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Em sentido fraco, descrença na existência de uma entidade sobrenatural particular (o Deus teísta), omnipotente, omnisciente, perfeitamente boa, criadora do mundo, mas distinta deste e dotada de auto-existência (não existe por causa de outra coisa). Em sentido forte, é a crença na inexistência do divino em geral. A distinção é importante, pois muitas pessoas religiosas não são teístas (ver teísmo) nem ateístas, ou seja, acreditam em entidades sobrenaturais que não correspondem à ideia do Deus teísta, que é basicamente a ideia de Deus presente nas grandes tradições religiosas do Ocidente: judaísmo, cristianismo e islamismo. Os argumentos ateístas dividem-se em:

a) argumentos que visam demonstrar a inexistência de Deus; e

b) contra-argumentos aos principais argumentos teístas a favor da existência de Deus.

Apesar de a popularidade da crença teísta sugerir o contrário, o ateísta considera que não está obrigado a apresentar argumentos do primeiro tipo — embora alguns filósofos ateístas procurem fazê-lo —, dado que o ónus da prova recai, neste caso, sobre a afirmação e não sobre a negação: cabe a quem propõe uma dada crença fundamentá-la racionalmente. Alguns dos principais argumentos ateístas do primeiro tipo são o chamado "problema do mal", o problema da incompatibilidade dos atributos divinos, o problema da diversidade de religiões e o problema da descrença.

O primeiro é um argumento que procura negar a existência do Deus teísta a partir da incompatibilidade entre a existência de mal ou sofrimento intenso no mundo e o atributo da perfeita bondade divina; o segundo tem diferentes versões, a mais conhecida das quais foi apresentada por Michael Martin (n. 1932), e consiste em mostrar que a incorporeidade é incompatível com a omnisciência: um ser incorpóreo não poderia ter conhecimento por contacto nem conhecimento performativo, mas apenas proposicional, logo, haveria seres corpóreos não omniscientes que saberiam coisas que Deus não sabe; o terceiro procura recusar a crença teísta com base na existência de múltiplas pretensões absolutas à verdade religiosa, sem que tenhamos qualquer razão forte para escolher uma delas em particular; o quarto consiste em mostrar que os atributos do Deus teísta são incompatíveis com a existência de descrentes: um Deus infinitamente bom e poderoso, que nos ama infinitamente, não deixaria de dar provas inequívocas da sua existência e impedir-nos-ia de acreditar que não existe. A partir daqui a crença teísta tem duas linhas de sustentação:

1) argumentos a favor das afirmações teístas fundamentais e

2) argumentos para proporcionar "imunidade epistémica" às afirmações teístas.

Um destes últimos argumentos consiste em negar que as crenças deste tipo (a fé, as crenças com conteúdo religioso) possam ser avaliadas racionalmente como as outras crenças (ver fideísmo). Outra defesa consiste em afirmar que a crença teísta é "apropriadamente básica" (Alvin Plantinga), ou seja, é o tipo de crença que o agente não sabe justificar adequadamente mas que é racionalmente aceitável.
Eduardo
Eduardo

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