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[Evolucionismo Teísta] A crueldade do "deus" da evolução Dd2

O darwinismo de José Saramago

Sempre fui leitor assíduo do escritor português José Saramago. Um dos seus livros que recentemente tive o prazer de ler foi “Ensaio sobre a cegueira”. Embora tenha em conta o “Memorial do Convento” como a sua melhor obra, não se pode dizer que seu “Ensaio” não tenha lá muito mais méritos. A subjetividade neste caso tem muito pouca relevância e nada diz sobre o verdadeiro valor de uma obra.
Bom. Para quem não sabe, Saramago foi um dos mais ferrenhos críticos da fé cristã. Pode-se dizer que a religião foi sua grande obsessão, se é que não há um pouco de exagero nisso. Seja como for, é consensual o fato de que ele sempre foi um fervoroso adepto dos ideais marxistas, dentre os quais se incluem o materialismo filosófico e o ateísmo militante.

[Evolucionismo Teísta] A crueldade do "deus" da evolução Hd+jose+saramago+-+ensaio+sobre+a+cegueira

A par disto, portanto, e no que se refere propriamente à moral humana, para Saramago não faz o menor sentido atribuir-lhe uma causa divina ou religiosa. Isso ele deixa bem explícito logo no início da referida obra: “A consciência moral, que tantos insensatos têm ofendido e muitos mais renegado, é coisa que existe e existiu sempre, não foi uma invenção dos filósofos do Quaternário, quando a alma mal passava ainda de um projeto confuso. Com o andar dos tempos, mais as atividades da convivência e as trocas genéticas, acabamos por meter a consciência na cor do sangue e no sal das lágrimas, e, como se tanto fosse pouco, fizemos dos olhos uma espécie de espelhos virados para dentro, com o resultado, muitas vezes, de mostrarem eles sem reserva o que estávamos tratando de negar com a boca. Acresce a isto, que é geral, a circunstancia particular de que, em espíritos simples, o remorso causado por um mal feito se confunde freqüentemente com medos ancestrais de todo o tipo, donde resulta que o castigo do prevaricador acaba por ser, sem pau nem pedra, duas vezes o merecido.

José Saramago, por motivos óbvios, era também adepto do evolucionismo. Em todo esse seu livro, o conceito darwinista de “sobrevivência do mais apto” ou de “luta pela sobrevivência” revela-se como demonstração de que a consciência humana sempre será moldada conforme as necessidades e as circunstâncias. Discorrendo, por exemplo, sobre uma personagem, o cego ladrão, escreve: “
Ao oferecer-se para ajudar o cego, o homem que depois roubou o carro não tinha em mira, nesse momento preciso, qualquer intenção malévola, muito pelo contrário, o que ele fez não foi mais que obedecer àqueles sentimentos de generosidade e altruísmo que são, como toda a gente sabe, duas das melhores características do gênero humano, podendo ser encontradas até em criminosos bem mais empedernidos do que este, simples ladrãozeco de automóveis sem esperança de avanço na carreira, explorado pelos verdadeiros donos do negócio, que esses é que se vão aproveitando das necessidades de quem é pobre. No fim das contas, estas ou as outras, não é assim tão grande a diferença entre ajudar um cego para depois o roubar e cuidar de uma velhice caduca e tatebitate com o olho posto na herança. Foi só quando já estava perto da casa do cego que a ideia se lhe apresentou com toda a naturalidade, exactamente, assim se pode dizer, como se tivesse decidido comprar um bilhete de lotaria só por ter visto o cauteleiro, não teve nenhum palpite, comprou a ver o que dali sala, conformado de antemão com o que a volúvel fortuna lhe trouxesse, algo ou coisa nenhuma, outros diriam que agiu segundo um reflexo condicionado da sua personalidade. Os cépticos acerca da natureza humana, que são muitos e teimosos, vêm sustentando que se é certo que a ocasião nem sempre faz o ladrão, também é certo que o ajuda muito. Quanto a nós, permitir-nos-emos pensar que se o cego tivesse aceitado o segundo oferecimento do afinal falso samaritano, naquele derradeiro instante em que a bondade nada poderia ter prevalecido referimo-nos o oferecimento de lhe ficar a fazer companhia enquanto a mulher não chegasse quem sabe se o efeito da responsabilidade moral resultante da confiança assim outorgada não teria inibido a tentação criminosa e feito vir ao de cima o que de luminoso e nobre sempre será possível encontrar mesmo nas almas mais perdidas.” Mais adiante, o cego ladrão busca auto-justificar sua consciência pelo roubo do carro do outro cego, que agora compartilhava com ele das mesmas carências e espaços físicos: “De súbito, sem que ele contasse, a consciência acordou e censurou-o asperamente por ter sido capaz de roubar o automóvel a um pobre cego. Se agora estou nesta situação, argumentou ele, não foi por lhe ter roubado o carro, mas por ter ido acompanhá-lo à casa, esse é que foi o meu grande erro. Não estava a consciência para debates casuísticos, as suas razões eram simples e claras. Um cego é sagrado, a um cego não se rouba. Tecnicamente falando, não o roubei, nem ele tinha o carro no bolso, nem eu lhe apontei uma pistola à cara, defendeu-se o acusado. Deixa-te de sofismas, resmungou a consciência, e vai lá aonde tens de ir.” Ou seja, diante da suprema e momentânea necessidade de sobrevivência, a consciência moral é suplantada pela consciência circunstancial, que lhe serve de álibi para fazer "o que deve ser feito", pouco importando se isso é humanamente amoral ou se está dentro dos padrões estabelecidos pela sociedade.

Num outro episódio, a prostituta de óculos escuros, que havia ferido o cego ladrão, o qual mais tarde morrera em conseqüência desse ferimento, ao sentir-se fortemente culpada pelo que praticara, logo é consolada pela razão de não ter sido capaz de calcular o que fizera ao homem: “
A culpa foi minha, chorava ela, e era verdade, não se podia negar mas também é certo, se isso lhe serve de consolação, que se antes de cada ato nosso nos puséssemos a prever todas as conseqüências dele, a pensar nelas a sério, primeiro as imediatas, depois as prováveis, depois as possíveis, depois as imagináveis, não chegaríamos sequer a mover-nos de onde o primeiro pensamento nos tivesse feito parar. Os bons e os maus resultados dos nossos ditos e obras vão-se distribuindo, supõe-se que de uma forma bastante uniforme e equilibrada, por todos os dias do futuro, incluindo aqueles, infindáveis, em que já cá não estaremos para poder comprová-lo, para congratular-nos ou pedir perdão, aliás, há quem diga que isso é que é a imortalidade de que tanto se fala."

A tendência característica do darwinismo, ou seja, a “sobrevivência do mais apto” (alguns dizem “sobrevivência do mais forte”), no romance, é muito bem tipificada na pessoa da mulher do médico, a única que entre o turbilhão de cegos do manicômio tem sua visão preservada. Sobre este manicômio, aliás, metaforicamente ele serve como representação de um espaço geográfico onde animais se duelam pela posse de comida e de parceiros.

Por ser a “mais apta”, isto é, por ser a que estava em vantagem em relação às demais mulheres que ali viviam presas, a mulher do médico perpetua um ato que sintetiza muito bem o instinto de sobrevivência tão essencial no darwinismo. Lá pelas tantas, quando abusada sexualmente pelo chefe do outro grupo de cegos, ela não hesita em rasgar-lhe violentamente o pescoço. Logo em seguida, justifica-se: “
Sim, matei-o eu, porque alguém teria de o fazer, e não havia mais ninguém, e agora, agora estamos livres, eles sabem o que os espera. Se quiserem outra vez servir-se de nós, vai haver luta, guerra.”

Nesta eterna luta pela sobrevivência, agiríamos naturalmente como qualquer ser vivo em sua ânsia por manter-se vivo: “
Evidentemente, muitos destes cegos estão a ser pisados, empurrados, esmurrados, é o efeito do pânico, um efeito natural, pode-se dizer, a natureza animal é mesmo assim, também a vegetal se comportaria de igual maneira se não tivesse todas aquelas raízes a prendê-la ao chão, e que bonito seria poder ver as árvores do bosque a fugir ao incêndio”. E, como resultado desta “luta de vida ou morte", a noção do bem e do mal torna-se relativa, vai depender das circunstâncias: “agora somos todos iguais perante o mal e o bem, por favor, não me perguntem o que é o bem e o que é o mal, sabíamo-lo de cada vez que tivemos de agir no tempo em que a cegueira era uma exceção, o certo e o errado são apenas modos diferentes de entender a nossa relação com os outros, não a que temos com nós próprios, nessa não há que fiar, perdoem-me a prelação moralística, é que vocês não sabem, não o podem saber, o que é ter olhos num mundo de cegos, não sou rainha, não, sou simplesmente a que nasceu para ver o horror, vocês sentem-no, eu sinto-o e vejo-o, e agora ponto final na dissertação, vamos comer.” Resumindo: diante do imperativo de viver, moldamos nossa moral e justificamos nossos atos, sejam eles convencionalmente bons ou maus.

+++++++++++++++++

"Na sociedade e na natureza, mendigos e brutos tinham de lutar e apenas os melhores sobreviviam. O rosto da natureza não estava mais sorrindo; ela olhava severamente para uma, arena de gladiadores, semeada pelos cadáveres dos perdedores.

Na natureza de Darwin, os muitos caíam para que os poucos pudessem progredir. A morte adquiria um novo significado — e havia bastante dela por toda a parte: com o aumento no número de desempregados e desabrigados, os estatísticos médicos estavam compilando seus “livros-caixa da morte” (estatísticas de mortalidade) entre os moradores dos bairros pobres.

Os livros-caixa da natureza estavam sempre abertos; o Ceifeiro sentava-se, coberto de negro, com a pena para riscar nomes permanentemente a mão. O progresso não era tanto um hino à beneficência divina quanto um canto fúnebre que acompanhava a luta selvagem. Tanto a ciência darwiniana quanto a sociedade da Lei dos Pobres estavam agora reformadas de acordo com as linhas competitivas de Malthus.”

Fonte:
"A Vida de um Evolucionista Atormentado: Darwin": Adrian Desmond & James Moore – Geração Editorial. São Paulo, 1995. (p.282 – 283).

A crueldade do "deus" da evolução

I CORÍNTIOS 15
Porque, assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por Um Homem. Porque, assim como todos morrem em Adão, assim, também, todos serão vivificados em Cristo.
Algumas pessoas assumem que é perfeitamente lógico aceitar-se o Senhor Jesus Cristo como Salvador e ao mesmo tempo acreditar que Deus criou através do processo evolutivo. Este grupo de pessoas tem o nome de "evolucionistas teístas" ou "criacionistas progressivos". No entanto, a pergunta a fazer é a seguinte: Que tipo de carácter terá o deus que cria através da morte, fenómeno essencial para a evolução?1
Primeiramente, a morte teria que ter começado a partir do momento da Criação. A morte, as doenças, a dor e sofrimento teriam que ter iniciado com este deus, e não como consequência do pecado, como diz a Palavra de Deus.

De acordo com o mito ateu que se dá pelo nome de teoria da evolução, muito antes do surgimento do homem, os dinossauros devoravam-se uns aos outros, e espécies inteiras morriam aos poucos.

Em vez de ser um Deus Amoroso e Preocupado com o bem estar do ser humano (Êxodo 3:7), o deus da evolução não só seria um deus caprichoso e totalmente indiferente, como também não teria direito de trazer o Dilúvio de Noé sobre o ser humano uma vez que ele não teria direito a castigar o pecado.

Deus diz-nos que Ele ficou profundamente Arrependido de ter criado o ser humano devido à violência que havia sobre a Terra (Génesis 6:13). Mas se a morte, violência e tudo o mais, são parte da Sua criação desde o princípio, porque é que Ele castiga o ser humano por fazer aquilo que Ele usou como processo criativo (violência e morte)?

Este deus nada mais seria que um tirano.

Tal deus não estaria inclinado a revelar ao mundo a Sua Palavra porque isso mostra preocupação com o bem estar espiritual do ser humano, coisa que a evolução claramente não suporta. Nada na Bíblia acerca dele seria verdade; se a Bíblia fosse de autoria sua, ela estaria repleta de afirmações falsas.

Qualquer deus que criasse através do processo evolutivo não seria o Deus da Bíblia.

Se nós pensarmos um pouco acerca do deus que tivesse criado através do processo evolutivo (morte, dor, sofrimento, doenças, etc), ele assemelhar-se-ia não ao Deus da Bíblia mas sim a Satanás.
Conclusão:

Qual é o mal em acreditar que Deus usou a evolução através dos milhões de anos para criar? Qualquer deus que tivesse usado a evolução e a morte para nos criar seria um deus cruel. Mais importante ainda, se não houve um "primeiro Adão" a trazer o pecado e a morte para o mundo (1 Cor 15:21), então não há necessidade de haver Cristo (a quem a Bíblia chama de "O Último Adão" - 1 Cor 15:45) para morrer e tomar sobre Si os nossos pecados.

A teoria da evolução destrói por completo a necessidade de se depositar a nossa fé no Salvador.

Uma das coisas mais trágicas disto tudo é que, enquanto existem "cristãos" que não tem problemas em associar o Santo com o profano, os ateus estão bem cientes que a teoria da evolução e a Bíblia não são harmonizáveis.


Whatever the God implied by evolutionary theory may be like, He is not the Protestant God of waste not, want not. He is also not a loving God who cares about his productions.
He is not even the awful God portrayed in the book of Job. The God of the Galapagos is careless, wasteful, indifferent, almost diabolical. He is certainly not the sort of God to whom anyone would be inclined to pray.


David I. Hull (1991) p. 486

1. Darwin disse:"Thus, from the war of nature, from famine and death, the most exalted object which we are capable of conceiving, namely. the production of the higher animals, directly follows. There is grandeur in this view of life" - (Origin, 1st. Edition 1859)
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[Evolucionismo Teísta] A crueldade do "deus" da evolução :: Comentários

Eduardo

Mensagem Dom Jan 09, 2011 11:05 am por Eduardo

Evolução Teísta?
por
Fred G. Zaspel

Teorias concernentes às origens têm por séculos competido com o relato Bíblico da criação, mas desde o aparecimento de Origem das Espécies de Darwin em 1859, a competição se tornou mais feroz. A evolução, por um lado, postula que o mundo começou de certa forma de e por si mesmo por acaso. Como a palavra implica, a evolução fala de um desenvolvimento gradual de todas as coisas de simples a complexo e de inorgânico a orgânico e assim por diante. De acordo com os evolucionistas este processo ainda está em operação hoje, embora lentamente demais para a observação humana.
Contra esta teoria está o relato Bíblico da Criação que declara que tudo veio à existência imediatamente e ex nihilo (“do nada”) pela Palavra de Deus falada. Ela ainda ensina que Deus criou todas as coisas do modo como as vemos hoje (cf. Gênesis 1; 2:1-3; Salmos 33:9; 1 Coríntios 15:39-41; Hebreus 4:3; 10; 11:3). Será visto que entre estas duas visões não há meio termo. A evolução não necessita e nem quer Deus, a criação não necessita e nem quer um processo de desenvolvimento. Contudo, a teoria da “evolução teísta” tenta fazer justamente isto. Ela sugere que ambos lados do debate podem ser verdadeiros – que Deus criou deveras o mundo, mas Ele o fez por meio de um processo evolucionário. É o simples propósito deste estudo analisar esta possibilidade. Podem ambos serem verdadeiros? Tem sido invariavelmente o caso que, aqueles que procuram sustentar esta visão mediana, no final acabam negando algumas partes da Escritura, e se mostrará que este conflito é inevitável. É a conclusão aqui que a evidência da Escritura demonstra estas duas idéias serem mutuamente exclusivas. Analisemos brevemente esta evidência.
Uma Análise da Semana da Criação
O capítulo 1 de Gênesis examina os eventos da “semana” da criação, enquanto o capítulo 2 retorna e preenche em maior detalhe. O seguinte quadro sumariza estes eventos.
Semana da Criação
Dia 1 (Gênesis 1:3-5)
luz

ciclo dia/noite


Dia 2
(Gênesis 1:6-8)

firmamento (céu atmosférico)

separação das águas acima e abaixo da terra


Dia 3
(Gênesis 1:9-13)

terra seca

plantas


Dia 4
(Gênesis 1:14-19)

sol, lua, estrelas (os luminares celestiais)
Dia 5 (Gênesis 1:20-23)
peixes
mamíferos marinhos
aves
Dia 6 (Gênesis 1:24-31)
animais terrestres
insetos
homem & mulher
Dia 7 (Gênesis 2:1-3)
o descanso de Deus

Este quadro e as passagens da Escrituras que se seguem servirão como um ponto básico de referência na análise seguinte. Mais passagens da Escritura serão trazidas à discussão conforme a necessidade.
Outros Dados Escriturísticos

Gênesis 1:26
. “E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra”.

Salmos 33:6
. “Pela palavra do SENHOR foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo espírito da sua boca”.

Salmos 33:9
. “Porque falou, e foi feito; mandou, e logo apareceu”.

Marcos 10:6
. “Porém, desde o princípio da criação, Deus os fez macho e fêmea”.

Hebreus 4:3
. “... embora Suas obras estivessem acabadas desde a fundação do mundo”.

Hebreus 11:3
. "Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente”.(1)

O próximo passo é comparar as várias idéias de cada sistema (evolução e criação) para ver que conflito eles podem ter. As idéias principais de evolução são bem conhecidas e podem ser encontradas em qualquer livro escolar de orientação evolucionária. Nosso propósito aqui é simplesmente comparar as idéias de evolução e as declarações das Escrituras.
O Que Veio Primeiro?

Para aqueles que são familiares com o calendário evolucionário, talvez o mais impressionante conflito entre os modelos da criação e da evolução seja a ordem dos eventos apresentada em cada um deles. Em muitos pontos, os dois modelos se encontram em direta oposição. O seguinte é uma listagem simples destas discrepâncias.


1.
Gênesis 1 apresenta as plantas e árvores como maduras antes de qualquer semente de vida ter crescido. Uma vegetação originariamente madura, “cuja semente está nela” (Gênesis 1:12), elimina qualquer processo evolucionário.

2.
Similarmente, de acordo com Gênesis 1-2, o homem apareceu primeiramente com um adulto maduro. Isto não somente tira qualquer possibilidade de um prévio desenvolvimento evolucionário, mas até mesmo de um crescimento a partir da infância!

3.
Gênesis 1 apresenta as baleias (dia 5) antes dos mamíferos terrestres (dia 6). Um problema embaraçoso, pois a teoria da evolução declara que as baleias e outros mamíferos marinhos devem ter se desenvolvido a partir de algum mamífero terrestre e não a partir de um peixe.

4.
Evolução ensina que as aves se desenvolveram de peixes, centenas de milhões de anos mais tarde. Gênesis 1:20-21 apresenta-os no mesmo “dia”. Além do mais, mesmo se “dia” fosse tomado aqui como se referindo a um extenso período de tempo, a idéia de que os peixes antecederam no tempo às aves é ainda claramente negada. Estas duas classes de criaturas são ditas terem aparecido separadamente, todavia, juntas no tempo.

5.
Para a evolução, a vida se originou nos oceanos primitivos. Gênesis 1 apresenta a vida como aparecendo primeiro na terra seca.

6.
A Escritura apresenta o homem como existindo muito antes da chuva ter alguma vez caído na terra (Gênesis 2:5). A evolução requer claramente o oposto.

7.
Gênesis 2:7 declara que pela atividade criativa de Deus “o homem tornou-se ser vivente”. Para evolução, o ser vivente tornou-se homem.

8.
Gênesis 1-2 claramente declara que a mulher veio depois e a partir do homem (cf. 1 Coríntios 11:8,12; 1 Timóteo 2:13). Num esquema evolucionário não há primeiro homem ou mulher, mas uma transição gradual como humanos lentamente desenvolvidos a partir de macacos.

9.
A evolução requer que o esforço e a morte sejam necessariamente antecedentes do homem. A Escritura enfatiza que o homem é, ao contrário disso, a causa do esforço e da morte (Gênesis 3; conforme Romanos 5:12,15; 8:19ff).
Idéias Incompatíveis
1. Evolução fala do gradual desenvolvimento do homem. A Escritura fala de atos de imediata criação: homem do pó da terra, mulher do homem. Dentro de um esquema evolucionário, Gênesis 2:21-23 passa a ser sem sentido.
2. Gênesis 2:7 fala de Deus “formando” (yatsar) o homem do pó da terra. Qualquer que seja o sentido transmitido por este termo, ele claramente exclui a idéia evolucionária de Deus colocando em movimento um longo processo de autodesenvolvimento.

3.
A evolução ensina que o homem está progredindo e assim tendo sido deste o primeiro homem. A Escritura enfatiza que o homem foi criado perfeito e que ele subseqüentemente caiu em sua presente condição.
4. A evolução fala de progressão. Começando com Gênesis 3 a Bíblia fala de retrocesso . No princípio havia perfeição; a partir daí as coisas digressionaram.
5. Evolucionistas falam de uma evolução como ainda ocorrendo. Gênesis 2:1-3 fala da criação como uma obra acabada, consumada (cf. Salmos 33:9; Hebreus 4:3,10).
6. A evolução requer tanto micro como macro mutações; vida se desenvolvendo de uma célula originária a um peixe, aos répteis, e finalmente ao homem. Gênesis 1 fala de plantas e animais reproduzindo somente “segundo a sua espécie” – um ponto enfatizado umas dez vezes. (2)

7.
A evolução apresenta um esforço selvagem para a sobrevivência. Em Gênesis 1 Deus descreve a criação original como “muito boa”.

8.
A evolução enfatiza a relação comum de todas coisas viventes. 1 Coríntios 15:39, contudo, enfatiza a diferenciação das criaturas de Deus (cf. “segundo sua espécie” em Gênesis 1:11, 12, 21, 24,25).

9.
O suposto desenvolvimento do homem a partir e relacionado com os animais e todos da natureza é expressamente incompatível com a declaração enfática da Escritura de que o homem foi de modo único criado “à imagem de Deus”. As duas idéias simplesmente não podem permanecer juntas.

10.
Da mesma forma, a idéia evolucionária de um homem emergindo da natureza é exatamente contrária a Gênesis 1:26, que tem o homem como originariamente “dominando sobre” da criação.

Sumário & Conclusão


Seria difícil imaginar duas idéias mais contrárias. Realmente é como se cada lado tivesse escolhido de antemão contradizer o outro em cada ponto possível! Como indicado no início, é o propósito deste artigo simplesmente mostrar a mútua exclusividade da evolução e do relato bíblico da criação. Em muitos pontos está claro que os dois sistemas não podem ser sustentados juntamente. O desejo dos evolucionistas teístas de agarrar-se à evolução e à Bíblia é um sonho sem fundamento. Inconsistente como é, um homem pode escolher crer num “Criador” bem como numa evolução; mas ele não pode inteligentemente reivindicar crer tanto na evolução como na Bíblia. Se a evolução é verdadeira, a Bíblia não é. Se a Bíblia é verdade, a evolução não é. Nenhum dos lados permite o outro. Você deve escolher. Notas finais

(1) O sentido do Grego me ek phainomenon é, nesta sentença, difícil de ser transmitido num inglês compreensível. De qualquer modo, “o que não é aparente/não aparece” é aqui declarado ser a fonte do material criativo de Deus. O que existe e o que pode ser visto veio do que não pode ser visto. Isto claramente tira a possibilidade de qualquer idéia da eternidade da matéria e é equivalente a uma afirmação de criação ex nihilo ("do nada"). No final das contas, Deus não criou os mundos a partir de algum tipo de “estufa”. Ele criou por decreto (cf. Gênesis 1, "E disse Deus").

(2) cf. Gênesis 1:11, 12a, 12b, 21a, 21b, 24a, 24b, 25a, 25b, 25c. Note também “cuja semente está nela”, Gênesis 1:11, 12.

Publicado pela Word of Life Baptist Church
copyright © 1994, Fred G. Zaspel


Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto
Cuiabá-MT, 20 de Fevereiro de 2004.


EVOLUCIONISMO TEÍSTA:
SERÁ ISSO UM RETARDAMENTO ESPIRITUAL?

INTRODUÇÃO

No século 19, uma avalanche de heresias se abatia sobre o cristianismo. Satanás estava furioso com o sucesso retumbante dos missionários protestantes ingleses e norte-americanos que levavam a Bíblia King James aos confins da terra, obedecendo a grande comissão de Mateus 28:20-31, resultando em milhões de salvos. Em 1859, de acordo com o plano satânico que se descortinava, um homem chamado Charles Darwin publicou o livro Origem das Espécies por Intermédio da Seleção Natural", catalisando os anseios de milhões de ímpios que, rejeitando a revelação divina, queriam outra explicação para as origens. Como reações, violentos e calorosos debates ocorreram. De um lado, os incrédulos, do outro, muitos crentes zelosos alegavam a autoridade das Escrituras. Em cima do muro surgiu um grupo curioso. São os EVOLUCIONISTAS-TEÍSTAS! Vejamos apenas 3, dos diversos erros que esses homens cometeram:

1º ERRO: Os EVOLUCIONISTAS-TEÍSTAS são "águas mornas da paz"!

Em Josué capítulo 24 encontramos uma crise muito semelhante ao que estava acontecendo no século 19! Os incrédulos que estavam infiltrados no povo de Deus continuavam com suas idolatrias. Eles tinham saudades do Egito. Eles não criam na Palavra de Deus. Eles não respeitavam a palavra de Deus e foram seriamente advertidos por Josué, que disse em Jos. 24:15:

"Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao SENHOR, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao SENHOR.

Josué não tentou agradar ninguém! Ele simplesmente disse o que deveria ser dito. Ele, como verdadeiro servo e homem de Deus, não tinha medo de desagradar. Os evolucionistas teístas não querem perder a amizade com seus amiguinhos ímpios. Eles não querem ser ridicularizados por crerem no sobrenatural. Eles saíram então com heresias ABSURDAS como as seguintes:

"Creio que Deus usou a evolução para criar"
"Bem pode ser que milhões de anos tivessem trancorrido entre os vv. 1 e 2" [de Gên. Cap.1]
"Deus não pode criar, exceto evolutivamente"
"...é Cristo quem é salvo pela evolução."
QUANTO LIXO!
2º ERRO: Os EVOLUCIONISTAS-TEÍSTAS tentam rebaixar a Palavra de Deus abaixo da palavra dos ímpios!
Os EVOLUCIONISTAS TEÍSTAS têm vergonha da Palavra de Deus. Eles querem agradar os ímpios falsos cientistas e ao mesmo tempo à Deus. Eles dizem:


"Vocês cristãos fundamentalistas são muito radicais. Vamos conciliar a Bíblia com a ciência!"
Surgiram então esses homens que quiseram evitar o confronto e saíram com a tola "harmonização" da Bíblia com a ciência (falsa).
A Bíblia, entretanto, é clara ao afirmar que:

1. O céu e a terra, o mar e TUDO o que neles há, foram criados em seis dias literais de 24 horas.
2. Tudo o que existe, foi criado de modo especial e sobrenatural diretamente por Deus.
3. A criação não envolveu nenhum modo progressivo, ela foi INSTANTÂNEA!
4. A terra e todo o universo são MUITO recentes, tendo aproximadamente 6 mil anos de idade!
5. A ordem dos eventos no Gênesis é oposta à evolução, tornando RIDÍCULA qualquer harmonização!
3º ERRO: Os EVOLUCIONISTAS-TEÍSTAS inventam FÁBULAS fantasiosas para justificar a evolução!
Sem a menor chance de defender a evolução no texto Sagrado, os evolucionistas travestidos de crente INVENTARAM uma estória fantástica para arrombar a Bíblia: É a TEORIA DO INTERVALO!
O que é a teoria do intervalo? O delírio dos EVOLUCIONISTAS-TEÍSTAS tem várias formas e etapas. Comentemos uma das variantes:


  1. Deus criou o mundo no verso 1:1
  2. Começa o intervalo de milhões de anos para dar tempo para a evolução ocorrer e a formação das camadas geológicas...
  3. Deus criou os anjos e Lúcifer.
  4. Deus usa a evolução para criar uma raça pré-adâmica e os dinossauros. A morte reina na terra durante milhões de anos...
  5. Lúcifer pecou e foi lançado na terra.
  6. Lúcifer estendeu sua rebelião à terra arrebanhando a raça pré-adâmica.
  7. A raça pré-adâmica é destruída com o julgamento divino no Dilúvio de Lúcifer.
  8. A terra se torna sem forma e vazia...(verso 1:2)
  9. A terra atual nada mais seria que uma recriação e a Bíblia seria apenas um registro de menos de 0,0001% da História.
Para refutação mais detalhada dessas heresias acesse a página A DEMÊNCIA TEOLÓGICA.
CONCLUSÃO
Os EVOLUCIONISTAS - TEÍSTAS são hereges. Devemos ter muito cuidado com a chuva de "Bíblias de estudo" que aparecem por aí com verdadeiros absurdos contra a doutrina criacionista nas notas de rodapé. Não as compremos! Não sustentemos esses hereges!

Na verdade essa gente está traindo o verdadeiro cristianismo ao dar abundante munição para os servos de Satanás que querem destruir totalmente a mensagem de salvação. Veja o que esse ateu declarou abaixo. Parece que ele tem mais discernimento das implicações do evolucionismo do que muitos que se dizem crentes:


[Evolucionismo Teísta] A crueldade do "deus" da evolução Atheist


Tradução:

O Cristianismo tem lutado, ainda luta e lutará contra a ciência até o desesperado fim acerca da evolução, porque a evolução destrói totalmente e finalmente a exata razão pela qual a vida terrena de Jesus supostamente se fez necessária. Destrua Adão e Eva e o pecado original e no entulho você encontrará os desprezíveis destroços do filho de deus. Retire o significado da sua morte. Se Jesus nã era o remidor que morreu por nossos pecados, então o Cristianismo não é nada!

(G. Richard Bozarth, "O significado da Evolução" American Atheist, Fevereiro 1978, pp. 19.30.

Resposta Bíblica:

"Pela altivez do seu rosto o ímpio não busca a Deus; todas as suas cogitações são que não há Deus. Os seus caminhos atormentam sempre; os teus juízos estão longe da vista dele, em grande altura, e despreza aos seus inimigos. Diz em seu coração: Não serei abalado, porque nunca me verei na adversidade. A sua boca está cheia de imprecações, de enganos e de astúcia; debaixo da sua língua há malícia e maldade."

(Sl. 10:4-7 ACF)


Elaborado por: J.P.M.A.
1ª edição OUT/2000
BIBLIOGRAFIA E REFERÊNCIAS:
1- The Early Earth, Baker, Dr. Whitcomb

2- A Creationist’s Defense of the KJB, Dr. Henry Morris
3- The Genesis Flood, Dr. Morris e Dr. Whitcomb, Presbyterian and Reformed Publishing Company, 1961.
4- The Long War Against God, Dr. Morris, Baker, 1989.
5- The Early Earth, Dr. Whitcomb, Baker, 1972.
6- The World That Perished, Dr. Whitcomb, Baker, 1988.
7- Evolution, The Fossils Still Say No!, Dr. Duane Gish, Institute For Creation Research, 1995.
8- A BÍBLIA SAGRADA - Edição Almeida Corrigida e Fiel Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil, 1995.

Para mais informações sobre criacionismo contate os seguintes websites:
O que é evolução teísta?"

Resposta:
Evolucionismo teísta, ou evolução teísta, é um dos três grandes pontos de vista sobre a origem da vida, os outros dois sendo a Evolução Ateísta (também conhecida como Darwinismo) e Criação Especial.

Evolução Ateísta diz que Deus não existe e que a vida pode emergir, e assim o fez, naturalmente de blocos de construção preexistentes e sem vida sob a influência de leis naturais (como a gravidade, etc.), apesar de que a origem dessas leis naturais ainda não pôde ser explicada. Criação Especial diz que Deus criou a vida de forma direta, do nada ou de matéria preexistente. Há uma grande variedade de hipóteses sobre a Criação Especial que refletem uma variedade de tradições teístas. Para o propósito deste artigo, vamos nos focalizar na perspectiva bíblica e Cristã.

Evolução Teísta diz uma de duas coisas. Primeiro, se existe um Deus, Ele não estava diretamente envolvido no processo de origem da vida. Talvez ele tenha criado os blocos de construção, talvez Ele criou as leis naturais, talvez Ele tenha criado essas coisas com a emergência natural da vida em mente, mas em algum ponto no início, Ele se afastou e deixou sua Criação assumir a direção. Ele a deixou fazer o que faz, seja isso o que for, e a vida eventualmente surgiu de matéria morta. Essa opinião é semelhante à Evolução Ateísta, pois as duas presumem um origem da vida naturalística.

A segunda alternativa da evolução teísta é que Deus não executou apenas um ou dois milagres para dar origem à vida como a conhecemos. Seus milagres foram numerosos. Ele guiou a vida passo a passo em um percurso que a transformou de uma simplicidade primitiva a uma complexidade contemporária, semelhante à Árvore da Vida Evolucionária de Darwin (peixes deram origem aos anfíbios que deram origem aos répteis que deram origem aos pássaros e mamíferos, etc). Onde a vida não pôde evoluir naturalmente (como pode um membro de um réptil dar origem a uma asa de pássaro naturalmente?), nesse momento Deus teve que intervir. Essa opinião é semelhante à Criação Especial, pois presume que Deus agiu de forma supernatural de alguma forma para dar origem à vida como a conhecemos.

Há várias diferenças entre a perspectiva da Criação Especial bíblica e a da Evolução Teísta. Uma diferença significante diz respeito às suas opiniões sobre a morte. Evolucionistas teístas tendem a acreditar que a terra existe há bilhões de anos e que a coluna geológica que contém fósseis representa longos períodos de tempo. Já que o homem não surgiu até bem tarde nos registros de fósseis, evolucionistas teístas acreditam que muitas criaturas viveram, morreram e se tornaram extintas muito antes do homem surgir. Isso significa que a morte existia antes de Adão e de seu pecado.

Criacionistas Bíblicos (como os Criacionistas que defendem a Criação Especial bíblica são chamados) acreditam que a terra é relativamente jovem e que o registro de fósseis surgiu durante o Dilúvio de Noé. Acredita-se que a estratificação de camadas ocorreu devido à liquefação e classificação hidrológica, ambas as quais podem ser observadas. Isso coloca o registro de fósseis, morte e o massacre que esse registro descreve como acontecendo centenas de anos depois do pecado de Adão.

Uma outra diferença significante entre as duas posições é como elas interpretam Gênesis. Evolucionistas teístas tendem a defender interpretações alegóricas da semana de criação de Gênesis 1. Criacionistas Bíblicos defendem uma interpretação literal das 24 horas de Gênesis 1. (Leia também “Gênesis capítulo 1 significa dias literais de 24 horas?” neste website.)

Os dois pontos de vista de evolução teístas são falhos quando examinados sob uma perspectiva Cristã, pois nenhum deles se alinha com a narrativa da Criação que encontramos em Gênesis. Considere o seguinte:

Evolucionistas teístas imaginam um cenário Darwiniano no qual as estrelas evoluíram, então o nosso sistema solar, então a terra, então as plantas e animais, e eventualmente o homem. Os dois pontos de vista de evolução teístas discordam quanto ao papel que Deus assumiu no desenrolar dos eventos, mas as duas opiniões concordam quando à ordem cronológica dos acontecimentos. Essa ordem não está de acordo com a narrativa de Gênesis da criação. Por exemplo, Gênesis 1 diz que a terra foi criada no primeiro dia e que o sol, lua e estrelas só foram criados no quarto dia. Alguns “criacionistas progressistas” argumentam que a linguagem de Gênesis sugere que o sol, lua e estrelas foram criados no primeiro dia, mas não podiam ser vistos até o quarto dia, por isso que são mencionados no quarto dia. Isso é uma distorção, pois a narrativa de Gênesis deixa bem claro que a terra não tinha uma atmosfera até o segundo dia. Se o sol, lua e estrelas foram criados no primeiro dia, eles teriam sido visíveis no primeiro dia.

Um outro exemplo de desarmonia é que a narrativa de Gênesis deixa bem claro que os pássaros foram criados com as criaturas marinhas no quinto dia enquanto que os animais terrestres não foram criados até o sexto dia. Isso vai de encontro com a opinião Darwiniana de que os pássaros evoluíram dos animais terrestres. A narrativa bíblica diz que os pássaros antecederam os animais terrestres. A teoria evolucionista teísta diz exatamente o contrário.

Uma das características mais tristes do Cristianismo pós-moderno é a reinterpretação de Gênesis para dar espaço às teorias evolucionárias. Muitos professores e apologistas bíblicos famosos cederam aos evolucionistas e passaram a acreditar que uma interpretação literal de Gênesis é de alguma forma prrejudicial à credibilidade dos Cristãos. O que acaba acontecendo, na verdade, é que os evolucionistas perdem o respeito por aqueles cuja crença na Bíblia é tão tênue que somos dispostos a fazer concessões e adotar suas idéias. Apesar do número de criacionistas estar diminuindo no mundo acadêmico, muitas organizações Cristãs, tais como Answers in Genesis, Creation Research Society e o Institute for Creation Research têm afirmado que a Bíblia não só é compatível com a ciência verdadeira, mas afirmam também que nem uma só palavra na Bíblia já conseguiu ser mostrada falsa pela ciência verdadeira. A Bíblia é a viva Palavra de Deus, dada a nós pelo Criador do universo, e a Sua descrição de como Ele criou o mundo não é compatível com a teoria da evolução. Tentar combinar os dois é como tentar combinar água e óleo – não se misturam!


Última edição por Eduardo em Sáb maio 07, 2011 8:26 pm, editado 3 vez(es)

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Eduardo

Mensagem Sáb maio 07, 2011 8:09 pm por Eduardo

Evolucionismo Teísta, Solução Teológica Para Explicar as Origens?

Michelson Borges.

O evolucionismo teísta tenta ser a conciliação entre o criacionismo e o evolucionismo, mas não [/size]passa de uma teoria amorfa

À medida que as pesquisas no campo da Bioquímica e da Biologia Molecular avançam, mais o homem se conscientiza da enorme complexidade da vida. A idéia de que tudo teria surgido por mero acaso, através de fatores aleatórios ao longo de bilhões de anos, já não é tão aceita em nossos dias. E é nesse vácuo entre fé e teorias científicas atéias que vem surgindo com força o evolucionismo teísta.
É interessante observar as reviravoltas que ocorrem na História. Durante a Idade Média não foram poucos os casos em que a ciência teve de se submeter à Igreja. Através da “Santa” Inquisição, o romanismo impunha o medo e mantinha sua dominação ideológica sobre a massa desinformada. A própria Bíblia era negada ao povo. Durante séculos a circulação da Bíblia foi proibida pela Igreja dominante. Ao povo era proibida a sua leitura.

Os anos passaram. Pudemos ver, já no fim do século 20, outra reviravolta. A Igreja Romana (quem diria!) se submetendo às proposições da ciência. Pior: às incertezas da ciência. Como dizemos num artigo com reflexões sobre o Credo dos Apóstolos,

“A teoria da evolução surgiu no seio da intelectualidade ocidental para negar esse Criador e Sua obra de criação com desígnio. O quarto mandamento da divina lei, a observância do sábado, serve como uma refutação às idéias de evolução das espécies, de suposta comprovação científica, o que não é verdade como inúmeros pesquisadores sérios, que não venderam a alma para o 'sistema', o têm demonstrado.
“Contudo, além de desprezar o mandamento que constitui uma contrafação a esse engano sutil, o líder máximo da Igreja Católica em ano recente fez declaração oficial de reconhecimento da teoria da evolução como fato comprovado!

“Sendo assim, a Igreja Católica associa-se aos que defendem a patética idéia de que o homem não foi criado especialmente por Deus para tê-lo como um ser feito ‘à sua imagem e semelhança’, como descrito no Gênesis (1:26), mas derivou de uma evolução de milhões de anos em múltiplas eras, a partir de uma ameba numa poça dágua barrenta, passando por estágios de bestas irracionais, matando e morrendo em carnificinas colossais até destacar-se como um ser superior que, após outras tantas eras de vida sub-humana, desenvolveu-se tardiamente como homo sapiens, chegando, enfim, à crença num Ser divino originador de tudo.

“Em lugar do quadro bíblico de que ‘Deus fez o homem reto, mas ele se meteu em muitas astúcias’ (Ecl. 7:29), crê oficialmente a Igreja Católica o contrário disso, como advogam intelectuais e cientistas de vários campos de pesquisa quanto ao evolucionismo, fonte de descrença, agnosticismo e todo tipo de visão materialista que se possa imaginar. Destarte, a Igreja Católica preferiu acatar as teorias dos negadores da criação especial com desígnio, preferindo adotar as teses discutíveis e disputadas dos pregadores da mentira de não ser o homem senão mero animal que por algum feliz acidente desenvolveu-se mentalmente para poder aspirar ao domínio dos demais seres que não tiveram idêntica sorte.

“Paulo bem profetizou que ‘haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres, segundo as suas primeiras cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvido s à verdade, entregando-se às fábulas’ (2 Tim. 4:3, 4). Isso ele disse após recomendar a seu discípulo Timóteo: ‘Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina’ (vs. 2)”.

No fim de outubro de 1997. A revista Veja trouxe à página 47, de sua edição de 30 de outubro daquele ano, o seguinte subtítulo: “O Papa surpreende ao dizer que a teoria da evolução é mais do que uma simples hipótese”. E o artigo de Laurentino Gomes continua: “A Igreja [Católica] há muito tempo admite que alguns textos bíblicos são narrativas alegóricas, que não devem ser tomadas ao pé da letra. É o caso do livro Gênese...” Bem, isso não é nenhuma novidade, mas a seguinte declaração do Papa, foi: “As novas descobertas levam à constatação de que a teoria da evolução é mais do que uma hipótese . . . se o co rpo humano tem sua origem em matéria pré-existente, a alma foi criada diretamente por Deus” (Aqui João Paulo II repete uma frase da encíclica Humani Generis, do papa Pio XII). Essa declaração papal conferiu grande força à evolução teísta.

Na verdade, mesmo que o falecido papa não tivesse dito isso, as pessoas estão percebendo que Deus se explica (ou se aceita) pela impossibilidade de, sem Ele, se poder explicar tudo o que existe. Cada vez mais a idéia lógica de um Planejador cósmico é admitida, mas o pensamento evolucionista ainda resiste, uma vez que, para muitos (como os católicos), é sinônimo de verdade científica (ao invés de teoria). Qual a solução, então? “Bem” – explicam alguns, – “Deus criou a matéria através do Big Bang e deu início ao processo evolutivo.” Simples, não? Na verdade, parece simples, mas não é.

Se partirmos da premissa de que Deus é o Criador, mas Se utilizou de processos evolutivos para trazer a vida como a conhecemos à existência, a primeira a ser atingida por ess e raciocínio “conciliatório” é a Bíblia. Vejamos por quê.
A Palavra de Deus deixa clara a nossa responsabilidade diante do Criador. Mas se a espécie humana é o resultado final do acaso e da evolução através das eras cronológicas, temos nós qualquer responsabilidade diante de um poder mais elevado? De acordo com o Dr. Siegfried Schwantes “que estímulo há para se forjarem caracteres nobres e se praticarem atos heróicos numa filosofia que não reconhece outra lei que não a da selva, nem outra sanção que não a sobrevivência do mais forte?” (Colunas do Caráter, pág. 205 – Casa Publicadora Brasileira).

Se a espécie humana evoluiu, tem significado o importante conceito “todos são criados iguais”? E como a regra áurea “fazei aos outros o que quereis que vos façam” encontra significado na sociedade, se a “sobrevivência dos mais aptos” tem sido responsável=2 0por trazer a humanidade ao seu presente estado de inteligência superior? As duas idéias não parecem ser compatíveis. Aliás, se a teoria evolucionista estiver correta, nem ao menos poderemos estar certos de que a “raça” branca, a “raça” negra, ou qualquer outra “raça” não seja inferior.

Como se pode ver, a teologia bíblica é atingida bem no centro se rejeitarmos o relato da Criação. Importantíssimas doutrinas da Bíblia dependem desse relato. Por exemplo: a Bíblia afirma que a morte ocorreu como resultado do pecado (ver Gênesis 2). E na carta de Paulo aos Romanos, lemos que “por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte” (Romanos 5:12). Mas a evolução ensina que a morte existiu desde o princípio, muito antes que houvesse um ser humano. Em outras palavras: a morte não é um resultado do pecado.

Nesse caso, qual é o significado teológico da vida e morte de Jesus? Paulo diz: “Porque, como pela desobediência de um só homem (Adão) muitos se tornaram pecadores, assim também por meio da obediência de Um só muitos se tornarão justos” (Romanos 5:19).

Por que precisamos de redenção e libertação? Se não houve um Jardim do Éden, com sua árvore da vida, qual é o futuro que Apocalipse 22 descreve para os remidos? Se as rochas da crosta terrestre já estivessem cheias de restos fossilizados de bilhões de animais, e mesmo de formas hominídeas que pareciam homens, então o próprio Deus é diretamente responsável por ter criado o sofrimento e a morte, não como julgamento pela rebelião, mas como fator integral da Sua obra de criação e governo soberano. E isto significa caos teológico!

O quarto mandamento da Lei de Deus diz: “Lembra-te do dia do sábado para o santificar, seis dias trabalharás e farás toda a tua obra, mas o sétimo dia é o sá bado do Senhor teu Deus ... porque em seis dias fez o Senhor os Céus e a Terra e o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o Senhor o dia do sábado e o santificou” (Êxodo 20:8-11). Além de ser um mandamento e um sinal distintivo entre o Senhor e Seu povo (ver Ezequiel 20:20), o sábado comemora a obra criadora de Deus, em seis dias literais. Cristo confirmou este mandamento guardando-o (ver Lucas 4:16). A Bíblia assegura que na Nova Terra (Apocalipse 21) também será observado o sábado (ver Isaías 66:23).

Pela teoria evolucionista teríamos que ignorar também este importante conceito bíblico que é uma evidência de nosso amor ao Criador (ver João 14:15), memorial da criação e selo de obediência e fidelidade a Deus.

Como se pode ver, evolução e criação é uma mistura impossível. A tentativa de conciliação (talvez para se evitar maiores discussões) acaba originando um a teoria amorfa e ilógica. A Criação não pode ser provada em laboratório, é verdade. Mas a evolução biológica (especialmente a abiogênese) também não. No fundo, tudo é uma questão de fé. De minha parte, prefiro crer no Deus Criador Todo-Poderoso, a crer no acaso e no tempo como os fatores “desencadeadores” da vida.

Adaptado de artigo de Michelson Borges.

Última edição por Eduardo em Sáb maio 07, 2011 8:18 pm, editado 1 vez(es)

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Eduardo

Mensagem Sáb maio 07, 2011 8:17 pm por Eduardo

A igreja católica é a favor da evolução?

A maioria dos não-católicos ficou surpresa quando o papa João Paulo II, num documento enviado à Pontifícia Academia de Ciências do Vaticano em outubro de 1996, falou a favor da evolução. Na verdade, ele estava apenas reiterando a posição oficial do catolicismo. Considere os seguintes excertos:

Em sua encíclica Humani generis [Sobre o Gênero Humano], de 1950, meu predecessor Pio XII já havia afirmado não haver oposição entre a evolução e a doutrina da fé a respeito do homem... Pio XII enfatizou este ponto essencial: se o corpo humano tem sua origem na matéria orgânica pré-existente, a alma espiritual é imediatamente criada por Deus... O exegeta e o teólogo precisam manter-se informados sobre... as ciências naturais... verdade não pode contradizer a verdade...

A teoria da evolução... tem sido progressivamente aceita pelos pesquisadores em vários campos do conhecimento. A convergência... dos resultados de pesquisas conduzidas independentemente é, em si mesma, um argumento significativo em favor dessa teoria.(1)

Sem dúvida, o fiasco embaraçoso do julgamento de Galileu veio à mente do papa quando ele advertiu os teólogos da Igreja a "[se manterem] informados sobre... as ciências naturais..." O papa Urbano VIII ameaçou de tortura um Galileu idoso e muito enfermo se este não renunciasse às alegações de que a Terra girava em torno do Sol. Ajoelhado diante do Santo Ofício da Inquisição de Roma, temendo pela própria vida, Galileu renunciou à sua "heresia" – mas não em seu coração. A idéia, repetidamente afirmada por papas "infalíveis", de que o Sol e todos os corpos celestes giravam em torno da Terra permaneceu como dogma católico oficial até 1992, quando o Vaticano finalmente admitiu oficialmente que Galileu estava certo.

Para evitar que a ciência continue a fazer de tola a hierarquia "infalível" da Igreja, o papa admoestou os teólogos católicos a consultarem os cientistas antes de interpretarem as Escrituras. No entanto, Pedro, que os católicos insistem ter sido o primeiro papa, declarou que as Escrituras foram inspiradas pelo Espírito Santo (2 Pe 1.21). Certamente o Espírito Santo não precisa da ajuda dos cientistas! Se a Bíblia não for infalível quando fala do que pertence ao campo da ciência, por que confiar nela no que diz respeito a Deus e à salvação? Edward Daschbach, um sacerdote católico, explica que tomar a Bíblia literalmente exigiria admitir que a mulher que se assenta sobre a besta em Apocalipse 17 é a Igreja Católica Romana! Ele escreve:

A Igreja, portanto, não aceita... a interpretação literal dos primeiros capítulos do livro de Gênesis... Quando os que advogam o criacionismo aplicam suas ferramentas fundamentalistas a este último livro [Apocalipse], a Igreja muitas vezes se torna alvo de veementes ataques.(2)

Protestantes que, como Charles Colson, juntaram forças com Roma, advogam que o catolicismo concorda com eles sobre a inerrância da Bíblia. Pelo contrário, o Concílio Vaticano II declara: "Daí afirmarmos que a Bíblia é livre de erro naquilo que pertence à verdade religiosa revelada para nossa salvação. Não é necessariamente livre de erro em outros assuntos (por exemplo, ciências naturais)" [ênfase no original].(3)

Isso não é uma questão trivial. Se o relato da criação em Gênesis não é digno de confiança, o restante da Bíblia também não pode ser confiável, pois depende desse relato. Além disso, prova-se que Cristo não era realmente Deus, mas um mero mortal que, tolamente interpretou literalmente a história de Adão e Eva (Mt 19.4-5), e não pode, portanto, ser nosso Salvador. O periódico The American Atheist [O Ateu Americano] sabe muito bem qual é a questão: "Destruam-se Adão e Eva e o pecado original, e nos escombros se encontrarão os restos mortais do Filho de Deus, eliminando-se assim qualquer significado para sua morte."(4)

Em maio de 1982, honrando o centenário da morte de Darwin, a Pontifícia Academia de Ciências do Vaticano publicou a seguinte declaração: "Grande quantidade de evidências torna a aplicação do conceito de evolução... acima de qualquer discussão séria".(5) A Nova Enciclopédia Católica diz:

Especialistas... por mais de cem anos, reuniram as provas necessárias... a evolução está estabelecida tão firmemente quanto a ciência é capaz de estabelecer fatos...(6)

Cientistas descartam Darwin!

Nem tanto assim. Um número cada vez maior de cientistas, a maioria deles não-cristãos, se opõe à evolução. O astrônomo e matemático Sir Fred Hoyle diz: "O mundo científico foi iludido e acabou crendo que a evolução fora provada. Nada poderia estar mais longe da verdade".(7) O biólogo Michael Denton, autor de Evolution: A Theory in Crisis [Evolução: Uma Teoria em Crise], diz que a ciência desacreditou tão completamente o evolucionismo darwiniano que este deveria ser descartado. O professor de matemática Wolfgang Smith chama a evolução de "um mito metafísico... completamente desprovido de aprovação científica..."(8)

Colin Patterson, paleontólogo-chefe do Museu Britânico de História Natural, confessou depois de mais de vinte anos envolvido com o movimento evolucionista: "Nada havia que eu realmente conhecesse sobre a evolução. É um choque enorme descobrir-se enganado por tanto tempo". Patterson "começou a pedir a outros cientistas que lhe apresentassem uma coisa de que tinham certeza sobre a evolução." Os biólogos do Museu Americano de História Natural em Nova Iorque ficaram mudos. Diz Patterson:

Experimentei a pergunta com o pessoal da geologia do Museu de Campo de História Natural, e a única resposta que recebi foi o silêncio. Tentei obter resposta dos membros do Seminário de Morfologia Evolucionista na Universidade de Chicago, um grupo prestigioso de evolucionistas, e recebi de volta um longo silêncio, até que, por fim, uma pessoa disse: "Eu sei uma coisa – não deveria ser ensinada no primeiro e segundo grau."(9)

A despeito disso, no caso Edwards versus Aguillard, 482 U.S. 578 (1978), a Suprema Corte americana decidiu que era inconstitucional que as escolas ensinassem o criacionismo lado a lado com o darwinismo como uma outra teoria de origens. Os evangélicos reclamam com justiça por ver a evolução ensinada como fato nas escolas públicas, mas ela também é ensinada como fato em escolas católicas.(10) Na revista The Catholic World Report, Stephen F. Smith escreve: "Na escola arquidiocesana de Washington, fomos ensinados que a teoria da evolução de Darwin era tão verdadeira quanto o evangelho."(11) Michael Behe, bioquímico, relembra seus dias em escolas católicas:

Fui ensinado... a vida... veio de Deus, e que... a principal explicação científica de como Ele o fizera era a teoria darwiniana da evolução. Eu não... via qualquer conflito com o ensino da Igreja.(12)

A evolução é matematicamente impossível

Em seu livro The Blind Watchmaker [O Relojoeiro Cego], o zoólogo Richard Dawkins, da Universidade de Oxford, um destacado evolucionista, chama a biologia de "o estudo de coisas complicadas que dão a aparência de terem sido criadas com algum propósito."(13) Sem dúvida! Uma célula, a menor unidade viva, chega a ter 100.000 moléculas, e 10.000 reações químicas interrelacionadas simultâneas. As células não podem ter surgido por acaso! Dawkins admite que cada célula contém, no seu núcleo, um banco de dados digitalmente codificado que é maior... do que a soma de todos os 30 volumes da Enciclopédia Britânica."(14) É impossível sequer imaginar a ínfima probabilidade do acaso criar uma enciclopédia de 30 volumes! E isso equivale apenas a uma célula – e há trilhões de células no corpo humano, milhares de tipos diferentes, operando em relacionamentos incrivelmente complexos e delicadamente equilibrados!

A probabilidade astronomicamente pequena torna a evolução matematicamente impossível. Hoyle calculou que a probabilidade da produção ocasional apenas das enzimas básicas para a produção da vida são de 1 sobre 1 seguido de 40.000 zeros. Em comparação, a chance de, por acaso, pegar um átomo específico em todo o universo seria de apenas 1 sobre 1 seguido de 80 zeros. Mesmo que cada átomo existente se tornasse outro universo, as chances de pegar um átomo qualquer em todos esses universos seria de apenas 1 sobre 1 seguido de 160 zeros. Uma chance em 1040.000 só para produzir as enzimas básicas! Mas as enzimas realizam coisas notáveis, e esse fato complica ainda mais o problema da evolução com essas chances infinitamente pequenas.

Por que razão o sangue só coagula no ponto de sangramento e não dentro das veias e artérias? E por que pára quando cessa o sangramento? Imagine os bilhões de animais que teriam sangrado até morrer, ou teriam morrido por uma coagulação inadequada antes que esse processo incrível tivesse sido aperfeiçoado por mero acaso! O sistema imunológico é ainda mais surpreendente, diz Behe. "A complexidade do sistema garante o insucesso de qualquer explicação darwiniana..."(15) E assim acontece com centenas de outros sistemas que sustentam a vida. Lembre-se de que esses sistemas precisavam ser operacionais para serem úteis; não poderiam ter evoluído em estágios.

Em seu excelente livro, publicado em 1996, Darwin’s Black Box [A Caixa Preta de Darwin], Behe documenta a incompreensível complexidade da vida em seu nível químico celular mais básico – uma complexidade inimaginável para Darwin. Behe, que afirma que a evolução "deveria ser banida",(16) demole a teoria darwiniana oferecendo múltiplos exemplos, no nível bioquímico, de elementos "irredutivelmente complexos" intrincadamente planejados, que nunca poderiam ter evoluído:

[A evolução] não pode explicar a origem das complexas estruturas bioquímicas que sustentam a vida. Sequer tenta explicar... A conclusão de um plano inteligente flui naturalmente dos próprios dados – não de livros sagrados nem de crenças sectárias.(17)

A evolução teísta contradiz a Bíblia

Em apoio ao papa, Donald Devine escreve: "O homem pré-humano aparentemente existiu por milhões de anos... Isso não é uma refutação da Bíblia, mas uma confirmação – pois indica que foi preciso que Deus soprasse nele uma alma antes que o homem pudesse ser homem."(18) Pelo contrário! A evolução teísta, que exige ancestrais pré-humanos para o homem (para os quais nenhuma evidência jamais foi encontrada), não contradiz apenas o livro de Gênesis, mas toda a Bíblia.

Moisés afirma que Deus formou Adão "do pó da terra", e que depois formou Eva a partir de uma de suas costelas (Gn 2.7, 18-22). Ancestrais pré-humanos não podem ser reconciliados com o relato autenticado por Jesus: "Não tendes lido que o Criador desde o princípio os fez homem e mulher, e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne?" (Mt 19.4-5). Cristo confirma o relato de Gênesis ao citá-lo em Seu ensino. Paulo também atesta a veracidade do relato ao declarar que "primeiro foi formado Adão, e depois Eva" (1 Tm 2.13-14 – ver também 1 Co 15.22, 45; Judas 14). Eles não eram um par de criaturas pré-humanas nas quais Deus infundiu almas humanas.

Além disso, Paulo afirmou que o pecado entrou no mundo por meio de Adão, e pelo pecado a morte (Rm 5.12). Se Adão e Eva tivessem tido ancestrais que viveram e morreram por milhares (ou milhões) de anos de evolução até que Deus os humanizasse, a morte teria operado na terra antes que Adão pecasse – uma contradição clara do relato de Gênesis, do ensino de Cristo, da pregação de Paulo e do Evangelho. O cardeal de Nova Iorque, John O’Connor, diz que Adão e Eva podem ter sido "animais inferiores".(19)

Evolução – uma artimanha satânica

A evolução, "a mais gorda das vacas sagradas",(20) tem sido uma poderosa ferramenta de Satanás para convencer milhões de pessoas de que a Bíblia não é digna de confiança. Como afirmou Phillip Johnson, professor de direito em Berkeley: "O único propósito da história evolucionista darwiniana é... demonstrar que não é necessária a existência prévia de um ser inteligente...[para] haver a criação."(21) Johnson causou um choque no mundo acadêmico em 1991 ao lançar seu livro Darwin on Trial [Darwin no Banco nos Réus]. Com a precisão de um promotor, ele destruiu o darwinismo e acusou os evolucionistas de terem "abandonado o relato verdadeiro e preciso com o qual a ciência estava tradicionalmente compromissada, no seu zelo por extirpar e descartar a religião..."(22)

A evolução teria preenchido o registro fóssil de bilhões de criaturas intermediárias, e no entanto nem um sequer desses "elos perdidos" foi encontrado! Imagine a quantidade necessária de restos mortais desses milhões de pequenos incrementos evolutivos ao longo de milhões de anos para a passagem de guelras a pulmões, de pernas dianteiras para asas, para produzir estômagos e sistemas digestivos, olhos, rins, cérebros e sistemas nervosos que se estendessem por todo o corpo, a corrente sanguínea, o esperma e o óvulo dos mamíferos, o ovo e sua casca para os répteis e pássaros, etc. A impossibilidade aumenta geometricamente, pois cada um desses sistemas é incrivelmente complexo e não poderia evoluir gradativamente, mas precisaria ser funcional para sustentar a vida e ajudar na "sobrevivência" – como seria o caso, por exemplo, do sofisticado sistema de radar dos morcegos.

Quantos milhões de andorinhas do Ártico morreram afogadas antes que a primeira "aprendesse", por acaso, a navegação aérea sobre milhares de quilômetros de oceano? Quantos salmões se perderam e jamais conseguiram chegar ao riacho em que haviam nascido para desovar antes que essa estranha capacidade fosse desenvolvida? Quantas aranhas morreram de fome antes que o fantástico mecanismo de criação de teias tivesse, por acaso, surgido – e quem teria ensinado as aranhas a usar tal recurso? Quantos ovos de toda espécie de ave apodreceram antes que surgisse o instinto de chocá-los? Como foi aprendido e transmitido? Há incontáveis impossibilidades para o acaso.

A preocupação atual com as "espécies ameaçadas" contradiz Darwin. A evolução elimina os incapazes. É impossível crer na evolução e trabalhar em prol da preservação ecológica das espécies. Como o produto final da evolução, o homem deveria, sem misericórdia, eliminar todos os rivais na luta pela sobrevivência. As contradições são intermináveis.

Em seu último livro, Reason in the Balance [A Razão na Balança], Phillip Johnson argumenta que somente a criação divina pode explicar a consciência moral do homem. A natureza não tem moral. O senso ético e moral do homem desaprova a evolução. Se a evolução fosse verdadeira, deveríamos fechar os hospitais, parar a produção de remédios e permitir que os doentes e os fracos morressem. É impossível reconciliar bondade e compaixão com a sobrevivência dos mais capazes.

No entanto, o homem é compelido por consciência e compaixão, prova de que é feito à imagem de um Deus santo e amoroso. Ao rejeitar a massacrante evidência de propósito no mundo que o cerca (Rm 1.18-32), e por recusar-se a obedecer às leis de Deus gravadas em sua consciência (Rm 2.14-15), o homem tornou-se vítima de seu próprio ego e de toda sorte de males. Apesar disso, Deus ama o homem, e em amor e graça veio a esta terra pelo nascimento virginal para que, como o Homem perfeito, sem pecado, pudesse morrer em nosso lugar, pagando a penalidade infinita que a Sua própria justiça exigia pelo pecado. É apenas com base nisso – o pleno pagamento da penalidade do pecado, efetuado por Cristo, e a aceitação desse pagamento por parte do homem – que este pode se tornar uma nova criatura em Cristo. Vamos permanecer leais a esse Evangelho de Jesus Cristo e à Palavra de Deus que o declara; e vamos lutar com determinação contra toda tentativa de diluir, perverter ou comprometer a verdade de Deus. (TBC 2/97, traduzido por Carlos Osvaldo Pinto)

Notas:

1. Papa João Paulo II, "Mensagem à Pontifícia Academia de Ciências", L’Osservatore Romano (30 de outubro de 1996), 3.7.

2. Frei Edward Daschbach, S.V.D., "Catholics and Creationism", Visitor (21 de outubro de 1984), 3.

3. Vaticano II, Vatican Council II, Divine Revelation (edição parafraseada da organização Knights of Columbus), III.I 1e.

4. The American Atheist (1978), 19, conforme citado em The Christian News (11 de novembro de 1996), 15.

5. Daschbach, loc. cit.

6. New Catholic Encyclopedia, vol. 5 (McGraw-Hill, 1967), 689.

7. George W. Cornell, "Scientist calls Darwin evolution theory absurd", Times-Advocate, 10 de dezembro de 1982, A10.

8. Wolfgang Smith, Teilhard and the New Religion (Tan Books, 1988), 242.

9. Thomas E. Woodward, "Doubts About Darwin", Moody Monthly (setembro de 1988), 20.

10. The Times Picayune (Flórida, 25 de outubro de 1996), A-30.

11. Stephen F. Smith, "Is Darwinism a Religion?", The Catholic World Report (dezembro de 1996), 50.

12. William Bole, "Of Biochemistry and Belief", Our Sunday Visitor (1 de dezembro de 1996), 6.

13. Richard Dawkins, The Blind Watchmaker (England: Longman, 1986), 1.

14. Dawkins, op. cit., 18.

15. Michael J. Behe, Darwin’s Black Box: The Biochemical Challenge to Evolution (The Free Press, 1996), 139.

16. Ibid., 186.

17. Ibid., 192-93. 18. Donald Devine, Human Events (13 de dezembro de 1996), 19.

18. Los Angeles Times (30 de novembro de 1996), B13.

19. Doug Bandow, "Fossils and Fallacies", National Review (29 de abril de 1991), 47.

20. Russell Schoch, "The Evolution of a Creationist", California Monthly (novembro de 1991), 22.

21. The Catholic World Report (dezembro de 1996), 50.

Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, janeiro de 1998.

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