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Implicações Morais do Tormento Eterno
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07112012
Implicações Morais do Tormento Eterno
Implicações Morais do Tormento Eterno
A noção de um Deus que deliberadamente tortura pecadores através de eras infindáveis é totalmente incompatível com a revelação bíblica de Deus como amor infinito. Um Deus que inflige torturas infindáveis a Suas criaturas, não importa quão pecadoras possam ser, assemelha-se muito mais a Satanás do que a um Pai amoroso a nós revelado por Jesus Cristo.
Tem Deus duas caras? Ele é infinitamente misericordioso por um lado e insaciavelmente cruel por outro? Pode Deus amar tanto os pecadores ao ponto de enviar Seu amado Filho para salvá-los, e, contudo, odiar pecadores impenitentes tanto que os sujeita a um cruel e infindável tormento? Podemos legitimamente louvar a Deus por Sua bondade se atormenta os pecadores ao longo de eras eternas?
Desejaríamos ser semelhantes a Deus em Seu trato desapiedado dos perdidos? Fica-se a pensar se essa visão de Deus não pode ter inspirado a Inquisição a aprisionar, torturar e, finalmente, queimar na estaca os chamados “heréticos” que recusavam aceitar os ensinos tradicionais da Igreja. Se Deus é impiedoso ao punir pecadores com tormentos infindáveis no mundo por vir, porque não devia a Igreja agir de modo semelhante neste presente mundo, torturando e queimando os “heréticos”?
A intuição moral que Deus implantou em nossas consciências não pode justificar a insaciável crueldade de uma divindade que sujeita os pecadores ao tormento eterno. A justiça divina nunca poderia requerer para pecadores finitos a infinita penalidade da eterna dor, porque o tormento infindável não serve a qualquer propósito reformatório, precisamente porque não tem fim.
Ademais, a noção do tormento eterno, consciente, é contrário à visão bíblica de justiça porque tal punição criaria uma séria desproporção entre os pecados cometidos num tempo e o tormento conscientemente experimentado por toda a eternidade. Eu não minimizo a gravidade do pecado como rebelião contra Deus, nosso Criador, mas questiono se o “tormento eterno consciente” é compatível com a revelação bíblica da divina justiça”.
Por fim, qualquer doutrina de um inferno deve passar pelo teste moral da consciência humana, e a doutrina do tormento infindável não pode ser aprovada em tal teste. O aniquilamentismo, por seu turno, pode passar no teste porque reconhece que a punição final de Deus dos ímpios não é vingativa, a requerer tormento infindável, mas racional, resultando em sua permanente destruição.
A noção de um Deus que deliberadamente tortura pecadores através de eras infindáveis é totalmente incompatível com a revelação bíblica de Deus como amor infinito. Um Deus que inflige torturas infindáveis a Suas criaturas, não importa quão pecadoras possam ser, assemelha-se muito mais a Satanás do que a um Pai amoroso a nós revelado por Jesus Cristo.
Tem Deus duas caras? Ele é infinitamente misericordioso por um lado e insaciavelmente cruel por outro? Pode Deus amar tanto os pecadores ao ponto de enviar Seu amado Filho para salvá-los, e, contudo, odiar pecadores impenitentes tanto que os sujeita a um cruel e infindável tormento? Podemos legitimamente louvar a Deus por Sua bondade se atormenta os pecadores ao longo de eras eternas?
Desejaríamos ser semelhantes a Deus em Seu trato desapiedado dos perdidos? Fica-se a pensar se essa visão de Deus não pode ter inspirado a Inquisição a aprisionar, torturar e, finalmente, queimar na estaca os chamados “heréticos” que recusavam aceitar os ensinos tradicionais da Igreja. Se Deus é impiedoso ao punir pecadores com tormentos infindáveis no mundo por vir, porque não devia a Igreja agir de modo semelhante neste presente mundo, torturando e queimando os “heréticos”?
A intuição moral que Deus implantou em nossas consciências não pode justificar a insaciável crueldade de uma divindade que sujeita os pecadores ao tormento eterno. A justiça divina nunca poderia requerer para pecadores finitos a infinita penalidade da eterna dor, porque o tormento infindável não serve a qualquer propósito reformatório, precisamente porque não tem fim.
Ademais, a noção do tormento eterno, consciente, é contrário à visão bíblica de justiça porque tal punição criaria uma séria desproporção entre os pecados cometidos num tempo e o tormento conscientemente experimentado por toda a eternidade. Eu não minimizo a gravidade do pecado como rebelião contra Deus, nosso Criador, mas questiono se o “tormento eterno consciente” é compatível com a revelação bíblica da divina justiça”.
Por fim, qualquer doutrina de um inferno deve passar pelo teste moral da consciência humana, e a doutrina do tormento infindável não pode ser aprovada em tal teste. O aniquilamentismo, por seu turno, pode passar no teste porque reconhece que a punição final de Deus dos ímpios não é vingativa, a requerer tormento infindável, mas racional, resultando em sua permanente destruição.
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