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O pai da selecção natural foi um criacionista
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04052010
O pai da selecção natural foi um criacionista
Edward Blyth e a génese da selecção natural
De acordo com Loren C. Eiseley, que antes da sua morte era professor de Antropologia na "Benjamin Franklin" e professor da História da Ciência na Universidade da Pensilvânia, "os princípios básicos do trabalho de Darwin -- a luta pela sobrevivência, variação, selecção natural e a selecção sexual -- estão totalmente expressas" num trabalho escrito pelo criacionista Edward Blyth em 18351 (ênfase adicionado).
Ao contrário de Darwin, Blyth via a selecção natural como um factor de preservação e não um fenómeno "potencialmente liberalizador". De acordo com este mal apreciado naturalista, o princípio conservador foi implantado "pela Providência [Deus] como forma de preservar as qualidades típicas duma espécie". Variações atípicas, segundo as próprias palavras de Eiseley, levavam à "descoberta e à destruição do animal".2
Eiseley, não sendo um criacionista, escreveu que "Blyth é mais que um percursor do Darwinismo; ele é o pai intelectual do mesmo....". Segundo Eiseley, Blyth "pertence à linhagem real.....um dos parentes esquecidos de um grande clássico." Na mesma página Eiseley diz que "Darwin fez uso não reconhecido do trabalho de Blyth".3
O editor Kenneth Heuer concluiu: "Esta é a descoberta de Eiseley." Darwin "falhou ao não reconhecer a sua obrigação perante Blyth".4 Ele chegou a reconhecer outros (e mesmo Blyth ao de leve) mas como Eiseley demonstra persuasivamente, por alguma razão Darwin escolheu não atribuir a Blyth o reconhecimento do elemento chave da sua teoria: a selecção natural.
O Dr. Eiseley forneceu ao leitor ensaios escritos pelo creacionista Blyth - ensaios que certamente foram lidos por Charles Darwin. Eles apareceram originalmente na publicação The Magazine of Natural History em 1835, 1836, e 1837. Exemplos em como este naturalista honrou o Criador são providenciados.
No primeiro exemplo, The Varieties of Animals (pags. 97–111), Blyth levou em consideração, entre outras coisas, as modificações na coloração animal. A lebre montanhesa, por exemplo, torna-se branca durante o inverno e "dificilmente distinguível da neve". Na mesma página, Blyth escreve:
<BLOCKQUOTE>Por incrível que pareça, tem havido uma diferença de opinião entre os naturalistas, se estas variações cromáticas sazonais eram intencionadas pela Providência [Deus] como forma de se adaptarem às mudanças climáticas, ou como um meio de preservar as variadas espécies da observação dos seus adversários, ao adaptarem as suas tonalidades em conformidade com a cor da superfície. O facto é que essas modificações de cor não só realizam os dois propósitos como também estão no grupo de instâncias que tão claramente e forçosamente atestam para a existência de Uma Primeira Causa Omnisciente. 5</BLOCKQUOTE>É triste que tal linguagem seria censurada na maioria, senão em todos, jornais científicos de hoje - especialmente se escritas por um naturalista ainda vivo. No entanto, é refrescante ver um naturalista do calibre de Blyth a creditar o Criador com preocupação pelas Suas criaturas. As Palavras do Criador a que Blyth alude vem à memória:
<BLOCKQUOTE>E disse o Senhor: Tiveste compaixão da aboboreira, na qual não trabalhaste, nem a fizeste crescer; que numa noite nasceu, e numa noite pereceu; E não hei-de Eu ter compaixão da grande cidade de Nínive, em que estão mais de cento e vinte mil homens, que não sabem discernir entre a sua mão direita e a sua mão esquerda, e também muitos animais?
<BLOCKQUOTE>It is the grand and beautiful, the sublime and comprehensive system which pervades the universe, of which the sun and planets are but a portion, and which, to return to ornithology, is so well exemplified in the adaptation of the ptarmigan to the mountain top, and the mountain top to the habits of the ptarmigan; which suits the ostrich to the arid desert, the woodpecker to the forest, and the petrel to "the far sea wave."
It is the majestic and admirable system by which all nature works so beautifully together, and to which all that our external senses reveal appertains. It is the system which, exquisite and intensely interesting in all its minutest details, is, if possible, even more so in its complicated relation; by which, by the unity of design pervading which, all is demonstrable to be the workmanship of one omnipotent and all-foreseeing providence, under the beneficent dispensation of whom naught that ever exists or occurs stands isolated and alone, but all conduce and work admirably together for the benefit of the whole; by whose all-wise decree it is ordained, that, while the lofty and sterile mountain peak attracts the clouds, which in winter, in consequence, precipitate themselves upon it in the form of snow, it should cause itself to become clad in the hue of all others the most calculated to prevent its internal temperature from being farther reduced, and itself from thereby becoming an increased source of cold by radiation to all around; while, at the same time, the concretion of snow itself, instead of deluging the country round with superfluous moisture, is thus retained for a time upon the heights, not only to shelter the more tender organized productions of the mountain from severer cold, but also to furnish, by the action of the summer sun, a due supply of water, when needed, to the fountains and rills which irrigate and fertilize the more level country; there having done its part, to flow on to the mighty reservoirs of the ocean, again to arise in clouds, and to fulfill again its appointed rounds, with perpetual never ceasing energy, while the world endures.8</BLOCKQUOTE>Dr. Eiseley escreveu que "Edward Blyth era pessoa para se lembrar da cor e forma de uma ave em movimento rápido ou de uma raposa a saltar uma cerca Ele viu coisas a esconderem-se, a mudarem , a cantar. Ele tinha o que hoje em dia se chama de memória fotográfica."9 Ele declarou explicitamente que Blyth era um "criacionista".10
Como um evolucionista, Eiseley via Blyth como alguém que trabalhava debaixo de "limitações do século 18 no que toca a variações orgânicas, coisa que cegou muitos dos pensadores do século 18". 11 Mas quem é de facto cego? Os geneticistas sabem que há limites definitivos em relação às divergências. Por mais que se tente, os evolucionistas não podem transformar um réptil numa ave. No entanto, eles acreditam que o que seres inteligentes não conseguem, as forças não inteligentes da natureza conseguem. Basta dar tempo, dizem eles.
No seu terceiro ensaio, Psychological Distinctions Between Man and Other Animals, Blyth escreveu que os outros animais "manifestam sabedoria sobre humana uma vez que é inata e portanto, instilada por Um Criador Omnisciente". De facto, recursos animais não premeditados, em casos de emergência, são frequentemente superiores aos dos humanos. E porquê? Porque eles não precisam da experiência como guia mas são motivados a agir por intuição.
Mais uma vez, quão descontextualizadas as palavras deste naturalista estariam nas publicações seculares contemporâneas! A evolução é uma religião e artigos científicos que se afastem deste credo não são tolerados pela ortodoxia secularista. As referências ao "Criador Omnisciente" violam a ortodoxia secular da teoria da evolução.
O Apostolo Paulo escreveu há muitos anos atrás que os homem maldosamente suprimem a Verdade.12 As razões que levaram Darwin a não creditar Blyth de forma mais generosa pela concepção do conceito de selecção natural só vai ser sabido quando o Criador a Quem Blyth se referiu, o Senhor Jesus Cristo, voltar para estabelecer o Seu Reino na Terra.
Eiseley construiu um argumento forte em suporte da tese de que Darwin beneficiou com o trabalho de Blyth mas "esqueceu-se" de lhe dar crédito. Parece que a mentira, o engano e a decepção que existem dentro da cosmovisão evolucionista não é algo que seja periférico, mas endémico à mesma teoria.
2 Ibid., p. 56.
3 Ibid., p. 59.
4 Ibid., p. x.
5 Ibid., p. 108.
6 Jonah 4:10, 11.
7 Seasonal and Other Changes in Birds, pp. 112–140.
8 Ibid., pp. 116–117.
9 Ibid., p. 49. (Edward Blyth's sister wrote of him, "Never was any youth more industrious; up at three or four in the morning, reading, making notes, sketching bones, coloring maps, stuffing birds by the hundreds, collecting butterflies, and beetles — teaching himself German sufficiently to translate it readily, singing always merrily at intervals," p. 170.)
10 Ibid., pp. 68,69.
11 Ibid., p. 54.
12 Romans 1:18.
Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência,
1 Tim 4:2
1 Tim 4:2
De acordo com Loren C. Eiseley, que antes da sua morte era professor de Antropologia na "Benjamin Franklin" e professor da História da Ciência na Universidade da Pensilvânia, "os princípios básicos do trabalho de Darwin -- a luta pela sobrevivência, variação, selecção natural e a selecção sexual -- estão totalmente expressas" num trabalho escrito pelo criacionista Edward Blyth em 18351 (ênfase adicionado).
Ao contrário de Darwin, Blyth via a selecção natural como um factor de preservação e não um fenómeno "potencialmente liberalizador". De acordo com este mal apreciado naturalista, o princípio conservador foi implantado "pela Providência [Deus] como forma de preservar as qualidades típicas duma espécie". Variações atípicas, segundo as próprias palavras de Eiseley, levavam à "descoberta e à destruição do animal".2
Eiseley, não sendo um criacionista, escreveu que "Blyth é mais que um percursor do Darwinismo; ele é o pai intelectual do mesmo....". Segundo Eiseley, Blyth "pertence à linhagem real.....um dos parentes esquecidos de um grande clássico." Na mesma página Eiseley diz que "Darwin fez uso não reconhecido do trabalho de Blyth".3
O editor Kenneth Heuer concluiu: "Esta é a descoberta de Eiseley." Darwin "falhou ao não reconhecer a sua obrigação perante Blyth".4 Ele chegou a reconhecer outros (e mesmo Blyth ao de leve) mas como Eiseley demonstra persuasivamente, por alguma razão Darwin escolheu não atribuir a Blyth o reconhecimento do elemento chave da sua teoria: a selecção natural.
O Dr. Eiseley forneceu ao leitor ensaios escritos pelo creacionista Blyth - ensaios que certamente foram lidos por Charles Darwin. Eles apareceram originalmente na publicação The Magazine of Natural History em 1835, 1836, e 1837. Exemplos em como este naturalista honrou o Criador são providenciados.
No primeiro exemplo, The Varieties of Animals (pags. 97–111), Blyth levou em consideração, entre outras coisas, as modificações na coloração animal. A lebre montanhesa, por exemplo, torna-se branca durante o inverno e "dificilmente distinguível da neve". Na mesma página, Blyth escreve:
<BLOCKQUOTE>Por incrível que pareça, tem havido uma diferença de opinião entre os naturalistas, se estas variações cromáticas sazonais eram intencionadas pela Providência [Deus] como forma de se adaptarem às mudanças climáticas, ou como um meio de preservar as variadas espécies da observação dos seus adversários, ao adaptarem as suas tonalidades em conformidade com a cor da superfície. O facto é que essas modificações de cor não só realizam os dois propósitos como também estão no grupo de instâncias que tão claramente e forçosamente atestam para a existência de Uma Primeira Causa Omnisciente. 5</BLOCKQUOTE>É triste que tal linguagem seria censurada na maioria, senão em todos, jornais científicos de hoje - especialmente se escritas por um naturalista ainda vivo. No entanto, é refrescante ver um naturalista do calibre de Blyth a creditar o Criador com preocupação pelas Suas criaturas. As Palavras do Criador a que Blyth alude vem à memória:
<BLOCKQUOTE>E disse o Senhor: Tiveste compaixão da aboboreira, na qual não trabalhaste, nem a fizeste crescer; que numa noite nasceu, e numa noite pereceu; E não hei-de Eu ter compaixão da grande cidade de Nínive, em que estão mais de cento e vinte mil homens, que não sabem discernir entre a sua mão direita e a sua mão esquerda, e também muitos animais?
Jonas 4:10-11
</BLOCKQUOTE>O ensaio seguinte 7 revela o coração do naturalista inclinado em reverência pelO Criador (mantido na língua original): <BLOCKQUOTE>It is the grand and beautiful, the sublime and comprehensive system which pervades the universe, of which the sun and planets are but a portion, and which, to return to ornithology, is so well exemplified in the adaptation of the ptarmigan to the mountain top, and the mountain top to the habits of the ptarmigan; which suits the ostrich to the arid desert, the woodpecker to the forest, and the petrel to "the far sea wave."
It is the majestic and admirable system by which all nature works so beautifully together, and to which all that our external senses reveal appertains. It is the system which, exquisite and intensely interesting in all its minutest details, is, if possible, even more so in its complicated relation; by which, by the unity of design pervading which, all is demonstrable to be the workmanship of one omnipotent and all-foreseeing providence, under the beneficent dispensation of whom naught that ever exists or occurs stands isolated and alone, but all conduce and work admirably together for the benefit of the whole; by whose all-wise decree it is ordained, that, while the lofty and sterile mountain peak attracts the clouds, which in winter, in consequence, precipitate themselves upon it in the form of snow, it should cause itself to become clad in the hue of all others the most calculated to prevent its internal temperature from being farther reduced, and itself from thereby becoming an increased source of cold by radiation to all around; while, at the same time, the concretion of snow itself, instead of deluging the country round with superfluous moisture, is thus retained for a time upon the heights, not only to shelter the more tender organized productions of the mountain from severer cold, but also to furnish, by the action of the summer sun, a due supply of water, when needed, to the fountains and rills which irrigate and fertilize the more level country; there having done its part, to flow on to the mighty reservoirs of the ocean, again to arise in clouds, and to fulfill again its appointed rounds, with perpetual never ceasing energy, while the world endures.8</BLOCKQUOTE>Dr. Eiseley escreveu que "Edward Blyth era pessoa para se lembrar da cor e forma de uma ave em movimento rápido ou de uma raposa a saltar uma cerca Ele viu coisas a esconderem-se, a mudarem , a cantar. Ele tinha o que hoje em dia se chama de memória fotográfica."9 Ele declarou explicitamente que Blyth era um "criacionista".10
Como um evolucionista, Eiseley via Blyth como alguém que trabalhava debaixo de "limitações do século 18 no que toca a variações orgânicas, coisa que cegou muitos dos pensadores do século 18". 11 Mas quem é de facto cego? Os geneticistas sabem que há limites definitivos em relação às divergências. Por mais que se tente, os evolucionistas não podem transformar um réptil numa ave. No entanto, eles acreditam que o que seres inteligentes não conseguem, as forças não inteligentes da natureza conseguem. Basta dar tempo, dizem eles.
No seu terceiro ensaio, Psychological Distinctions Between Man and Other Animals, Blyth escreveu que os outros animais "manifestam sabedoria sobre humana uma vez que é inata e portanto, instilada por Um Criador Omnisciente". De facto, recursos animais não premeditados, em casos de emergência, são frequentemente superiores aos dos humanos. E porquê? Porque eles não precisam da experiência como guia mas são motivados a agir por intuição.
Mais uma vez, quão descontextualizadas as palavras deste naturalista estariam nas publicações seculares contemporâneas! A evolução é uma religião e artigos científicos que se afastem deste credo não são tolerados pela ortodoxia secularista. As referências ao "Criador Omnisciente" violam a ortodoxia secular da teoria da evolução.
O Apostolo Paulo escreveu há muitos anos atrás que os homem maldosamente suprimem a Verdade.12 As razões que levaram Darwin a não creditar Blyth de forma mais generosa pela concepção do conceito de selecção natural só vai ser sabido quando o Criador a Quem Blyth se referiu, o Senhor Jesus Cristo, voltar para estabelecer o Seu Reino na Terra.
Eiseley construiu um argumento forte em suporte da tese de que Darwin beneficiou com o trabalho de Blyth mas "esqueceu-se" de lhe dar crédito. Parece que a mentira, o engano e a decepção que existem dentro da cosmovisão evolucionista não é algo que seja periférico, mas endémico à mesma teoria.
Modificado a partir do original
Referencias
1 Loren Eiseley, Darwin and the Mysterious Mr. X (New York: E.P. Dutton, 1979), p. 55.Referencias
2 Ibid., p. 56.
3 Ibid., p. 59.
4 Ibid., p. x.
5 Ibid., p. 108.
6 Jonah 4:10, 11.
7 Seasonal and Other Changes in Birds, pp. 112–140.
8 Ibid., pp. 116–117.
9 Ibid., p. 49. (Edward Blyth's sister wrote of him, "Never was any youth more industrious; up at three or four in the morning, reading, making notes, sketching bones, coloring maps, stuffing birds by the hundreds, collecting butterflies, and beetles — teaching himself German sufficiently to translate it readily, singing always merrily at intervals," p. 170.)
10 Ibid., pp. 68,69.
11 Ibid., p. 54.
12 Romans 1:18.
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