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O significado da expressão “eterno” na Bíblia .
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10112012
O significado da expressão “eterno” na Bíblia .
Certa vez li no livro “Porque Creio”, do Dr. D. James Kennedy, na pág. 56 , um de seus “argumentos” a favor da existência do inferno. Ele fez um comentário sobre a palavra grega para “eterno” - aion - que me deixou intrigado (perguntei-me: como um doutor em teologia pode afirmar uma “barbaridade” dessa?). Veja o que ele disse:
“A palavra hebraica usada no Velho Testamento para eterno é olam, com seus derivados e cognatos. No Novo Testamento, a palavra paralela é o vocábulo grego aionios, e todos os seus derivados cognatos, derivados de aeí, que significa sempre. Um autor declara que todas as palavras usadas no grego e no hebraico, para se referir à eternidade de Deus e à eternidade das bênçãos dos redimidos no Céu são usadas também para descrever a eternidade dos sofrimentos dos perdidos no inferno (MUNSEY, William Elber – Eternal Retribution. Murfreesboro, TN, Sword of Lord Publishers, 1951, p. 65.). Se a punição do ímpio fosse limitada ao tempo, então chegaria também o dia em que Deus seria extinto, pois os mesmos termos são usados. Se esses termos não descrevem a eternidade, então não existe no grego ou no hebraico uma palavra que significa eternidade – e isso é impossível. Usou-se toda palavra que poderia ser usada para significar eternidade”.
A seguir, você terá uma série de comentários eruditos a respeito do uso do termo “castigo (ou fogo) eterno” nas Escrituras. Antes, gostaria de destacar que é importante entendermos que expressões e termos bíblicos, escritos em idiomas diferentes (grego, hebraico e aramaico), não devem ser entendidos à luz dos dicionários da língua portuguesa. Precisam ser estudados levando-se em conta o significado que têm nas respectivas línguas originais (neste caso, idiomas da Bíblia). E, terá razões suficientes para desconsiderar o comentário acima feito pelo Dr. James Kennedy.
“As palavras que se traduzem por “eterno” e “todo o sempre” não significam necessariamente que nunca terão fim. No Novo Testamento, vêm do grego aion, ou do adjetivo aionios. É impossível forçar estes radicais gregos a significarem sempre um período que não tem fim. A palavra aionios, traduzida como "eterno", "para sempre", significa literalmente "perdurando por um século".
Comentando o texto de Filemom 15, afirma o estudioso evangélico H. G. Moule:
“O adjetivo aionios tende a marcar a duração enquanto a natureza da matéria o permite. E no uso geral tem íntima relação com as coisas espirituais”. ‘Para sempre’ neste verso (Filemon 15) significa permanência de restauração tanto natural como espiritual. Ligado, porém, a Deus significa eterno, para sempre. Também ligado á “vida” que provém de Deus, significa uma vida de duração sem fim”.
“No grego, a duração de aionios deve sempre se determinar com relação à natureza da pessoa ou coisa a qual se aplica. Por exemplo, no caso de Tibério César, o adjetivo aionios descreve um período de 23 anos, desde sua ascensão ao trono até sua morte”.
“No Novo Testamento, a palavra aionios se emprega para descrever tanto o fim dos ímpios como o futuro dos justos. Seguindo o princípio já enunciado de que a duração de aionios deve determinar-se pela natureza da pessoa ou coisa a qual se aplica, se deduz que o galardão dos justos é uma vida sem fim, enquanto que a retribuição dos ímpios é morte que não tem fim (João 3: 16; Romanos 6: 23; etc.). Em João 3: 16 se estabelece o contraste entre a vida eterna e perecer. Em 2 Tessalonicenses 1:9 se diz que os ímpios sofrerão "pena de eterna perdição". Esta frase não descreve um processo que seguirá para sempre senão um ato cujos resultados serão permanentes” .
“O castigo pelo pecado é infligido por meio do fogo (Mateus 18: 8; 25: 41). Que esse fogo seja aionios, "eterno", não significa que não terá fim. Isto fica claro ao considerar Judas 7. Evidentemente, o ‘fogo eterno’ que destruiu a Sodoma e Gomorra ardeu por um tempo e depois se apagou (tais cidades não estado queimando até hoje!). Em outras passagens Bíblicas, se faz referência ao "fogo que nunca se apagará" (Mateus 3: 12), o qual significa que não se extinguirá até que haja queimado os últimos vestígios do pecado e dos pecadores” .
A Bíblia diz que Sodoma e Gomorra estão postas como exemplo de “fogo eterno”. Quando analisamos 2 Pedro 2:6 percebemos que tais cidades más foram “reduzidas a cinzas”, o que significa que o tipo de castigo dos ímpios nos últimos dias será o mesmo de Sodoma e Gomorra: queimarão e serão reduzidos a cinzas.
Assim, o significado de aionios (e seus derivados) como uma existência infinita (no caso de referir-se a Deus e à Sua natureza, por exemplo) “não é derivada da expressão em si, mas da expressão com que está associada.” .
“51 vezes no Novo Testamento aionios se aplica à eterna alegria dos redimidos, o que, é claro, não possui limitação de tempo. Pelo menos 70 vezes na Bíblia, essa palavra qualifica objetos de uma natureza limitada e temporária; assim, indica apenas uma duração indeterminada. Quando lemos que Deus é “eterno”, isso é verdadeiramente eterno, como entendemos o termo. Quando lemos que as montanhas são “perpétuas”, significa que duram tanto quanto é possível durar uma montanha. A Bíblia, frequentemente, usa aion, aionios e seus derivados hebraicos (olam, em suas várias formas) para falar de coisas que findam. O aspergir do sangue na Páscoa era uma “ordem eterna”. (Êxodo 12:24), assim como o sacerdócio de Arão (Êxodo 29:9; 40:15; Levíticos 3:17), a herança de Calebe (Josué 14:9), o templo de Salomão (I Reis 8:12, 13); o tempo de vida de um escravo (Deuteronômio 15:17) e a lepra de Naamã (2 Reis 5:27). Essas coisas não duraram “para sempre” de acordo com nossa concepção da palavra. Elas duram além da visão daqueles que as ouviram pela primeira vez sendo chamadas “eternas”, e depois disso nenhum tempo limite foi estipulado. Aionios fala sobre o tempo ilimitado, dentro dos limites determinados para aquilo que modifica” .
Portanto, podemos concluir que a expressão “fogo eterno” na linguagem Bíblica não quer dizer um “período sem fim”. O fogo ou castigo será eterno nas consequências , nos resultados (a pessoa nunca mais será ressuscitada) e não na duração do castigo!
“O Castigo é eterno quanto foi a destruição de Sodoma, mas o ato de punir não continua, perpetuando assim o pecado e o sofrimento” .
Se o estado de punição continuasse para “todo o sempre” no sentido de eternidade, não poderiam estar na Bíblia passagens como a de Apocalipse 21:4 (e outras), que menciona que não mais haverá o pecado e o sofrimento, pois, se o “tormento” fosse “eterno”, os maus continuariam blasfemando contra Deus no “inferno” (blasfemar contra Deus é pecado) e sofreriam as dores do fogo para sempre (o sofrimento não teria um fim). Haveria uma grande incoerência nas Escrituras. Graças a Deus que não é assim!
Mesmo que alguns teólogos confundam a mente das pessoas, a Bíblia tem textos claríssimos de que aion pode se referir a um curto período de tempo. Como exemplo há o caso de Davi. A Bíblia afirma que ele seria rei de Israel eternamente (“para sempre”). E a mesma Escritura Sagrada diz que Davi morreu e que reinou sobre Israel 40 anos. (1 Reis 2:10 e 11; 1 Crônicas 29:27 e 28). Paulo também disse que Davi “adormeceu” (Atos 13:36). Perceba que o termo “eternamente” ou “para sempre” nesse verso simplesmente refere-se a um período de 40 anos, tempo em que Davi reinou.
Os comentaristas que creem no tormento eterno deveriam avaliar esses versos bíblicos que mostram a curta duração de tempo (em alguns casos) no significado de aion. Devemos usar toda a Escritura (Isaías 28:10) para chegarmos a uma conclusão correta sobre uma doutrina. Infelizmente, tal coisa não é feita por muitos irmãos. Mas, creio que Deus dará a eles toda a instrução para que não permaneçam no mesmo equívoco. Caberá a cada um aceitar.
A vida eterna dos justos não exige um sofrimento eterno para os ímpios, “assim como pastos verdes não exigem vacas verdes” (Pastor Mark Finley).
Sinta à vontade para manter contato.
Um abraço,
Leandro Soares de Quadros
Consultor e conselheiro
Jornalista
http://www.estiloja.com/inter-iasd/cursos-biblicos/duvidas-biblicas/6965-o-significado-da-expressao-castigo-eterno-na-biblia
“A palavra hebraica usada no Velho Testamento para eterno é olam, com seus derivados e cognatos. No Novo Testamento, a palavra paralela é o vocábulo grego aionios, e todos os seus derivados cognatos, derivados de aeí, que significa sempre. Um autor declara que todas as palavras usadas no grego e no hebraico, para se referir à eternidade de Deus e à eternidade das bênçãos dos redimidos no Céu são usadas também para descrever a eternidade dos sofrimentos dos perdidos no inferno (MUNSEY, William Elber – Eternal Retribution. Murfreesboro, TN, Sword of Lord Publishers, 1951, p. 65.). Se a punição do ímpio fosse limitada ao tempo, então chegaria também o dia em que Deus seria extinto, pois os mesmos termos são usados. Se esses termos não descrevem a eternidade, então não existe no grego ou no hebraico uma palavra que significa eternidade – e isso é impossível. Usou-se toda palavra que poderia ser usada para significar eternidade”.
A seguir, você terá uma série de comentários eruditos a respeito do uso do termo “castigo (ou fogo) eterno” nas Escrituras. Antes, gostaria de destacar que é importante entendermos que expressões e termos bíblicos, escritos em idiomas diferentes (grego, hebraico e aramaico), não devem ser entendidos à luz dos dicionários da língua portuguesa. Precisam ser estudados levando-se em conta o significado que têm nas respectivas línguas originais (neste caso, idiomas da Bíblia). E, terá razões suficientes para desconsiderar o comentário acima feito pelo Dr. James Kennedy.
“As palavras que se traduzem por “eterno” e “todo o sempre” não significam necessariamente que nunca terão fim. No Novo Testamento, vêm do grego aion, ou do adjetivo aionios. É impossível forçar estes radicais gregos a significarem sempre um período que não tem fim. A palavra aionios, traduzida como "eterno", "para sempre", significa literalmente "perdurando por um século".
Comentando o texto de Filemom 15, afirma o estudioso evangélico H. G. Moule:
“O adjetivo aionios tende a marcar a duração enquanto a natureza da matéria o permite. E no uso geral tem íntima relação com as coisas espirituais”. ‘Para sempre’ neste verso (Filemon 15) significa permanência de restauração tanto natural como espiritual. Ligado, porém, a Deus significa eterno, para sempre. Também ligado á “vida” que provém de Deus, significa uma vida de duração sem fim”.
“No grego, a duração de aionios deve sempre se determinar com relação à natureza da pessoa ou coisa a qual se aplica. Por exemplo, no caso de Tibério César, o adjetivo aionios descreve um período de 23 anos, desde sua ascensão ao trono até sua morte”.
“No Novo Testamento, a palavra aionios se emprega para descrever tanto o fim dos ímpios como o futuro dos justos. Seguindo o princípio já enunciado de que a duração de aionios deve determinar-se pela natureza da pessoa ou coisa a qual se aplica, se deduz que o galardão dos justos é uma vida sem fim, enquanto que a retribuição dos ímpios é morte que não tem fim (João 3: 16; Romanos 6: 23; etc.). Em João 3: 16 se estabelece o contraste entre a vida eterna e perecer. Em 2 Tessalonicenses 1:9 se diz que os ímpios sofrerão "pena de eterna perdição". Esta frase não descreve um processo que seguirá para sempre senão um ato cujos resultados serão permanentes” .
“O castigo pelo pecado é infligido por meio do fogo (Mateus 18: 8; 25: 41). Que esse fogo seja aionios, "eterno", não significa que não terá fim. Isto fica claro ao considerar Judas 7. Evidentemente, o ‘fogo eterno’ que destruiu a Sodoma e Gomorra ardeu por um tempo e depois se apagou (tais cidades não estado queimando até hoje!). Em outras passagens Bíblicas, se faz referência ao "fogo que nunca se apagará" (Mateus 3: 12), o qual significa que não se extinguirá até que haja queimado os últimos vestígios do pecado e dos pecadores” .
A Bíblia diz que Sodoma e Gomorra estão postas como exemplo de “fogo eterno”. Quando analisamos 2 Pedro 2:6 percebemos que tais cidades más foram “reduzidas a cinzas”, o que significa que o tipo de castigo dos ímpios nos últimos dias será o mesmo de Sodoma e Gomorra: queimarão e serão reduzidos a cinzas.
Assim, o significado de aionios (e seus derivados) como uma existência infinita (no caso de referir-se a Deus e à Sua natureza, por exemplo) “não é derivada da expressão em si, mas da expressão com que está associada.” .
“51 vezes no Novo Testamento aionios se aplica à eterna alegria dos redimidos, o que, é claro, não possui limitação de tempo. Pelo menos 70 vezes na Bíblia, essa palavra qualifica objetos de uma natureza limitada e temporária; assim, indica apenas uma duração indeterminada. Quando lemos que Deus é “eterno”, isso é verdadeiramente eterno, como entendemos o termo. Quando lemos que as montanhas são “perpétuas”, significa que duram tanto quanto é possível durar uma montanha. A Bíblia, frequentemente, usa aion, aionios e seus derivados hebraicos (olam, em suas várias formas) para falar de coisas que findam. O aspergir do sangue na Páscoa era uma “ordem eterna”. (Êxodo 12:24), assim como o sacerdócio de Arão (Êxodo 29:9; 40:15; Levíticos 3:17), a herança de Calebe (Josué 14:9), o templo de Salomão (I Reis 8:12, 13); o tempo de vida de um escravo (Deuteronômio 15:17) e a lepra de Naamã (2 Reis 5:27). Essas coisas não duraram “para sempre” de acordo com nossa concepção da palavra. Elas duram além da visão daqueles que as ouviram pela primeira vez sendo chamadas “eternas”, e depois disso nenhum tempo limite foi estipulado. Aionios fala sobre o tempo ilimitado, dentro dos limites determinados para aquilo que modifica” .
Portanto, podemos concluir que a expressão “fogo eterno” na linguagem Bíblica não quer dizer um “período sem fim”. O fogo ou castigo será eterno nas consequências , nos resultados (a pessoa nunca mais será ressuscitada) e não na duração do castigo!
“O Castigo é eterno quanto foi a destruição de Sodoma, mas o ato de punir não continua, perpetuando assim o pecado e o sofrimento” .
Se o estado de punição continuasse para “todo o sempre” no sentido de eternidade, não poderiam estar na Bíblia passagens como a de Apocalipse 21:4 (e outras), que menciona que não mais haverá o pecado e o sofrimento, pois, se o “tormento” fosse “eterno”, os maus continuariam blasfemando contra Deus no “inferno” (blasfemar contra Deus é pecado) e sofreriam as dores do fogo para sempre (o sofrimento não teria um fim). Haveria uma grande incoerência nas Escrituras. Graças a Deus que não é assim!
Mesmo que alguns teólogos confundam a mente das pessoas, a Bíblia tem textos claríssimos de que aion pode se referir a um curto período de tempo. Como exemplo há o caso de Davi. A Bíblia afirma que ele seria rei de Israel eternamente (“para sempre”). E a mesma Escritura Sagrada diz que Davi morreu e que reinou sobre Israel 40 anos. (1 Reis 2:10 e 11; 1 Crônicas 29:27 e 28). Paulo também disse que Davi “adormeceu” (Atos 13:36). Perceba que o termo “eternamente” ou “para sempre” nesse verso simplesmente refere-se a um período de 40 anos, tempo em que Davi reinou.
Os comentaristas que creem no tormento eterno deveriam avaliar esses versos bíblicos que mostram a curta duração de tempo (em alguns casos) no significado de aion. Devemos usar toda a Escritura (Isaías 28:10) para chegarmos a uma conclusão correta sobre uma doutrina. Infelizmente, tal coisa não é feita por muitos irmãos. Mas, creio que Deus dará a eles toda a instrução para que não permaneçam no mesmo equívoco. Caberá a cada um aceitar.
A vida eterna dos justos não exige um sofrimento eterno para os ímpios, “assim como pastos verdes não exigem vacas verdes” (Pastor Mark Finley).
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Inscrição : 08/05/2010
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