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O piscar de olhos e o relâmpago como argumentos da doutrina do arrebatamento secreto

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O piscar de olhos e o relâmpago como argumentos da doutrina do arrebatamento secreto Empty O piscar de olhos e o relâmpago como argumentos da doutrina do arrebatamento secreto




A FALSIDADE DO ARREBATAMENTO SECRETO

Jesus disse: Examinai as escrituras e cuidais terem nelas a vida eterna, e são elas que testificam de mim. João 5:39 e vede que ninguém vos engane, porque muitos virão em meu nome dizendo: Eu sou o cristo e enganarão a muitos. Mateus 24: 4-5.
Jesus advertiu seriamente os cristãos do tempo do fim sobre os enganos de Satanás, ele estará irado porque lhe resta pouco tempo.

Na pauta do dia está o arrebatamento secreto, milhões e milhões de cristãos sinceros, principalmente as igrejas pentecostais que aderiram a esta doutrina se deixaram seduzir por esta fantasiosa mensagem. Esta doutrina não tem apoio bíblico, podemos dizer sem medo de errar que ela é uma artimanha de Satanás para confundir se possível fora, até os escolhidos.

A mensagem começa com sete anos de grande tribulação, e na metade da semana milenar haverá um arrebatamento secreto e os que ficarem passarão por aflições provocadas pela besta, mas aqueles que resistirem a tentação ainda terão oportunidade de se salvarem. Isto não é bíblico.

. A grande tribulação é bíblica, mas não os sete anos, e nem o arrebatamento secreto. Essa contagem eles buscaram no livro de Daniel 9: 24ª27. Ali descreve uma profecia que se refere exclusivamente á nação judaica, desde o ano 457ac, até a destruição do templo de Jerusalém no ano 70, e não tem nada a ver com o fim dos tempos. Infelizmente há os “videntes” que escolhem pensamentos de vários assuntos completamente fora do contexto e criam as suas teses que não passa por um crivo teológico.

A profecia começa assim: Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, para espiar a iniqüidade, para trazer a justiça eterna, para selar a visão e a profecia e para ungir o santo dos santos.

Sabe e entende, desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém até o ungido, ao príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas, as praças e as circunvalações se reedificarão, mas em tempos angustiosos.

Depois das sessenta e duas semanas será morto o ungido e já não estará. E o povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será como um dilúvio, e até o fim haverá guerras; desolações serão determinadas. Ele fará firme aliança com muitos por uma semana, na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre as asas das abominações virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele. Vamos desvendar o mistério da profecia.

A maioria dos teólogos que perscrutam as profecias concorda que as semanas, meses e tempos (anos) que fazem parte de profecias devem ser computados; um dia por um ano.

As setenta semanas (490 anos) desta profecia se refere á oportunidade que Deus deu ao povo judeu como nação, mais adiante verão por que.

Uma semana: sete dias. Setenta semanas quatrocentos e noventa dias. Computando os dias em anos teremos quatrocentos e noventa anos.

Mas quando começa a contagem desse tempo? A profecia explica: Desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém.

Jerusalém havia sido destruída por Nabucodonozor rei da Babilônia e os judeus, após o cativeiro de setenta anos, estavam voltando a sua pátria, A ordem de reconstrução da cidade foi dada por Artaxerxes, rei da pérsia, no ano 457 antes de Cristo.
Sete semanas de anos, ou quarenta e nove anos.

Durante esse tempo as praças e os muros seriam reconstruídos, mas em tempos angustiosos. Em meio de lutas com as nações vizinhas.

As sessenta e duas semanas seria a reconstrução da cidade. Agora temos sessenta e nove semanas de anos que equivalem a quatrocentos e oitenta e três anos. Falta a ultima semana de anos, Ele fará firme aliança com muitos por uma semana, na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares etc.

Desde o ano 457ac. Mais 483 anos chegaremos ao ano 27 da nossa era,
Ele fará firme aliança com muitos por uma semana (7 anos). No ano 27, foi o ano que o messias (Jesus) foi batizado. Ele começou seu ministério. Na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares.

Jesus pregou e curou exatamente por três anos e meio, (metade da semana) ele morreu na cruz. No ano 31. Com a sua morte Ele fez cessar o sacrifício e a oferta de manjares.

Estas são as leis cerimoniais. Os sacrifícios eram os cordeiros que os levitas sacrificavam diariamente no templo de Jerusalém, eles simbolizavam o messias. Com a morte deste, a lei de sacrifício deixou de existir.

A outra metade da semana 31ª34 os discípulos continuaram com o ministério de Jesus dentro de Jerusalém. No ano 34 os judeus mataram Estevam e expulsaram os cristãos da cidade, e começou uma grande perseguição aos cristãos, foi no ano 34 que completou as setenta semanas que estavam determinadas sobre o povo judeu. A partir de então os judeus deixaram de ser considerados como nação santa. E a cidade foi inundada por povos de outras nações (o povo de um Príncipe (Roma) que haveria de vir destruiu no ano 70 a cidade e o santuário. Esta é a profecia das setenta semanas na qual não há nada de arrebatamento, nem a presença da besta.

Os falsos profetas criaram um arrebatamento invisível para o fim dos tempos, como não havia uma data para esse acontecimento eles procuraram separar a ultima semana de anos, do conjunto das setenta, e reforçar a profecia da besta do Apocalipse 13:4-5, que diz: E, adoraram o dragão que deu a autoridade a besta, dizendo: Quem é semelhante a besta? Quem pode pelejar contra ela? Foi lhe dado uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias e autoridade para agir quarenta e dois meses. Quarenta e dois meses são três anos e meio, é o tempo que eles precisavam para confirmar a metade da ultima semana das 70. O erro sempre deixa rastros. No apocalipse são 42 meses, com 30 dias ao mês, temos um total de 1260 dias. Se os dias da semana foram computados em dia ano, no apocalipse também é profecia, também deve ser considerado um dia, um ano. Então haverá 1260 anos, e não três anos e meio. É só fazer os cálculos e aparece a falsa profecia.

Prezado leitor: Com esta mensagem sem pé e sem cabeça os falsos profetas querem provar um arrebatamento invisível. Eles apresentam passagens que extraem de outros assuntos que não tem nada a ver com a volta de Jesus. Um alto oficial nazista sempre dizia: Quando falarmos mil vezes uma mentira, ela se torna uma verdade, e é isto que eles fazem.

Em II Tessalonicenses 2: 1-4 diz: Irmãos, no que diz respeito a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, e a nossa reunião com ele, nós vos exortamos a que não vos demovais da vossa mente, com facilidade, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epistola, como se procedesse de nós, supondo tenha chegado o dia do Senhor.

Ninguém, de nenhum modo vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniqüidade, o filho da perdição, o qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus ou é objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus.
Paulo deixa claro que o dia do Senhor só acontecerá depois da apostasia generalizada e após o anticristo (besta) se assentar no santuário de Deus, como se fosse o próprio Deus.

Nos versos7e8 diz: Com efeito, o mistério da iniqüidade já opera e aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém; então será de fato, revelado o iníquo. A quem o Senhor Jesus desfará com o sopro de sua boca e o destruirá pela manifestação de sua vinda.

Estes versos esclarecem os acontecimentos finais. O iníquo já opera, mas há alguém que o detém. O Espírito Santo está sempre presente nas atuações do iníquo, ele não permite que o inimigo passe dos limites permitido por Deus.

O Espírito Santo atua até que os sinceros tenham feito a sua escolha. (Final da pregação do evangelho) Quando o ultimo tiver feito a sua escolha então o Espírito Santo se retirará da terra, por que não haverá mais conversões entre os povos. Somente os anjos estarão presentes para guardar os fieis. Quando Jesus aparecer no céu, todos os salvos já estão selados e cada um saberá a que classe pertence.

Ainda em Mateus 24: 23ª27 diz: Se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! Ou: Ali! Não acrediteis; porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios escolhidos. Se existem falsos, é porque há os verdadeiros. E, até então os próprios escolhidos estarão entre os ímpios.
O verso 29 em diante apresenta a vinda de Cristo. Dizendo: Logo após a “tribulação” daqueles dias, o sol escurecerá e a lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão abalados. Então “aparecerá” no céu o sinal do filho do homem.

Todos os homens da terra se lamentarão e “verão” o filho do homem “vindo” sobre as nuvens do céu, com poder e grande gloria. E Ele enviará os seus anjos com grande clangor de trombeta, os quais reunirão os seus escolhidos, dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus.

Jesus fala da sua vinda logo após a tribulação para buscar os seus escolhidos, torno a repetir que os escolhidos estarão entre os ímpios em meio a grande tribulação, qual nunca houve.

Que ninguém se deixe enganar. No livro de Mateus 24 deixa bem claro a sucessão dos acontecimentos desde aquele dia que estavam assentados no monte das oliveiras até o desfecho final com a volta de Jesus, visível, Ele se MOSTRA do oriente até o ocidente. As sepulturas vão se abrir para os salvos ressuscitar, eu estou certo que as sepulturas continuarão abertas depois da ressurreição, porque não haverá ninguém para fechá-las. Os justos vão com Jesus ao céu, os ímpios morrerão ao verem Jesus voltar.

Em Apocalipse 6: 14ª17 diz: E o céu recolheu-se como um pergaminho quando se enrola. Então todos os montes e ilhas foram movidos dos seus lugares. Os reis da terra, os grandes, os comandantes, os ricos, os poderosos e todo escravo e todo livre se esconderam nas cavernas e nos penhascos dos montes e disseram aos montes e aos rochedos: Cai sobre nós e escondei-nos da face daquele que se assenta no trono e da ira do Cordeiro porque chegou o Grande Dia da ira deles; e quem é que pode suster-se?

Todos os ímpios, grandes e pequenos, todos serão destruídos pela gloria da vinda de Jesus. Neste mundo não sobrará ninguém. Os justos vão com Jesus para o céu, e os ímpios serão mortos.

Geremias 4: 23ª28 diz: Olhei para a terra, e ei-la sem forma e vazia; para os céus, e não tinham luz. Olhei para os montes, e eis que tremiam, e todos os outeiros estremeciam. Olhei, e eis que não havia homem nenhum, e todas as aves dos céus haviam fugido. Olhei ainda, e eis que a terra fértil era um deserto, e todas as cidades estavam derribadas diante do Senhor, diante do furor da Sua ira. Pois, assim diz o Senhor; toda a terra será assolada, porém, não a consumirei de todo.

Esta passagem deixa bem clara o estado caótico que a terra vai ficar. Mas se ainda ficou alguma duvida, vamos ver o que o profeta Isaias tem a dizer sobre este assunto. Isaias 24: 1ª6 diz: Eis que o Senhor vai devastar e desolar a terra, vai transtornar a sua superfície e lhe dispersar os moradores. O que sucede ao povo sucederá ao sacerdote, ao servo como ao seu senhor, a serva como a sua dona, ao comprador como ao vendedor, ao que empresta como ao que toma emprestado; ao credor como ao devedor. A terra será de todo devastada e totalmente saqueada, porque o Senhor é que proferiu esta palavra.

A terra pranteia e se murcha, o mundo enfraquece e se murcha; e enlanguescem os mais altos do povo da terra. Na verdade a terra está contaminada por causa dos seus moradores, porquanto transgridem as leis, violam os estatutos e quebram a aliança eterna.

Por isso a maldição consome a terra, e os que habitam nela se tornam culpados, por isso serão queimados os moradores da terra, e poucos homens restarão.

Ainda nos versos 19ª23 diz: A terra será de todo quebrantada ela totalmente se romperá, a terra violentamente se moverá. A terra cambaleará como um bêbado e balanceará como rede de dormir, a sua transgressão pesa sobre ela, ela cairá e jamais se levantará.

Naquele dia o Senhor castigará no céu, as hostes celestes, e os reis da terra, na terra. Serão ajuntados como presos em masmorra, e encerrados como presos em cárcere. E castigados depois de muitos dias. A lua se envergonhará, e o sol se confundirá quando o Senhor dos exércitos reinar no monte Sião e em Jerusalém, perante os seus anciãos haverá gloria.

Estas passagens são as palavras do Senhor. Eu acho que dizem o suficiente, deixando bem claro o que vai acontecer por ocasião da vinda de Jesus.

Mas para não esquecer vamos recapitular alguns pontos. Os justos mortos ressuscitam por ocasião da vinda de Jesus, todos os justos vivos serão transformados num abrir e fechar de olhos.

Todos os ímpios morrerão inclusive o iníquo, o homem do pecado. Tudo isso acontecerá no principio dos mil anos. O sol se esconderá, as trevas cobrirão a terra. Isto quer dizer que durante os mil anos esta terra jazerá em densas trevas. Todos os ímpios ressuscitarão depois de mil anos. Em Apocalipse 20: 5 diz: Os outros mortos não reviveram até que se completassem os mil anos. Jesus e os santos estarão no céu durante os mil anos, Ele não virá estabelecer seu reino aqui na terra antes do final dos mil anos.

Em Apocalipse 21:2 diz: Vi também a santa cidade que de Deus descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo. Então ouvi grande voz vinda do trono dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens, Deus habitará com eles, Eles serão povo de Deus, e Deus mesmo estará com eles.

Durante os mil anos, todos os santos estarão dentro da santa cidade.Apocalipse 20:4. Em João 14: 1ª3 diz: Não se turbe vosso coração, crede em Deus crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas, se não fosse assim eu vo-lo teria dito, vou preparar-vos lugar, e se eu for virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver estejais vós também.

Em Filipenses diz: Mas, a nossa cidade está nos céus, donde, também esperamos o nosso Senhor Jesus Cristo.

Em Hebreus,11:16 diz: Mas, agora, desejam uma melhor, isto é, a celestial. Pelo que também Deus não se envergonha deles de se chamar seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade.

Em Hebreus 12:12 diz: Mas, chegastes ao monte de Sião, e a cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestial, e aos muitos milhares de anjos.

Em Hebreus 13:14 diz: Porque não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a futura.

Em Apocalipse 3:12 diz: A quem vencer, eu o farei coluna no templo de meu Deus e dele nunca sairá, e escreverei sobre ele o nome do meu Deus e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém que desce do céu do meu Deus e também o meu novo nome. Esta é a esperança de todo cristão e Jesus não vai decepcioná-los. Ele virá nos buscar. Mas qual o interesse de Satanás inventar doutrinas loucas como essa?

Em Hebreus 9:27 diz que ao homem está ordenado morrer uma vez, vindo depois disto o juízo. Nós só temos uma única oportunidade de salvação, e esta termina com a vinda de Cristo. Se houvesse o arrebatamento invisível primeiro, e depois Jesus voltar para buscar a sua igreja então haveria outra oportunidade, e, segundo essa doutrina, os que vencessem a besta se salvariam pelo seu próprio sangue. Eles se salvariam pelas próprias obras, isto não é bíblico. Em Atos 4:12 diz: que debaixo do céu não existe outro nome pelo qual devemos ser salvos, e este nome /e Jesus. Ninguém se salva sem Cristo.

O piscar de olhos: Sempre que mencionamos algo veloz, quase instantâneo, vem à nossa mente o termo "piscar de olhos”. Exemplo: “O ladrão, num piscar de olhos levou-lhe a bolsa”. O piscar de olhos do contexto de I Co 15: 51,52 refere-se somente à transformação de nosso corpo. Essa transformação instantânea é um dos acontecimentos dentro do arrebatamento. Paulo fala da necessidade de sermos transformados para a nossa entrada no mundo espiritual. Não há nenhuma menção de como será, da velocidade ou instantaneidade do arrebatamento nesses trechos, portanto não podemos concluir nada, a não ser o tópico da instantaneidade da nossa transformação corporal naquele dia.

Alem desse acontecimento, há outras coisas muito importantes que acontecerão durante o arrebatamento. É comum quando lemos algum artigo sobre o arrebatamento, verificarmos esta conclusão do escritor: “O arrebatamento será secreto; instantâneo, como um piscar de olhos”. Esta afirmação é apressada e não tem base neotestamentária, pelo menos por enquanto aqui nesse estudo.

Mas temos outra analogia... O relâmpago: “Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até o ocidente, assim será também a vinda do filho do homem”. Versão: Português: João Ferreira de Almeida Atualizada Mateus 24: 27.

Este é um dos trechos mais confundidos da bíblia. Na época em que foi escrito, no início do século I, nada havia para ser comparado, quando se queria demonstrar que uma coisa poderia ser vista em vários lugares ao mesmo tempo, do oriente ao ocidente. Não havia aviões, helicópteros, balões etc. foi usado o exemplo do relâmpago.

Mas se notarmos bem atentamente no exemplo do relâmpago, em quase todas as versões é enfatizada a múltipla visão (se mostra), ou seja, de todos os ângulos, do oriente ao ocidente, poder-se-ia ver a figura de Cristo e não “na instantaneidade do relâmpago”. O “Assim como” não está na instantaneidade do relâmpago, mas na sua múltipla visão. Portanto é apressado afirmar, baseado em Mateus 24: 27 que “O arrebatamento será tão veloz como o relâmpago”, Mas sim que “O arrebatamento será visto em todos os lugares tal qual um relâmpago, que é visto do oriente ao ocidente”. Essa seria a compreensão mais certa.

O efeito surpresa do ladrão não tem nada a ver com a velocidade do relâmpago. É certo que o ladrão aparece numa hora em que ninguém o está esperando, daí, ele não terá nenhuma pressa para ir embora... como o relâmpago.

Outra coisa muito importante a considerar é que, aquela “revelação” do piloto sumir em pleno ar, do maquinista do trem ser arrebatado instantaneamente em plena velocidade, e de tantas confusões com os “sumiços” dos salvos, não condiz com o caráter de Deus!

O clamor, a trombeta e o grande ajuntamento dos vivos e santos ressurretos dificilmente sugeriria um evento secreto, instantâneo e invisível. Pelo contrário, como freqüentemente se tem assinalado, esta talvez seja a passagem mais barulhenta da Bíblia. A referência a um ressoar “da trombeta” e paralelamente ao texto de Mateus 24:31 e 1 Coríntios 15:52, que falam de fortes sons de trombeta, corroboram a visibilidade e natureza pública do Segundo Advento. Nenhum traço de um arrebatamento secreto pode ser encontrado em qualquer destas passagens.

É também digna de nota a grande semelhança entre a descrição que Cristo faz do arrebatamento da Igreja em Mateus 24:30, 31 e a de Paulo em 1 Tessalonicenses 4:16, 17. Ambos os textos mencionam a descida do Senhor, a trombeta que soa, os anjos acompanhantes e a reunião do povo de Deus. Tais semelhanças sugerem que ambas as passagens descrevem o mesmo evento.

É claro que o arrebatamento ocorrerá, pois será ele a nossa salvação propriamente dita. Seremos salvos com a ressurreição do arrebatamento, tal como nos esclarece o versículo I Tes 14:4: “Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele”.
Assim como aconteceu primeiramente com Jesus, quando morreu e ressuscitou e Deus o chamou de volta pela ressurreição, assim também acontecerá conosco no arrebatamento, se estivermos mortos e se nos encontrarmos vivos naquele dia, seremos transformados instantaneamente.

O arrebatamento acontecerá tal como Paulo o narra em II Tes 4: 15-17. Haverá um dia inteiro para esse grande evento. Jesus virá em grande honra e glória juntamente com os seus anjos, sentado em seu majestoso trono como Rei. Todos O verão nessa magnitude, porém haverá grande movimentação dos seus anjos descendo e subindo à busca tão esperada dos salvos. Não sei como aqueles anjos escolherão os que devem escolher, mas comparado com a grande multidão, serão poucos os escolhidos. Será um dia diferente no que se refere aos dias normais. O cenário de iluminação no alto deverá ser destacado em relação ao ambiente da superfície da terra, porém não será de escuridão para nós, para não predominar o horror. Ao contrário do que se alardeiam por aí, não haverá tragédia e tudo ocorrerá num clima de total paz, porém de muita tristeza para quem ficar.
Eduardo
Eduardo

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Inscrição : 08/05/2010

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