Últimos assuntos
Tópicos mais visitados
Tópicos mais ativos
Enxergando além de Darwin I: a metáfora da máquina
Página 1 de 1
01052012
Enxergando além de Darwin I: a metáfora da máquina
Segunda-feira, Abril 30, 2012
27 Abril 2012
James Barham
O colapso gradual do consenso darwinista, e o surgimento de um novo arcabouço teórico em biologia é uma das notícias mais significantes, mas menos noticiada de nosso tempo.* [NOTA DO TRADUTOR: Aqui no Brasil, Darwin não tem nem dor de cabeça...]
É um escândalo que os jornalistas científicos têm sido tão vagarosos em compreender essa história. Pois, não se engane a respeito, a história é imensa. Em ciência, os jornalistas não chegam nem perto em tamanho.
A história é esta:
A explicação oficial sobre a natureza das coisas vivas —e portanto, dos seres humanos— que todos nós fomos induzidos a acreditar nos últimos 60 ou 70 anos tem se mostrado completamente errada em alguns aspectos essenciais.
E sobre o que nós temos sido tão errados? É complicado, mas numa frase, é isto:
A metáfora da máquina foi um erro —os organismos não são máquinas, eles são agentes inteligentes.
E o que isso significa? É isso que é difícil de explicar brevemente, mas eis aqui um jeito de explicar:
Finalmente nós estamos começando a compreender, baseado em evidencial empírica irrefutável, bem como uma análise mais cuidadosa da própria teoria darwinista, que ação com propósito em coisas vivas é um fenômeno objetivamente real que é pressuposto, não explicado, pela teoria da seleção natural.
E o que eu quero dizer com propósito?
Propósito é a ideia de que algo acontece, não porque deve acontecer tout court, de acordo com lei física, mas antes porque deve acontecer condicionalmente, a fim de algo mais acontecer. Esta propriedade ubíqua se encontra no cerne dos sistemas vivos, e é o que faz deles tão enigmáticos, de um ponto de vista físico.
Tradicionalmente, a metáfora da máquina e a teoria da seleção natural têm servido para dissipar este sentimento de perplexidade. Todavia, agora está claro que tanto a metáfora e a teoria têm sido fundamentalmente enganadoras em aspectos fundamentais.
Reconhecidamente, comparar coisas vivas a máquinas —como a máquina a vapor (acima) —parecia ser uma boa ideia naquela época. Afinal de contas, as peças das máquinas claramente têm, um propósito, assim como têm as partes dos organismos. Não há nada nas leis da natureza que prescreva como as máquinas devem ser montadas tout court, e ainda assim elas precisam ser montadas de um certo modo no sentido condicional— se elas tiverem que funcionar adequadamente. Assim como os organismos.
A analogia parecia ser verdadeiramente muito forte. E a beleza dela era que nós não achamos as máquinas misteriosas. Assim, a lógica tradicional na teoria biológica era assim:
- Máquinas não são misteriosas
- Organismos são máquinas
- Portanto, os organismos não são misteriosos
O que faz as máquinas a vapor e os automóveis parecer não misteriosos é que nós sabemos como e por que as peças foram montadas do jeito que foram montadas. Isto é, as peças foram montadas daquela maneira por seres humanos para atender a propósitos humanos.
Mas isto significa que as máquinas não fazem sentido só por si mesmas. Elas simplesmente não passam a existir por si mesmas. As peças de um automóvel nem sabe e nem se importa para que elas servem, nem elas têm a menor de todas a tendência inerente para se montar a si mesmas em um automóvel completo.
Isto significa que o conceito de propósito que nós associamos com as máquinas é totalmente externo às máquinas. Em outras palavras, as máquinas somente fazem sentido quando pensadas juntas com uma inteligência externa que as monta para seus próprios propósitos.
É por isso que a metáfora de máquina para os sistemas vivos leva naturalmente à ideia de que Deus os montou, pelo seguinte reaciocínio:
- Máquinas têm de ser montadas por uma inteligência externa
- Sistemas vivos são literalmente máquinas
- Portanto, sistemas têm de ser montados por uma inteligência externa
Mas, se isso for correto, então quem poderia ser a inteligência externa no caso das máquinas vivas, se não Deus?
A propósito, não tem nada de novo nisso. Por exemplo, tudo isso foi destacado muito claramente por Robert Boyle —o grande químico pioneiro e o descobridor da Lei de Boyle— há mais de 300 anos.
Bem, supostamente Darwin conseguiu fazer quadrado este círculo.
A ideia era para se que as coisas vivas surgiram por acaso e que as mudanças aleatórias que acontecia nelas para aumentar suas chances de sobreviver e se reproduzir aumentariam em frequência numa população ao longo do tempo. Isso, em poucas palavras, é a seleção natural.
Este modo de pensar propunha resolver o problema de propósito ao negar que ele era real. Os sistemas vivos eram apenas conglomerações de peças acidentais que aconteceram por puro acaso para funcionarem juntas como um todo operacional. E todas as mudanças que os organismos sofreram durante o processo de evolução— do mesmo modo.
Em outras palavras, nada nos organismos acontece de modo que o organismo todo possa viver. Antes, as coisas simplesmente acontecem, e os organismos só passam a viver como resultado disso.
Uma teoria muito elegante, que —se fizesse sentido.
O problema é, ela nunca fez nenhum sentido. Para começar, ela significou que todo o propósito é uma ilusão, até mesmo em nós, o quee é absurdo. Nós sabemos que não é verdade a partir da evidencial direta de nossa própria experiência.
Dessa maneira, uma dificuldade importante com a teoria da seleção natural é que ela contradiz tudo que nós entendemos sobre como nós mesmos funcionamos.
Mas isso é somente o princípio do problema com o darwinismo. Uma deficiência ainda maior da teoria é que ela simplesmente considerou todas as partes mais difíceis do problema de propósito como um dado.
...
AINDA SENDO TRADUZIDO: PARA A NOSSA ALEGRIA E RAIVA DA NOMENKLATURA CIENTÍFICA.
James Barham é ateu e considera o design inteligente como uma ideia científica e a melhor inferência para explicar a complexidade e diversidade das formas biológicas.
Enxergando além de Darwin: a metáfora da máquina - Parte 1
Eduardo- Mensagens : 5997
Idade : 54
Inscrição : 08/05/2010
Tópicos semelhantes
» Enxergando além de Darwin II – James A. Shapiro
» Além do Cosmos - O Multiverso
» Erasmus Darwin predisse a queda da teoria da evolução de Charles Darwin???
» Como entender a metáfora “tábuas de pedra e de carne” ?
» Máquina de Anticítera, Um Antigo Computador Grego
» Além do Cosmos - O Multiverso
» Erasmus Darwin predisse a queda da teoria da evolução de Charles Darwin???
» Como entender a metáfora “tábuas de pedra e de carne” ?
» Máquina de Anticítera, Um Antigo Computador Grego
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
Dom Fev 19, 2017 7:48 pm por Augusto
» Acordem adventistas...
Ter Fev 07, 2017 8:37 pm por Augusto
» O que Vestir Para Ir à Igreja?
Qui Dez 01, 2016 7:46 pm por Augusto
» Ir para o céu?
Qui Nov 17, 2016 7:40 pm por Augusto
» Chat do Forum
Sáb Ago 27, 2016 10:51 pm por Edgardst
» TV Novo Tempo...
Qua Ago 24, 2016 8:40 pm por Augusto
» Lutas de MMA são usadas como estratégia por Igreja Evangélica para atrair mais fiéis
Dom Ago 21, 2016 10:12 am por Augusto
» Lew Wallace, autor do célebre livro «Ben-Hur», converteu-se quando o escrevia
Seg Ago 15, 2016 7:00 pm por Eduardo
» Ex-pastor evangélico é batizado no Pará
Qua Jul 27, 2016 10:00 am por Eduardo
» Citações de Ellen White sobre a Vida em Outros Planetas Não Caídos em Pecado
Ter Jul 26, 2016 9:29 pm por Eduardo
» Viagem ao Sobrenatural - Roger Morneau
Dom Jul 24, 2016 6:52 pm por Eduardo
» As aparições de Jesus após sua morte não poderiam ter sido alucinações?
Sáb Jul 23, 2016 4:04 pm por Eduardo