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Conheça a cosmovisão teísta/criacionista
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03052011
Conheça a cosmovisão teísta/criacionista
Conheça a cosmovisão teísta/criacionista (parte 1) De vez em quando, pessoas me perguntam que livros eu li para solidificar minha visão de mundo teísta/criacionista e que livros recomendo para quem queira ter contato com esse universo por meio de bons autores. Felizmente, existem bons livros em língua portuguesa para aqueles que querem aprofundar seus conhecimentos sobre teísmo, criacionismo, ciência e religião. Para os que não creem, vale a pena lembrar as palavras do grande filósofo e matemático cristão Blaise Pascal: “Que os homens aprendam pelo menos qual a fé que rejeitam antes de rejeitá-la.” Independentemente de você crer ou não em Deus, de aceitar ou não a Bíblia e o criacionismo, aqui vai uma bibliografia básica sugestiva, numa ordem também sugestiva. Esses foram livros que “fizeram minha cabeça” e me ajudaram a enxergar o mundo sob a ótica criacionista (fui darwinista até meus 18 anos). Analise os fatos e tire você também suas conclusões. – Michelson Borges
Antony Flew, Um Ateu Garante: Deus Existe (Ediouro) – Flew é considerado o principal filósofo dos últimos cem anos (seu ensaio Theology and Falsification se tornou um clássico e a publicação filosófica mais reimpressa do século 20) e passou mais de cinquenta anos defendendo o ateísmo. Filho de pastor metodista, ele sempre foi incentivado a buscar razões e explicações para as coisas em que acreditava. Tornou-se ateu, formou-se em Oxford, lecionou em universidades importantes, mas foi justamente a vontade de buscar a razão de tudo que o fez rever seus conceitos sobre a fé. O livro se divide em duas partes. Na primeira, Flew conta como chegou a negar a Deus, tornando-se ateu. Na segunda, ele analisa os principais argumentos que o convenceram da existência do Criador. No fim, há dois apêndices preciosos: “O novo ateísmo” (no qual são analisadas as principais ideias de ateus como Dawkins e Dennett) e “A autorrevelação de Deus na história humana” (com argumentos sobre a encarnação e a ressurreição de Jesus Cristo). “Minha jornada para a descoberta do Divino tem sido, até aqui, uma peregrinação da razão. Segui o argumento até onde ele me levou, e ele me levou a aceitar a existência de um Ser autoexistente, imutável, imaterial, onipotente e onisciente”, testemunha Flew.
G. K. Chesterton, Ortodoxia (Mundo Cristão) – Grande pensador do século 19, dono de um estilo bem humorado, Chesterton critica com classe e profundidade as incoerências do pensamento ateu. C. S. Lewis, outro ex-ateu famoso, foi profundamente influenciado pelas ideias de Chesterton. Nesse livro, lançado em 1908 (essa nova edição da Mundo Cristão comemora o centenário da obra), Chesterton refaz sua trajetória espiritual e mostra como mudou do agnosticismo à crença. Ele provoca: “Para responder ao cético arrogante, não adianta insistir que deixe de duvidar. É melhor estimulá-lo a continuar a duvidar, para duvidar um pouco mais, para duvidar cada dia mais das coisas novas e loucas do universo, até que, enfim, por alguma estranha iluminação, ele venha a duvidar de si próprio.”
Viktor Frankl, A Presença Ignorada de Deus (Vozes/Sinodal) – Frankl fala de uma “fé inconsciente” e de um “inconsciente transcendental” que inclui a dimensão religiosa. Para ele, quando a fé, em escala individual, se atrofia, transforma-se em neurose; e na escala social, degenera em superstição. “Somente a pessoa espiritual estabelece a unidade e totalidade do ente humano”, garante Frankl. “Ela forma esta totalidade como sendo bio-psico-espiritual. [...] Somente a totalidade tripla torna o homem completo.” Para o psicanalista, “a consciência é a voz da transcendência e, por isso mesmo, ela mesma é transcendente. O homem irreligioso, portanto, é aquele que ignora essa transcendência da consciência. O homem irreligioso ‘tem’ consciência, assim como responsabilidade; apenas ele não questiona além, não pergunta pelo que é responsável, nem de onde provém sua consciência”.
Nancy Pearcey, Verdade Absoluta – Libertando o cristianismo de seu cativeiro intelectual (CPAD) – Pearcey se converteu em grande parte graças às ideias de Francis Schaeffer (outro autor que vale a pena conhecer). Pós-graduada em teologia e filosofia, ela é catedrática no Instituto de Jornalismo Mundial e professora convidada da Universidade Biola, na Califórnia, e do Discovery Institute. Seu livro A Verdade Absoluta tem apresentação de Phillip Johnson, com quem ela tem colaborado em seminários sobre ciência, filosofia e fé. A tese da autora é de que “somente pela recuperação de uma visão holística da verdade total podemos libertar o evangelho para que se torne uma força redentiva que permeie todas as áreas da vida”. Pearcey relata sua jornada pessoal como estudante luterana, sua rejeição da fé e seu retorno a Deus. Ela relata, também (entre outras), a história do filósofo cristão Alvin Plantinga, que provocou a volta para a comunidade filosófica de acadêmicos comprometidos com uma visão teísta da filosofia analítica. O livro ajuda a mostrar a relevância do cristianismo para uma sociedade pós-moderna que vive numa espécie de vácuo intelectual.
Norman Geisler e Frank Turek, Não Tenho Fé Suficiente Para Ser Ateu (Vida) – O livro reúne os principais argumentos teístas, numa apologética simples, resumida e convincente. Na página 20, os autores mencionam as “cinco perguntas mais importantes da vida”: (1) Origem: De onde viemos? (2) Identidade: Quem somos? (3) Propósito: Por que estamos aqui? (4) Moralidade: Como devemos viver? (5) Destino: Para onde vamos? Essas perguntas servem mais ou menos como balizas para todo o conteúdo, e os autores dizem: “As respostas a cada uma dessas perguntas dependem da existência de Deus. Se Deus existe, então existe significado e propósito para a vida. Se existe um verdadeiro propósito para sua vida, então existe uma maneira certa e uma maneira errada de viver. As escolhas que fazemos hoje não apenas nos afetam aqui, mas também na eternidade. Por outro lado, se Deus não existe, então a conclusão é que a vida de alguém não significa nada. Uma vez que não existe um propósito duradouro para a vida, não existe uma maneira certa ou errada de viver. Não importa de que modo se vive ou naquilo em que se acredite, pois o destino de todos nós é pó.” Duas ressalvas: os autores defendem o mito do inferno eterno e mencionam o domingo como dia de guarda.
Lee Strobel, Em Defesa da Fé (Vida) – O jornalista Lee Strobel se propôs mostrar as “incoerências e contradições” do cristianismo. Depois de anos de investigação e pesquisa, abandonou o ateísmo e se tornou um dos grandes apologistas cristãos contemporâneos. No livro Em Defesa de Cristo, Strobel expõe diversos argumentos favoráveis e contrários à pessoa de Jesus. No Em Defesa da Fé, ele trata de um dos fundamentos do cristianismo: a fé. Strobel lida com objeções como: (1) Uma vez que o mal e o sofrimento existem, não pode haver um Deus amoroso. (2) Uma vez que os milagres contradizem a ciência eles não podem ser verdadeiros. (3) A evolução explica a origem da vida, de modo que Deus não é necessário. (4) Se Deus mata crianças inocentes, ele não é digno de adoração. (5) É ofensivo afirmar que Jesus é o único caminho para Deus. (6) Um Deus amoroso jamais torturaria pessoas no inferno [este é o único capítulo objetável]. (7) A história da igreja está repleta de opressão e violência. (8) Eu ainda tenho dúvidas, portanto não posso me tornar cristão.
(Publicarei mais sugestões de leitura em postagens futuras. - MB.)
Conheça a cosmovisão teísta/criacionista (parte 2)
Armand M. Nicholi Jr., Deus em Questão – C. S. Lewis e Freud debatem Deus, amor, sexo e o sentido da vida (Ultimato) – Nicholi, que é psiquiatra e professor da Escola de Medicina de Harvard e do Hospital Geral de Massachusetts, contrapõe as ideias de dois grandes pensadores do século 20: Sigmund Freud e C. S. Lewis. Ambos consideraram o problema da dor e do sofrimento, a natureza do amor e do sexo, e o sentido último da vida e da morte. Depois de vinte e cinco anos de ensino e pesquisa sobre Freud e Lewis, Nicholi colocou o resultado à disposição de todos. Na contracapa do livro, o ex-ateu Francis Collins, diretor do Instituto Nacional de Pesquisas em Genoma Humano, escreveu: “Esta elegante e convincente comparação entre a visão de mundo de Freud e a de C. S. Lewis é uma oportunidade de reflexão dialógica sobre as mais importantes questões que a humanidade sempre se fez: Deus existe? Ele se importa comigo? Este livro destina-se a todos que buscam, sinceramente, respostas sobre a verdade, o sentido da vida e a existência de Deus.”
Antonino Zichichi, Por Que Acredito Naquele que Fez o Mundo (Objetiva) – Zichichi é ex-presidente da Federação Mundial de Cientistas e faz afirmações bastante corajosas e pouco convencionais no mundo científico. Segundo ele, há flagrantes mistificações no edifício cultural moderno e que passam, muitas vezes, despercebidas do público em geral. Alguns exemplos: Faz-se com que todos creiam que ciência e fé são inimigas. Que ciência e técnica são a mesma coisa. Que o cientificismo nasceu no coração da ciência. Que a lógica matemática descobriu tudo e que, se a matemática não descobre o “Teorema de Deus”, é porque Deus não existe. Que a ciência descobriu tudo e que, se não descobre Deus, é porque Deus não existe. Que não existem problemas de nenhum tipo na evolução biológica, mas certezas científicas. Que somos filhos do caos, sendo ele a última fronteira da ciência. Para Zichichi, a verdade é bem diferente. E a maneira de se provar a incoerência das mistificações acima consiste em compreender exatamente o que é ciência. Zichichi afirma: “Nem a matemática nem a ciência podem descobrir Deus pelo simples fato de que estas duas conquistas do intelecto humano agem no imanente e jamais poderiam chegar ao Transcendente. [...] a teoria que deseja colocar o homem na mesma árvore genealógica dos símios está abaixo do nível mais baixo de credibilidade científica. [...] Se o homem do nosso tempo tivesse uma cultura verdadeiramente moderna, deveria saber que a teoria evolucionista não faz parte da ciência galileana. Faltam-lhe os dois pilares que permitiriam a grande virada de 1600: a reprodução e o rigor. Em suma, discutir a existência de Deus, com base no que os evolucionistas descobriram até hoje, não tem nada a ver com a ciência. Com o obscurantismo moderno, sim.” Para um cientista católico, Zichichi manifesta muita coragem. E você, terá coragem para lê-lo?
Alister McGrath e Johanna McGrath, O Delírio de Dawkins (Mundo Cristão) – Escrito pelo ex-ateu e também professor em Oxford (como Dawkins) Alister McGrath (em co-autoria com a esposa Johanna), o livro desmantela o argumento de que a ciência deve levar ao ateísmo. McGrath mostra que Dawkins abraçou o amargo e dogmático manifesto do ateísmo fundamentalista, e em apenas 156 páginas desconstrói os argumentos que Dawkins expôs em mais de 500, em seu livro Deus, Um Delírio.
Ravi Zacharias, A Morte da Razão – Uma resposta aos neoateus (Vida) – A Morte da Razão é uma resposta ao livro Carta a Uma Nação Cristã, do ateu militante Sam Harris, mas bem pode ser lido como uma resposta breve ao neoateísmo de modo geral, defendido por figuras como Dawkins, Hitchens, Dennett e outros. O indiano Ravi Zacharias sabe muito bem do que está falando, pois foi ateu e, no tempo em que cursava filosofia em Nova Délhi, por sugestão das ideias de Albert Camus tentou o suicídio. Não foi bem-sucedido e acabou no hospital. Ali ganhou uma Bíblia e sua vida deu uma guinada. A história é impressionante, mas Zacharias nos dá apenas uma “palhinha” dela nessa obra, cujo objetivo é mostrar que Deus não é produto da imaginação e que o cristianismo fornece boas respostas para questões levantadas – muitas vezes de forma leviana – pelos ateus fundamentalistas. Entre outros assuntos, Zacharias trata da verdadeira natureza do mal, da absoluta falência do neoateísmo, da coexistência da religião e da ciência e da fundamentação da moralidade. Zacharias mostra que a visão de mundo dos neoateus leva a um vácuo. “Pelo menos Voltaire, Sartre e Nietzsche foram sinceros e coerentes na visão de mundo deles. Eles confessavam o ridículo da vida, a falta de sentido de tudo num mundo ateísta. Os ateus de hoje, como Richard Dawkins e Sam Harris, todavia, estão tão cegos pela arrogância da mente deles que procuram apresentar essa visão da vida como algum tipo de libertação triunfal. [...] A vida sem Deus é em última análise uma vida sem nenhum ponto de referência de sentido que não seja a que alguém lhe dá na hora.” Na página 64, Zacharias sumariza suas ideias assim: “A visão de mundo da fé cristã é bem simples. Deus pôs neste mundo o suficiente para tornar a fé nEle uma coisa bem razoável. Mas deixou de fora o suficiente a fim de que viver tão somente pela razão pura fosse impossível”. O livro tem apenas 110 páginas, mas traz inspiração e lições para uma vida.
William Lane Craig, Apologética Para Questões Difíceis da Vida (Mundo Cristão) – Em seu livro, Craig (que é doutor em teologia e filosofia) mostra que a teologia bíblica pode responder satisfatoriamente questões que têm que ver com nosso dia a dia. Por exemplo: Por que Deus não responde às minhas orações? Se Deus é onipotente, por que o mal existe? Se Deus é tão amoroso, por que sofremos? Qual é o significado do sofrimento para o cristão? Como ele deve lidar com suas dúvidas? É mais uma contribuição do escritor que vem promovendo incessantemente a ideia de que o cristão pode e deve desenvolver uma fé racional, e deve estar sempre pronto para responder a todo aquele que lhe pedir a razão da sua esperança (1 Pedro 3:15). Craig também lida francamente com questões espinhosas que envolvem as polêmicas do aborto e da homossexualidade. Ao propor uma verdade absoluta, cristãos como Craig e outros podem parecer arrogantes e intolerantes. Por isso, logo na introdução de seu livro, o autor avisa: “O cristão está comprometido tanto com a verdade como com a tolerância, porque acredita naquele que não somente disse ‘Eu sou a verdade’, como também declarou ‘amai os vossos inimigos’.” Enfim, é leitura obrigatória para quem quer entender o mundo com as claras lentes da cosmovisão cristã.
(Publicarei mais sugestões de leitura em postagens futuras. – Michelson Borges)
Leia também: "Conheça a cosmovisão teísta/criacionista (parte 1)"
Conheça a cosmovisão teísta/criacionista (parte 3)
Nancy Pearcey e Charles Thaxton, A Alma da Ciência (Cultura Cristã) – Pearcey (que também é autora de A Verdade Absoluta, entre outros livros) é editora colaboradora do Pascal Centre for Advance Studies in Faith and Science; Charles Thaxton é Ph.D em química e pós-doutorado em História da Ciência pela Harvard. No livro, eles sustentam as bases cristãs da ciência moderna. “O tipo de pensamento conhecido hoje em dia como científico, com sua ênfase na experimentação e formulação matemática surgiu numa cultura específica – a da Europa Ocidental – e em nenhuma outra”, afirmam. E completam: “Os mais diversos estudiosos reconhecem que o cristianismo forneceu tanto os pressupostos intelectuais quanto a sanção moral para o desenvolvimento da ciência moderna.” Pearcey e Thaxton provam, com boa documentação histórica, que o conflito ciência versus religião é equivocado e tem origem recente. Segundo eles, durante cerca de três séculos, a relação entre a ciência e a religião pode ser mais bem descrita como uma aliança. “Os cientistas que viveram do século 16 até o final do século 19 viveram num universo muito diferente daquele no qual vive o cientista de hoje. É bem provável que o primeiro cientista tenha sido um indivíduo temente a Deus que não considerava a investigação científica e a devoção religiosa incompatíveis. Pelo contrário, sua motivação para estudar as maravilhas da natureza era o ímpeto religioso de glorificar o Deus que as havia criado.”
Ariel A. Roth, A Ciência Descobre Deus (CPB) – Em seu livro A Ciência Descobre Deus, o zoólogo adventista Dr. Ariel Roth menciona a ocasião em que visitou a famosa Abadia de Westminster, na Inglaterra. Ali estão sepultados Newton e Darwin. Roth relembra: “Quando visitei os túmulos desses dois ícones do mundo científico, não pude deixar de meditar sobre o legado contrastante sobre Deus que ambos deixaram à humanidade. [...] A vida de Newton ilustra claramente como a excelência científica e uma firme fé em Deus podem andar de mãos dadas.” Roth lida de forma competente com perguntas como estas: Será que um Designer criou nosso universo, ou ele evoluiu de maneira espontânea? Pode a ciência ser objetiva e, ao mesmo tempo, admitir a possibilidade de que Deus existe? Isso faz diferença? Em face de tanta evidência que parece exigir um Deus para explicar o que vemos na natureza, por que a comunidade científica permanece em silêncio sobre o Criador? Deus existe? Segundo Roth, a própria ciência está oferecendo as respostas.
Michelson Borges, A História da Vida - De onde viemos, para onde vamos (CPB) – Depois de dez anos da publicação de A História da Vida, o livro passou por uma atualização e esta nova edição revista reúne o que há de mais atual com respeito à controvérsia entre criacionismo e evolucionismo – sem perder a característica que identifica a obra desde o início: a linguagem é simples e o conteúdo, acessível. O autor é jornalista e mestre em teologia, e procura responder perguntas como estas: Deus existe? Qual a origem do Universo e da vida? A teoria da evolução é coerente? O criacionismo é científico? Podemos confiar na Bíblia? O dilúvio de Gênesis é lenda ou fato histórico? De onde vieram e para onde foram os dinossauros? O que dizer dos métodos de datação? Os leitores que quiserem se aprofundar no assunto têm à disposição, no fim de cada capítulo, inúmeras referências com dicas sobre os melhores livros e sites para leitura adicional.
Phillip E. Johnson, Darwin no Banco dos Réus (Cultura Cristã) – O polêmico livro de Johnson mexeu com os fundamentos científicos, pois demonstra que a teoria da evolução não tem sua base em fatos, mas na fé – fé no naturalismo filosófico. Johnson argumenta corajosamente que simplesmente não há um vasto corpo de dados que deem suporte à teoria. Com o clima intrigante de um mistério e detalhes que nos prendem como quando assistimos a um julgamento, Johnson conduz o leitor pelas evidências com a perícia de um advogado, a qual ele adquiriu como professor de Direito em Berkeley, especializando-se na lógica dos argumentos. O autor é graduado em Harvard e na Universidade de Chicago. Ele foi oficial de direito do presidente do Superior Tribunal Earl Warren e ensinou por mais de trinta anos na Universidade da Califórnia, Berkeley, onde é professor emérito de Direito.
Ariel Roth, Origens – Relacionando a ciência com a Bíblia (CPB) – É possível harmonizar a ciência e a Bíblia? A ciência moderna, por meio da teoria da evolução conseguiu refutar a narrativa bíblica da origem da vida? Quem aceita a teoria criacionista precisa, necessariamente, rejeitar a ciência? O cientista adventista Ariel Roth procura demonstrar que a harmonia entre a ciência e a religião bíblica nos traz uma compreensão mais completa do mundo que nos cerca e do significado da existência humana. Roth é doutor em Zoologia pela Universidade de Michigan, Estados Unidos.
Michelson Borges, Por Que Creio - Doze pesquisadores falam sobre ciência e religião (CPB) – O livro reúne 12 entrevistas com pesquisadores de áreas diversas, como física, bioquímica, matemática, biologia, arqueologia e teologia. Onze deles contam por que são criacionistas e apresentam fortes argumentos a favor do modelo. O 12º entrevistado é o bioquímico Michael Behe, autor do livro A Caixa Preta de Darwin. Behe também expõe argumentos que demonstram a insuficiência epistêmica do darwinismo.
Adauto Lourenço, Como Tudo Começou (Editora Fiel) – Será que realmente somos resultado de um caldo primordial, que poderia ter existido há bilhões de anos? Será que o Universo, que possui mais estrelas do que todos os grãos de areia de todas as praias e de todos os desertos do nosso planeta Terra, com toda a sua beleza exuberante e leis precisas, teria sido fruto de um acidente cósmico conhecido como Big Bang, há 13,7 bilhões de anos? Ao nos depararmos com a complexidade do código genético, contendo mais de três bilhões de letras perfeitamente organizadas, altamente codificado e eficientemente armazenado, capaz de criar sistemas com tamanha complexidade e design como o corpo humano, seria concebível aceitar que tal codificação teria sido fruto do acaso? O físico cristão Adauto Lourenço oferece respostas coerentes para essas questões.
Leonard Brand, Fé, Razão e História da Terra (Unaspress) – Segundo resenha do Dr. Nahor Neves de Souza Jr., a obra de Brand é caracterizada pela abrangência dos temas, pela qualidade das informações, bem como pelo espírito despretensioso e verdadeiramente imparcial, o que a coloca como uma das melhores contribuições àqueles que, sinceramente, se interessam pela associação coerente e sustentável entre os conhecimentos científico, filosófico e religioso. O autor, biólogo adventista, elaborou esse excelente livro fundamentado em pesquisas científicas pessoais (meticulosamente desenvolvidas), em sua experiência como docente e na utilização de informações pertinentes, oriundas de textos criteriosamente selecionados. A utilização de boa didática e ilustrações apropriadas favorecem uma leitura agradável, elucidativa e acessível.
Leia também: "Conheça a cosmovisão teísta/criacionista (parte 2)" e "Conheça a cosmovisão teísta/criacionista (parte 1)"
Conheça a cosmovisão teísta/criacionista (parte 4)
Michael Behe, A Caixa Preta de Darwin – O desafio da bioquímica à teoria da evolução (Jorge Zahar) – Nesta obra, o bioquímico Michael Behe apresenta exemplos incontestáveis de design inteligente na natureza e desenvolve o argumento da complexidade irredutível. Usando como exemplo desses sistemas a visão, a coagulação do sangue, o transporte celular e a célula, Behe demonstra convincentemente que o mundo bioquímico forma um arsenal de máquinas químicas, constituídas de peças finamente calibradas e interdependentes. Para que a teoria da evolução fosse verdade, deveria ter havido uma série de mutações, todas e cada uma delas produzindo sua própria maquinaria, o que resultaria na complexidade atual. Mesmo não sendo um criacionista, o Dr. Behe argumenta que as máquinas biológicas têm que ter sido planejadas – seja por Deus ou por alguma outra inteligência superior. Segundo o autor, “a compreensão resultante de que a vida foi planejada por uma inteligência é um choque para nós no século [21], que nos acostumamos a pensar nela como resultado de leis naturais simples”. Porém, ele lembra que outros séculos “também tiveram seus choques, e não há razão para pensar que deveríamos escapar deles”.
Alexander vom Stein, Criação – Criacionismo bíblico (SCB) – Criação é o primeiro livro texto em língua alemã a apresentar detalhadamente o modelo criacionista. É apropriado para jovens a partir de 14 anos. Partindo do estado atual da ciência, explica até mesmo fatos complicados de modo que possam ser facilmente compreendidos. O livro deixa claro que as perguntas sobre “de onde” e “para onde” não devem ser respondidas somente pela observação e dedução, mas em última análise pela fé. O autor deixa claro que muitos fatos hoje descobertos podem ser mais bem explicados por meio do modelo criacionista. Os capítulos referentes às ciências naturais proporcionam acesso fácil aos temas complexos e são bastante atuais.
Reinhard Junker e Siegfried Scherer, Evolução – Um livro-texto crítico (SCB) – Neste livro, Junker e Scherer contam com a colaboração de mais nove especialistas, dos quais oito doutores reconhecidos em suas respectivas áreas: Biologia, Botânica, Microbiologia, Embriologia, Química, Paleontologia e Antropologia. A obra aborda fundamentos da ciência e da epistemologia, história do pensamento evolucionista, conceitos fundamentais de taxonomia e da sistemática, estudo das causas da evolução e abrangência dos fatores evolutivos, com análise da macroevolução; evolução molecular, com os mecanismos da microevolução; e evolução química. Aborda também a analogia e a homologia, a embriologia, a ontogênese e a biogeografia, o significado do registro fóssil, fundamentos da paleontologia, espécies fósseis, sua extinção, elos perdidos, e o surgimento do ser humano.
Jean Flori e Henri Rasolofomasoandro, Em Busca das Origens – Evolução ou Criação? (SCB) – Flori e Rasolofomasoandro são pesquisadores doutores radicados na França. A obra contem ricas notas explicativas, comentários, farta ilustração e referências bibliográficas bastante modernas. Os temas são tratados com profundidade e equilíbrio, apresentando-se sempre as visões evolucionista e criacionista dos assuntos abordados. Os autores analisam tópicos de geologia (atualismo, natureza e estrutura da Terra, rochas, carvão e petróleo, continentes à deriva, montanhas e erosão, estratigrafia e seus problemas), paleontologia (fósseis, séries evolutivas e elos intermediários, e enigmas da paleontologia), biologia (lamarquismo, darwinismo, mutacionismo, origem da vida, entre outros muitos assuntos).
Nahor Neves de Souza Júnior, Uma Breve História da Terra (SCB) – O Dr. Nahor é geólogo com doutorado em Geotecnia pela USP e professor de Ciência e Religião no Unasp, Campus Engenheiro Coelho, SP. Em seu livro, ele mostra que a geologia histórica parece se identificar muito melhor com os grandes desastres naturais que se desenvolvem muito rapidamente do que com os processos geológicos ordinários (não catastróficos). Por outro lado, os desastres naturais atuais são pontuais no tempo e no espaço; já aqueles desastres “naturais” pretéritos se manifestaram globalmente e de maneira ininterrupta, durante um curto intervalo de tempo. O autor teve a oportunidade de estudar minuciosamente amplas exposições dos derrames basálticos da Formação Serra Geral (Bacia Sedimentar do Paraná). Pesquisas científicas envolvendo as rochas basálticas, desenvolvidas por ele na USP, durante 12 anos, possibilitaram a acumulação de significativo acervo de dados que levam o leitor a tirar conclusões surpreendentes.
Erwin Lutzer, 7 Razões Para Confiar na Bíblia (Vida) – O mundo moderno tem rejeitado cada vez mais os valores cristãos. Para muitos, a Bíblia é apenas um livro de valor histórico. Críticos mais agressivos procuram remover a presença de Deus de suas páginas, como se isso fosse possível. Em meio a tanto materialismo, o pastor Erwin Lutzer apresenta neste livro algumas razões incontestáveis para provar a veracidade e a fidedignidade das Escrituras Sagradas. A Bíblia é a Palavra de Deus. Sua mensagem inconfundível tem abençoado e transformado bilhões de seres humanos ao longo dos anos. Suas profecias têm se cumprido fielmente. Suas verdades mudaram nações e sua influência é crescente em vários setores da sociedade. Lutzer é mestre em teologia pelo Seminário Teológico de Dallas.
Rodrigo Silva, Escavando a Verdade (CPB) – Conforme escreveu Wayne Jackson, “a ciência da arqueologia tem sido uma grande benfeitora para os estudantes da Bíblia. Ela tem: (1) ajudado na identificação dos lugares e no estabelecimento de datas, (2) contribuído para o melhor conhecimento de antigos costumes e obscuros idiomas, (3) trazido luz sobre o significado de inúmeras palavras bíblicas, (4) aumentado nosso entendimento sobre certos pontos doutrinários do Novo Testamento, (5) silenciado progressivamente certos críticos que não aceitam a inspiração da Palavra de Deus”. O professor de teologia e especialista em arqueologia Dr. Rodrigo Silva chama atenção para tudo isso em seu livro Escavando a Verdade – A arqueologia e as incríveis histórias da Bíblia. Mas não espere um tratado científico com linguagem empolada. O livro de Rodrigo é tudo, menos isso. Conforme ele mesmo escreveu na Introdução, “não se trata de um livro técnico, muito menos exaustivo. Aqui vamos tratar das evidências do Antigo Testamento e da vida de Jesus no Novo Testamento”. Rodrigo, que fez estudos de pós-doutoramento em arqueologia bíblica pela Andrews University e cursa o doutorado em arqueologia na USP, participou de escavações em Israel, Espanha, Sudão e Jordânia. Portanto, nas 176 páginas de seu livro ele fala do que viu e tocou e não apenas do que pesquisou ou leu.
Peter Kreeft, Sócrates e Jesus (Vida) – Imagine que um antigo filósofo grego surgisse em pleno século 20 e se matriculasse numa faculdade de teologia liberal, dessas que relativizam a autoridade bíblica. Mais: imagine que esse filósofo fosse o inquiridor Sócrates, considerado um dos fundadores da filosofia ocidental. Qual seria o teor das discussões do ateniense com os alunos e professores? Como o filósofo que se opunha ao politeísmo grego reagiria à leitura do Antigo e do Novo Testamentos? Como encararia Jesus Cristo e as alegações quanto à divindade e a ressurreição dEle? É disso – e muito mais – que tratam as duzentas páginas do livro de Kreeft. “Jesus e Sócrates são certamente os dois homens mais influentes que já existiram, pois dão origem aos dois segmentos da civilização ocidental: a cultura bíblica (judaico-cristã) e a clássica (greco-romana)”, escreve Kreeft logo na Introdução. Portanto, é o tipo de leitura que ajuda até mesmo a entender as bases sobre as quais nossa própria cultura está edificada. Peter Kreeft é Ph.D e professor de filosofia do Boston College.
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