essencialmente uma negação do valor da vida presente e a solução extrema para uma existência tida como insuportável, os demais casos são expressões de respeito e amor à vida.
Vou relacionar os casos ou tentativas de suicídio registrados na Bíblia, extrair algumas conclusões e então fazer comentários gerais.
1. Casos de suicídio na Bíblia: Abimeleque, ferido mortalmente por uma pedra de moinho lançada contra ele por uma mulher, pediu ao seu escudeiro que o matasse para evitar a vergonha (Juízes 9:54). Saul, depois de haver sido gravemente ferido em batalha, tirou a própria vida (I Samuel 31:4). Vendo o que o rei fizera, seu escudeiro “jogou-se também sobre sua espada e morreu com ele” (verso 5, NVI). Essas mortes foram motivadas pelo temor daquilo que o inimigo lhes poderia fazer. Aitofel, um dos conselheiros de Absalão, enforcou-se depois de saber que o rei rejeitara seu conselho (II Samuel 17:23). Zinri tornou-se rei depois de um golpe de Estado, mas ao perceber que o povo não o apoiava, foi “à cidadela do palácio real e incendiou o palácio em torno de si e morreu” (I Reis 16:18, NVI). Judas ficou tão desorientado emocionalmente depois de haver traído Jesus, que acabou se enforcando (Mateus 27:5). Sansão tirou a própria vida e a de muitos proeminentes inimigos ao fazer com que um edifício todo ruísse (Juízes 16:29-30). Depois do terremoto, o carcereiro de Filipos pensou que os prisioneiros haviam fugido e tentou se matar por temor, mas Paulo convenceu-o a não fazê-lo (Atos 16:26-28).
2. Conclusões sobre os incidentes bíblicos: Nos incidentes mencionados acima, notamos muitas coisas. Primeiro, a maioria dos suicídios aconteceu no contexto de guerra, no qual tirar a própria vida foi o resultado de temor ou vergonha.
Segundo, os outros casos são mais pessoais e, além do medo, refletem uma auto-imagem demasiadamente pobre ou baixa auto-estima. Todas as mortes tiveram lugar quando o indivíduo estava num estado mental altamente emocional.
Terceiro, o suicídio é mencionado sem que haja qualquer juízo quanto à moralidade da ação. Isso não significa que ele seja moralmente correto; apenas indica que o escritor bíblico está simplesmente descrevendo o que aconteceu.
O impacto moral do suicídio deve ser avaliado segundo a compreensão bíblica da vida humana: Deus criou a vida, e nós não a possuímos para usá-la e descartá-la como bem entendermos. O sexto mandamento também tem alguma coisa a dizer sobre o assunto. Um cristão, portanto, não deveria considerar o suicídio como solução moralmente válida para o infortúnio de viver num mundo onde existe dor física e moral.
3. Comentários e sugestões: Como devemos reagir diante do suicídio de alguém a quem amamos?
- Primeiro, a psicologia e a psiquiatria têm revelado que o suicídio geralmente é o resultado de um profundo transtorno emocional ou desequilíbrio bioquímico associado a um profundo estado de depressão e medo. Não deveríamos julgar as pessoas que optaram pelo suicídio sob tais circunstâncias.
- Segundo, a perfeita justiça de Deus leva em consideração o impacto que nossa mente perturbada tenha eventualmente sobre nós; Ele nos compreende melhor que do que qualquer ser. Devemos colocar o futuro de nossos queridos em Suas mãos de amor.
- Terceiro, com a ajuda de Deus, podemos encarar a culpa de uma maneira construtiva, tendo em mente que muitas vezes aqueles que cometeram suicídio necessitavam de ajuda profissional que nós mesmos fomos incapazes de proporcionar.
- Finalmente, se você alguma vez for tentado a cometer suicídio, saiba que há profissionais disponíveis, medicamentos que podem ajudá-lo a superar a depressão, amigos que o amam e fariam todo o possível para ampará-lo, e um Deus que está disposto a trabalhar por você e, por meio de outros, dar-lhe forças quando caminhar pelo vale da sombra da morte. Nunca perca a esperança!
Para saber mais sobre o Suicídio, suas causas, prevenção e efeitos, clique aqui.
Eduardo- Mensagens : 5997
Idade : 54
Inscrição : 08/05/2010
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