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Sola Scriptura e a ortodoxia protestante
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20112011
Sola Scriptura e a ortodoxia protestante
As palavras “sola scriptura” são do latim: “sola” tem a idéia de “somente”, “chão”, “base”, e a palavra “scriptura” significa “escritos” – em referência às Escrituras. Sola scriptura significa que somente as Escrituras são autoridade de fé e prática do cristão. A Bíblia é completa, dotada de autoridade e verdadeira. “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça” (II Timóteo 3:16).
Sola scriptura foi o “grito de guerra” da Reforma Protestante. Durante séculos a Igreja Católica Romana colocou suas tradições em posição de autoridade superior à Bíblia. Tal resultou em muitas práticas que foram, de fato, contraditórias à Bíblia. Alguns exemplos são: orações aos santos e/ou Maria, a imaculada concepção, transubstanciação, batismo de bebês, indulgências e autoridade papal. Martinho Lutero, o fundador da Igreja Luterana e pai da Reforma Protestante, foi a público reprovar a Igreja Católica por seus ensinos não-bíblicos. A Igreja Católica ameaçou Martinho Lutero com a excomunhão (e morte) se ele não se retratasse formalmente. A resposta de Martinho Lutero foi: “Portanto, a menos que eu seja convencido pelo testemunho das Escrituras ou pelo mais claro raciocínio; a menos que eu seja persuadido por meio das passagens que citei; a menos que assim submetam minha consciência pela Palavra de Deus, não posso retratar-me e não me retratarei, pois é perigoso a um cristão falar contra a consciência. Aqui permaneço, não posso fazer outra coisa; Deus queira ajudar-me. Amém."
O principal argumento católico contra a sola scriptura é que a Bíblia não ensina a sola scriptura explicitamente. Os católicos argumentam: “A Bíblia, em lugar algum, afirma que ela própria é o ÚNICO guia dotado de autoridade para fé e prática.” Mesmo sendo isto verdadeiro, isto falha em reconhecer uma questão crucialmente importante. Sabemos que a Bíblia é a Palavra de Deus. A Bíblia se auto proclama inspirada por Deus, inerrante e dotada de autoridade. Também sabemos que Deus não muda de idéia ou Se contradiz. Portanto, apesar do fato de que a Bíblia não se auto-intitula “sola scriptura”, ela, com certeza, não deixa espaço para tradições que possam contradizer sua mensagem. Sola scriptura não é tanto um argumento contra a tradição, mas mais ainda um argumento contra doutrinas não-bíblicas e/ou anti-bíblicas. A única maneira de saber com certeza o que Deus espera de nós é permanecermos fiéis ao que sabemos que Ele revelou: a Bíblia. Podemos saber, além de qualquer sombra de dúvida, que as Escrituras são verdadeiras, dotadas de autoridade e confiáveis. O mesmo não se pode dizer da tradição.
A Palavra de Deus é a única autoridade para a fé cristã. As tradições são válidas apenas quando são baseadas nas Escrituras e estão em total concordância com a s Escrituras. As tradições que estão em contradição com a Bíblia não vêm de Deus e não constituem em um aspecto válido da fé cristã. Sola scriptura é a única forma de evitar que a subjetividade e a opinião pessoal tirem a prioridade dos ensinamentos da Bíblia. A essência da sola scriptura é basear sua vida espiritual somente na Bíblia, e rejeitar qualquer tradição ou ensino que não esteja em completa concordância com a Bíblia. II Timóteo 2:15 declara: “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.”
Sola scriptura não torna nulo o conceito das tradições da igreja. Mas ao contrário, sola scriptura nos dá um sólido alicerce no qual podemos basear as tradições da igreja. Há muitas práticas, tanto na Igreja Católica quanto na Protestante, que são resultado de tradições, e não de ensinamentos explícitos das Escrituras. É bom, e mesmo necessário, que a igreja tenha tradições. As tradições têm um papel importante em tornar clara a doutrina cristã, e organizar a prática cristã. Ao mesmo tempo, para que estas tradições sejam válidas, não poderão estar em desacordo com a Palavra de Deus. Devem ser baseadas no sólido alicerce dos ensinamentos das Escrituras. O problema com a Igreja Católica Romana (e muitas das igrejas cristãs) é que ela baseia as tradições em tradições, que também se baseiam em tradições, também baseadas em tradições... e freqüentemente a tradição inicial não estava em completa harmonia com as Escrituras. É por isso que os cristãos devem sempre consultar a sola scriptura, a excelente e confiável palavra de Deus, como a única base sólida para fé e prática.
Na prática, uma objeção freqüente ao conceito de sola scriptura é o fato de que o cânone da Bíblia não foi oficialmente acordado por pelo menos 250 anos após a fundação da igreja. Além disso, as Escrituras não estavam disponíveis em quantidades significativas por mais de 1500 anos após a fundação da igreja. Como, então, poderiam os cristãos primitivos usar a sola scriptura, quando nem ao menos possuíam as Escrituras por completo? Como, então, os cristãos que viveram antes da invenção da imprensa poderiam basear sua fé e prática nas Escrituras somente, se não havia um jeito de possuírem uma cópia completa das Escrituras? Esta questão se faz ainda mais complicada devido aos altos índices de analfabetismo através da história. Como o conceito de sola scriptura lida com estas questões?
O problema com esta discussão é que ela está essencialmente dizendo que a autoridade das Escrituras está baseada na disponibilidade. Este não é o caso. A autoridade das Escrituras é universal, pois é a Palavra de Deus, é Sua autoridade. O fato de que as Escrituras não estavam prontamente disponíveis, ou até mesmo o fato de que as pessoas não pudessem lê-las não muda o fato de que as Escrituras são a Palavra de Deus. Além disso, ao invés de isto ser um argumento contra a sola scriptura, é na verdade uma questão a respeito do que a igreja deveria ter feito, ao invés do que o que ela fez. A igreja primitiva deveria ter dado alta prioridade à produção de cópias das Escrituras. Apesar de ser fora da realidade que cada cristão possuísse uma cópia completa da Bíblia, era possível que cada igreja pudesse ter um pouco, a maioria ou todas as Escrituras prontamente disponíveis. Os líderes da igreja primitiva deveriam ter feito do estudo das Escrituras sua mais alta prioridade, para que pudessem ensiná-las com precisão. Mesmo que as escrituras não pudessem ser disponibilizadas para as massas, pelo menos os líderes da igreja poderiam ter sido bem treinados na Palavra de Deus. Ao invés de construir tradições em cima de tradições, e passá-las de geração em geração, a igreja deveria ter copiado as Escrituras e as ensinado (II Timóteo 2:4).
Mais uma vez repetimos: as tradições não são o problema. Tradições não-bíblicas são o problema. A disponibilidade das Escrituras através dos séculos não é o fator determinante. As próprias Escrituras são o fator determinante. Nós agora temos as Escrituras prontamente disponíveis a nós. Estudando a Palavra de Deus, fica claro que muitas tradições da igreja que se desenvolveram através dos séculos são de fato contraditórias à Palavra de Deus. Isto é onde a sola scriptura se aplica. As tradições que são baseadas e estão em concordância com a Palavra de Deus podem ser mantidas. As tradições que não estão baseadas e/ou estão em desacordo com a Palavra de Deus devem ser rejeitadas! Sola scriptura resgata o que Deus nos revelou em Sua Palavra. Sola scriptura, definitivamente, nos mostra Deus que sempre fala a verdade, nunca Se contradiz e sempre demonstra ser de confiança.
===
Segundo a Reforma (século XVI) é o principio no qual a Bíblia tem primazia ante a Tradição legada pelo magistério da Igreja, quando, os princípios doutrinários entre esta e aquela forem conflitantes. Na Reforma, não se rejeita a Tradição, ela continua a ser usada como legitimadora para qualquer assunto omitido pela Bíblia. Quando houverem divergências entre Bíblia e tradição, a Bíblia terá primazia.
Nos movimentos de inspiração protestante considerados históricamente como radicais (anabatistas e puritanos), e outros surgidos durante o século XIX, esse principio foi resignificado como "nuda scriptura" , passando a ser entendido ao pé da letra, adotando-se a idéia de que a "A Escritura interpreta a própria Escritura.", bem como a que a mesma era "suficiente como única fonte de doutrina e prática cristãs" em todos aspectos. Devido essa resignificação, passou-se a chamar o entendimento anterior reformado de "Prima Scriptura".
O Sola scriptura é um dos cinco pontos fundamentais do pensamento da Reforma Protestante, conhecidos como Cinco solas.
Sola scriptura foi o “grito de guerra” da Reforma Protestante. Durante séculos a Igreja Católica Romana colocou suas tradições em posição de autoridade superior à Bíblia. Tal resultou em muitas práticas que foram, de fato, contraditórias à Bíblia. Alguns exemplos são: orações aos santos e/ou Maria, a imaculada concepção, transubstanciação, batismo de bebês, indulgências e autoridade papal. Martinho Lutero, o fundador da Igreja Luterana e pai da Reforma Protestante, foi a público reprovar a Igreja Católica por seus ensinos não-bíblicos. A Igreja Católica ameaçou Martinho Lutero com a excomunhão (e morte) se ele não se retratasse formalmente. A resposta de Martinho Lutero foi: “Portanto, a menos que eu seja convencido pelo testemunho das Escrituras ou pelo mais claro raciocínio; a menos que eu seja persuadido por meio das passagens que citei; a menos que assim submetam minha consciência pela Palavra de Deus, não posso retratar-me e não me retratarei, pois é perigoso a um cristão falar contra a consciência. Aqui permaneço, não posso fazer outra coisa; Deus queira ajudar-me. Amém."
O principal argumento católico contra a sola scriptura é que a Bíblia não ensina a sola scriptura explicitamente. Os católicos argumentam: “A Bíblia, em lugar algum, afirma que ela própria é o ÚNICO guia dotado de autoridade para fé e prática.” Mesmo sendo isto verdadeiro, isto falha em reconhecer uma questão crucialmente importante. Sabemos que a Bíblia é a Palavra de Deus. A Bíblia se auto proclama inspirada por Deus, inerrante e dotada de autoridade. Também sabemos que Deus não muda de idéia ou Se contradiz. Portanto, apesar do fato de que a Bíblia não se auto-intitula “sola scriptura”, ela, com certeza, não deixa espaço para tradições que possam contradizer sua mensagem. Sola scriptura não é tanto um argumento contra a tradição, mas mais ainda um argumento contra doutrinas não-bíblicas e/ou anti-bíblicas. A única maneira de saber com certeza o que Deus espera de nós é permanecermos fiéis ao que sabemos que Ele revelou: a Bíblia. Podemos saber, além de qualquer sombra de dúvida, que as Escrituras são verdadeiras, dotadas de autoridade e confiáveis. O mesmo não se pode dizer da tradição.
A Palavra de Deus é a única autoridade para a fé cristã. As tradições são válidas apenas quando são baseadas nas Escrituras e estão em total concordância com a s Escrituras. As tradições que estão em contradição com a Bíblia não vêm de Deus e não constituem em um aspecto válido da fé cristã. Sola scriptura é a única forma de evitar que a subjetividade e a opinião pessoal tirem a prioridade dos ensinamentos da Bíblia. A essência da sola scriptura é basear sua vida espiritual somente na Bíblia, e rejeitar qualquer tradição ou ensino que não esteja em completa concordância com a Bíblia. II Timóteo 2:15 declara: “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.”
Sola scriptura não torna nulo o conceito das tradições da igreja. Mas ao contrário, sola scriptura nos dá um sólido alicerce no qual podemos basear as tradições da igreja. Há muitas práticas, tanto na Igreja Católica quanto na Protestante, que são resultado de tradições, e não de ensinamentos explícitos das Escrituras. É bom, e mesmo necessário, que a igreja tenha tradições. As tradições têm um papel importante em tornar clara a doutrina cristã, e organizar a prática cristã. Ao mesmo tempo, para que estas tradições sejam válidas, não poderão estar em desacordo com a Palavra de Deus. Devem ser baseadas no sólido alicerce dos ensinamentos das Escrituras. O problema com a Igreja Católica Romana (e muitas das igrejas cristãs) é que ela baseia as tradições em tradições, que também se baseiam em tradições, também baseadas em tradições... e freqüentemente a tradição inicial não estava em completa harmonia com as Escrituras. É por isso que os cristãos devem sempre consultar a sola scriptura, a excelente e confiável palavra de Deus, como a única base sólida para fé e prática.
Na prática, uma objeção freqüente ao conceito de sola scriptura é o fato de que o cânone da Bíblia não foi oficialmente acordado por pelo menos 250 anos após a fundação da igreja. Além disso, as Escrituras não estavam disponíveis em quantidades significativas por mais de 1500 anos após a fundação da igreja. Como, então, poderiam os cristãos primitivos usar a sola scriptura, quando nem ao menos possuíam as Escrituras por completo? Como, então, os cristãos que viveram antes da invenção da imprensa poderiam basear sua fé e prática nas Escrituras somente, se não havia um jeito de possuírem uma cópia completa das Escrituras? Esta questão se faz ainda mais complicada devido aos altos índices de analfabetismo através da história. Como o conceito de sola scriptura lida com estas questões?
O problema com esta discussão é que ela está essencialmente dizendo que a autoridade das Escrituras está baseada na disponibilidade. Este não é o caso. A autoridade das Escrituras é universal, pois é a Palavra de Deus, é Sua autoridade. O fato de que as Escrituras não estavam prontamente disponíveis, ou até mesmo o fato de que as pessoas não pudessem lê-las não muda o fato de que as Escrituras são a Palavra de Deus. Além disso, ao invés de isto ser um argumento contra a sola scriptura, é na verdade uma questão a respeito do que a igreja deveria ter feito, ao invés do que o que ela fez. A igreja primitiva deveria ter dado alta prioridade à produção de cópias das Escrituras. Apesar de ser fora da realidade que cada cristão possuísse uma cópia completa da Bíblia, era possível que cada igreja pudesse ter um pouco, a maioria ou todas as Escrituras prontamente disponíveis. Os líderes da igreja primitiva deveriam ter feito do estudo das Escrituras sua mais alta prioridade, para que pudessem ensiná-las com precisão. Mesmo que as escrituras não pudessem ser disponibilizadas para as massas, pelo menos os líderes da igreja poderiam ter sido bem treinados na Palavra de Deus. Ao invés de construir tradições em cima de tradições, e passá-las de geração em geração, a igreja deveria ter copiado as Escrituras e as ensinado (II Timóteo 2:4).
Mais uma vez repetimos: as tradições não são o problema. Tradições não-bíblicas são o problema. A disponibilidade das Escrituras através dos séculos não é o fator determinante. As próprias Escrituras são o fator determinante. Nós agora temos as Escrituras prontamente disponíveis a nós. Estudando a Palavra de Deus, fica claro que muitas tradições da igreja que se desenvolveram através dos séculos são de fato contraditórias à Palavra de Deus. Isto é onde a sola scriptura se aplica. As tradições que são baseadas e estão em concordância com a Palavra de Deus podem ser mantidas. As tradições que não estão baseadas e/ou estão em desacordo com a Palavra de Deus devem ser rejeitadas! Sola scriptura resgata o que Deus nos revelou em Sua Palavra. Sola scriptura, definitivamente, nos mostra Deus que sempre fala a verdade, nunca Se contradiz e sempre demonstra ser de confiança.
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Segundo a Reforma (século XVI) é o principio no qual a Bíblia tem primazia ante a Tradição legada pelo magistério da Igreja, quando, os princípios doutrinários entre esta e aquela forem conflitantes. Na Reforma, não se rejeita a Tradição, ela continua a ser usada como legitimadora para qualquer assunto omitido pela Bíblia. Quando houverem divergências entre Bíblia e tradição, a Bíblia terá primazia.
Nos movimentos de inspiração protestante considerados históricamente como radicais (anabatistas e puritanos), e outros surgidos durante o século XIX, esse principio foi resignificado como "nuda scriptura" , passando a ser entendido ao pé da letra, adotando-se a idéia de que a "A Escritura interpreta a própria Escritura.", bem como a que a mesma era "suficiente como única fonte de doutrina e prática cristãs" em todos aspectos. Devido essa resignificação, passou-se a chamar o entendimento anterior reformado de "Prima Scriptura".
O Sola scriptura é um dos cinco pontos fundamentais do pensamento da Reforma Protestante, conhecidos como Cinco solas.
SOLA SCRIPTURA: A Erosão da Autoridade
Só a Escritura é a regra inerrante da vida da igreja, mas a igreja evangélica atual fez separação entre a Escritura e sua função oficial. Na prática, a igreja é guiada, por vezes demais, pela cultura. Técnicas terapêuticas, estratégias de marketing, e o ritmo do mundo de entretenimento muitas vezes tem mais voz naquilo que a igreja quer, em como funciona, e no que oferece, do que a Palavra de Deus. Os pastores negligenciam a supervisão do culto, que lhes compete, inclusive o conteúdo doutrinário da música. À medida que a autoridade bíblica foi abandonada na prática, que suas verdades se enfraqueceram na consciência cristã, e que suas doutrinas perderam sua proeminência, a igreja foi cada vez mais esvaziada de sua integridade, autoridade moral e discernimento.
Em lugar de adaptar a fé cristã para satisfazer as necessidades sentidas dos consumidores, devemos proclamar a Lei como medida única da justiça verdadeira, e o evangelho como a única proclamação da verdade salvadora. A verdade bíblica é indispensável para a compreensão, o desvelo e a disciplina da igreja.
A Escritura deve nos levar além de nossas necessidades percebidas para nossas necessidades reais, e libertar-nos do hábito de nos enxergar por meio das imagens sedutoras, clichês, promessas e prioridades da cultura massificada. É só à luz da verdade de Deus que nós nos entendemos corretamente e abrimos os olhos para a provisão de Deus para a nossa sociedade. A Bíblia, portanto, precisa ser ensinada e pregada na igreja. Os sermões precisam ser exposições da Bíblia e de seus ensino, não a expressão de opinião ou de idéias da época. Não devemos aceitar menos do que aquilo que Deus nos tem dado.
A obra do Espírito Santo na experiência pessoal não pode ser desvinculada da Escritura. O Espírito não fala em formas que independem da Escritura. À parte da Escritura nunca teríamos conhecido a graça de Deus em Cristo. A Palavra bíblica, e não a experiência espiritual, é o teste da verdade.
Tese 1: Sola Scriptura
Reafirmamos a Escritura inerrante como fonte única de revelação divina escrita, única para constranger a consciência. A Bíblia sozinha ensina tudo o que é necessário para nossa salvação do pecado, e é o padrão pelo qual todo comportamento cristão deve ser avaliado.
Negamos que qualquer credo, concílio ou indivíduo possa constranger a consciência de um crente, que o Espírito Santo fale independentemente de, ou contrariando, o que está exposto na Bíblia, ou que a experiência pessoal possa ser veículo de revelação.
A Confissão de Fé de Westminster, baluarte da ortodoxia, afirma que o AT e o NT são fonte doutrinária e por isso "em todas as controvérsias religiosas a Igreja deve apelar para eles como para um supremo tribunal".
http://www.monergismo.com/textos/credos/cfw.htm
CONFISSÃO DE FÉ BATISTA DE NEW HAMPSHIRE (1833)
As demais que dão autoridade a toda a escritura são:
http://www.monergismo.com/textos/credos/cfw.htm
CONFISSÃO DE FÉ BATISTA DE NEW HAMPSHIRE (1833)
http://www.luz.eti.br/do_declaracaobatista1833.html"CONFISSÃO DE FÉ
Das Escrituras
Cremos que a Bíblia Sagrada foi escrita por homens divinamente inspirados, e é um perfeito tesouro de instrução celestial; que tem Deus como seu autor, salvação como seu fim, e verdade sem qualquer mistura de erro como seu conteúdo; que ela revela os princípios pelos quais Deus nos julgará; e por isso é, e continuará sendo até o fim do mundo, o verdadeiro centro da união cristã, e o supremo padrão pelo qual toda conduta, credos, e opiniões humanas devem ser julgados."
As demais que dão autoridade a toda a escritura são:
Data | Confissão | Comentário |
1529 | Catecismo Menor | Trata-se de uma síntese das doutrinas bíblicas essenciais direcionadas ao povo. |
1529 | Catecismo Maior | Trata-se de uma “repetição” do Catecismo Menor, porém, com explicações doutrinárias minuciosamente direcionadas aos adultos. |
1530 | Confissão de Augsburgo | Elaborada na Alemanha, a pedido do imperador Carlos V, e compiladas por Philipp Melanchthon, é considerada a principal confissão de fé luterana e reúne, ao todo, 28 artigos, divididos em duas partes: as que tratavam de fé e doutrina (1-21) e as que tratavam dos abusos medievais, corrigidos pelos luteranos (22-28). |
1531 | A Apologia da Confissão | Trata-se de uma defesa do conteúdo doutrinário exposto na Confissão de Augsburgo. |
1536 | Confissões Helvéticas | Trata-se de documentos doutrinários expositivos sobre a fé comum das igrejas protestantes suíças. Foi, sem dúvida, uma das mais conhecidas confissões reformadas entre os protestantes. |
1537 | Artigos de Esmalcalde | Além de fazer apologia à Confissão de Augsburgo, se alonga na exposição da doutrina da Santa Ceia. |
1558 | Confissão de Fé de Guanabara | Foi elaborada na Bahia de Guanabara, no Rio de Janeiro, pelos calvinistas refugiados da França. Perseguidos e condenados à pena capital, esses calvinistas foram obrigados, antes de serem mortos, a professar, por escrito, sua fé, documento que se tornou a primeira confissão de fé na América. |
1559 | Confissão Galicana | Também chamada de Confissão de La Rochelle, foi o resultado do primeiro Sínodo da Igreja Reformada Francesa. Esse documento foi inteiramente redigido pelo reformador João Calvino. |
1560 | Confissão de Fé Escocesa | Documento erudito elaborado por John Knox e outros cinco “Johns” (Willock, Winram, Spottiswood, Row e Douglas). Redigido após a guerra civil escocesa, suas doutrinas centrais são a eleição dos santos e a igreja. |
1561 | Confissão Belga | Trata-se de 37 artigos elaborados por Guido de Brès. Adotados pelo Sínodo de Dort, em 1619, tornaram-se o modelo confessional das igrejas reformadas holandesas e belgas. |
1563 | Os 30 Artigos | Trata-se das declarações doutrinárias aceitas pela Igreja da Inglaterra que consubstanciaram a fé anglicana (episcopal) em face do catolicismo romano. |
1577 | Fórmula de Concórdia | Trata-se de uma exposição doutrinária sobre o pecado original, a salvação pela graça e a cristologia. |
1618 | Cânones do Sínodo de Dort | Baseada nas confissões das igrejas reformadas, o Sínodo de Dort foi o resultado dos cinco artigos de fé disputados na Holanda: a divina eleição e reprovação; a morte de Cristo e a redenção do homem por meio dela; a corrupção do homem, sua conversão a Deus e como essa conversão ocorria; e a perseverança dos santos. |
1646 | Confissão de Westminster | Incontestavelmente, o resultado mais importante da teologia do século 18. Foi norteada por quatro grandes princípios: a autoridade das Escrituras, a soberania de Deus, os direitos da consciência e a responsabilidade da Igreja em seu campo de atuação. |
Eduardo- Mensagens : 5997
Idade : 54
Inscrição : 08/05/2010
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