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Os gentios mostram a obra da lei escrita em seus corações
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Eduardo- Mensagens : 5997
Idade : 54
Inscrição : 08/05/2010
Re: Os gentios mostram a obra da lei escrita em seus corações
Os gentios cumprem princípios básicos e esporádicos da Torah.
Por exemplo: Fazer o Bem ao Próximo. Ser Honesto. Respeitar os Mais Velhos. Obedecer aos Pais. É disso que Paulo fala (Rm 2:14-15). Por isso que há necessidade de Moisés continuar sendo pregado nas várias cidades na sinagoga aos sábados (At 15:21).
Mas Toda a Torah, e inclusive Mandamentos Essenciais, como "Adorar Apenas a YHWH, DEUS de Israel" ... passa longe da intenção e dos estatutos da maioria das nações (2Rs 17:8. 33).
Por exemplo: Fazer o Bem ao Próximo. Ser Honesto. Respeitar os Mais Velhos. Obedecer aos Pais. É disso que Paulo fala (Rm 2:14-15). Por isso que há necessidade de Moisés continuar sendo pregado nas várias cidades na sinagoga aos sábados (At 15:21).
Mas Toda a Torah, e inclusive Mandamentos Essenciais, como "Adorar Apenas a YHWH, DEUS de Israel" ... passa longe da intenção e dos estatutos da maioria das nações (2Rs 17:8. 33).
Ton- Mensagens : 16
Inscrição : 07/02/2009
Re: Os gentios mostram a obra da lei escrita em seus corações
Lei de Ouro (Golden Rule)
Uma das normas morais mais importantes que surgiram na história da humanidade é chamada Lei de Ouro (golden rule). Esta norma surge em diferentes épocas e culturas, e não apenas na tradição judaico -cristã, como muitas vezes é afirmado. A sua redação algumas vezes tem uma abordagem beneficente, de fazer o bem, outras vezes não-maleficente, de evitar o mal. Todas, contudo, têm o mesmo objetivo: preservar a dignidade da pessoa humana.
Küng H. Projeto de Ética Mundial. São Paulo: Paulinas, 1993:88-9.
A ética da reciprocidade é um princípio moral geral, que se encontra em praticamente todas as religiões e culturas, frequentemente como regra fundamental. Este facto sugere que pode estar relacionada com aspectos inatos da natureza humana.
A seguir, exemplos de referência à regra áurea nas religiões mais antigas:
No Zoroastrismo
Aquela natureza só é boa quando não faz ao outro aquilo que não é bom para ela própria - Dadistan-i-Dinik 94:5
No Judaísmo, Rabi Hillel (60 aC - 10 dC)
O que é odioso para ti, não o faças ao próximo
"Não faças aos outros o que não queres que te façam." - Sabbat 31a
No Confucionismo, Confúcio (551 aC - 489 aC)
"Aquilo que não desejas para ti, também não o faças às outras pessoas."
- Do Lun Yu (Analectos, ou Conversações),
No Budismo
Não atormentes o próximo com o que te aflige - Udana-Varga 5:18
No Hinduísmo
Esta é a suma do dever: não faças aos outros aquilo que se a ti for feito, te causará dor - Mahabharata (5:15:17)
No Cristianismo, Jesus Cristo (c30 dC)
Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós a eles - Jesus no Sermão da Montanha (Mt. 7:12)
"Tudo o que vocês quizerem que as pessoas façam a vocês, façam-no também a elas." (Lucas 6:31)
Uma das normas morais mais importantes que surgiram na história da humanidade é chamada Lei de Ouro (golden rule). Esta norma surge em diferentes épocas e culturas, e não apenas na tradição judaico -cristã, como muitas vezes é afirmado. A sua redação algumas vezes tem uma abordagem beneficente, de fazer o bem, outras vezes não-maleficente, de evitar o mal. Todas, contudo, têm o mesmo objetivo: preservar a dignidade da pessoa humana.
Küng H. Projeto de Ética Mundial. São Paulo: Paulinas, 1993:88-9.
A ética da reciprocidade é um princípio moral geral, que se encontra em praticamente todas as religiões e culturas, frequentemente como regra fundamental. Este facto sugere que pode estar relacionada com aspectos inatos da natureza humana.
A seguir, exemplos de referência à regra áurea nas religiões mais antigas:
No Zoroastrismo
Aquela natureza só é boa quando não faz ao outro aquilo que não é bom para ela própria - Dadistan-i-Dinik 94:5
No Judaísmo, Rabi Hillel (60 aC - 10 dC)
O que é odioso para ti, não o faças ao próximo
"Não faças aos outros o que não queres que te façam." - Sabbat 31a
No Confucionismo, Confúcio (551 aC - 489 aC)
"Aquilo que não desejas para ti, também não o faças às outras pessoas."
- Do Lun Yu (Analectos, ou Conversações),
No Budismo
Não atormentes o próximo com o que te aflige - Udana-Varga 5:18
No Hinduísmo
Esta é a suma do dever: não faças aos outros aquilo que se a ti for feito, te causará dor - Mahabharata (5:15:17)
No Cristianismo, Jesus Cristo (c30 dC)
Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós a eles - Jesus no Sermão da Montanha (Mt. 7:12)
"Tudo o que vocês quizerem que as pessoas façam a vocês, façam-no também a elas." (Lucas 6:31)
Eduardo- Mensagens : 5997
Idade : 54
Inscrição : 08/05/2010
Re: Os gentios mostram a obra da lei escrita em seus corações
Você acredita que Deus possa ter se manifestado de maneira diferente para outros povos (como os ameríndios) Já que estes só tiveram contato com o cristianismo com a chegada do europeu ?
Eu acredito sim que Deus se revelou a todos os povos de forma que, se atenderem à revelação dada, podem conhecer a Deus, serem salvos e receber o tesouro inestimável da vida eterna com Ele. Eu gostaria de compartilhar com você um excerto do livro "Em Defesa da Fé", de Lee Strobel, onde ele entrevista o apologista Ravi Zacharias em busca da resposta para a irritante pergunta "E quanto aos que não ouviram?":
"...
Mas que dizer das pessoas que vivem em lugares em que o evangelho não é anunciado rotineiramente ou a sua divulgação é de fato proibida?
- Não seria injusto condená-las quando nunca ouviram de Jesus e simplesmente seguiram as tradições religiosas de seus pais? - perguntei.
Zacharias estendeu a mão para pegar a Bíblia. Enquanto a abria e procurava o livro de Atos, vi de relance muitas passagens em que versículos importantes foram destacados em amarelo.
- Acima de tudo, a Bíblia diz que ninguém estará na presença de Deus, à parte do fato de que a pessoa e a obra de Cristo tornaram isso possível. Esse foi o preço: a morte de Cristo na cruz em nosso lugar, pagando a pena que merecíamos pagar. Agora, algumas pessoas convivem em uma cultura ou outra, mas o apóstolo Paulo disse algo muito interessante sobre isto quando falou aos atenienses.
Zacharias tirou do bolso seus óculos de leitura e os colocou. Leu parte de uma passagem em que Paulo debatia com alguns filósofos gregos:
De um só fez ele todos os povos, para que povoassem toda a terra, tendo determinado os tempos anteriormente estabelecidos e os lugares exatos em que deveriam habitar. Deus fez isso para que os homens o buscassem e talvez, tateando, pudessem encontrá-lo, embora não esteja longe de cada um de nós. (Atos 16.26,27)
Tirando os óculos, Zacharias voltou-se para mim.
- Isso é importante - disse - porque mostra que existe um plano soberano na criação em que se atribuiu a cada pessoa um lugar de nascimento. Deus sabe onde iremos nascer e crescer, e nos coloca em uma posição em que poderemos buscá-lo. É-nos ditos claramente que, onde quer que vivamos, em qualquer cultura, em qualquer nação, ele está ao alcance de cada um de nós. Sempre existe a possibilidade de uma pessoa clamar de joelhos: "Deus, ajude-me", e se isso acontecer existem meios que estão além da nossa compreensão pelos quais Deus pode servi-la.
- Por exemplo?
- Por exemplo, poderia enviar alguém para partilhar o evangelho com eles. Deixe-me dizer o que aconteceu com uma muçulmana que trabalhava para uma instituição muito conhecida do seu país. Ela me disse que estava saindo do escritório no final de uma jornada de trabalho e se sentia muito infeliz. Enquanto caminhava, murmurou: "Não sei porque estou tão vazia", e em seguida, sem mais nem menos, disse: "Jesus, podes ajudar-me?". Ela parou na calçada e disse para si mesma: "Porque mencionei o nome dele?". Bem, essa mulher acabou tornando-se cristã. No caso dela, acho que Deus viu um coração faminto por ele, mas não sabia como alcançá-lo no claustro da sua existência. Acho que nesse caso Deus estava rompendo as barreiras do ambiente dela porque ela já estava rompendo as barreiras de sua vida interior, buscando por ele. Desse modo, Deus pode estender-se em qualquer cultura, para responder a alguém que queira conhecê-lo. Outra maneira de encarar essa questão vem de Romanos, em que Paulo diz que a divindade e o poder infinito de Deus são revelados a todos através da criação (Romanos 1.20). Paulo afirma que Deus colocou a lei no nosso coração e na nossa consciência para que possamos buscá-lo (Romanos 2.14,15). E ele fala sobre a palavra de Cristo, que é necessária para que uma pessoa venha a conhecê-lo (Romanos 10.14,15). Eu creio mais e mais que essa palavra de Cristo se manifesta dentro da estrutura de diferentes culturas.
- O que o senhor quer dizer com isso?
- Tenho me pronunciado em muitos países islâmicos, nos quais é difícil falar de Jesus. Quase todo muçulmano que se tornou seguidor de Cristo o fez, primeiro, por causa do amor de Cristo expresso por meio de um cristão, ou, em segundo lugar, devido a uma visão, um sonho ou alguma intervenção sobrenatural. Agora, nenhuma religião tem uma doutrina mais complexa sobre anjos e visões que o islamismo, e acho extraordinário que Deus use essa sensibilidade para com o mundo sobrenatural que fala de visões e sonhos e se revela a si mesmo. Um dos mais notáveis convertidos na Índia foi um sique, Sundar Singh, que conheceu a Cristo, quando certa noite ele apareceu no seu quarto em sonhos. Esse fato causou-lhe um tremendo impacto e ele se tornou cristão. Assim, existem meios pelos quais Deus pode revelar-se e que vão muito além da nossa compreensão. Se Deus é capaz de comunicar a palavra de Cristo em diferentes situações, de sorte que não alcançamos compreender e se ele não está longe de nós onde quer que estejamos, se ele é capaz de falar por meio da revelação geral da criação e da nossa consciência, então devemos aceitar que não há escusas. Todos os seres humanos conhecem a verdade o suficiente, de modo que, se corresponderem à verdade conhecida, Deus revelará mais coisas. Isto significaria que têm que conhecer tanta verdade quanto alguém que está em outro contexto? Acho que não.
Tentei resumir seu ponto de vista.
- O senhor está dizendo que, independentemente do lugar em que a pessoa habita, da cultura em que vive, todo aquele que corresponde ao entendimento que já possui e sinceramente busca a Deus irá de algum modo ter a chance de ser sensível a ele?
Enquanto falava, Zacharias analisava cuidadosamente as minhas palavras.
- Claro que sim - concordou. - Temos que ser muito cuidadosos nesse ponto, mas acredito que se uma pessoa busca a Deus, genuína e sinceramente, haverá algum meio que permita a essa pessoa prestar atenção nele. Se essa pessoa, sob qualquer circunstância, não responder a Deus, então talvez nada saberá de Deus. Mas todas as pessoas conhecem o suficiente para condená-las; elas não precisam ouvir João 3.16 a fim de se perderem. Elas estão perdidas porque já rejeitaram o que Deus lhes falou por meio da criação, da consciência e de outras maneiras. Por causa disso, todos nós teremos de lhe prestar contas.
- Então a sinceridade é importante?
- Sinceridade não é salvação - foi a resposta dele. - Mas creio que a sinceridade cria a possibilidade para Deus se revelar a você. Alguns podem parecer sinceros, mas quando Cristo lhes é apresentado o rejeitam. Serão aprovados no testemunho da verdade.
Eu disse:
- O Senhor acredita, então, que a quantidade de informações que uma pessoa necessita ter acerca de Cristo pode variar amplamente?
- Sim, acredito. O perigo da perspectiva do mundo ocidental é pensar que se algo não tem uma bonita embalagem, não é bom. Infelizmente alguns cristãos ocidentais acham que a menos que uma pessoa siga o credo exatamente como preconizam, ela não conhecerá Deus. Contudo, o que um bebê sabe a respeito de sua mãe? Sabe que o alimenta, que troca suas fraldas, que o abraça e beija. Ela deve ser uma amiga. Essa criança não conhece a sua mãe tão bem quanto a conhecerá quando tiver dezoito anos, mas a conhece suficientemente para amá-la. Eu creio que, à medida que Deus se revela, existem níveis de compreensão que irão variar.
..."
(Lee Strobel, 2002. "Em Defesa da Fé" São Paulo: Editora Vida. Pgs. 220-223)
Eu gostaria de adicionar a esse texto duas citações do apóstolo Paulo, onde ele se refere à maneira como Deus trata esses povos que receberam uma "revelação geral" de Deus, ou seja, revelação de Deus na natureza, na consciência humana e outras formas de revelação que não incluem as Escrituras e o Evangelho de Cristo, considerados "revelação específica". Paulo fala:
"Deus, nos tempos passados, deixou andar todas as nações em seus próprios caminhos. Mas, não se deixou a si mesmo sem testemunho, beneficiando-vos lá do céu, dando-vos chuvas e tempos frutíferos, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações." (Atos 14.16) - Revelação Geral na natureza e na providência divina.
"Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam; porque tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do homem que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos." (Atos 17.30,31) - Revelação Específica pela pregação do Evangelho de Cristo.
Me parece que os ameríndios, se atenderem ao chamado de Deus na revelação geral que receberam, serão capazes de estar com Deus na eternidade. Da mesma forma, uma pessoa que atende à revelação específica de Deus na pessoa de Jesus Cristo também será salva e receberá vida eterna.
Espero ter ajudado.
Um abraço.
Eduardo- Mensagens : 5997
Idade : 54
Inscrição : 08/05/2010
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