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Muçulmano convertido ao cristianismo relatou «preço» que teve de «pagar»
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Muçulmano convertido ao cristianismo relatou «preço» que teve de «pagar»
Lisboa, 07 dez 2011 (Ecclesia) – O iraquiano Joseph Fadelle, autor do livro “O preço a pagar por me tornar cristão”, relatou as perseguições a que tem estado sujeito desde que se converteu, durante a apresentação da sua obra esta quarta-feira, em Lisboa.
O jovem, sujeito a uma sentença de morte (“fatwa”), está rodeado de medidas de segurança, entre as quais a interdição de registo de imagens durante sessões públicas, refere a Fundação Ajuda à Igreja que Sofre, que organizou o encontro e é responsável pela edição portuguesa, em parceria com as Paulinas.
“Não sou nenhum herói”, afirmou o autor, que diz estar a viver “a vontade de Deus”, na sequência do processo de conversão da tradição muçulmana xiita para o cristianismo, iniciado quando conheceu um companheiro cristão durante o serviço militar.
“Eu acreditava que os cristãos têm três deuses. Depois, quem aceita Jesus como Deus é como se fosse ateu. Há (…) [uma] passagem do Alcorão que diz que os ateus são impuros, e com esta interpretação os cristãos para mim eram impuros”, recordou Joseph Fadelle, acrescentando que a sua primeira intenção era converter o colega.
De acordo com a Renascença o jovem contou que na véspera da conversão sonhou com uma ribeira e uma pessoa à sua espera na outra margem: “Quis saltar, várias vezes não consegui, mas finalmente consegui saltar, mas fiquei suspenso no ar”.
“A pessoa disse-me, ‘se quiseres posso-te ajudar a atravessar, mas tens de comer o pão da vida’. Eu não sabia o que era o pão da vida. No dia seguinte o Massoud [colega de camarata] trouxe-me a Bíblia e quando eu a abri a primeira palavra que vi foi ‘Eu sou o pão da vida’. Foi um sinal muito forte para mim”, realçou.
Joseph Fadelle, a residir em França, “viveu a prisão, tortura e a condenação à morte” e está obrigado a viver, “de certa forma, em clandestinidade”, sublinhou Nuno Rogeiro, professor universitário, que apresentou o livro perante dezenas de pessoas.
A publicação do livro, que segundo o analista de política internacional fala de “um tema atual e doloroso”, é encarada pela Fundação Ajuda à Igreja que Sofre “como fazendo parte do trabalho de denúncia de todos os casos em que a liberdade religiosa esteja comprometida”, explicou a diretora, Catarina Bettencourt.
O jovem, sujeito a uma sentença de morte (“fatwa”), está rodeado de medidas de segurança, entre as quais a interdição de registo de imagens durante sessões públicas, refere a Fundação Ajuda à Igreja que Sofre, que organizou o encontro e é responsável pela edição portuguesa, em parceria com as Paulinas.
“Não sou nenhum herói”, afirmou o autor, que diz estar a viver “a vontade de Deus”, na sequência do processo de conversão da tradição muçulmana xiita para o cristianismo, iniciado quando conheceu um companheiro cristão durante o serviço militar.
“Eu acreditava que os cristãos têm três deuses. Depois, quem aceita Jesus como Deus é como se fosse ateu. Há (…) [uma] passagem do Alcorão que diz que os ateus são impuros, e com esta interpretação os cristãos para mim eram impuros”, recordou Joseph Fadelle, acrescentando que a sua primeira intenção era converter o colega.
De acordo com a Renascença o jovem contou que na véspera da conversão sonhou com uma ribeira e uma pessoa à sua espera na outra margem: “Quis saltar, várias vezes não consegui, mas finalmente consegui saltar, mas fiquei suspenso no ar”.
“A pessoa disse-me, ‘se quiseres posso-te ajudar a atravessar, mas tens de comer o pão da vida’. Eu não sabia o que era o pão da vida. No dia seguinte o Massoud [colega de camarata] trouxe-me a Bíblia e quando eu a abri a primeira palavra que vi foi ‘Eu sou o pão da vida’. Foi um sinal muito forte para mim”, realçou.
Joseph Fadelle, a residir em França, “viveu a prisão, tortura e a condenação à morte” e está obrigado a viver, “de certa forma, em clandestinidade”, sublinhou Nuno Rogeiro, professor universitário, que apresentou o livro perante dezenas de pessoas.
A publicação do livro, que segundo o analista de política internacional fala de “um tema atual e doloroso”, é encarada pela Fundação Ajuda à Igreja que Sofre “como fazendo parte do trabalho de denúncia de todos os casos em que a liberdade religiosa esteja comprometida”, explicou a diretora, Catarina Bettencourt.
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