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O Que é Estar Ausente do Corpo
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24012009
O Que é Estar Ausente do Corpo
O Que é Estar Ausente do Corpo
Em 2 Coríntios 5:8 Paulo fala de estar ausente do corpo e presente com o Senhor. Significará isto que, quando uma pessoa morre, deixa o seu corpo e vai estar com o Senhor? Vamos ler todo o contexto para perceber o que o apóstolo está dizendo.
No capítulo 4 ele discute os problemas e aflição que nos sobrevêm nesta vida. No entanto, diz ele, isso não é nada quando comparado com o superior e eterno peso de glória da vida futura (4:17). Não temos que nos preocupar com o que acontece com este corpo. Somos agora meros vasos terrenos (4:7). O Senhor um dia irá dar-nos novos corpos que nunca irão deteriorar-se.
No capítulo 5 Paulo discute os dois corpos, da terra, e o eterno. Ele metaforicamente se refere a eles como casas. Sabemos que se a nossa casa terrestre deste tabernáculo for dissolvida, temos um edifício de Deus, uma casa não feita com mãos, eterna, nos céus (5:1).
Em seguida, o apóstolo fala de seu anseio de ser vestido com o corpo imortal. Enquanto neste nós gememos, ansiosamente desejando ser vestidos com a nossa casa que é do céu (vs. 2). Estar vestido aqui significa viver num corpo. Nesta vida somos revestidos num corpo mortal. Na próxima vida seremos revestidos num corpo imortal.
Agora notem a ênfase de Paulo no versículo 3. Se assim é, ao estarmos vestido não seremos encontrados nus. Se vestido significa estar num corpo, estar nu é ficar sem um corpo. Observe que Paulo deixa muito claro que a vida futura é uma condição de vestido e não de nu! Ele dá não dá absolutamente qualquer apoio ao ensino de vida sem um corpo. Falando da vida futura, diz ele, vestidos não iremos ser achados nus.
No versículo 4 ele reforça o mesmo pensamento: Os que estamos neste tabernáculo, gememos oprimidos, porque não queremos ser despidos, mas sim revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida. Paulo não está antecipando uma condição de um corpo desvestido, e sim um corpo revestido.
A próxima pergunta é: Quando iremos receber o corpo imortal? Quando a mortalidade vai ser tragada pela vida (vs. 4)? Para os coríntios esta questão não era a pergunta. Paulo já lhes dissera na sua primeira carta. Ele havia dedicado toda a 1 Coríntios 15 ao tema da ressurreição. Ali Paulo havia claramente lhes dito quando a mortalidade seria tragada na imortalidade: “num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos serão ressuscitados incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade. Mas, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrito: Tragada foi a morte na vitória” (1 Coríntios 15:52-54).
Quando é que isso acontece? Ao toque da última trombeta, na ressurreição, na vinda de Jesus. Em seguida, será dito, “Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão”? (1 Coríntios 15:55).
“Pois como em Adão todos morrem, do mesmo modo em Cristo todos serão vivificados.Cada um, porém, na sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na sua vinda” (1 Coríntios 15:22, 23).
Até aqui temos visto que:
(1) Não há vida na condição de despido e incorpóreo; e
(2) É no momento da vinda de Cristo que nos seremos tornados vivos.
Voltemos a 2 Coríntios 5. Neste ponto da nossa passagem Paulo inicia uma avaliação dos dois corpos, o mortal que agora temos, e o corpo imortal que iremos receber na ressurreição. Tenha em mente que o pano de fundo de toda esta discussão é o incentivo de Paulo a seus leitores a não se desencorajarem com as aflições do presente. Não só o corpo ressuscitado será incorruptível e eterno, como há outro fator que irá torná-lo muito mais desejável do que a vida terrena. Esse fator é a presença do Senhor.
Este tema de estar com o Senhor é encontrado também na primeira carta aos Tessalonicenses: “Porque o Senhor mesmo descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos seremos arrebatados juntamente com eles, nas nuvens, ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor.Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras” (1 Tessalonicenses 4:16-18).
Ao Paulo considerar os dois corpos, o da vida presente e o da futura, ele ansiava pelo privilégio disponível apenas na vida futura, de estar corporalmente com o Senhor. Por isso ele prossegue em 2 Coríntios 5:6-8: “Temos, portanto, sempre bom ânimo, sabendo que, enquanto estamos presentes no corpo, estamos ausentes do Senhor(porque andamos por fé, e não por vista); temos bom ânimo, mas desejamos antes estar ausentes deste corpo, para estarmos presentes com o Senhor”.
Tenha em mente que Paulo não está descrevendo uma condição de algo imaterial ou o “despido”. Ele se refere ao momento em que vai receber o corpo imortal. O corpo do qual, então, estará ausente é o seu atual corpo terreno, mas ele não ficará desmaterializado (nu), nesse momento. Ele deixou isso muito claro nos versos precedentes.
Observem novamente que em 1 Tessalonicenses 4:16, 17, Paulo espera estar presente com o Senhor. Ele descreve a vinda gloriosa de Cristo, a ressurreição dos mortos, e a trasladação dos santos vivos . Então diz, que “assim estaremos sempre com o Senhor”. Essa palavra “assim” significa, portanto, desta forma, ou por esse meio. Ele está dizendo: Isto é como vamos chegar a estar com o Senhor.
Se, portanto, é através da vinda de Cristo e da ressurreição que chegaremos a estar com o Senhor, então é óbvio que não vamos estar com o Senhor antes desse tempo.
É evidente dos fatos acima referidos que quando Paulo fala de estar ausente do corpo e presente com o Senhor, ele não estava pensando no momento em que estivesse morto. Ele não estava desejando fervorosamente a morte e sim contemplando o além-túmulo, para além da ressurreição, àquele glorioso momento em que iria saudar a Jesus face a face e viver com Ele para sempre.
Em 2 Coríntios 5:8 Paulo fala de estar ausente do corpo e presente com o Senhor. Significará isto que, quando uma pessoa morre, deixa o seu corpo e vai estar com o Senhor? Vamos ler todo o contexto para perceber o que o apóstolo está dizendo.
No capítulo 4 ele discute os problemas e aflição que nos sobrevêm nesta vida. No entanto, diz ele, isso não é nada quando comparado com o superior e eterno peso de glória da vida futura (4:17). Não temos que nos preocupar com o que acontece com este corpo. Somos agora meros vasos terrenos (4:7). O Senhor um dia irá dar-nos novos corpos que nunca irão deteriorar-se.
No capítulo 5 Paulo discute os dois corpos, da terra, e o eterno. Ele metaforicamente se refere a eles como casas. Sabemos que se a nossa casa terrestre deste tabernáculo for dissolvida, temos um edifício de Deus, uma casa não feita com mãos, eterna, nos céus (5:1).
Em seguida, o apóstolo fala de seu anseio de ser vestido com o corpo imortal. Enquanto neste nós gememos, ansiosamente desejando ser vestidos com a nossa casa que é do céu (vs. 2). Estar vestido aqui significa viver num corpo. Nesta vida somos revestidos num corpo mortal. Na próxima vida seremos revestidos num corpo imortal.
Agora notem a ênfase de Paulo no versículo 3. Se assim é, ao estarmos vestido não seremos encontrados nus. Se vestido significa estar num corpo, estar nu é ficar sem um corpo. Observe que Paulo deixa muito claro que a vida futura é uma condição de vestido e não de nu! Ele dá não dá absolutamente qualquer apoio ao ensino de vida sem um corpo. Falando da vida futura, diz ele, vestidos não iremos ser achados nus.
No versículo 4 ele reforça o mesmo pensamento: Os que estamos neste tabernáculo, gememos oprimidos, porque não queremos ser despidos, mas sim revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida. Paulo não está antecipando uma condição de um corpo desvestido, e sim um corpo revestido.
A próxima pergunta é: Quando iremos receber o corpo imortal? Quando a mortalidade vai ser tragada pela vida (vs. 4)? Para os coríntios esta questão não era a pergunta. Paulo já lhes dissera na sua primeira carta. Ele havia dedicado toda a 1 Coríntios 15 ao tema da ressurreição. Ali Paulo havia claramente lhes dito quando a mortalidade seria tragada na imortalidade: “num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos serão ressuscitados incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade. Mas, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrito: Tragada foi a morte na vitória” (1 Coríntios 15:52-54).
Quando é que isso acontece? Ao toque da última trombeta, na ressurreição, na vinda de Jesus. Em seguida, será dito, “Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão”? (1 Coríntios 15:55).
“Pois como em Adão todos morrem, do mesmo modo em Cristo todos serão vivificados.Cada um, porém, na sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na sua vinda” (1 Coríntios 15:22, 23).
Até aqui temos visto que:
(1) Não há vida na condição de despido e incorpóreo; e
(2) É no momento da vinda de Cristo que nos seremos tornados vivos.
Voltemos a 2 Coríntios 5. Neste ponto da nossa passagem Paulo inicia uma avaliação dos dois corpos, o mortal que agora temos, e o corpo imortal que iremos receber na ressurreição. Tenha em mente que o pano de fundo de toda esta discussão é o incentivo de Paulo a seus leitores a não se desencorajarem com as aflições do presente. Não só o corpo ressuscitado será incorruptível e eterno, como há outro fator que irá torná-lo muito mais desejável do que a vida terrena. Esse fator é a presença do Senhor.
Este tema de estar com o Senhor é encontrado também na primeira carta aos Tessalonicenses: “Porque o Senhor mesmo descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos seremos arrebatados juntamente com eles, nas nuvens, ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor.Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras” (1 Tessalonicenses 4:16-18).
Ao Paulo considerar os dois corpos, o da vida presente e o da futura, ele ansiava pelo privilégio disponível apenas na vida futura, de estar corporalmente com o Senhor. Por isso ele prossegue em 2 Coríntios 5:6-8: “Temos, portanto, sempre bom ânimo, sabendo que, enquanto estamos presentes no corpo, estamos ausentes do Senhor(porque andamos por fé, e não por vista); temos bom ânimo, mas desejamos antes estar ausentes deste corpo, para estarmos presentes com o Senhor”.
Tenha em mente que Paulo não está descrevendo uma condição de algo imaterial ou o “despido”. Ele se refere ao momento em que vai receber o corpo imortal. O corpo do qual, então, estará ausente é o seu atual corpo terreno, mas ele não ficará desmaterializado (nu), nesse momento. Ele deixou isso muito claro nos versos precedentes.
Observem novamente que em 1 Tessalonicenses 4:16, 17, Paulo espera estar presente com o Senhor. Ele descreve a vinda gloriosa de Cristo, a ressurreição dos mortos, e a trasladação dos santos vivos . Então diz, que “assim estaremos sempre com o Senhor”. Essa palavra “assim” significa, portanto, desta forma, ou por esse meio. Ele está dizendo: Isto é como vamos chegar a estar com o Senhor.
Se, portanto, é através da vinda de Cristo e da ressurreição que chegaremos a estar com o Senhor, então é óbvio que não vamos estar com o Senhor antes desse tempo.
É evidente dos fatos acima referidos que quando Paulo fala de estar ausente do corpo e presente com o Senhor, ele não estava pensando no momento em que estivesse morto. Ele não estava desejando fervorosamente a morte e sim contemplando o além-túmulo, para além da ressurreição, àquele glorioso momento em que iria saudar a Jesus face a face e viver com Ele para sempre.
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