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Sobre a divisão da Torá
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23022009
Sobre a divisão da Torá
A Torah sim tem disposições relativas a Lei de Deus imutáveis e isso constitui uma só a Lei Moral, sintetizada nos Dez Mandamentos. E por que os Dez Mandamentos sintetizam a Lei Moral, todos os dez mandamentos são válidos e por que são eternos não se exige essa aberração teológica de necessitarem ser reafirmados na Nova Aliança. O que eterno é eterno. Imagine se se precisa de reafimação para honrar pai e mãe, não assassinar, não adulterar? E só precisaria no caso do descanso semanal, do shabbat"?
Mas a Torah (Gn a Dt) não compreende apenas a Lei Moral e sim paralelamente apresentam-se leis civis e cerimoniais que tinham relações incidentais e temporais com a Lei de Deus (moral).
Releiamos e meditemos na posição dos "divines" de Westminster. Os teólogos de Westminister não ensinaram que a Lei de Deus se divide em moral, civil e cerimonial. Há uma Lei de Deus, a Moral, una e indivísivel, eterna em cada uma de suas disponições, não matar, não roubar, não idolatrar... Ou seja, "Amarás a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo". Essa é a Lei. Ocorre que paralelamente há disposições fora dessa que com ela se integra e muitas se reporta a certos dispositivos da Lei. São essas as leis civis e cerimonais. Igualar tudo na Torah como Lei Moral nos obriga a uso de candelabros, incenso, paramentos, unções, borrifões, sem o que seria pecado. Isso sim é absurdo.
Em sintese, a guarda do sábado, no caso do domingo, o nosso sábado cristão, e dos dizimos, são disposições claras da LEI MORAL, eterna e indivisivel. Uma por que é expressa, "Lembra-te do dia do sábado..." e outro decorre da disposição de "não roubarás".
A compreensão da Torah como expressçao da Lei de Deus, moral, em que se anexam as leis civis e cerimoniais até é util para rejeitar o sábado e os dizimos. O que não pode é essa má compreensão de que Lei se "divide" em moral, civil e cerimonial. Insisto que o problema reside na colocação INFELIZ da palavra "divisão". Risque de vez essa palavra.
TODOS os mandamentos da Lei de Deus são disposições eternas e não tem essa de abolição ou reafirmação de mandamentos pelos Apóstolos. Isto não existe! Eles simplesmente não tinham autoridade dada por Deus para isso. Esse negócio que abrir uma "abismo" intransponivel entre o velho e o novo testamento, para mimn, é má teologia.
Reprisemos o estudo, à luz das referências bíblicas, conforme estudo feito apenas em 1643 A.D. na Abadia de Westminster, quando o Parlamento británico discutiu a religião a ser válida para povo, após a Revolução dita Gloriosa que decapitou o Rei Charles I e então passaou a governar Oliver Cromwel:
CAPÍTULO XIX
DA LEI DE DEUS
I. Deus deu a Adão uma lei como um pacto de obras. Por este pacto Deus o obrigou, bem como toda sua posteridade, a uma obediência pessoal, inteira, exata e perpétua; prometeu-lhe a vida sob a condição dele cumprir com a lei e o ameaçou com a morte no caso dele violá-la; e dotou-o com o poder e capacidade de guardá-la.
Ref. Gen. 1:26, e 2:17; Ef. 4:24; Rom. 2:14-15, e 10:5, e 5:12, 19.
II. Essa lei, depois da queda do homem, continuou a ser uma perfeita regra de justiça. Como tal, foi por Deus entregue no monte Sinai em dez mandamentos e escrita em duas tábuas; os primeiros quatro mandamentos ensinam os nossos deveres para com Deus e os outros seis os nossos deveres para com o homem.
Ref. Tiago 1:25 e 2:8, 10; Deut. 5:32, e 10:4; Mat. 22:37-40.
III. Além dessa lei, geralmente chamada lei moral, foi Deus servido dar ao seu povo de Israel, considerado uma igreja sob a sua tutela, leis cerimoniais que contêm diversas ordenanças típicas. Essas leis, que em parte se referem ao culto e prefiguram Cristo, as suas graças, os seus atos, os seus sofrimentos e os seus benefícios, e em parte representam várias instruções de deveres morais,
estão todas abrogadas sob o Novo Testamento.
Ref. Heb.10:1; Gal. 4:1-3; Col. 2:17; Exo. 12:14; I Cor.5:7; II Cor. 6:17; Col. 2:14, 16-17; Ef. 2:15-16.
IV. A esse mesmo povo, considerado como um corpo político, Deus deu leis civis que terminaram com aquela nacionalidade, e que agora não obrigam além do que exige a sua eqüidade geral.
Ref. Exo. 21, e 22:1-29; Gen. 49:10; Mat. 5:38-39.
V. A lei moral obriga para sempre a todos a prestar-lhe obediência, tanto as pessoas justificadas como as outras, e isto não somente quanto à matéria nela contida, mas também pelo respeito à autoridade de Deus, o Criador, que a deu. Cristo, no Evangelho, não desfaz de modo algum esta obrigação, antes a confirma.
Ref. I João 2:3-4, 7; Rom. 3:31; Tiago, 2:8, 10, 11; Rom-. 3:19- Mat. 5:18-19.
VI. Embora os verdadeiros crentes não estejam debaixo da lei como pacto de obras, para serem por ela justificados ou condenados, contudo, ela lhes serve de grande proveito, como aos outros; manifestando-lhes, como regra de vida, a vontade de Deus, e o dever que eles têm, ela os dirige e os obriga a andar segundo a retidão; descobre-lhes também as pecaminosas poluções da sua natureza,
dos seus corações e das suas vidas, de maneira que eles, examinando-se por meio dela, alcançam mais profundas convicções do pecado, maior humilhação por causa deles e maior aversão a eles, e ao mesmo tempo lhes dá uma melhor apreciação da necessidade que têm de Cristo e da perfeição da obediência dele. Ela é também de utilidade aos regenerados, a fim de conter a sua corrupção, pois proíbe o pecado; as suas ameaças servem para mostrar o que merecem os seus pecados e quais as aflições que por causa deles devem esperar nesta vida, ainda que sejam livres da maldição ameaçada na lei. Do mesmo modo as suas promessas mostram que Deus aprova a obediência deles e que bênção podem esperar, obedecendo, ainda que essas bênçãos não lhes sejam devidas pela lei considerada como pacto das obras - assim o fazer um homem o bem ou o evitar ele o mal, porque a lei anima aquilo e proibe isto, não é prova de estar ele debaixo da lei e não debaixo da graça.
Ref. Rom. 6:14,e 8:1; Gal. 3:13; Rom. 7:12, 22, 25; Sal.119:5; I Cor. 7:19; Rom.7:7, e 3:20; Tiago 1:23, 25; Rom. 7:9,14, 24; Gal. 3:24; Rom. 8:3-4; Rom. 7:25; Tiago 2:11; Esdras 9:13-14; Sal. 89:30-34 e 37:11, e 19:11; Gal. 2:16; Luc. 17:10; Rom. 6:12,-14; Heb. 12:28-29; I Ped. 3:8-12; Sal. 34:12, 16.
VII. Os supracitados usos da lei não são contrários à graça do Evangelho, mas suavemente condizem com ela, pois o Espírito de Cristo submete e habilita a vontade do homem a fazer livre e alegremente aquilo que a vontade de Deus, revelada na lei, requer se faça.
Ref. Gal. 3:21; Eze. 36:27; Heb. 5:10.
Certas estipulações versam matérias que podem ocupar uma intersecção entre o moral, o espiritual e o cerimonial, mas mais em função do estrito relacionamento com os mandamentos da lei moral. Por exemplo, as estipulações a respeito da necromância tem aspecto tanto moral quanto cerimonial e até civil. Mas representa mais uma indicação de quebra do mandamento "não terás outros deuses diante de mim". A previsão de abominação ou maldição à prática do homossexualismo tem a ver com a quebra do Sétimo Mandamento "Não adulterarás"! Eu poderia dizer que a Lei Moral permeia as Leis Cerimoniais e Civis, e até se confundem. Mas há disposições meramente civis e meramente cerimoniais, as quais poderia até admitir que no passado tinham muito a ver com a Lei Moral, hoje talvez não. Por exemplo, praticar sexo com a esposa durante a sua menstruação. No tempo antigo sem higiêne poderia ser um suicidio. Tinha a ver com o "Não matarás". Hoje tem?
Certos teolõgos admitem que a prática homossexual era da lei civil judaica e tinha a ver com a lei moral, "não adulterás", isso naquele tempo, hoje não. Eu discordo, eu acho que a condenação do homossexualismo está no escopo da lei civil judaica daquele tempo, mas ainda tem a ver com um dever moral contido nos Dez Mandamentos, "não adulterarás".
Outro exemplo. O Dizimo fez parte, inevitável reconhecer, da lei civil e cerimonial judaica, mas tinha tudo a ver com o "não roubarás" e isso foi salientado por Malaquias. Então antes na Igreja Judaica era dispositivo moral. E por que era um dispositivo de antes até da lei moral, mosaica, praticada desde Melquisedeque, e foi uma prática jamais abolida por Jesus, antes até corroborada, ainda hoje tem a ver com a Lei Moral, tem a ver com o "não roubarás" e mais "não roubarás", a Deus. Deus é tão honesto para conosco, até demais, e nós, segundo Malaquias, podemos ser desonestos para com Ele.
Essa discussão é quase igual aquela que diz que não tem base legal a divisão do direito entre ramos, civil, público etc. É claro que o direito é uno e todo o direito é uno e como tal é indivisivel. Mas é divisivel para efeito de estudo e tem base legal sim pois uma lei dirigida para o governo refere-se ao direito público, se para o individuo e empresa temos o direito civil.
Digamos que toda a Lei tem acima de tudo uma preocupação moral. Até a restrição alimentar tem a ver com o "não matarás". Mas se como hoje um presunto e isso não me faz mal, devo apegar à letra da lei cerimonial ditada na presunção de impureza do animal (porco)? E como fica aquela ilustração bíblica do "mata e come"?
A questão é que quando como o que está me fazendo mal, estou me matando, estou ferindo a lei moral, "não matarás", essencialmente, e incidentalmente, a lei cerimonial. Se pratico sexo fora do casamento essencialmente quebro a lei moral e por tabela a lei civil e até cerimonial...
Não tenho preocupação com admitir que nesse particular os adventistas são coerentes. Só não concordo com vc quando diz que não somos coerentes, também, guardamos a Lei, toda a Lei que se nos exige guardar, a Lei Moral, tanto sintetizada nos Dez Mandamentos, quanto nos dispositivos dispersos, e aqui entra o dizimo. Guardamos o shabbat cristão, isto é, o Domingo... Nem por isso podemos dizer que estamos quites perante a Lei, não somos legalistas, dependemos da misecórdia de Deus... Se para salvar vidas preoisamos quebrar shabbat, a misecórdia de Deus nos acode...
Tá, vc diz que essa distinção não tem base bíblica, eu afirmo que tem? Mas nem só base biblica, pois isso depende se a sua ou a minha interpretação está correta, eu aposto que é a minha... Essa distinção tem BASE TEOLÓGICA. Se apenas os adventistas cressem assim, pode apostar, meu irmão, eu pularia fora, pois a base teológica adventista, para mim, é fraca... Se os católicos romanos tem concordado com isso até antes da Reforma e nesse ponto a Reforma foi conservadora, essa base teológica fica ainda mais firme... Veja bem, tem os 420 teológos de Wstminster falando a mesma coisa corroborando com o que Irineu, Agostinho enfim os pais da Igreja e os teológos mediaveis ensinavam... ora, ora, ora, isso sim que é base teológica... E ai tem notórios teologos modernos, Barth, Berkof, Grudem, etc... Essa base teologica que dá também credibilidade a essa PRESUMIDA base bíblica.
E olha esse negócio de base bíblica nem deveria ser PRESUMIDA, mas tem tanta gente por ai dizendo que a Biblia diz quando não diz, que essa profecia vai se cumprir assim e assado quando já cumpriu... que esse negócio de base bíblica virou um subjetivismo só, infelizmente... Sobre "bases bíblicas" se apóia essas "seitas e heresias" de por ai. Por isso base bíblica é bom, eu tenho, acho, até de sobra, e dou beiradinha, me estabeleço na feira e vendo "base bíblica" no tipo leva 10 e paga 1, dou garupa nela para quem quer e vier, mas não basta, precisa de BASE TEOLÓGICA e além de base bíblica e base teológica a ainda a BASE ECLESIOLÓGICA. Aliás, testemunha de jeová não faz outra coisa senão empurrar base bíblica nos incautos todo domingo de manhã, até espírita arrosta "base bíblica" para a reincarnação, os católicos falam de base bíblica para o purgatório, e por ai vai...
Mas a Torah (Gn a Dt) não compreende apenas a Lei Moral e sim paralelamente apresentam-se leis civis e cerimoniais que tinham relações incidentais e temporais com a Lei de Deus (moral).
Releiamos e meditemos na posição dos "divines" de Westminster. Os teólogos de Westminister não ensinaram que a Lei de Deus se divide em moral, civil e cerimonial. Há uma Lei de Deus, a Moral, una e indivísivel, eterna em cada uma de suas disponições, não matar, não roubar, não idolatrar... Ou seja, "Amarás a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo". Essa é a Lei. Ocorre que paralelamente há disposições fora dessa que com ela se integra e muitas se reporta a certos dispositivos da Lei. São essas as leis civis e cerimonais. Igualar tudo na Torah como Lei Moral nos obriga a uso de candelabros, incenso, paramentos, unções, borrifões, sem o que seria pecado. Isso sim é absurdo.
Em sintese, a guarda do sábado, no caso do domingo, o nosso sábado cristão, e dos dizimos, são disposições claras da LEI MORAL, eterna e indivisivel. Uma por que é expressa, "Lembra-te do dia do sábado..." e outro decorre da disposição de "não roubarás".
A compreensão da Torah como expressçao da Lei de Deus, moral, em que se anexam as leis civis e cerimoniais até é util para rejeitar o sábado e os dizimos. O que não pode é essa má compreensão de que Lei se "divide" em moral, civil e cerimonial. Insisto que o problema reside na colocação INFELIZ da palavra "divisão". Risque de vez essa palavra.
TODOS os mandamentos da Lei de Deus são disposições eternas e não tem essa de abolição ou reafirmação de mandamentos pelos Apóstolos. Isto não existe! Eles simplesmente não tinham autoridade dada por Deus para isso. Esse negócio que abrir uma "abismo" intransponivel entre o velho e o novo testamento, para mimn, é má teologia.
Reprisemos o estudo, à luz das referências bíblicas, conforme estudo feito apenas em 1643 A.D. na Abadia de Westminster, quando o Parlamento británico discutiu a religião a ser válida para povo, após a Revolução dita Gloriosa que decapitou o Rei Charles I e então passaou a governar Oliver Cromwel:
CAPÍTULO XIX
DA LEI DE DEUS
I. Deus deu a Adão uma lei como um pacto de obras. Por este pacto Deus o obrigou, bem como toda sua posteridade, a uma obediência pessoal, inteira, exata e perpétua; prometeu-lhe a vida sob a condição dele cumprir com a lei e o ameaçou com a morte no caso dele violá-la; e dotou-o com o poder e capacidade de guardá-la.
Ref. Gen. 1:26, e 2:17; Ef. 4:24; Rom. 2:14-15, e 10:5, e 5:12, 19.
II. Essa lei, depois da queda do homem, continuou a ser uma perfeita regra de justiça. Como tal, foi por Deus entregue no monte Sinai em dez mandamentos e escrita em duas tábuas; os primeiros quatro mandamentos ensinam os nossos deveres para com Deus e os outros seis os nossos deveres para com o homem.
Ref. Tiago 1:25 e 2:8, 10; Deut. 5:32, e 10:4; Mat. 22:37-40.
III. Além dessa lei, geralmente chamada lei moral, foi Deus servido dar ao seu povo de Israel, considerado uma igreja sob a sua tutela, leis cerimoniais que contêm diversas ordenanças típicas. Essas leis, que em parte se referem ao culto e prefiguram Cristo, as suas graças, os seus atos, os seus sofrimentos e os seus benefícios, e em parte representam várias instruções de deveres morais,
estão todas abrogadas sob o Novo Testamento.
Ref. Heb.10:1; Gal. 4:1-3; Col. 2:17; Exo. 12:14; I Cor.5:7; II Cor. 6:17; Col. 2:14, 16-17; Ef. 2:15-16.
IV. A esse mesmo povo, considerado como um corpo político, Deus deu leis civis que terminaram com aquela nacionalidade, e que agora não obrigam além do que exige a sua eqüidade geral.
Ref. Exo. 21, e 22:1-29; Gen. 49:10; Mat. 5:38-39.
V. A lei moral obriga para sempre a todos a prestar-lhe obediência, tanto as pessoas justificadas como as outras, e isto não somente quanto à matéria nela contida, mas também pelo respeito à autoridade de Deus, o Criador, que a deu. Cristo, no Evangelho, não desfaz de modo algum esta obrigação, antes a confirma.
Ref. I João 2:3-4, 7; Rom. 3:31; Tiago, 2:8, 10, 11; Rom-. 3:19- Mat. 5:18-19.
VI. Embora os verdadeiros crentes não estejam debaixo da lei como pacto de obras, para serem por ela justificados ou condenados, contudo, ela lhes serve de grande proveito, como aos outros; manifestando-lhes, como regra de vida, a vontade de Deus, e o dever que eles têm, ela os dirige e os obriga a andar segundo a retidão; descobre-lhes também as pecaminosas poluções da sua natureza,
dos seus corações e das suas vidas, de maneira que eles, examinando-se por meio dela, alcançam mais profundas convicções do pecado, maior humilhação por causa deles e maior aversão a eles, e ao mesmo tempo lhes dá uma melhor apreciação da necessidade que têm de Cristo e da perfeição da obediência dele. Ela é também de utilidade aos regenerados, a fim de conter a sua corrupção, pois proíbe o pecado; as suas ameaças servem para mostrar o que merecem os seus pecados e quais as aflições que por causa deles devem esperar nesta vida, ainda que sejam livres da maldição ameaçada na lei. Do mesmo modo as suas promessas mostram que Deus aprova a obediência deles e que bênção podem esperar, obedecendo, ainda que essas bênçãos não lhes sejam devidas pela lei considerada como pacto das obras - assim o fazer um homem o bem ou o evitar ele o mal, porque a lei anima aquilo e proibe isto, não é prova de estar ele debaixo da lei e não debaixo da graça.
Ref. Rom. 6:14,e 8:1; Gal. 3:13; Rom. 7:12, 22, 25; Sal.119:5; I Cor. 7:19; Rom.7:7, e 3:20; Tiago 1:23, 25; Rom. 7:9,14, 24; Gal. 3:24; Rom. 8:3-4; Rom. 7:25; Tiago 2:11; Esdras 9:13-14; Sal. 89:30-34 e 37:11, e 19:11; Gal. 2:16; Luc. 17:10; Rom. 6:12,-14; Heb. 12:28-29; I Ped. 3:8-12; Sal. 34:12, 16.
VII. Os supracitados usos da lei não são contrários à graça do Evangelho, mas suavemente condizem com ela, pois o Espírito de Cristo submete e habilita a vontade do homem a fazer livre e alegremente aquilo que a vontade de Deus, revelada na lei, requer se faça.
Ref. Gal. 3:21; Eze. 36:27; Heb. 5:10.
Certas estipulações versam matérias que podem ocupar uma intersecção entre o moral, o espiritual e o cerimonial, mas mais em função do estrito relacionamento com os mandamentos da lei moral. Por exemplo, as estipulações a respeito da necromância tem aspecto tanto moral quanto cerimonial e até civil. Mas representa mais uma indicação de quebra do mandamento "não terás outros deuses diante de mim". A previsão de abominação ou maldição à prática do homossexualismo tem a ver com a quebra do Sétimo Mandamento "Não adulterarás"! Eu poderia dizer que a Lei Moral permeia as Leis Cerimoniais e Civis, e até se confundem. Mas há disposições meramente civis e meramente cerimoniais, as quais poderia até admitir que no passado tinham muito a ver com a Lei Moral, hoje talvez não. Por exemplo, praticar sexo com a esposa durante a sua menstruação. No tempo antigo sem higiêne poderia ser um suicidio. Tinha a ver com o "Não matarás". Hoje tem?
Certos teolõgos admitem que a prática homossexual era da lei civil judaica e tinha a ver com a lei moral, "não adulterás", isso naquele tempo, hoje não. Eu discordo, eu acho que a condenação do homossexualismo está no escopo da lei civil judaica daquele tempo, mas ainda tem a ver com um dever moral contido nos Dez Mandamentos, "não adulterarás".
Outro exemplo. O Dizimo fez parte, inevitável reconhecer, da lei civil e cerimonial judaica, mas tinha tudo a ver com o "não roubarás" e isso foi salientado por Malaquias. Então antes na Igreja Judaica era dispositivo moral. E por que era um dispositivo de antes até da lei moral, mosaica, praticada desde Melquisedeque, e foi uma prática jamais abolida por Jesus, antes até corroborada, ainda hoje tem a ver com a Lei Moral, tem a ver com o "não roubarás" e mais "não roubarás", a Deus. Deus é tão honesto para conosco, até demais, e nós, segundo Malaquias, podemos ser desonestos para com Ele.
Essa discussão é quase igual aquela que diz que não tem base legal a divisão do direito entre ramos, civil, público etc. É claro que o direito é uno e todo o direito é uno e como tal é indivisivel. Mas é divisivel para efeito de estudo e tem base legal sim pois uma lei dirigida para o governo refere-se ao direito público, se para o individuo e empresa temos o direito civil.
Digamos que toda a Lei tem acima de tudo uma preocupação moral. Até a restrição alimentar tem a ver com o "não matarás". Mas se como hoje um presunto e isso não me faz mal, devo apegar à letra da lei cerimonial ditada na presunção de impureza do animal (porco)? E como fica aquela ilustração bíblica do "mata e come"?
A questão é que quando como o que está me fazendo mal, estou me matando, estou ferindo a lei moral, "não matarás", essencialmente, e incidentalmente, a lei cerimonial. Se pratico sexo fora do casamento essencialmente quebro a lei moral e por tabela a lei civil e até cerimonial...
Não tenho preocupação com admitir que nesse particular os adventistas são coerentes. Só não concordo com vc quando diz que não somos coerentes, também, guardamos a Lei, toda a Lei que se nos exige guardar, a Lei Moral, tanto sintetizada nos Dez Mandamentos, quanto nos dispositivos dispersos, e aqui entra o dizimo. Guardamos o shabbat cristão, isto é, o Domingo... Nem por isso podemos dizer que estamos quites perante a Lei, não somos legalistas, dependemos da misecórdia de Deus... Se para salvar vidas preoisamos quebrar shabbat, a misecórdia de Deus nos acode...
Tá, vc diz que essa distinção não tem base bíblica, eu afirmo que tem? Mas nem só base biblica, pois isso depende se a sua ou a minha interpretação está correta, eu aposto que é a minha... Essa distinção tem BASE TEOLÓGICA. Se apenas os adventistas cressem assim, pode apostar, meu irmão, eu pularia fora, pois a base teológica adventista, para mim, é fraca... Se os católicos romanos tem concordado com isso até antes da Reforma e nesse ponto a Reforma foi conservadora, essa base teológica fica ainda mais firme... Veja bem, tem os 420 teológos de Wstminster falando a mesma coisa corroborando com o que Irineu, Agostinho enfim os pais da Igreja e os teológos mediaveis ensinavam... ora, ora, ora, isso sim que é base teológica... E ai tem notórios teologos modernos, Barth, Berkof, Grudem, etc... Essa base teologica que dá também credibilidade a essa PRESUMIDA base bíblica.
E olha esse negócio de base bíblica nem deveria ser PRESUMIDA, mas tem tanta gente por ai dizendo que a Biblia diz quando não diz, que essa profecia vai se cumprir assim e assado quando já cumpriu... que esse negócio de base bíblica virou um subjetivismo só, infelizmente... Sobre "bases bíblicas" se apóia essas "seitas e heresias" de por ai. Por isso base bíblica é bom, eu tenho, acho, até de sobra, e dou beiradinha, me estabeleço na feira e vendo "base bíblica" no tipo leva 10 e paga 1, dou garupa nela para quem quer e vier, mas não basta, precisa de BASE TEOLÓGICA e além de base bíblica e base teológica a ainda a BASE ECLESIOLÓGICA. Aliás, testemunha de jeová não faz outra coisa senão empurrar base bíblica nos incautos todo domingo de manhã, até espírita arrosta "base bíblica" para a reincarnação, os católicos falam de base bíblica para o purgatório, e por ai vai...
Carlstadt- Administrador
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Sobre a divisão da Torá :: Comentários
A Bíblia de Aplicação Pessoal
Primeiro segure essa Bíblia na mão e a partir do início passe 4 páginas.
Muito bem... agora confirme o texto postado aqui se procede mesmo: "As notas e comentários são de inteira responsabilidade da Casa Publicadora das Assembléias de Deus".
Pronto.... agora vá na sua BAP (Biblia de Aplicação Pessoal) da CPAD até a página nº 1224 do Novo Testamento, mais precisamente em Mt 5:17.
Agora veja o comentário que será transcrito aqui, de responsabilidade da CPAD do tópico 5.17-20:
"Se Jesus não veio abolir a lei, todas as leis do AT ainda se aplicam a nós hoje? É preciso lembrar que havia três categorias de leis: a cerimonial, a civil e a moral".
(1) A lei cerimonial diz respeito especificamente à adoração por parte de Israel (ver Lv 1.2,3). Seu propósito primário era apontar adiante, para Cristo, portanto, não seria mais neessária depois da morte e ressurreição de Jesus. Mesmo não estando mais ligados à lei cerimonial, os princípios que constituem a base da adoração - amar ao Deus Santo - ainda se aplicam. Jesus foi frequentemente acusado pelos fariseus de violar a lei cerimonial.
(2) A lei civil se aplicava à vida cotidiana em Israel (ver Dt 24.11,11) Pelo fato de a sociedade e a cultura modernas serem tão radicalmente diferentes das daquele tempo, esse código como um todo não pode ser seguido. Mas os princípios éticos contidos nos mandamentos são atemporais, e devem guiar nosssa conduta. Jesus demonstrou estes princípios por meio de sua vida exemplar.
(3) A lei moral (como os Dez mandamentos) é a ordem direta de Deus, exige uma obediiência total (ver Ex 20.13), pois revela sua natureza e vontade. Assim, ainda é aplicável em nossos das Jesus obedeceu completamente à lei moral.
Como vemos, realmente há uma divisão sob a questão LEI.
Primeiro segure essa Bíblia na mão e a partir do início passe 4 páginas.
Muito bem... agora confirme o texto postado aqui se procede mesmo: "As notas e comentários são de inteira responsabilidade da Casa Publicadora das Assembléias de Deus".
Pronto.... agora vá na sua BAP (Biblia de Aplicação Pessoal) da CPAD até a página nº 1224 do Novo Testamento, mais precisamente em Mt 5:17.
Agora veja o comentário que será transcrito aqui, de responsabilidade da CPAD do tópico 5.17-20:
"Se Jesus não veio abolir a lei, todas as leis do AT ainda se aplicam a nós hoje? É preciso lembrar que havia três categorias de leis: a cerimonial, a civil e a moral".
(1) A lei cerimonial diz respeito especificamente à adoração por parte de Israel (ver Lv 1.2,3). Seu propósito primário era apontar adiante, para Cristo, portanto, não seria mais neessária depois da morte e ressurreição de Jesus. Mesmo não estando mais ligados à lei cerimonial, os princípios que constituem a base da adoração - amar ao Deus Santo - ainda se aplicam. Jesus foi frequentemente acusado pelos fariseus de violar a lei cerimonial.
(2) A lei civil se aplicava à vida cotidiana em Israel (ver Dt 24.11,11) Pelo fato de a sociedade e a cultura modernas serem tão radicalmente diferentes das daquele tempo, esse código como um todo não pode ser seguido. Mas os princípios éticos contidos nos mandamentos são atemporais, e devem guiar nosssa conduta. Jesus demonstrou estes princípios por meio de sua vida exemplar.
(3) A lei moral (como os Dez mandamentos) é a ordem direta de Deus, exige uma obediiência total (ver Ex 20.13), pois revela sua natureza e vontade. Assim, ainda é aplicável em nossos das Jesus obedeceu completamente à lei moral.
Como vemos, realmente há uma divisão sob a questão LEI.
Achei outra coisa na Bíblia Aplicação Pessoal sobre a divisão das leis.
No final da Bíblia, há o que chama-se INDICE DE NOTAS, procure, vá até a página nº 1912 e perceba através das palavras chave claramente a divisão das leis.
Encontra-se conforme abaixo:
LEI (cerimonial, civil, moral)
LEI CERIMONIAL
LEI DE DEUS
LEI MORAL
LEIS
E há inclusive a seguinte frase inicial na página nº 1855, antecipando o INDICE DE NOTAS:
"Por causa da ênfase que a Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal dá à aplicação das Escrituras, estes índices são guias úteis para o estudo bíblico pessoal e em grupo, para a preparação de sermões e aulas".
Que bom seria se fizessem o que está nessa bíblia hein? Segundo os comentadores bíblicos deles, realmente deve haver uma divisão de leis não é?
No final da Bíblia, há o que chama-se INDICE DE NOTAS, procure, vá até a página nº 1912 e perceba através das palavras chave claramente a divisão das leis.
Encontra-se conforme abaixo:
LEI (cerimonial, civil, moral)
LEI CERIMONIAL
LEI DE DEUS
LEI MORAL
LEIS
E há inclusive a seguinte frase inicial na página nº 1855, antecipando o INDICE DE NOTAS:
"Por causa da ênfase que a Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal dá à aplicação das Escrituras, estes índices são guias úteis para o estudo bíblico pessoal e em grupo, para a preparação de sermões e aulas".
Que bom seria se fizessem o que está nessa bíblia hein? Segundo os comentadores bíblicos deles, realmente deve haver uma divisão de leis não é?
Pensemos um pouco, primeiro vemos um tal de Gamaliel.
Em At 5:34 "Mas, levantando-se no conselho um certo fariseu, chamado Gamaliel, doutor da lei, venerado por todo o povo...]
Todos sabemos o que ele fez a Paulo, pois foi este mesmo homem, o seu professor, conforme texto abaixo:
At 22:3 Quanto a mim, sou varão judeu, nascido em Tarso da Cilícia, e nesta cidade criado aos pés de Gamaliel, instruído conforme a verdade da lei dos nossos pais...]
Minha opinião é que Paulo, treinado por Gamaliel, doutor como era, dificilmente não tivesse ensinado na "disciplina lei" sobre a divisão das mesmas.
Alguns versos nos fazem entender que o apóstolo assim pensava e tinha aprendido:
Rm 2:15 (decálogo) [...escrita em seus corações] Jr 31:33 e Hb 10:16
Rm 7:12 (decálogo) [...o mandamento santo, justo e bom]
Gl 3:10 (cerimonial) [...no livro da lei] É um contraste com o v. 9
Ef 2:15 (cerimonial) [...lei que consistia em ordenanças]
Os textos apóstólicos do amado Paulo realmente são:
2Pd 3:16 [Falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos...]
Em At 5:34 "Mas, levantando-se no conselho um certo fariseu, chamado Gamaliel, doutor da lei, venerado por todo o povo...]
Todos sabemos o que ele fez a Paulo, pois foi este mesmo homem, o seu professor, conforme texto abaixo:
At 22:3 Quanto a mim, sou varão judeu, nascido em Tarso da Cilícia, e nesta cidade criado aos pés de Gamaliel, instruído conforme a verdade da lei dos nossos pais...]
Minha opinião é que Paulo, treinado por Gamaliel, doutor como era, dificilmente não tivesse ensinado na "disciplina lei" sobre a divisão das mesmas.
Alguns versos nos fazem entender que o apóstolo assim pensava e tinha aprendido:
Rm 2:15 (decálogo) [...escrita em seus corações] Jr 31:33 e Hb 10:16
Rm 7:12 (decálogo) [...o mandamento santo, justo e bom]
Gl 3:10 (cerimonial) [...no livro da lei] É um contraste com o v. 9
Ef 2:15 (cerimonial) [...lei que consistia em ordenanças]
Os textos apóstólicos do amado Paulo realmente são:
2Pd 3:16 [Falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos...]
Caro amigo Sodré...
Preciso destacar que o questionamento inicial, em pauta, foi se para Paulo, divide ou não as leis.
(lembra?) [essa é a razão do meu questionamento]
Apenas isso, o restante de seus comentários não são oportunos, embora importantes. Eu tenho os livros que você citou e os li. Se esta é ou não uma forma didática de apresentação da mensagem é outra questão, que nem questiono. Porém gostaria de uma explicação Bíblica quanto ao pensamento que o apóstolo não fazia divisão das leis nos seus textos.
É mais do que óbvio que o apóstolo faça tal divisão, nos comentários anteriores eu havia postado que:
Rm 2:15 [é o decálogo] [...escrita em seus corações] Jr 31:33 e Hb 10:16
Rm 7:12 [é o decálogo] [...o mandamento santo, justo e bom]
Gl 3:10 [é a cerimonial] [...no livro da lei]
Ef 2:15 [é a cerimonial] [...lei que consistia em ordenanças]
Como então se explica as diferentes categorias de leis apresentadas nos textos anteriores? Todas são autoria do mesmo Paulo.
Em Gálatas o apóstolo salienta querer livrar os crentes do conceito errado de que eles poderiam ser salvos observando a lei mosaica, esclarecendo-os também de que deveriam guardar a lei dos 10 mandamentos visando conquistar méritos diante de Deus para sua salvação. The Interpreter´s Bible, v. X, págs 429-443.
Sodré... você é de que igreja?
Explico melhor a razão da pergunta:
Veja versos aparentemente contra a lei:
Ef 2:15 - "Aboliu, na Sua carne, a lei dos mandamentos na forma de ordenanças..."
Cl 2:16 e 17 - "Ninguém, pois, vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa de dias de festa, ou de lua nova, ou de sábados, que são sombras das coisas vindouras; mas o corpo é de Cristo."
Versos a favor da lei:
Rm 3:31 - "Anulamos, pois, a Lei pela fé? Não, de maneira nenhuma! Antes, confirmamos a Lei."
Rm 7:12 - "Por conseguinte, a Lei é santa, e o mandamento, santo, e justo e bom."
Ef 6:2 - "Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa..." (escrito por quem?)
1Tm 1:8 - "Sabemos, porém, que a Lei é boa, se alguém dela se utiliza de modo legítimo..." (escrito por quem?)
Pergunto: Há uma contradição de versos nos textos anteriores? Não! Então como explicar que Paulo fala a favor e em outro momento contra?
Só temos 2 opções como resposta: ou Paulo está contradizendo ou ele está falando de 2 leis diferentes. Como o eloquênte apóstolo não está se contradizendo, mas sabe muito bem o que está falando, então aceito que nos diferentes textos ele fala de leis diferentes.
É por demais claro que soubesse e entendesse sobre tal divisão.
O certo é que ele estabelece a diversidade de leis, realçando e destacando uma (10 mandamentos) e mostrando a ineficácia de outa (Cerimonial) na qual era constituída de: sacrifícios, ofertas diversas, circuncisão, dias de festas...
Preciso destacar que o questionamento inicial, em pauta, foi se para Paulo, divide ou não as leis.
sodré escreveu: |
Em Paulo não ha divisão das leis... |
Apenas isso, o restante de seus comentários não são oportunos, embora importantes. Eu tenho os livros que você citou e os li. Se esta é ou não uma forma didática de apresentação da mensagem é outra questão, que nem questiono. Porém gostaria de uma explicação Bíblica quanto ao pensamento que o apóstolo não fazia divisão das leis nos seus textos.
É mais do que óbvio que o apóstolo faça tal divisão, nos comentários anteriores eu havia postado que:
Rm 2:15 [é o decálogo] [...escrita em seus corações] Jr 31:33 e Hb 10:16
Rm 7:12 [é o decálogo] [...o mandamento santo, justo e bom]
Gl 3:10 [é a cerimonial] [...no livro da lei]
Ef 2:15 [é a cerimonial] [...lei que consistia em ordenanças]
Como então se explica as diferentes categorias de leis apresentadas nos textos anteriores? Todas são autoria do mesmo Paulo.
Em Gálatas o apóstolo salienta querer livrar os crentes do conceito errado de que eles poderiam ser salvos observando a lei mosaica, esclarecendo-os também de que deveriam guardar a lei dos 10 mandamentos visando conquistar méritos diante de Deus para sua salvação. The Interpreter´s Bible, v. X, págs 429-443.
Sodré... você é de que igreja?
Explico melhor a razão da pergunta:
Veja versos aparentemente contra a lei:
Ef 2:15 - "Aboliu, na Sua carne, a lei dos mandamentos na forma de ordenanças..."
Cl 2:16 e 17 - "Ninguém, pois, vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa de dias de festa, ou de lua nova, ou de sábados, que são sombras das coisas vindouras; mas o corpo é de Cristo."
Versos a favor da lei:
Rm 3:31 - "Anulamos, pois, a Lei pela fé? Não, de maneira nenhuma! Antes, confirmamos a Lei."
Rm 7:12 - "Por conseguinte, a Lei é santa, e o mandamento, santo, e justo e bom."
Ef 6:2 - "Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa..." (escrito por quem?)
1Tm 1:8 - "Sabemos, porém, que a Lei é boa, se alguém dela se utiliza de modo legítimo..." (escrito por quem?)
Pergunto: Há uma contradição de versos nos textos anteriores? Não! Então como explicar que Paulo fala a favor e em outro momento contra?
Só temos 2 opções como resposta: ou Paulo está contradizendo ou ele está falando de 2 leis diferentes. Como o eloquênte apóstolo não está se contradizendo, mas sabe muito bem o que está falando, então aceito que nos diferentes textos ele fala de leis diferentes.
É por demais claro que soubesse e entendesse sobre tal divisão.
O certo é que ele estabelece a diversidade de leis, realçando e destacando uma (10 mandamentos) e mostrando a ineficácia de outa (Cerimonial) na qual era constituída de: sacrifícios, ofertas diversas, circuncisão, dias de festas...
Veja o texto de Ellen sobre Paulo e a Lei: "Paulo não apresentava nem a lei moral nem a cerimonial, como os pastores em nossos dias se atrevem a fazer." Mensagens Escolhidas Vol. 1, pág. 239, parágrafo 5.
A meu ver, ambas as leis para nada servem como meio de justificação do pecador, essa é posição oficial da IASD, e era exatamente isso que Paulo queria tanto, tanto dizer e os teimosos (principalmente os mestres da lei) não aceitavam.
Você não precisa postar um verdadeiro estudo bíblico sobre justificação pela fé pois assim creio.
A separação didática feita pela IASD sobre as leis, também não está a meu ver errada, ajuda na compreensão da utilidade delas colocando-as em seu devido lugar, visto que: guardamos o sábado e não oferecemos sacrifícios de animais.
Penso que assim foi com o apóstolo também, ele guardava o dia sagrado (obviamente mesmo não aperfeiçoando também) mas não oferecia mais cordeirinhos como oferta do pecado.
Apesar de não preocupar-se com apresentação de tais leis (pq quando isso é feito como fator mais importante está errado na concepção do apóstolo) o mesmo Paulo em sua vida prática fazia distinção das mesmas apenas por cumprir uma (ex: sábado) e não cumprir outra (ex: ritos cerimoniais).
Ex.: Paulo guardava o sábado? SIM (mesmo para não justificar)
Paulo continuou oferecendo sacrifícios? (sabemos que não)
Então na vida prática, ele mesmo fazia alguma diferença, embora não desse ênfase a isso por não ser mais importante.
O texto de Ellen sobre {Paulo não apresentar nem lei moral nem cerimonial} é compreensível, a meu ver, por ele desejar dar ênfase ao que era mais importante, o evangelho.
Quando falei sobre seus comentários não serem oportunos em relação a IASD/1888, não quis dizer que não eram importantes, nem muito menos que não concordava, é que não via necessidade de repetir o que já tinha lido nos 2 livros (Mensagem de 1888 e em Busca de Identidade).
Mas já que você citou 1888 vejamos:
Já que você leu também, lembra-se da parte que fala que A MENSAGEM DE 1888 FOI NECESSÁRIA A IGREJA PARA QUE O MUNDO NÃO MAIS DISSESSE QUE OS ADVENTISTAS SÓ FALAM EM LEI, LEI, LEI?
Quão bom seria se fôssemos conhecidos por ser o povo da JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ.
As mensagens de Waggoner e Jones (apoiados por Ellen) foram uma bênção para esta igreja. Smith e Butler também apresentaram papel importante (embora equivocados).
Paradoxalmente, os que sairam "vitoriosos" foram exatamente os que deixaram a IASD não é?Você comentou que em Colossenses é o sábado dos 10 mandamentos, está certo sim. E ai? por isso o sábado não deve ser guardado? Claro que não, como diz por aqui: "são outros quinhentos".
Pena não ser mais...
Como meio de se obter a justiça de Cristo, a salvação em Cristo. Não como fruto natural de obediência vindo por parte daquele que já está salvo pela graça mediante a fé.
Sou obrigado a concordar com você num ponto que você tocou que chamou-me atenção, sobre o objetivo de Paulo em anunciar o evangelho. Muitos membros estão dando estudos bíblicos excluindo o conteúdo que fala da graça salvadora e apressando-se em dar logo temas como: sábado, imortalidade da alma etc. Diferente do que Deus fez no passado, quando primeiramente libertou o povo do Egito (pecado) para somente depois exigir deles que demonstrassem obediência.
Sodré... rsrsrsr... não preciso fazer isso.
Discordar? Rsrsrs.... Se concordo! Em Gálatas fala sobre os 10 mandamentos sim, mas também no cerimonial. E qual o problema disso? Ambos não servem mesmo para justificar o pecador. Só tentei mostrar que o verso apresentava que falava também do cerimonialismo.
Deixa eu dizer meu ponto de vista sobre Gálatas ok? Se tiver errado você diz tá?
A palavra LEI em Gálatas, de acordo com a posição oficial da IASD, apresentada em 1888, aceita por Ellen é:
Não somente os ritos cerimoniais mas todas as regras que existam. Gálatas é uma epístola que trata de apresentar o falso pensamento que as leis (todas) podem justificar algum ser humano. E aproveita pra confirmar a salvação unicamente pela fé.
Só isso.
Alguns textos de Ellen sobre Paulo e a Lei:
Atos dos Apóstolos pág. 228 parágrafo 2 [Paulo falou aos judeus tessalonicenses a respeito de seu zelo anterior pela lei cerimonial, e de sua maravilhosa experiência às portas de Damasco. Antes de sua conversão estivera ele confiando numa piedade hereditária e falsa esperança.]
Aos gentios, ele [Paulo] pregou a Cristo como sua única esperança de salvação, mas não teve, a princípio, coisa alguma definida que dizer quanto à lei. Mas depois que o coração deles foi alegrado com a apresentação de Cristo como o dom de Deus ao nosso mundo, e com o que estava incluso na obra do Redentor ao fazer o sacrifício de alto preço para manifestar o amor de Deus ao homem, mostrou com a mais eloqüente simplicidade esse amor a toda a humanidade - tanto judeus quanto gentios - para que fossem salvos por meio da entrega do coração a Ele. Assim, quando, enternecidos e subjugados, se entregaram ao Senhor, ele apresentou a lei de Deus como prova de sua obediência. Era esta a maneira de ele agir - adaptava seus métodos para ganhar almas. Special Testimonies, Série A, nº 6, pág. 55.
Mensagens Escolhidas Vol. 1 pág. 212 [O testemunho de Paulo, sobre a lei, é: "Que diremos, pois? É a lei pecado [o pecado está no homem, não na lei]? De modo nenhum! Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás].
Mensagens Escolhidas Vol. 1 pág. 236 [A maior dificuldade que Paulo teve que defrontar provinha da influência dos mestres judaizantes. Estes lhe causavam muita perturbação, dando motivo a dissensões na igreja de Corinto. Apresentavam constantemente as virtudes das cerimônias da lei, exaltando essas cerimônias acima do evangelho de Cristo, e condenando a Paulo porque não as impunha aos novos conversos].
Pra finalizar...
Não gostei desse comentário, sou membro adventista há 18 anos, sempre que posso tenho defendido nosso pensamento, você não faz idéia do tamanho do esforço que faço para manter o que considero um ministério http://www.osantuario.com.br
Disse Ellen: Faço votos para que nos debates não reine o mesmo espírito surgido em Minneapolis. (GRK, Angry Saints, págs 81 e 82)
Um dos maiores medos em tentar defender a fé deveria ser perder o senso de cristianismo.
Penso que este será meu último posts com você neste espaço, preciso concentrar meus esforços na parte do juizo investigativo do fórum, estou devendo isso.
Sem ressentimentos...
Shalom (paz) [não sou judaizante, estou desejando-lhe PAZ]
A meu ver, ambas as leis para nada servem como meio de justificação do pecador, essa é posição oficial da IASD, e era exatamente isso que Paulo queria tanto, tanto dizer e os teimosos (principalmente os mestres da lei) não aceitavam.
Você não precisa postar um verdadeiro estudo bíblico sobre justificação pela fé pois assim creio.
A separação didática feita pela IASD sobre as leis, também não está a meu ver errada, ajuda na compreensão da utilidade delas colocando-as em seu devido lugar, visto que: guardamos o sábado e não oferecemos sacrifícios de animais.
Penso que assim foi com o apóstolo também, ele guardava o dia sagrado (obviamente mesmo não aperfeiçoando também) mas não oferecia mais cordeirinhos como oferta do pecado.
Apesar de não preocupar-se com apresentação de tais leis (pq quando isso é feito como fator mais importante está errado na concepção do apóstolo) o mesmo Paulo em sua vida prática fazia distinção das mesmas apenas por cumprir uma (ex: sábado) e não cumprir outra (ex: ritos cerimoniais).
Ex.: Paulo guardava o sábado? SIM (mesmo para não justificar)
Paulo continuou oferecendo sacrifícios? (sabemos que não)
Então na vida prática, ele mesmo fazia alguma diferença, embora não desse ênfase a isso por não ser mais importante.
O texto de Ellen sobre {Paulo não apresentar nem lei moral nem cerimonial} é compreensível, a meu ver, por ele desejar dar ênfase ao que era mais importante, o evangelho.
Quando falei sobre seus comentários não serem oportunos em relação a IASD/1888, não quis dizer que não eram importantes, nem muito menos que não concordava, é que não via necessidade de repetir o que já tinha lido nos 2 livros (Mensagem de 1888 e em Busca de Identidade).
Mas já que você citou 1888 vejamos:
Já que você leu também, lembra-se da parte que fala que A MENSAGEM DE 1888 FOI NECESSÁRIA A IGREJA PARA QUE O MUNDO NÃO MAIS DISSESSE QUE OS ADVENTISTAS SÓ FALAM EM LEI, LEI, LEI?
Quão bom seria se fôssemos conhecidos por ser o povo da JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ.
As mensagens de Waggoner e Jones (apoiados por Ellen) foram uma bênção para esta igreja. Smith e Butler também apresentaram papel importante (embora equivocados).
Paradoxalmente, os que sairam "vitoriosos" foram exatamente os que deixaram a IASD não é?Você comentou que em Colossenses é o sábado dos 10 mandamentos, está certo sim. E ai? por isso o sábado não deve ser guardado? Claro que não, como diz por aqui: "são outros quinhentos".
Fui pastor Werber, fiquei cansado de ouvir anciãos me falarem, "hoje entendi a salvação, eu pensava que era salvo porque guardava os mandamentos e estava na Igreja correta" O Espírito Santo está em nossa Igreja, mas anda com os braços limitados pela nossa mentalidade mosaica.
Pena não ser mais...
...para Paulo, o ministerio das leis estava findo, inclusive dos dez mandamentos
Como meio de se obter a justiça de Cristo, a salvação em Cristo. Não como fruto natural de obediência vindo por parte daquele que já está salvo pela graça mediante a fé.
Sou obrigado a concordar com você num ponto que você tocou que chamou-me atenção, sobre o objetivo de Paulo em anunciar o evangelho. Muitos membros estão dando estudos bíblicos excluindo o conteúdo que fala da graça salvadora e apressando-se em dar logo temas como: sábado, imortalidade da alma etc. Diferente do que Deus fez no passado, quando primeiramente libertou o povo do Egito (pecado) para somente depois exigir deles que demonstrassem obediência.
Este esquema de dizer que quando fala bem da lei, é decálofgo, e quando fala mal é ceimonial é horrivel, no minimo um péssimo testemunho
Sodré... rsrsrsr... não preciso fazer isso.
Espera aí, vc ainda acha que Gálatas não está falando dos dez mandamentos tambem? então vc discorda de George Knithg, de Jones, de Waggnoner,de Ellen White que os apoiou ,de todos os comentarios teologicos de Gálatas ,sem contar com o proprio livro quando se refere a lei Vcleu os livros 1888 Werber, então coloca ai o que discorda deste livro!
Discordar? Rsrsrs.... Se concordo! Em Gálatas fala sobre os 10 mandamentos sim, mas também no cerimonial. E qual o problema disso? Ambos não servem mesmo para justificar o pecador. Só tentei mostrar que o verso apresentava que falava também do cerimonialismo.
Deixa eu dizer meu ponto de vista sobre Gálatas ok? Se tiver errado você diz tá?
A palavra LEI em Gálatas, de acordo com a posição oficial da IASD, apresentada em 1888, aceita por Ellen é:
Não somente os ritos cerimoniais mas todas as regras que existam. Gálatas é uma epístola que trata de apresentar o falso pensamento que as leis (todas) podem justificar algum ser humano. E aproveita pra confirmar a salvação unicamente pela fé.
Só isso.
Alguns textos de Ellen sobre Paulo e a Lei:
Atos dos Apóstolos pág. 228 parágrafo 2 [Paulo falou aos judeus tessalonicenses a respeito de seu zelo anterior pela lei cerimonial, e de sua maravilhosa experiência às portas de Damasco. Antes de sua conversão estivera ele confiando numa piedade hereditária e falsa esperança.]
Aos gentios, ele [Paulo] pregou a Cristo como sua única esperança de salvação, mas não teve, a princípio, coisa alguma definida que dizer quanto à lei. Mas depois que o coração deles foi alegrado com a apresentação de Cristo como o dom de Deus ao nosso mundo, e com o que estava incluso na obra do Redentor ao fazer o sacrifício de alto preço para manifestar o amor de Deus ao homem, mostrou com a mais eloqüente simplicidade esse amor a toda a humanidade - tanto judeus quanto gentios - para que fossem salvos por meio da entrega do coração a Ele. Assim, quando, enternecidos e subjugados, se entregaram ao Senhor, ele apresentou a lei de Deus como prova de sua obediência. Era esta a maneira de ele agir - adaptava seus métodos para ganhar almas. Special Testimonies, Série A, nº 6, pág. 55.
Mensagens Escolhidas Vol. 1 pág. 212 [O testemunho de Paulo, sobre a lei, é: "Que diremos, pois? É a lei pecado [o pecado está no homem, não na lei]? De modo nenhum! Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás].
Mensagens Escolhidas Vol. 1 pág. 236 [A maior dificuldade que Paulo teve que defrontar provinha da influência dos mestres judaizantes. Estes lhe causavam muita perturbação, dando motivo a dissensões na igreja de Corinto. Apresentavam constantemente as virtudes das cerimônias da lei, exaltando essas cerimônias acima do evangelho de Cristo, e condenando a Paulo porque não as impunha aos novos conversos].
Pra finalizar...
É fogo, fico sempre no meio de fogo cruzado, deefendo a igreja dos de fora e dos de dentro.
Não gostei desse comentário, sou membro adventista há 18 anos, sempre que posso tenho defendido nosso pensamento, você não faz idéia do tamanho do esforço que faço para manter o que considero um ministério http://www.osantuario.com.br
Disse Ellen: Faço votos para que nos debates não reine o mesmo espírito surgido em Minneapolis. (GRK, Angry Saints, págs 81 e 82)
Um dos maiores medos em tentar defender a fé deveria ser perder o senso de cristianismo.
Penso que este será meu último posts com você neste espaço, preciso concentrar meus esforços na parte do juizo investigativo do fórum, estou devendo isso.
Sem ressentimentos...
Shalom (paz) [não sou judaizante, estou desejando-lhe PAZ]
Sobre esse pequeno debate acima eu diria que alguns irmãos nossos são dedicados e consagrados cristãos, mas nem sempre têm recursos intelectuais para expressar devidamente suas convicções. Muitos sabem essas questões básicas intimamente mas não conseguem articular claramente os ensinos que aprendem na Igreja e saem por aí emitindo conceitos até embaraçosos, passando uma imagem falsa de nossas crenças e sentimentos a respeito do tema da lei e do sábado. Mas lembremo-nos que ouvimos "abobrinhas" de monte da parte de membros de outras denominações também, pessoas simples que não sabem expressar devidamente os ensinos oficiais de suas próprias Igrejas.
Mas, voltando aos temas básicos deste tópico creio que este pequeno lance de um debate em certo fórum com defensores das teses do semi-antinomismo dispensacionalista [com algumas ligeiras adaptações] alcança pontos essenciais no nosso entendimento da questão da validade e vigência da lei dos 10 Mandamentos, questão tão em disputa entre os que nos buscam constestar:
A palavra “lei” é usada numa variedade de sentidos, tal como a palavra “igreja” para nós--pode ser o mero templo, a congregação que nele se reúne, a denominação, a Igreja mundial e interdenominacional em contraste com o resto do mundo, a Igreja em contraste com Israel, etc.
Assim também “lei” pode referir-se ao sistema legal todo de Israel, o Velho Concerto em confronto com o novo, a lei como norma de conduta aos cristãos, e até a certos princípios da discussão paulina (‘lei da minha mente’, ‘lei do pecado e da morte’, ‘lei do espírito de vida’). Em Rom. 7:1 ele se dirige “aos que conhecem a lei”, claramente referindo-se à lei civil do matrimônio para os judeus.
É um absurdo tomar um texto isolado, como esse do “aio”, e interpretar como sendo o FIM DA LEI como norma de conduta cristã quando o mesmo Paulo diz que respeita a “lei de Deus” com sua mente, que é a que traz o preceito “não cobiçarás” (Rom. 7:25, cf. vs. 7, 8), lei esta que é santa, justa, boa, espiritual (vs. 12, 14, 22) que não foi anulada pela fé, e sim CONFIRMADA (Rom. 3:31), e da qual ele recomenda a efésios e romanos os 5o., 6o., 7o., 8o., 9o. e 10o. preceitos (Efé. 6:1-3; 4:25-31; Rom. 13:8-10).
A lei serviu de aio para Israel como nação para indicar “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” no seu cerimonialismo. A lei continua servindo de aio para o cristão, porque este precisa desse lembrete constante normatizando a sua vida (Rom. 7:7, 8) e conduzindo-o ao arrependimento e resolução de sua condição (1 João 1:8 a 2:2). Tanto que Paulo NÃO DIZ que o crente está isento de lei, e sim que agora o que importa é “obedecer os mandamentos de Deus” (1 Cor. 7:19).
Agora, o que entenderiam os leitores primários de tal texto com a frase “mandamentos de Deus”? A mesma palavra “mandamento” (entolé, no grego) aparece repetidamente em Rom. 7:7-13 como referência direta e indiscutível ao preceito “não cobiçarás”, da lei das “tábuas de pedra”.
E é sempre bom lembrar que esse entendimento é dos crentes protestantes histórica e tradicionalmente, que ensinam HÁ SÉCULOS a mesma coisa que nós: a lei dos 10 Mandamentos segue sendo normativa aos cristãos em TODOS os seus preceitos, sendo a “lei moral”, em contraste com a abolida “lei cerimonial”.
Quanto a 2a. Cor. 3:2-7, um texto tão mal compreendido nos meios cristãos em geral, é necessário entender que o que se tornou um “ministério de morte” não foi a lei, e sim a ATITUDE do povo sobre a lei. Afinal, iria Deus dar a Seu povo escolhido uma LEI DE MORTE?!
A chave para entender a discussão toda de Paulo sobre esse tema da lei é Rom. 9:30-32:
30 Que diremos pois? Que os gentios, que não buscavam a justiça, alcançaram a justiça, mas a justiça que vem da fé.
31 Mas Israel, buscando a lei da justiça, não atingiu esta lei.
32 Por que? Porque não a buscavam pela fé, mas como que pelas obras; e tropeçaram na pedra de tropeço. . .
Notemos que o problema não estava NA LEI e sim NO POVO, que não seguiu o determinado na lei, e com isso esta se tornou letra fria, nas tábuas de pedra, um ministério de morte (ver Heb. 8:9—“não permaneceram naquele meu pacto, e eu para eles não atentei, diz o Senhor”). Além disso, Israel tomou a lei equivocadamente como fonte de justiça, o que é um “uso ilegítimo” da mesma (1 Tim. 1:8), pois nunca foi essa a sua função. A lei nada transmite, seja na área da justificação ou da santificação. Apenas serve de padrão de conduta a apontando ao crente o que fazer e o que não fazer para cumprir “a vontade do Pai que está no céu”.
Onde está dito que o CONTEÚDO TODO do que constava nas tábuas de pedra se transfere para as tábuas de carne do coração? Pois é o que lemos em Hebreus 8:6-10, 10:16, em associação com Jer. 31:31-33; Eze. 11:19, 20 e 36:26, 27 e 2a. Cor. 3:2-7. A intenção divina não era que a lei ficasse nas tábuas de pedra, e sim que todo israelita pudesse dizer como Davi: “Agrada-me fazer a Tua vontade, ó Deus meu; dentro do meu coração está a Tua lei” (Sal. 40:8).
Então, Paulo acentua isso tudo: que a lei permanecendo para os que viviam sob o Velho Concerto como frias letras nas tábuas de pedra, letras essas que “matam”, formaram para eles um “ministério de morte”. Ao contrário, os que ele apresenta como “cartas de recomendação” seriam aqueles que aceitaram o evangelho e guiados pelo Espírito estão vivenciando o Novo Concerto [Novo Testamento] em que O CONTEÚDO TODO dessas tábuas de pedra se transfere pela escrita divina dessa lei nos corações e mentes dos que aceitam tal Novo Concerto.
E o fato de Paulo empregar a mesma metáfora de Ezequiel, das tábuas de pedra/tábuas de carne é muito significativo. Certamente ele não iria utilizar a metáfora se entendesse que nada menos do que o CONTEÚDO TODO das tábuas de pedra correspondia ao que constava das tábuas de carne do coração, pois o profeta não pensava só em 90% desse conteúdo quando disse o que disse aplicando à promessa divina a Israel. Tampouco Paulo ao reproduzir a mesma metáfora de Ezequiel.
E em Heb. 9:15-17 temos a aplicação que Paulo faz do fato de que com a morte de um testador não se pode alterar os termos de um testamento. Assim, com a morte do divino Testador, é impossível haver legítima mudança do testamento, seja do sábado para o domingo, ou do sábado para o dianenhumismo/diaqualquerismo/tododiaísmo.
Portanto, como disse e repito, 2a. Cor. 3:2-7, em associação com Heb. 8:6-10 e 9:15-17 (à luz ainda de Eze. 11:19, 20; 36:26, 27; Jer. 31:31-33) explode de vez com as teses anti-sabáticas.
Mas, voltando aos temas básicos deste tópico creio que este pequeno lance de um debate em certo fórum com defensores das teses do semi-antinomismo dispensacionalista [com algumas ligeiras adaptações] alcança pontos essenciais no nosso entendimento da questão da validade e vigência da lei dos 10 Mandamentos, questão tão em disputa entre os que nos buscam constestar:
A palavra “lei” é usada numa variedade de sentidos, tal como a palavra “igreja” para nós--pode ser o mero templo, a congregação que nele se reúne, a denominação, a Igreja mundial e interdenominacional em contraste com o resto do mundo, a Igreja em contraste com Israel, etc.
Assim também “lei” pode referir-se ao sistema legal todo de Israel, o Velho Concerto em confronto com o novo, a lei como norma de conduta aos cristãos, e até a certos princípios da discussão paulina (‘lei da minha mente’, ‘lei do pecado e da morte’, ‘lei do espírito de vida’). Em Rom. 7:1 ele se dirige “aos que conhecem a lei”, claramente referindo-se à lei civil do matrimônio para os judeus.
É um absurdo tomar um texto isolado, como esse do “aio”, e interpretar como sendo o FIM DA LEI como norma de conduta cristã quando o mesmo Paulo diz que respeita a “lei de Deus” com sua mente, que é a que traz o preceito “não cobiçarás” (Rom. 7:25, cf. vs. 7, 8), lei esta que é santa, justa, boa, espiritual (vs. 12, 14, 22) que não foi anulada pela fé, e sim CONFIRMADA (Rom. 3:31), e da qual ele recomenda a efésios e romanos os 5o., 6o., 7o., 8o., 9o. e 10o. preceitos (Efé. 6:1-3; 4:25-31; Rom. 13:8-10).
A lei serviu de aio para Israel como nação para indicar “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” no seu cerimonialismo. A lei continua servindo de aio para o cristão, porque este precisa desse lembrete constante normatizando a sua vida (Rom. 7:7, 8) e conduzindo-o ao arrependimento e resolução de sua condição (1 João 1:8 a 2:2). Tanto que Paulo NÃO DIZ que o crente está isento de lei, e sim que agora o que importa é “obedecer os mandamentos de Deus” (1 Cor. 7:19).
Agora, o que entenderiam os leitores primários de tal texto com a frase “mandamentos de Deus”? A mesma palavra “mandamento” (entolé, no grego) aparece repetidamente em Rom. 7:7-13 como referência direta e indiscutível ao preceito “não cobiçarás”, da lei das “tábuas de pedra”.
E é sempre bom lembrar que esse entendimento é dos crentes protestantes histórica e tradicionalmente, que ensinam HÁ SÉCULOS a mesma coisa que nós: a lei dos 10 Mandamentos segue sendo normativa aos cristãos em TODOS os seus preceitos, sendo a “lei moral”, em contraste com a abolida “lei cerimonial”.
Quanto a 2a. Cor. 3:2-7, um texto tão mal compreendido nos meios cristãos em geral, é necessário entender que o que se tornou um “ministério de morte” não foi a lei, e sim a ATITUDE do povo sobre a lei. Afinal, iria Deus dar a Seu povo escolhido uma LEI DE MORTE?!
A chave para entender a discussão toda de Paulo sobre esse tema da lei é Rom. 9:30-32:
30 Que diremos pois? Que os gentios, que não buscavam a justiça, alcançaram a justiça, mas a justiça que vem da fé.
31 Mas Israel, buscando a lei da justiça, não atingiu esta lei.
32 Por que? Porque não a buscavam pela fé, mas como que pelas obras; e tropeçaram na pedra de tropeço. . .
Notemos que o problema não estava NA LEI e sim NO POVO, que não seguiu o determinado na lei, e com isso esta se tornou letra fria, nas tábuas de pedra, um ministério de morte (ver Heb. 8:9—“não permaneceram naquele meu pacto, e eu para eles não atentei, diz o Senhor”). Além disso, Israel tomou a lei equivocadamente como fonte de justiça, o que é um “uso ilegítimo” da mesma (1 Tim. 1:8), pois nunca foi essa a sua função. A lei nada transmite, seja na área da justificação ou da santificação. Apenas serve de padrão de conduta a apontando ao crente o que fazer e o que não fazer para cumprir “a vontade do Pai que está no céu”.
Onde está dito que o CONTEÚDO TODO do que constava nas tábuas de pedra se transfere para as tábuas de carne do coração? Pois é o que lemos em Hebreus 8:6-10, 10:16, em associação com Jer. 31:31-33; Eze. 11:19, 20 e 36:26, 27 e 2a. Cor. 3:2-7. A intenção divina não era que a lei ficasse nas tábuas de pedra, e sim que todo israelita pudesse dizer como Davi: “Agrada-me fazer a Tua vontade, ó Deus meu; dentro do meu coração está a Tua lei” (Sal. 40:8).
Então, Paulo acentua isso tudo: que a lei permanecendo para os que viviam sob o Velho Concerto como frias letras nas tábuas de pedra, letras essas que “matam”, formaram para eles um “ministério de morte”. Ao contrário, os que ele apresenta como “cartas de recomendação” seriam aqueles que aceitaram o evangelho e guiados pelo Espírito estão vivenciando o Novo Concerto [Novo Testamento] em que O CONTEÚDO TODO dessas tábuas de pedra se transfere pela escrita divina dessa lei nos corações e mentes dos que aceitam tal Novo Concerto.
E o fato de Paulo empregar a mesma metáfora de Ezequiel, das tábuas de pedra/tábuas de carne é muito significativo. Certamente ele não iria utilizar a metáfora se entendesse que nada menos do que o CONTEÚDO TODO das tábuas de pedra correspondia ao que constava das tábuas de carne do coração, pois o profeta não pensava só em 90% desse conteúdo quando disse o que disse aplicando à promessa divina a Israel. Tampouco Paulo ao reproduzir a mesma metáfora de Ezequiel.
E em Heb. 9:15-17 temos a aplicação que Paulo faz do fato de que com a morte de um testador não se pode alterar os termos de um testamento. Assim, com a morte do divino Testador, é impossível haver legítima mudança do testamento, seja do sábado para o domingo, ou do sábado para o dianenhumismo/diaqualquerismo/tododiaísmo.
Portanto, como disse e repito, 2a. Cor. 3:2-7, em associação com Heb. 8:6-10 e 9:15-17 (à luz ainda de Eze. 11:19, 20; 36:26, 27; Jer. 31:31-33) explode de vez com as teses anti-sabáticas.
Em associação com o que eu disse no último quadro, recomendo que vejam o que importantes comentaristas bíblicos, e também Lutero e Calvino, disseram sobre o tema da lei, a que se vai pelo seguinte link:
A DIVISÃO DE LEIS NA BÍBLIA
Vinte razões bíblicas por que a Lei de Deus não é indivisível e o Decálogo é um código moral especial.
Vinte razões bíblicas por que a Lei de Deus não é indivisível e o Decálogo é um código moral especial.
Por Marllington Klabin Will
A palavra “lei” possui vários significados na Bíblia. Afirmar que toda vez a Bíblia usa a palavra “lei” para designar a mesma coisa seria tão razoável quanto afirmar que cada vez que a Bíblia usa a palavra “dia” quer dizer o mesmo período de tempo. Mas os fatos são que “dia” pode significar (1) a parte clara de uma manhã, (2) todo o período de 24 horas ou mesmo (3) um período indefinido de tempo, como “agora é o dia da salvação”. Se o raciocínio de que toda vez que a palavra “lei” significasse a mesma coisa, poderíamos concluir por certos textos da Bíblia que falam do fim do “dia”, o dia da salvação teria terminado. O fato é que a palavra “lei” pode significar:
—> Agrupamento de leis, religiosas ou não.
—> Regra, princípio ou norma.
—> Os primeiros cinco livros da Bíblia.
—> Mandamentos e preceitos.
—> Termo coletivo para designar todas as leis.
—> Um código específico (Moral, Cerimonial, etc.), como faremos notar.
A heresia de que a lei é “una” começou nos primeiros séculos da era cristã. Por prejudicar muito a compreensão racional de que Jesus é de fato a tipologia de todas as cerimônias prometidas ao Messias no Antigo Testamento, a apologética judaica, em meados do século IV, abraçou cegamente este ensinamento herético de que a lei não se divide — teoria essa nunca ensinada por seus ancestrais (ver o Talmude e tradições rabínicas). Assim como esses judeus pretendiam dificultar o entendimento de uma verdade bíblica com essa heresia, alguns que se dizem cristãos também adotam o mesmo ensinamento herético com a mesma finalidade de dificultar uma verdade bíblica, neste caso, a verdade do santo sábado.
Desde a época da Reforma, os pais pioneiros, próceres teólogos, grandes entidades eclesiásticas e religiosas, em geral, toda a cristandade têm percebido a clara distinção de leis na Bíblia e sempre têm registrado esse fato em seus credos e confissões de fé! A alegação de que existe apenas uma lei tem sido aceitada apenas entre uma moderna corrente teológica muito fraca que é seguida por uma minoria ínfima na cristandade em uma fervorosa tentativa de enfrentar a força da evidência da verdade do sábado que agora está sendo tão vigorosa e amplamente apresentada pelos adventistas.
Esses hereges alegam que não há na Bíblia nenhum termo como “lei moral”, “lei cerimonial” ou “lei civil”. Então, pela ausência de tais terminologias (argumento do silêncio), pretendem “provar” que a lei bíblica é “una” e forma um só “pacote” que foi por todo abolido na cruz. Mas não é necessário ir à caça de terminologia específica para muitas coisas na Bíblia que tantos milhões de cristãos sempre aceitaram naturalmente, como “onisciência”, “onipresença”, “onipotência”, “teocracia”, “Trindade”, “Decálogo”, etc. E daí? Vamos negar esses conceitos por não existirem palavras que os definam nas Escrituras? Temos que nos preocupar com fatos, e não com palavras específicas.
A seguir, analisaremos vinte razões bíblicas, dentre outras, sendo que as dez primeiras provam ser impossível a lei ser “una”, indivisível, e as outras dez provam ser o Decálogo um código de dez preceitos morais especiais.
Há uma seqüência de passagens onde a divisão de leis é estabelecida pelo próprio apóstolo Paulo:
Após considerarmos todos estes fatos que especificam, distinguem e destacam o Decálogo, perguntamos: se você pudesse ter ditado a maneira da entrega dessa lei, e tivesse desejado dar prova convincente de que ela era uma lei separada e especial, quais procedimentos seriam possíveis você ter tomado que a teria destacado mais drasticamente do que as que de fato foram tomadas por Deus? Definitivamente, a Bíblia é muito clara ao descrever características muito contraditórias para uma única lei. Não há coerência em atribuir finalidades tão opostas para um mesmo código jurídico. Estaria a Bíblia se referindo a uma lei indivisível? É claro que não. Obviamente o contexto indica que há leis distintas, com funções, finalidades e características também distintas.
O interessante é que o entendimento de toda a cristandade e seus documentos oficiais, bem como os de grandes próceres teólgoos, autoridades e líderes religiosos, sempre ensinaram a questão da divisão de leis exatamente como os adventistas, embora na tremenda lavagem cerebral do moderno semi-antinomismo/dispensacionalismo fica a falsa impressão de que o que ensinam é o que sempre se constituiu no entendimento cristão evangélico da questão. Basta conferir suas confissões de fé, credos, documentos oficiais e catecismo históricos, nos capítulos sobre a lei divina, para se constatar isso!
—> Agrupamento de leis, religiosas ou não.
—> Regra, princípio ou norma.
—> Os primeiros cinco livros da Bíblia.
—> Mandamentos e preceitos.
—> Termo coletivo para designar todas as leis.
—> Um código específico (Moral, Cerimonial, etc.), como faremos notar.
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A heresia de que a lei é “una” começou nos primeiros séculos da era cristã. Por prejudicar muito a compreensão racional de que Jesus é de fato a tipologia de todas as cerimônias prometidas ao Messias no Antigo Testamento, a apologética judaica, em meados do século IV, abraçou cegamente este ensinamento herético de que a lei não se divide — teoria essa nunca ensinada por seus ancestrais (ver o Talmude e tradições rabínicas). Assim como esses judeus pretendiam dificultar o entendimento de uma verdade bíblica com essa heresia, alguns que se dizem cristãos também adotam o mesmo ensinamento herético com a mesma finalidade de dificultar uma verdade bíblica, neste caso, a verdade do santo sábado.
Desde a época da Reforma, os pais pioneiros, próceres teólogos, grandes entidades eclesiásticas e religiosas, em geral, toda a cristandade têm percebido a clara distinção de leis na Bíblia e sempre têm registrado esse fato em seus credos e confissões de fé! A alegação de que existe apenas uma lei tem sido aceitada apenas entre uma moderna corrente teológica muito fraca que é seguida por uma minoria ínfima na cristandade em uma fervorosa tentativa de enfrentar a força da evidência da verdade do sábado que agora está sendo tão vigorosa e amplamente apresentada pelos adventistas.
Esses hereges alegam que não há na Bíblia nenhum termo como “lei moral”, “lei cerimonial” ou “lei civil”. Então, pela ausência de tais terminologias (argumento do silêncio), pretendem “provar” que a lei bíblica é “una” e forma um só “pacote” que foi por todo abolido na cruz. Mas não é necessário ir à caça de terminologia específica para muitas coisas na Bíblia que tantos milhões de cristãos sempre aceitaram naturalmente, como “onisciência”, “onipresença”, “onipotência”, “teocracia”, “Trindade”, “Decálogo”, etc. E daí? Vamos negar esses conceitos por não existirem palavras que os definam nas Escrituras? Temos que nos preocupar com fatos, e não com palavras específicas.
A seguir, analisaremos vinte razões bíblicas, dentre outras, sendo que as dez primeiras provam ser impossível a lei ser “una”, indivisível, e as outras dez provam ser o Decálogo um código de dez preceitos morais especiais.
PONDERAÇÃO FINAL
Há uma seqüência de passagens onde a divisão de leis é estabelecida pelo próprio apóstolo Paulo:
- “Pois nem a circuncisão nem a incircuncisão é coisa alguma, mas sim o ser uma nova criatura” (Gl.6:15).
“Porque em Cristo Jesus nem a circuncisão nem a incircuncisão vale coisa alguma; mas sim a fé que opera pelo amor” (Gl.5:6).
“A circuncisão nada é, também a incircuncisão nada é, mas sim a observância dos mandamentos de Deus” (1Co.7:19).
Após considerarmos todos estes fatos que especificam, distinguem e destacam o Decálogo, perguntamos: se você pudesse ter ditado a maneira da entrega dessa lei, e tivesse desejado dar prova convincente de que ela era uma lei separada e especial, quais procedimentos seriam possíveis você ter tomado que a teria destacado mais drasticamente do que as que de fato foram tomadas por Deus? Definitivamente, a Bíblia é muito clara ao descrever características muito contraditórias para uma única lei. Não há coerência em atribuir finalidades tão opostas para um mesmo código jurídico. Estaria a Bíblia se referindo a uma lei indivisível? É claro que não. Obviamente o contexto indica que há leis distintas, com funções, finalidades e características também distintas.
O interessante é que o entendimento de toda a cristandade e seus documentos oficiais, bem como os de grandes próceres teólgoos, autoridades e líderes religiosos, sempre ensinaram a questão da divisão de leis exatamente como os adventistas, embora na tremenda lavagem cerebral do moderno semi-antinomismo/dispensacionalismo fica a falsa impressão de que o que ensinam é o que sempre se constituiu no entendimento cristão evangélico da questão. Basta conferir suas confissões de fé, credos, documentos oficiais e catecismo históricos, nos capítulos sobre a lei divina, para se constatar isso!
PERGUNTAS QUE NÃO QUEREM CALAR
1 — A Bíblia declara mais de uma vez que seremos julgados pela lei (Tg.2:10 / Ec.12:13–14), que supostamente é única. Então, por que Paulo declara que ninguém será julgado por essa supostamente mesma lei (Cl.2:16)?
2 — Qual é o padrão de julgamento de Deus?
3 — Seremos julgados ou não pelo padrão de conduta da lei?
4 — A Bíblia fala de uma lei que revela e imputa o pecado (1Jo.3:4 / Rm.3:20 / 4:15 / 5:13 / 7:7) e fala de uma lei que expia e tira o pecado (2Cr.23:18 / 30:16 / Ed.3:2 / Dn.9:13 / Ml.4:4). Qual a verdadeira função da lei?
5 — A função da lei é imputar ou tirar o pecado?
6 — A lei revela o pecado ou revela a morte de Cristo através de sua tipologia?
7 — Jesus veio “engrandecer a lei e fazê-la gloriosa.” (Is.42:21). Então, por que em Efésios 2:15 é declarado que Jesus aboliu a lei?
8 — Jesus veio abolir a lei ou engrandecê-la e fazê-la gloriosa?
9 — Se Paulo tem “prazer na lei de Deus” (Rm.7:22), então, por que ele a chamou de “julgo de escravidão” (At.15:10)?
10 — Paulo teria prazer num “julgo de escravidão”?
11 — Por que Paulo afirmou que seu prazer é um “julgo de escravidão”?
12 — Os mandamentos de Deus foram abolidos, como é declarado em Efésios 2:15?
13 — Por que Paulo diz que o que importa é “obedecer aos mandamentos de Deus” (1Co.7:19)?
14 — A lei tem caráter espiritual (Rm.7:7) ou carnal (Hb.7:16)?
15 — Em Hebreus 7–10 é mostrado o sentido dos vários ritos cerimoniais e como foram abolidas. Então por que logo em seguida é dito que Deus escreve o a Sua lei nos corações e mentes dos crentes (Hb.8:6–10)?
16 — A lei foi abolida ou foi escrita nos corações e mentes dos crentes?
17 — Paulo diz que “a lei” foi “abolida” por Cristo (Ef.2:15). Então, por que ele declara: “Anulamos, pois, a lei pela fé? Não, de maneira nenhuma! Antes, confirmamos a lei.” (Rm.3:31)?
18 — A lei, sendo única, foi ou não foi abolida?
19 — “Onde não há lei, também não há transgressão” (Rm.4:15) Se a única lei foi abolida (Ef.2:15), então ainda há transgressão?
20 — “O pecado é a transgressão da lei” (1Jo.3:4). Se não há transgressão, há pecado?
21 — Se não há pecado, precisa-se do sacrifício vicário de Cristo?
22 — “O pecado é a transgressão da lei” (1Jo.3:4). Transgressão de que lei é pecado?
23 — A lei não tem a função de expiar e tirar o pecado?
24 — Por que Deus pronunciou só os Dez Mandamentos ao povo (Ex.19–20)?
25 — Por que também não pronunciou Ele mesmo as demais leis, deixando-as para que Moisés o fizesse?
26 — Por que escreveu somente o Decálogo com Seu próprio dedo (Ex.31:18 / Dt.5:22)?
27 — “Esta lei, escreveu-a Moisés” (Dt.31:9). Por que o uso do pronome demonstrativo “esta”, usado para especificar algo? A lei não é apenas uma? Então para que especificar qual lei?
28 — Por que o próprio Deus não escreveu também as outras leis?
29 — “aos Dez Mandamentos, que depois escreveu em duas placas de pedra.” (Dt.4:13). Se o Decálogo não é um código especial, distinto e completo, por que este “Dez” está explicitamente destacado? Por que destacar “Dez” dos 613 preceitos da Torá? Faria sentido afirmar que estes “Dez” não são diferentes dos outros 603?
30 — Por que Deus escreveu somente o Decálogo em tábuas de pedra?
31 — Por que as demais leis foram escritas em rolos de livros (Ex.24:4–7 / Dt.31:24–26) e não em pedras?
32 — “Tendo Moisés acabado de escrever, integralmente, as palavras desta lei num livro” (Dt.31:24). Se a lei é apenas uma, por que o uso do pronome demonstrativo “esta” para especificar sobre que lei estava se referindo? Faz sentido especificar “esta cor vermelha” se todas as cores vermelhas são vermelhas?
33 — Se Deus confiou a Moisés a tarefa de transmitir todas as demais leis, por que não confiou a tarefa de transmitir o Decálogo?
34 — O que o Decálogo tinha de tão especial para que Deus não permitisse Moisés nem mesmo fazer a reescrita dessa lei após terem sido quebradas?
35 — Por que somente o Decálogo fora guardado dentro da Arca da Aliança (Dt.10:2,5)?
36 — Por que as demais leis foram guardadas fora, ao lado da arca (Dt.31:26)?
37 — Não poderia as leis terem sido guardadas juntas, todas dentro ou fora da arca?
38 — Por que somente os Dez Mandamentos e nenhum outro mais são a única base da aliança especial proposta por Deus (Dt.4:13)?
39 — “de maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo” (Gl.3:24). Se o que nos conduzia a Cristo no Antigo Testamento eram os sacrifícios que prefiguravam a Sua morte na cruz, como os preceitos do Decálogo poderiam ter nos conduzido a Jesus?
40 — Após considerarmos todos estes fatos que especificam, distinguem e destacam o Decálogo, perguntamos: se você pudesse ter ditado a maneira da entrega dessa lei, e tivesse desejado dar prova convincente de que ela era uma lei separada e especial, quais procedimentos seriam possíveis você ter tomado que a teria destacado mais drasticamente do que as que de fato foram tomadas por Deus?
Para finalizar essas perguntas, gostaríamos de homenagear o Rev. Sérgio Mellinger, um reverendo anglicano, pela cooperação e ajuda fornecida para formulação da seguinte questão, a qual juntos elaboramos: Onde está escrito nas Escrituras Bíblicas que a Torá possui a característica da indivisibilidade frente aos diversos atributos contraditórios apresentados por sua suposta única lei, para que haja respaldo a II Pedro 1:19–21 que exige comprovação escriturística, sem se contrariar com a defesa da apologética, conforme o confrontamento das seguintes passagens:
1 — A Bíblia declara mais de uma vez que seremos julgados pela lei (Tg.2:10 / Ec.12:13–14), que supostamente é única. Então, por que Paulo declara que ninguém será julgado por essa supostamente mesma lei (Cl.2:16)?
2 — Qual é o padrão de julgamento de Deus?
3 — Seremos julgados ou não pelo padrão de conduta da lei?
4 — A Bíblia fala de uma lei que revela e imputa o pecado (1Jo.3:4 / Rm.3:20 / 4:15 / 5:13 / 7:7) e fala de uma lei que expia e tira o pecado (2Cr.23:18 / 30:16 / Ed.3:2 / Dn.9:13 / Ml.4:4). Qual a verdadeira função da lei?
5 — A função da lei é imputar ou tirar o pecado?
6 — A lei revela o pecado ou revela a morte de Cristo através de sua tipologia?
7 — Jesus veio “engrandecer a lei e fazê-la gloriosa.” (Is.42:21). Então, por que em Efésios 2:15 é declarado que Jesus aboliu a lei?
8 — Jesus veio abolir a lei ou engrandecê-la e fazê-la gloriosa?
9 — Se Paulo tem “prazer na lei de Deus” (Rm.7:22), então, por que ele a chamou de “julgo de escravidão” (At.15:10)?
10 — Paulo teria prazer num “julgo de escravidão”?
11 — Por que Paulo afirmou que seu prazer é um “julgo de escravidão”?
12 — Os mandamentos de Deus foram abolidos, como é declarado em Efésios 2:15?
13 — Por que Paulo diz que o que importa é “obedecer aos mandamentos de Deus” (1Co.7:19)?
14 — A lei tem caráter espiritual (Rm.7:7) ou carnal (Hb.7:16)?
15 — Em Hebreus 7–10 é mostrado o sentido dos vários ritos cerimoniais e como foram abolidas. Então por que logo em seguida é dito que Deus escreve o a Sua lei nos corações e mentes dos crentes (Hb.8:6–10)?
16 — A lei foi abolida ou foi escrita nos corações e mentes dos crentes?
17 — Paulo diz que “a lei” foi “abolida” por Cristo (Ef.2:15). Então, por que ele declara: “Anulamos, pois, a lei pela fé? Não, de maneira nenhuma! Antes, confirmamos a lei.” (Rm.3:31)?
18 — A lei, sendo única, foi ou não foi abolida?
19 — “Onde não há lei, também não há transgressão” (Rm.4:15) Se a única lei foi abolida (Ef.2:15), então ainda há transgressão?
20 — “O pecado é a transgressão da lei” (1Jo.3:4). Se não há transgressão, há pecado?
21 — Se não há pecado, precisa-se do sacrifício vicário de Cristo?
22 — “O pecado é a transgressão da lei” (1Jo.3:4). Transgressão de que lei é pecado?
23 — A lei não tem a função de expiar e tirar o pecado?
24 — Por que Deus pronunciou só os Dez Mandamentos ao povo (Ex.19–20)?
25 — Por que também não pronunciou Ele mesmo as demais leis, deixando-as para que Moisés o fizesse?
26 — Por que escreveu somente o Decálogo com Seu próprio dedo (Ex.31:18 / Dt.5:22)?
27 — “Esta lei, escreveu-a Moisés” (Dt.31:9). Por que o uso do pronome demonstrativo “esta”, usado para especificar algo? A lei não é apenas uma? Então para que especificar qual lei?
28 — Por que o próprio Deus não escreveu também as outras leis?
29 — “aos Dez Mandamentos, que depois escreveu em duas placas de pedra.” (Dt.4:13). Se o Decálogo não é um código especial, distinto e completo, por que este “Dez” está explicitamente destacado? Por que destacar “Dez” dos 613 preceitos da Torá? Faria sentido afirmar que estes “Dez” não são diferentes dos outros 603?
30 — Por que Deus escreveu somente o Decálogo em tábuas de pedra?
31 — Por que as demais leis foram escritas em rolos de livros (Ex.24:4–7 / Dt.31:24–26) e não em pedras?
32 — “Tendo Moisés acabado de escrever, integralmente, as palavras desta lei num livro” (Dt.31:24). Se a lei é apenas uma, por que o uso do pronome demonstrativo “esta” para especificar sobre que lei estava se referindo? Faz sentido especificar “esta cor vermelha” se todas as cores vermelhas são vermelhas?
33 — Se Deus confiou a Moisés a tarefa de transmitir todas as demais leis, por que não confiou a tarefa de transmitir o Decálogo?
34 — O que o Decálogo tinha de tão especial para que Deus não permitisse Moisés nem mesmo fazer a reescrita dessa lei após terem sido quebradas?
35 — Por que somente o Decálogo fora guardado dentro da Arca da Aliança (Dt.10:2,5)?
36 — Por que as demais leis foram guardadas fora, ao lado da arca (Dt.31:26)?
37 — Não poderia as leis terem sido guardadas juntas, todas dentro ou fora da arca?
38 — Por que somente os Dez Mandamentos e nenhum outro mais são a única base da aliança especial proposta por Deus (Dt.4:13)?
39 — “de maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo” (Gl.3:24). Se o que nos conduzia a Cristo no Antigo Testamento eram os sacrifícios que prefiguravam a Sua morte na cruz, como os preceitos do Decálogo poderiam ter nos conduzido a Jesus?
40 — Após considerarmos todos estes fatos que especificam, distinguem e destacam o Decálogo, perguntamos: se você pudesse ter ditado a maneira da entrega dessa lei, e tivesse desejado dar prova convincente de que ela era uma lei separada e especial, quais procedimentos seriam possíveis você ter tomado que a teria destacado mais drasticamente do que as que de fato foram tomadas por Deus?
QUESTÃO PERSPICAZ
Para finalizar essas perguntas, gostaríamos de homenagear o Rev. Sérgio Mellinger, um reverendo anglicano, pela cooperação e ajuda fornecida para formulação da seguinte questão, a qual juntos elaboramos: Onde está escrito nas Escrituras Bíblicas que a Torá possui a característica da indivisibilidade frente aos diversos atributos contraditórios apresentados por sua suposta única lei, para que haja respaldo a II Pedro 1:19–21 que exige comprovação escriturística, sem se contrariar com a defesa da apologética, conforme o confrontamento das seguintes passagens:
- Ef.2:15 com Rm.3:31 / 4:15 / 1Jo.3:4;
- Rm.7:22 com At.15:10;
- Tg.2:10 / Ec. 12:13–14 com Cl.2:16;
- Is.42:21 com Ef.2:15;
- Hb.8:6–10 com Hb.7–10;
- Rm.7:7,14 com Hb.7:16;
- 1Co.7:19 com Rm.7:7–8;
- Rm.3:20 / 4:15 / 5:13 / 7:7 com 2Cr.23:18 / 30:16 / Ed.3:2;
- 1Jo.3:4 com Dn.9:13 / Ml.4:4;
- Ex.19–20 / 24:4–7 / 31:18;
- Dt.4:13 / 5:22 / 10:2,5 / 31:9,24–26;
- 1Rs.8:9;
- Rm.7:7–8;
- 1Co.7:19,25;
- Ap.11:19 ???
Pessoal, tenho esses estudos sobre o assunto:
http://br.geocities.com/evandro_eco/estudos_arquivos/lei_de_Deus.htm
http://br.geocities.com/evandro_eco/estudos_arquivos/lei_de_Deus.htm
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