Os 7 Erros básicos cometidos por ateus em debates

Os erros que serão mencionados se referem ao estilo comportamental dos ateus em debates. Todo ateu ou agnóstico cometem esses erros? Não! Claro que não. Mas a grande maioria sim!

Quero deixar bem claro que essa é uma análise técnica que se refere apenas à forma de contestação dos ateus/ agnósticos. Essa análise não deve ser levada para o nível pessoal.

Talvez, assim que eu publicar esse tópico, alguns ateus, agnósticos ou críticos venham contestar o que estou dizendo usando até mesmo os erros que mencionarei abaixo. Se isso acontecer poderá até se tornar estudos de caso. O diagnóstico poderá ser feito imediatamente, se for usado algum comentário baseado nos erros básicos.

Erro 1 – Anacronismo: Esse nada mais é do que erro de data. O ateu ou agnóstico faz afirmações se baseando em datas erradas, o que gera uma argumentação errada.

Por exemplo: Cartas essênicas datadas em 1000 aC, sendo que os essênios surgiram por volta de 150 aC . Constatamos um erro de 850 anos.

Ou: Valério não ter escrito sobre Jesus e as cartas paulinas. Mas Paulo começou a escrever suas cartas no final da década de 40 dC, e Valério escreveu os feitos romanos foi em 31 dC. Como vimos, impossível Valério escrever em 31 dC sobre as cartas de Paulo se elas ainda não existiam em 31 dC.

Solução: Examinar com calma as fontes e a data delas para se evitar esse tipo de erro.

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Erro 2 – Invencionismo: Nesse, o ateu ou agnóstico inventam coisas que não existem para formular um argumento.

Exemplo: Apolônio de Tiana conversando sobre reformas religiosas em 66 dC com o papa Lino.

Solução: Se basear na realidade da fonte de informação sem retirar ou acrescentar coisas inexistentes.


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Erro 3 – Mutilacionismo: Nem preciso dizer muito, o ateu ou agnóstico mutila um texto propositalmente para montar uma argumentação.

Solução: Não fazer picados dos textos. Deixá-los como estão na íntegra.

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Erro 4 – Sonegacionismo: Esse tem ligação íntima com o erro anterior. O ateu debatedor, mutila um texto para negar uma informação importante que estar porvir.

Por exemplo, no caso do “barranco de Nazaré”, ao citar o texto da Wikipedia que remete à existência do barranco, foi omitido que no próprio texto confirma a existência histórica do monte e de Nazaré.

Mas nem sempre o sonegacionismo poderá ter alguma ligação com o erro de número 3. Ele simplesmente poderá ser dito sem a citação de um texto mutilado.

Solução: Aceitar o que o texto está dizendo, mesmo que seja um comentário contrário ao que se pensa. Na melhor das hipóteses, não citar nenhum texto dessa espécie onde poderá ser constatado a sonegação de informação.

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Erro 5 – Negacionismo : Aqui o ateu ou agnóstico em questão nega o que o oponente está dizendo e para isso tenta contornar a citação dizendo que o oponente: “não lê direito, não pensa, não raciocina, não sabe interpretar direito”. Além disso, nega respostas quando elas são feitas de forma direta e criteriosa.

Exemplo: No vídeo sobre Apolônio de Tiana, foi negado que ele fala da existência histórica de Jesus. Nenhum dos entrevistados disseram que Jesus não existiu, mas que houve elementos míticos incorporados a ele posteriormente.

Solução: Aceitar a realidade de que não se tem resposta plausível em vez de atacar o oponente com esses comentários sem sentido.

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Erro 6 – Distorcionismo: Nesse o ateu distorce o que o outro está dizendo. Ele tenta sair pela “tangente” torcendo o que está sento dito.

Solução: Não torcer o que o outro está dizendo, pois na hora de se tirar as provas será constatado que houve uma distorção.

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Erro 7 - Vitimismo: Esse tipo de argumento é baseado num intensa carga emocional muito apelativa! Começam dizendo: “ah mas vc odeia os ateus... ah vc quer me irritar...ah mas nós somos xingados...ah isso e ah aquilo”.
Qual a finalidade disso? Desviar o debate para o lado sentimental. Existe aqui uma passionalidade exagerada que quer desviar o foco do assunto para que os outros pensem que o oponente está humilhando, xingando, desdenhado e etc, mas isso nada mais é que falta de argumento.

Os ateus xingam os crentes, xingam os teístas e depois tentam se passar por vítimas coitadas injustiçadas. Eu mesma fui adjetivada inúmeras vezes como uma louca varrida, débil mental , cérebro contaminado , que tenho uma “inteligência voltada para o mal”e etc. Coisa totalmente desnecessária.

Solução: Agir de forma madura, desvinculada de sentimentalismos. Aceitação de que nem todo comentário que um oponente faz é ofensivo, mas sim uma avaliação teórico-técnica de um assunto. Ir direto ao assunto sem adjetivar (xingar), sem tentar rebaixar o oponente com classificações pífias e deselegantes.

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Bom, esses são 7 erros básicos que eu pude constatar, inclusive aqui nesse fórum. Não tenho muito o que falar sobre isso, pois são constatações comportamentais.

Muitos ateus, ou até mesmo teístas podem até se beneficiar com esse tópico se auto corrigindo, caso estejam errando nesses pontos. Detectando o erro, é só usar a solução de maneira prática. Assim também, muitos teístas poderão tirar benefício ao detectar o padrão de argumentação do ateu ou agnóstico e tentar informá-lo que tal comportamento não é adequado para um diálogo coerente.

Sarah

Veja o que Craig disse a respeito, falando da retórica dos neo ateus:

"Ridicularizar é uma das armas mais importantes. A sátira e a ridicularização. E isso persuade as pessoas de uma forma que muitas vezes o argumento racional não faz. Infelizmente, muitas vezes as pessoas não pensam logicamente, eles não sabem pensar logicamente. (…) Logo se percebe que toda esta retórica ateísta é apenas isto, retórica e apelo emocional.”