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Suméria e a invenção da alma imortal
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06052012
Suméria e a invenção da alma imortal
Eis que todas as almas são minhas; como a alma do pai, também a alma do filho é minha; a alma que pecar, essa morrerá” Ezequiel 18:3-4
Talvez o mito seja baseado na história de um homem (Ninrod?) que buscou o famoso Noé para entender a vida e a morte. Noé nos dias de Ninrod já era um personagem misturado a mitos e história real. Ele pode ter ganhado a fama de imortal quando sua longevidade era comparada aos homens posteriores ao dilúvio. Provavelmente nem todas as gerações posteriores a seus contemporâneos viram sua morte ou o lugar onde foi sepultado, isto pode ter contribuído para o mito de Utnapishtim. Se o poema é baseado na história real e se ele achou ou não Noé, ou se Noé ainda estava vivo nos dias de Ninrod, bem, isso é outra história! Penso que não, mas o que nos importa, é que Gilgamesh contenta-se que seu destino é a morte!
Para onde iriam os mortos? A teologia do Deus Bíblico dizia que o morto ia para o pó da terra, (Gn.3) de onde tinha sido formado, então, se povos pagãos quisessem desenvolver uma mitologia, teriam que responder de forma diferente esta pergunta. A mitologia suméria expressa uma ideia de vida além-túmulo bem primitiva! Já que os mortos eram enterrados ou postos em cavernas, os sumérios devem ter imaginado um submundo abaixo de seus pés era o contrário da morada dos deuses acima de suas cabeças. Podemos observar que a ideia de separação de alma e corpo ainda não estavam muito bem definidas, ela foi sendo desenvolvida assim como ideia e concepção de céu ou inferno como re0sultado imediato a morte.
No mito da decida da deusa Inanna aos infernos, ela é aprisionada por demônios que a transformam num corpo em decomposição. Ora, como um espírito poderia ser transformado em cadáver? Está óbvio que a ideia de independência da alma ainda não estava bem desenvolvida. Este reflexo e a herança deste mito e conceito antigo da alma e corpo serem uma unidade fica impresso em mitos posteriores que herdaram esta temática como Horfeu e muitos outros. A suméria representa os primórdios da distorção a respeito da verdade sobre a morte.
Para o sumério, a morada dos mortos era algo etéreo, onde os mortos vagavam como sombras num lugar que lembrava uma caverna onde vivia a deusa que personificava a morte chamada Ereshkigal. Também haviam muitos demônios. Note que os demônios já estão ligados à morte, por conseguinte, a morte tinha ligação original com o mal!
A ideia de que a alma não morreria foi uma mentira de Satanás. Esta mentira pode ter sido reforçada quando os homens se encontravam com entes queridos nos sonhos, tendo a impressão terem sido visitados pelos mortos. Visualizando que o corpo tinha se destruído, imaginaram que havia uma existência independente da matéria. Sabemos que Egípcios pensavam ser a sombra um espírito do corpo e que alguns indígenas chegaram a confundir o reflexo com seu espírito.
Uma vez concebida a ideia de outra vida, de submundo, começaram surgir funerais elaborados, onde o defunto levava consigo objetos pessoais. Nos túmulos reais de Ur o ponto máximo deste costume foi o sacrifício coletivo dos servos do soberano.
Entretanto, foi a necromancia, mediunidade (prática proibida por Deus na Bíblia, Dt.18) e as aparições sobrenaturais que deram uma experiência real para os primeiros a serem enganados por Satanás. Em cada médium, xamã e espírito ancestral estava o mesmo que fez a serpente de médium no jardim. Ao conseguir convencer nossos ancestrais fez com que não se importassem mais com redenção e arrependimento, pois haveria outra chance em outra vida. Por que deveriam se arrepender de algo? Ao dizer que temos alma imortal, estamos dizendo que somos aquilo que somente Deus é, e com isto blasfemamos e nos unimos às fileiras do inimigo de Deus.
Sendo a morte a consequência do pecado os homens herdaram a natureza de Adão e seu fim. Morte é não existir, é um estado de inconsciência (Eclesiastes 9:4-7), como o sono sem sonhos (S. Jo. 11:11). Na Bíblia, a solução para a não existência do homem é a morte substituta do Filho de Deus que perdoa os pecados do homem graças ao poder de ressurreição do Filho de Deus, para um dia, através da fé em Jesus voltar a vida, num corpo renovado e herdar a eternidade (I Tes. 4:13-18 e I Cor. 15:35-58)!
por Pr. Ericson Danese
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