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A morte da fé
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06032010
A morte da fé
entender o comportamento marxista, precisamos entender a origem do pensamento dos marxistas. Portanto, conhecer a obra de Karl Marx é fundamental. Recentemente, conhecer Alberto Gramsci, já que ele é o principal guru dos estrategistas marxistas atuais, também.
Da mesma forma, é essencial conhecer a origem do pensamento dos neo ateus. Eu já tinha acesso aos livros “Deus, Um Delírio”, de Richard Dawkins, “Quebrando o Encanto”, de Daniel Dennett, e “Deus não é grande”, de Christopher Hitchens.
Mas faltava um livro para entendê-los, que é justamente “A Morte da Fé”, de Sam Harris, que é o primeiro que foi lançado dessa geração. O livro de Harris veio de 2004, enquanto os outros 3 são de 2006.
E, de acordo com o que o colega Acauã, desde blog, havia me afirmado, Harris é o mais perigoso de todos. Principalmente pelo fato de que ele tem alguma bagagem filosófica, portanto não é um iletrado completo (Dawkins por exemplo, nada sabe de filosofia). Mas o fator principal que o torna perigoso é o seu fanatismo e fuga da realidade. Harris simplesmente cria realidades para se adequar à sua ideologia, maquiando fatos, e usando de estratégias de se criar o medo nos leitores. Harris é um fanático, daqueles do tipo completamente maluco, e, pior, que acredita em sua maluquice a ponto de achá-la uma verdade. A única diferença ideológica entre Osama Bin Laden e Sam Harris é que o primeiro é islâmico, e o segundo é ateu.
De resto, Harris é exatamente igual, chegando ao fato de defender que ações militares devem ser tomadas com as pessoas por causa de suas crenças. Ou seja, para ele é lícito matar determinados tipos de religiosos, como ação profilática.
Que esse tipo de autor tenha se tornado guru de uma série de neo ateus que estão por aí (inclusive influenciando o próprio Richard Dawkins), já é motivo para considerarmos o neo ateísmo com uma questão de saúde pública. E mais um motivo para investigarmos o neo ateísmo assim como investigamos um surto de sarampo, ou mesmo a incidência do vírus ébola.
Antes, em nossa cultura judaico-cristã, considerávamos os muçulmanos como extremistas, e elencávamos a fé deles como parte disso. Essa tese é demolida com a leitura do livro de Sam Harris, pois é possível ser extremista e psicótico da mesma forma que Bin Laden, usando-se um paradigma ateu.
Com autores como Harris, a idéia de que religião é coisa de fanáticos cai por terrra, pois o precursor dessa geração de neo ateus é mais fanático e extremista do que qualquer talibã.
Decerto que trechos de tal livro serão desmascarados nas páginas deste blog, embora eu não pretenda refutar o livro por completo, já que antes disso pretendo concluir a refutação a “Deus, um Delírio”, de Richard Dawkins, ao menos até o capítulo 5 (deixando o restante para publicação de textos esparsos, pois a partir do capítulo 6, Dawkins se torna repetitivo).
De qualquer forma, só a leitura do primeiro capítulo (e alguma folheada nos capítulos restantes), já é suficiente para notar que “A Morte da Fé” é um trabalho que deve ser investigado da mesma forma que se investiga “O Manifesto Comunista”, de Karl Marx. É a manifestação do pensamento de gente quase criminosa, que deve ser tratada como um bando de criminosos, e, pior, defensores de idéias de ódio.
Já passou o momento de criarmos antídotos para esse tipo de leitura. A minha humilde contribuição tem sido a seção deste blog, “Conhecendo o Inimigo”, na qual divulgo os principais estratagemas dos neo ateus. Curiosamente, só no primeiro capítulo do livro de Harris, eu encontrei os seguintes estratagemas, que serão todos refutados nessa seção do blog:
E eu até exagerei ao dizer que isso é parte do primeiro capítulo. Harris usou esses estratagemas até a METADE do primeiro capítulo.
Se o livro tem umas 280 páginas, e eu estou na página 30, calculo que devo encontrar uns 70 a 80 estratagemas ao final da leitura.
É só para isso que livros desses autores neo ateus servem. Servem como material para encontrarmos estratagemas que eles usam, e que, devidamente investigados, devem passar a fazer parte de nossas bases de conhecimento, para diminuir o tempo que usamos para refutá-los.
Devemos encarar o material escrito por neo ateus assim como encaramos a tentativa de invasão de um hacker na rede corporativa. O ataque, sempre desonesto, deve ser mapeado. Padrões de ataque devem fazer parte de uma base de conhecimento, para tornar a contenção mais rápida.
Ao ler o livro de Sam Harris, fica a conclusão definitiva: respeito é algo que os neo ateus não merecem. À eles deve ser dado o mesmo tratamente que se dá a potenciais marginais e hackers, é a suspeita e a investigação imediata a partir do momento em que abrem a boca.
O livro de Harris ajuda a chegar à essa conclusão. Podemos claramente agora defender a idéia de que há um excessivo respeito aos neo ateus em nossa sociedade. Esse excessivo respeito ajudou-os a se tornarem cada vez mais intolerantes, pois eles não sabem mais definir um comportamento social aceitável de um inaceitável. Essa postura deles resulta no fato de que eles produzem materiais de difamação e ódio a religiosos, e não atentam à nenhuma racionalidade no que escrevem. O excessivo respeito para com eles é o culpado pela ausência de senso crítico e de qualquer freio moral que possuem, o que pode ser evidenciado em todos os 4 livros de base do neo ateísmo.
Nós, cidadãos de um mundo moral, somos em parte responsáveis pelo que se tornaram, por, no passado, termos tratados eles com excessivo respeito e tolerância. Talvez por serem uma minoria e chorarem demais por respeito, eles se acharam no direito de fazer o que quiserem.
É momento de jogar esse respeito às crenças dos neo ateus na lata do lixo, e investigá-los como um fenômeno social. Assim como investigamos a psicopatia, o marxismo, o incentivo à criminalidade (sim, existem muitos “intelectuais” que adoram criminosos, e odeiam a polícia), temos que investigar o neo ateísmo.
E, se algum religioso tinha alguma dúvida disso, que leia o primeiro capítulo do livro de Sam Harris e veja de que forma o precursor original do neo ateísmo lhe considera. Para Harris, os religiosos são um risco para a humanidade, e podem ser responsáveis pelo extermínio de nossa civilização.
O caso é que quando desmascaramos os “argumentos” que dariam sustentação à essa crença de Harris, descobrimos simplesmente que tais idéias são sustentadas pelos mesmos parâmetros extremistas que sustentam idéias de fanáticos como Pol Pot, Bin Laden, Fidel Castro, etc…
É com estudos assim que desmascaramos em público a fé de gente como Sam Harris. É este tipo de gente que é perigoso para a humanidade. E que deve ser motivo de investigação, assim como fazemos com suspeitos de crimes em geral.
Da mesma forma, é essencial conhecer a origem do pensamento dos neo ateus. Eu já tinha acesso aos livros “Deus, Um Delírio”, de Richard Dawkins, “Quebrando o Encanto”, de Daniel Dennett, e “Deus não é grande”, de Christopher Hitchens.
Mas faltava um livro para entendê-los, que é justamente “A Morte da Fé”, de Sam Harris, que é o primeiro que foi lançado dessa geração. O livro de Harris veio de 2004, enquanto os outros 3 são de 2006.
E, de acordo com o que o colega Acauã, desde blog, havia me afirmado, Harris é o mais perigoso de todos. Principalmente pelo fato de que ele tem alguma bagagem filosófica, portanto não é um iletrado completo (Dawkins por exemplo, nada sabe de filosofia). Mas o fator principal que o torna perigoso é o seu fanatismo e fuga da realidade. Harris simplesmente cria realidades para se adequar à sua ideologia, maquiando fatos, e usando de estratégias de se criar o medo nos leitores. Harris é um fanático, daqueles do tipo completamente maluco, e, pior, que acredita em sua maluquice a ponto de achá-la uma verdade. A única diferença ideológica entre Osama Bin Laden e Sam Harris é que o primeiro é islâmico, e o segundo é ateu.
De resto, Harris é exatamente igual, chegando ao fato de defender que ações militares devem ser tomadas com as pessoas por causa de suas crenças. Ou seja, para ele é lícito matar determinados tipos de religiosos, como ação profilática.
Que esse tipo de autor tenha se tornado guru de uma série de neo ateus que estão por aí (inclusive influenciando o próprio Richard Dawkins), já é motivo para considerarmos o neo ateísmo com uma questão de saúde pública. E mais um motivo para investigarmos o neo ateísmo assim como investigamos um surto de sarampo, ou mesmo a incidência do vírus ébola.
Antes, em nossa cultura judaico-cristã, considerávamos os muçulmanos como extremistas, e elencávamos a fé deles como parte disso. Essa tese é demolida com a leitura do livro de Sam Harris, pois é possível ser extremista e psicótico da mesma forma que Bin Laden, usando-se um paradigma ateu.
Com autores como Harris, a idéia de que religião é coisa de fanáticos cai por terrra, pois o precursor dessa geração de neo ateus é mais fanático e extremista do que qualquer talibã.
Decerto que trechos de tal livro serão desmascarados nas páginas deste blog, embora eu não pretenda refutar o livro por completo, já que antes disso pretendo concluir a refutação a “Deus, um Delírio”, de Richard Dawkins, ao menos até o capítulo 5 (deixando o restante para publicação de textos esparsos, pois a partir do capítulo 6, Dawkins se torna repetitivo).
De qualquer forma, só a leitura do primeiro capítulo (e alguma folheada nos capítulos restantes), já é suficiente para notar que “A Morte da Fé” é um trabalho que deve ser investigado da mesma forma que se investiga “O Manifesto Comunista”, de Karl Marx. É a manifestação do pensamento de gente quase criminosa, que deve ser tratada como um bando de criminosos, e, pior, defensores de idéias de ódio.
Já passou o momento de criarmos antídotos para esse tipo de leitura. A minha humilde contribuição tem sido a seção deste blog, “Conhecendo o Inimigo”, na qual divulgo os principais estratagemas dos neo ateus. Curiosamente, só no primeiro capítulo do livro de Harris, eu encontrei os seguintes estratagemas, que serão todos refutados nessa seção do blog:
- Se há várias religiões, qual é a certa?
- Se há vários deuses, qual é o certo?
- Sem religião, haveria menos divisão
- Os religiosos são intolerantes, nós não
- Criticar a religião é um tabu
- O fator religião em violência é minimizado
- Não se pode seguir a Bíblia hoje
- Se a Bíblia é lida de forma não literal, é por utilidade
- A moderação religiosa é perigosa
- A religião certa é literalista, portanto é perigosa
- A religião não evolui, a ciência evolui
E eu até exagerei ao dizer que isso é parte do primeiro capítulo. Harris usou esses estratagemas até a METADE do primeiro capítulo.
Se o livro tem umas 280 páginas, e eu estou na página 30, calculo que devo encontrar uns 70 a 80 estratagemas ao final da leitura.
É só para isso que livros desses autores neo ateus servem. Servem como material para encontrarmos estratagemas que eles usam, e que, devidamente investigados, devem passar a fazer parte de nossas bases de conhecimento, para diminuir o tempo que usamos para refutá-los.
Devemos encarar o material escrito por neo ateus assim como encaramos a tentativa de invasão de um hacker na rede corporativa. O ataque, sempre desonesto, deve ser mapeado. Padrões de ataque devem fazer parte de uma base de conhecimento, para tornar a contenção mais rápida.
Ao ler o livro de Sam Harris, fica a conclusão definitiva: respeito é algo que os neo ateus não merecem. À eles deve ser dado o mesmo tratamente que se dá a potenciais marginais e hackers, é a suspeita e a investigação imediata a partir do momento em que abrem a boca.
O livro de Harris ajuda a chegar à essa conclusão. Podemos claramente agora defender a idéia de que há um excessivo respeito aos neo ateus em nossa sociedade. Esse excessivo respeito ajudou-os a se tornarem cada vez mais intolerantes, pois eles não sabem mais definir um comportamento social aceitável de um inaceitável. Essa postura deles resulta no fato de que eles produzem materiais de difamação e ódio a religiosos, e não atentam à nenhuma racionalidade no que escrevem. O excessivo respeito para com eles é o culpado pela ausência de senso crítico e de qualquer freio moral que possuem, o que pode ser evidenciado em todos os 4 livros de base do neo ateísmo.
Nós, cidadãos de um mundo moral, somos em parte responsáveis pelo que se tornaram, por, no passado, termos tratados eles com excessivo respeito e tolerância. Talvez por serem uma minoria e chorarem demais por respeito, eles se acharam no direito de fazer o que quiserem.
É momento de jogar esse respeito às crenças dos neo ateus na lata do lixo, e investigá-los como um fenômeno social. Assim como investigamos a psicopatia, o marxismo, o incentivo à criminalidade (sim, existem muitos “intelectuais” que adoram criminosos, e odeiam a polícia), temos que investigar o neo ateísmo.
E, se algum religioso tinha alguma dúvida disso, que leia o primeiro capítulo do livro de Sam Harris e veja de que forma o precursor original do neo ateísmo lhe considera. Para Harris, os religiosos são um risco para a humanidade, e podem ser responsáveis pelo extermínio de nossa civilização.
O caso é que quando desmascaramos os “argumentos” que dariam sustentação à essa crença de Harris, descobrimos simplesmente que tais idéias são sustentadas pelos mesmos parâmetros extremistas que sustentam idéias de fanáticos como Pol Pot, Bin Laden, Fidel Castro, etc…
É com estudos assim que desmascaramos em público a fé de gente como Sam Harris. É este tipo de gente que é perigoso para a humanidade. E que deve ser motivo de investigação, assim como fazemos com suspeitos de crimes em geral.
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Inscrição : 19/04/2008
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