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10 Razões Por Que Apocalipse 20:10 Não Serve de Prova da Teoria de Um Inferno de Fogo Eterno*
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07112012
10 Razões Por Que Apocalipse 20:10 Não Serve de Prova da Teoria de Um Inferno de Fogo Eterno*
10 Razões Por Que Apocalipse 20:10 Não Serve de Prova da Teoria de Um Inferno de Fogo Eterno*
Diz o texto: “O diabo, o sedutor deles, foi lançado para dentro do lago de fogo e enxofre, onde também se encontram não só a besta como o falso profeta; e serão atormentados de dia e de noite pelos séculos dos séculos”.
1a. – Porque é regra em boa Teologia que não se estabelecem doutrinas com base em passagens simbólicas, parábolas ou textos isolados nas Escrituras, sobretudo os de sentido não muito claro. O livro de Apocalipse é cheio de alegorias extraídas sobretudo do Velho Testamento que precisam ser entendidas dentro das características de tais ilustrações e segundo o seu próprio emprego original. Assim é que temos as referências a Balaão [2:14], Jezabel [2:20], as duas oliveiras de Zacarias 4 [11:4], Elias e a seca [11:6], Sodoma e Egito [11:8], Babilônia [14:8, caps. 17 e 18], Gogue e Magogue [20:8], a besta composta dos mesmos animais de Daniel 7 [13:2], etc.
2a. – Porque a linguagem de “atormentados de dia e de noite” é extraída de Isaías 34:10, que fala de como “nem de noite nem de dia se apagará” o fogo que destrói Edom, representando isso um processo intenso e completo de destruição enquanto esta durar, sendo assolada “de geração em geração” (que equivaleria a “pelos séculos dos séculos”). Contudo, Edom há milênios já não mais existe. Também em Jeremias 17:27 lemos sobre o fogo que consumiria as portas de Jerusalém e não se apagaria. Só que tal fogo já se apagou há milênios.
3a. – Porque a figura do fogo que não se apaga, sendo, pois, inextinguível, também faz parte da linguagem veterotestamentária empregada em Ezequiel 20:47, 48. O motivo por que o fogo que destrói os inimigos de Deus não se apagará é porque “Eu, o Senhor, o acendi”. Em todo o contexto, a linguagem de vingança é de teor de “consumir” (ver 21:31, e 32—“servirás de pasto ao fogo”, e 22:20—“assoprarei sobre vós o fogo do meu furor, e sereis fundidos. . .”).
4a. – Porque no próprio livro de Apocalipse João emprega a mesma linguagem de 20:10 noutros lugares num sentido de algo que dura “de dia e de noite” denotando continuidade e não duração eterna de uma ação. Assim ele descreve as criaturas viventes louvando a Deus sem descanso “de dia e de noite” (Apo. 4:8), os mártires que servem a Deus “de dia e de noite” (Apo. 7:15) e Satanás acusando os irmãos “de dia, e de noite” (Apo. 12:10).
5a. – Porque a sorte de Babilônia, símbolo da falsa religião, a que estão associados a besta e o falso profeta, lançados conjuntamente no “lago de fogo”, é a destruição total, ao ponto de que “nunca jamais será achada” (Apo. 14:11 e 18:8 e 21).
6a. – Porque os exércitos de Gogue e Magogue, mencionados no contexto imediato (vs. 8), lembram o episódio profetizado por Ezequiel de inimigos de Israel que foram inteiramente desolados e destruídos (ver Ezequiel caps. 38 e 39). Em Isaías 66:24 é descrito o cenário de morte final dos transgressores, falando em cadáveres e vermes que hiperbolicamente nunca morrem, em meio a um fogo que nunca se apaga, sem nenhuma menção a um lugar chamado inferno ou a almas ou espíritos.
7a. – Porque a linguagem do derramar do cálice da ira de Deus, aplicada a Babilônia, é um bem-estabelecido símbolo de juízo divino no Velho Testamento (Isa. 51:17, 22; Jer. 25:15-38; Sal. 60:3; 75:8). Deus derrama o cálice “sem mistura”, isto é, sem diluição, para assegurar seu efeito letal (ver Apo. 14:10). Os profetas empregaram linguagem semelhante: “beberão, sorverão, e serão como se nunca tivessem existido” (Oba. 16; cf. Jer. 25:18, 27, 33). O mesmo cálice da ira de Deus é servido a Babilônia, a cidade que corrompe o povo. Deus mistura “dobrado para ela”, e o resultado é “flagelos, morte, pranto e fome”, bem como destruição pelo fogo (Apo. 18: 6, 8). O fim de Babilônia, destruída pelo fogo, é também o fim dos apóstatas que bebem do cálice sem mistura de Deus.
8a. – Porque segundo as Escrituras, somente Deus possui em Si a imortalidade (1 Tim. 1:17; 6:16). Ele concede a imortalidade como o dom do evangelho (2 Tim. 1:10:) e os que se perderão é por não terem recebido essa bênção. Em Romanos 2:7 Paulo fala sobre os que receberão a vida eterna em vista de que procuram glória, honra e incorruptibilidade [“imortalidade”, segundo o original grego]. Não se procura por algo que já se possui, supostamente na forma de um elemento eterno que se carregaria no íntimo do ser.
9a. – Porque o contraste entre os salvos e perdidos é definido como os que têm a vida eterna (João 6:54), e os que perecerão, já que o salário do pecado é a morte (João 3:16; Rom. 6:23), lançados que serão no lago de fogo e enxofre, “a saber, a segunda morte” (Apo. 20:14 e 21:8). Apocalipse 20:9 diz que os que enfrentam o fogo do geena serão “consumidos”. Observem o elemento “enxofre” que aí é introduzido em associação com a “segunda morte” do lago de fogo.
10a. – Porque a sorte final do próprio diabo será a destruição, descrita em linguagem bem vívida em Ezequiel 28:18 e 19 (representado ali como o rei de Tiro, tal como em Isaías 14 é o rei de Babilônia), “. . . um fogo que te consumiu, e te reduzi a cinzas sobre a terra. . . e jamais subsistirás” (comparar com Isa. 14:14, 15 e Mal. 4:1-3). Também um dos demônios que estava para ser expulso por Cristo Lhe pergunta: “Vieste destruir-nos? Isso mostra que esses seres espirituais malignos já sabem que o que lhes espera ao final é a destruição total (Mar 1:24).
____
* Em termos temporais.
Diz o texto: “O diabo, o sedutor deles, foi lançado para dentro do lago de fogo e enxofre, onde também se encontram não só a besta como o falso profeta; e serão atormentados de dia e de noite pelos séculos dos séculos”.
1a. – Porque é regra em boa Teologia que não se estabelecem doutrinas com base em passagens simbólicas, parábolas ou textos isolados nas Escrituras, sobretudo os de sentido não muito claro. O livro de Apocalipse é cheio de alegorias extraídas sobretudo do Velho Testamento que precisam ser entendidas dentro das características de tais ilustrações e segundo o seu próprio emprego original. Assim é que temos as referências a Balaão [2:14], Jezabel [2:20], as duas oliveiras de Zacarias 4 [11:4], Elias e a seca [11:6], Sodoma e Egito [11:8], Babilônia [14:8, caps. 17 e 18], Gogue e Magogue [20:8], a besta composta dos mesmos animais de Daniel 7 [13:2], etc.
2a. – Porque a linguagem de “atormentados de dia e de noite” é extraída de Isaías 34:10, que fala de como “nem de noite nem de dia se apagará” o fogo que destrói Edom, representando isso um processo intenso e completo de destruição enquanto esta durar, sendo assolada “de geração em geração” (que equivaleria a “pelos séculos dos séculos”). Contudo, Edom há milênios já não mais existe. Também em Jeremias 17:27 lemos sobre o fogo que consumiria as portas de Jerusalém e não se apagaria. Só que tal fogo já se apagou há milênios.
3a. – Porque a figura do fogo que não se apaga, sendo, pois, inextinguível, também faz parte da linguagem veterotestamentária empregada em Ezequiel 20:47, 48. O motivo por que o fogo que destrói os inimigos de Deus não se apagará é porque “Eu, o Senhor, o acendi”. Em todo o contexto, a linguagem de vingança é de teor de “consumir” (ver 21:31, e 32—“servirás de pasto ao fogo”, e 22:20—“assoprarei sobre vós o fogo do meu furor, e sereis fundidos. . .”).
4a. – Porque no próprio livro de Apocalipse João emprega a mesma linguagem de 20:10 noutros lugares num sentido de algo que dura “de dia e de noite” denotando continuidade e não duração eterna de uma ação. Assim ele descreve as criaturas viventes louvando a Deus sem descanso “de dia e de noite” (Apo. 4:8), os mártires que servem a Deus “de dia e de noite” (Apo. 7:15) e Satanás acusando os irmãos “de dia, e de noite” (Apo. 12:10).
5a. – Porque a sorte de Babilônia, símbolo da falsa religião, a que estão associados a besta e o falso profeta, lançados conjuntamente no “lago de fogo”, é a destruição total, ao ponto de que “nunca jamais será achada” (Apo. 14:11 e 18:8 e 21).
6a. – Porque os exércitos de Gogue e Magogue, mencionados no contexto imediato (vs. 8), lembram o episódio profetizado por Ezequiel de inimigos de Israel que foram inteiramente desolados e destruídos (ver Ezequiel caps. 38 e 39). Em Isaías 66:24 é descrito o cenário de morte final dos transgressores, falando em cadáveres e vermes que hiperbolicamente nunca morrem, em meio a um fogo que nunca se apaga, sem nenhuma menção a um lugar chamado inferno ou a almas ou espíritos.
7a. – Porque a linguagem do derramar do cálice da ira de Deus, aplicada a Babilônia, é um bem-estabelecido símbolo de juízo divino no Velho Testamento (Isa. 51:17, 22; Jer. 25:15-38; Sal. 60:3; 75:8). Deus derrama o cálice “sem mistura”, isto é, sem diluição, para assegurar seu efeito letal (ver Apo. 14:10). Os profetas empregaram linguagem semelhante: “beberão, sorverão, e serão como se nunca tivessem existido” (Oba. 16; cf. Jer. 25:18, 27, 33). O mesmo cálice da ira de Deus é servido a Babilônia, a cidade que corrompe o povo. Deus mistura “dobrado para ela”, e o resultado é “flagelos, morte, pranto e fome”, bem como destruição pelo fogo (Apo. 18: 6, 8). O fim de Babilônia, destruída pelo fogo, é também o fim dos apóstatas que bebem do cálice sem mistura de Deus.
8a. – Porque segundo as Escrituras, somente Deus possui em Si a imortalidade (1 Tim. 1:17; 6:16). Ele concede a imortalidade como o dom do evangelho (2 Tim. 1:10:) e os que se perderão é por não terem recebido essa bênção. Em Romanos 2:7 Paulo fala sobre os que receberão a vida eterna em vista de que procuram glória, honra e incorruptibilidade [“imortalidade”, segundo o original grego]. Não se procura por algo que já se possui, supostamente na forma de um elemento eterno que se carregaria no íntimo do ser.
9a. – Porque o contraste entre os salvos e perdidos é definido como os que têm a vida eterna (João 6:54), e os que perecerão, já que o salário do pecado é a morte (João 3:16; Rom. 6:23), lançados que serão no lago de fogo e enxofre, “a saber, a segunda morte” (Apo. 20:14 e 21:8). Apocalipse 20:9 diz que os que enfrentam o fogo do geena serão “consumidos”. Observem o elemento “enxofre” que aí é introduzido em associação com a “segunda morte” do lago de fogo.
10a. – Porque a sorte final do próprio diabo será a destruição, descrita em linguagem bem vívida em Ezequiel 28:18 e 19 (representado ali como o rei de Tiro, tal como em Isaías 14 é o rei de Babilônia), “. . . um fogo que te consumiu, e te reduzi a cinzas sobre a terra. . . e jamais subsistirás” (comparar com Isa. 14:14, 15 e Mal. 4:1-3). Também um dos demônios que estava para ser expulso por Cristo Lhe pergunta: “Vieste destruir-nos? Isso mostra que esses seres espirituais malignos já sabem que o que lhes espera ao final é a destruição total (Mar 1:24).
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* Em termos temporais.
Eduardo- Mensagens : 5997
Idade : 54
Inscrição : 08/05/2010
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