Mudanças paradigmáticas indicadoras de uma teoria pós-darwinista ...

**Eduardo** Mensagens : 5997 Idade : 54 Inscrição : 08/05/2010

Mudanças paradigmáticas indicadoras de uma teoria pós-darwinista sobre a origem e evolução da vida, texto de Enézio E. de Almeida Filho

http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=8181

'Nenhuma evidência de sopa pré-biótica foi até hoje encontrada; e mesmo que tenha havido algum tipo de meio como esse, a Terra primitiva não teria suportado a química necessária para o surgimento da vida'

Enézio E. de Almeida Filho, ex-mestrando em História da Ciência na PUC/SP, 98.

1. A ciência costumava afirmar que a vida surgira gradualmente de uma sopa pré-biótica através de processos químicos e que a primeira forma de vida era relativamente simples quimicamente falando. Mas agora a maioria dos cientistas acha que a vida apareceu rapidamente na Terra sob condições extremamente hostis; nenhuma evidência de sopa pré-biótica foi até hoje encontrada; e mesmo que tenha havido algum tipo de meio como esse, a Terra primitiva não teria suportado a química necessária para o surgimento da vida.

2. Muitos cientistas costumavam afirmar que a complexidade (evidência de design) dentro da célula viva é meramente um artefato do modo como a evolução opera; poderia ser explicado, disseram eles, pela seleção natural das flutuações químico-físicas que alteraram a estrutura biomolecular. Mas agora, a maioria dos cientistas acha que muitos sistemas biomoleculares e subcelulares possuem todas as principais características de máquinas desenvolvidas pelo ser humano, tais como motores, mostrando design proposital e complexidade irredutível; resumindo, as descobertas erodiram as fundações do paradigma darwinista.

3. Muitos cientistas costumavam assumir que mesmo os maiores eventos de extinção e especiação no registro fóssil não eram tão dramáticos nem tão rápidos a ponto de desafiar as explicações darwinistas. Mas agora, a maioria dos cientistas está reconhecendo que as aparições de vida na Terra foram nitidamente rápidas, em espécies multicomplexas tanto original como repetida diversas vezes após os eventos de grandes extinções, não são explicáveis por nenhum fenômeno conhecido dentro dos limites da natureza, mesmo após exaustivas tentativas de simular tais fenômenos.

4. Os cientistas afirmaram há muito tempo que o registro fóssil e a história da vida na Terra apoiavam solidamente os processos de evolução biológica. Mas agora, a maioria dos cientistas reconhece que os pesquisadores defrontam com a ausência absoluta de transformações evolutivas graduais no registro fóssil e de um mecanismo [seleção natural, mutações, x, y, z...] para a mudança evolutiva; alguns ainda buscam uma solução alternativa, mas com esperança de sucesso extremamente reduzida.

5. A ciência costumava considerar os humanos como tendo surgido gradualmente ao longo do tempo, através de processos estritamente evolutivos, de primitivos primatas a Homo sapiens. Mas agora, a maioria dos cientistas reconhece que os humanos modernos tiveram uma origem recente e súbita, que os humanos modernos não são relacionados com os outros primatas, e que os humanos são absolutamente únicos, em muitas maneiras fisiológicas, de todas as outras espécies existentes ou extintas.

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