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Purificação e Exaltação
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21042010
Purificação e Exaltação
Por Angel Manuel Rodríguez
PERGUNTA: Por favor, explique o significado da purificação mencionada em Hebreus 1:3.
Otexto diz: “Depois de ter realizado a purificação dos pecados, Ele Se assentou à direita da Majestade nas alturas.”* O verso combina dois elementos: purificação e exaltação, porém não menciona como ocorre a purificação. A fim de esclarecer o texto, analisemos duas outras passagens em que esses elementos também estão presentes e, em seguida,
exploremos o significado de purificação em Hebreus.
1. Purificação e Sacrifício: NAtente para as seguintes passagens: “Mas quando este sacerdote acabou de oferecer, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-Se à direita de Deus” (10:12). “[Cristo] suportou a cruz, desprezando a vergonha, e assentou-Se à direita do trono de Deus” (12:2). A primeira passagem menciona “um único sacrifício pelos pecados” em vez de “purificação pelos pecados”, esclarecendo, assim, seu significado. A segunda mostra que o sacrifício foi a morte de Cristo na cruz. Ele realizou a purificação do pecado no sentido de que Se ofereceu a Si mesmo como vítima sacrifical. O sacrifício purificador/ expiatório foi oferecido uma vez. Em Sua exaltação, Ele continua a oficiar como nosso sumo sacerdote no santuário celestial (8:2). Esse trabalho está diretamente ligado à purificação de nossos pecados.
2. Purificação e Primeira Aliança: Foi por meio do sacrifício de Cristo que os pecados cometidos sob a primeira aliança foram finalmente perdoados: “[Cristo] morreu como resgate pelas transgressões cometidas sob a primeira aliança” (9:15). Segundo Hebreus, os pecados cometidos sob a primeira aliança necessitavam de purificação, porque o sangue de novilhos e bodes não podia remover pecados ou purificar pecadores. O sacrifício de Cristo legitimou a purificação realizada no tipo, sob a primeira aliança. Essa era a purificação dos pecados cometidos sob a velha aliança, como transgressão da lei da aliança. Esse efeito retrospectivo do poder purificador do sacrifício de Cristo não é exclusivo de Hebreus; está implícito em outras partes do Novo Testamento (cf. Rm 3:25; At 17:30).
3. Purificação dos Crentes: A purificação dos pecados por meio do sacrifício de Cristo é eficaz, também hoje, para os que creem. O poder purificador da cruz aplica-se hoje para os que aceitam a Cristo como Salvador e Sumo Sacerdote celestial. “O sangue de Cristo… purificará a nossa consciência de atos que levam à morte, para que sirvamos ao Deus vivo!” (Hb 9:14). Todos são chamados ao arrependimento de suas obras mortas (6:1) e são assegurados de que experimentarão a purificação por meio de Cristo.
Essa limpeza atual é parte intrínseca do trabalho intercessor de Cristo ao lado direito de Deus (7:25), e atinge não apenas os nossos pecados passados, mas também os pecados não intencionais cometidos em nossa peregrinação cristã (10:26). Nessa jornada, “livremo-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve” (12:1). Pelo poder do sacrifício de Cristo na cruz, onde Ele tirou os pecados de muitos (9:28), nossos pecados são perdoados por Deus. No sistema israelita, isso era representado pelo serviço diário. O sacrifício de Cristo e Sua intercessão cumprem o significado tipológico dos sacrifícios diários.
4. Purificação do Santuário Celestial: O poder purificador do sacrifício de Cristo também tem uma expressão futura, representada pelo ritual de purificação do Dia da Expiação: “Portanto, era necessário que as cópias das coisas que estão nos Céus fossem purificadas com esses sacrifícios, mas as próprias coisas celestiais com sacrifícios superiores” (9:23). Essa passagem pressupõe, claramente, uma interpretação tipológica do Dia da Expiação. Ao referir-se à purificação do santuário celeste, o apóstolo aponta para a consumação da eficiência purificadora da morte ou sacrifício de Cristo, que resultará na vindicação de Deus e Seu povo e na consumação da salvação na segunda vinda de Jesus (9:28).
Essa purificação também aponta para o estabelecimento do reino eterno de Deus (12:28) e para o momento em que todos os inimigos de Cristo “sejam colocados como estrado dos seus pés” (10:13; cf. 2:14), isto é, quando forem plena e definitivamente derrotados por Ele. Esse juízo de execução “consumirá os inimigos de Deus” (10:27) na purificação final da presença do pecado e dos poderes do mal no Universo.
*Todas as citações bíblicas deste artigo foram extraídas da Nova Versão Internacional (NVI).
Angel Manuel Rodríguez é diretor do Instituto de Pesquisas Bíblicas da Associação Geral..
PERGUNTA: Por favor, explique o significado da purificação mencionada em Hebreus 1:3.
Otexto diz: “Depois de ter realizado a purificação dos pecados, Ele Se assentou à direita da Majestade nas alturas.”* O verso combina dois elementos: purificação e exaltação, porém não menciona como ocorre a purificação. A fim de esclarecer o texto, analisemos duas outras passagens em que esses elementos também estão presentes e, em seguida,
exploremos o significado de purificação em Hebreus.
1. Purificação e Sacrifício: NAtente para as seguintes passagens: “Mas quando este sacerdote acabou de oferecer, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-Se à direita de Deus” (10:12). “[Cristo] suportou a cruz, desprezando a vergonha, e assentou-Se à direita do trono de Deus” (12:2). A primeira passagem menciona “um único sacrifício pelos pecados” em vez de “purificação pelos pecados”, esclarecendo, assim, seu significado. A segunda mostra que o sacrifício foi a morte de Cristo na cruz. Ele realizou a purificação do pecado no sentido de que Se ofereceu a Si mesmo como vítima sacrifical. O sacrifício purificador/ expiatório foi oferecido uma vez. Em Sua exaltação, Ele continua a oficiar como nosso sumo sacerdote no santuário celestial (8:2). Esse trabalho está diretamente ligado à purificação de nossos pecados.
2. Purificação e Primeira Aliança: Foi por meio do sacrifício de Cristo que os pecados cometidos sob a primeira aliança foram finalmente perdoados: “[Cristo] morreu como resgate pelas transgressões cometidas sob a primeira aliança” (9:15). Segundo Hebreus, os pecados cometidos sob a primeira aliança necessitavam de purificação, porque o sangue de novilhos e bodes não podia remover pecados ou purificar pecadores. O sacrifício de Cristo legitimou a purificação realizada no tipo, sob a primeira aliança. Essa era a purificação dos pecados cometidos sob a velha aliança, como transgressão da lei da aliança. Esse efeito retrospectivo do poder purificador do sacrifício de Cristo não é exclusivo de Hebreus; está implícito em outras partes do Novo Testamento (cf. Rm 3:25; At 17:30).
3. Purificação dos Crentes: A purificação dos pecados por meio do sacrifício de Cristo é eficaz, também hoje, para os que creem. O poder purificador da cruz aplica-se hoje para os que aceitam a Cristo como Salvador e Sumo Sacerdote celestial. “O sangue de Cristo… purificará a nossa consciência de atos que levam à morte, para que sirvamos ao Deus vivo!” (Hb 9:14). Todos são chamados ao arrependimento de suas obras mortas (6:1) e são assegurados de que experimentarão a purificação por meio de Cristo.
Essa limpeza atual é parte intrínseca do trabalho intercessor de Cristo ao lado direito de Deus (7:25), e atinge não apenas os nossos pecados passados, mas também os pecados não intencionais cometidos em nossa peregrinação cristã (10:26). Nessa jornada, “livremo-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve” (12:1). Pelo poder do sacrifício de Cristo na cruz, onde Ele tirou os pecados de muitos (9:28), nossos pecados são perdoados por Deus. No sistema israelita, isso era representado pelo serviço diário. O sacrifício de Cristo e Sua intercessão cumprem o significado tipológico dos sacrifícios diários.
4. Purificação do Santuário Celestial: O poder purificador do sacrifício de Cristo também tem uma expressão futura, representada pelo ritual de purificação do Dia da Expiação: “Portanto, era necessário que as cópias das coisas que estão nos Céus fossem purificadas com esses sacrifícios, mas as próprias coisas celestiais com sacrifícios superiores” (9:23). Essa passagem pressupõe, claramente, uma interpretação tipológica do Dia da Expiação. Ao referir-se à purificação do santuário celeste, o apóstolo aponta para a consumação da eficiência purificadora da morte ou sacrifício de Cristo, que resultará na vindicação de Deus e Seu povo e na consumação da salvação na segunda vinda de Jesus (9:28).
Essa purificação também aponta para o estabelecimento do reino eterno de Deus (12:28) e para o momento em que todos os inimigos de Cristo “sejam colocados como estrado dos seus pés” (10:13; cf. 2:14), isto é, quando forem plena e definitivamente derrotados por Ele. Esse juízo de execução “consumirá os inimigos de Deus” (10:27) na purificação final da presença do pecado e dos poderes do mal no Universo.
*Todas as citações bíblicas deste artigo foram extraídas da Nova Versão Internacional (NVI).
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