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Reduzir carne vermelha diminui mortalidade, indica pesquisa Carne_fraca

Um estudo divulgado hoje no "Jama" (revista da Associação Médica Americana) aponta relação entre o consumo de carne vermelha e carnes processadas e maior número de mortes por câncer e problemas cardiovasculares. A pesquisa, uma das maiores já realizadas, analisou dados de 500 mil norte-americanos de 50 a 71 anos de idade.

Em dez anos de acompanhamento, morreram 47.976 homens e 23.276 mulheres. Para os pesquisadores, 11% das mortes em homens e 16% das mortes em mulheres poderiam ser adiadas se houvesse redução do consumo de carne vermelha para 9 g do produto a cada 1.000 calorias ingeridas -o grupo que mais ingeriu carne vermelha (68 g a cada 1.000 calorias) foi o que apresentou maior incidência de morte.

No caso das doenças cardiovasculares, a diminuição dos riscos chegaria a 21% nas mulheres se houvesse redução. "A carne processada tem mais sal e gordura saturada, o que aumenta chances de doenças cardiovasculares", diz Daniel Magnoni, nutrólogo e cardiologista do Hospital do Coração.

Divulgação

Pesquisa indica que 11% das mortes em homens e 16% em mulheres poderiam ter sido adiadas com redução de carne vermelha
Para o cardiologista Marcos Knobel, coordenador da unidade coronária do hospital Albert Einstein, além da gordura da carne, o problema é o preparo e os outros alimentos que são somados à refeição. "Se a pessoa come um bife à milanesa ou um bife com ovo frito, já estourou de longe a cota de colesterol."

Além disso, ele alerta para os condimentos. "O sal aumenta o risco de hipertensão arterial sistêmica. Se a carne for processada, é pior porque, além do sódio, geralmente tem óleos para a conservação."

Câncer

Os riscos de câncer estão principalmente relacionados à forma de preparação de qualquer tipo de carne. Sabe-se que, durante o cozimento em altas temperaturas, são formadas aminas heterocíclicas, substâncias reconhecidamente cancerígenas. As maiores temperaturas são atingidas ao grelhar na chapa e fritar com pouco óleo o alimento. Por esse motivo, indica-se a preparação no forno ou em um cozido.

O churrasco também traz perigo. Durante a preparação, a fumaça do carvão libera alcatrão e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos, substâncias também cancerígenas. "A associação é feita principalmente com as carnes vermelhas, porque elas são preparadas mais frequentemente em churrasco ou na chapa", afirma Fábio Gomes, nutricionista do Inca (Instituto Nacional de Câncer).

Segundo o cirurgião oncológico Benedito Mauro Rossi, do Hospital A.C. Camargo, a relação entre consumo de carne e câncer está muito estabelecida, inclusive no Brasil. A distribuição geográfica do câncer do intestino, por exemplo, mostra que no Amapá, a incidência do tumor é de 1,51 caso por 100 mil habitantes, enquanto no Rio Grande do Sul, a terra do churrasco, a incidência é de 28,5 por 100 mil habitantes.

Outro mecanismo desencadeante de câncer seria o excesso de ferro no organismo, ocasionado pelo alto consumo de carne vermelha, importante fonte do mineral. Muito ferro pode causar danos oxidativos e agredir as células do intestino grosso, o que leva ao câncer.

Já as carnes processadas, como linguiças, charque e hambúrgueres, são conservadas com nitritos e nitratos, substâncias, que, no estômago, são transformadas em nitrosaminas, que aumentam as chances de ocorrer um câncer no estômago e no intestino. A recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde) é de que a ingestão de carne (excluindo frango e peixe) não ultrapasse os 300 g por semana.

Como a carne vermelha é boa fonte de ferro, é indicado aumentar o consumo de vegetais folhosos verde-escuros, também ricos no mineral.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u539529.shtml



O número da revista Time de 15-10-07 apresenta como matéria de capa um quadro preocupante do aumento de câncer do seio por todo o mundo, não mais se limitando agora aos países ocidentais. É a matéria, “Why Breast Cancer is Spreading Around the World” [Por que o câncer de seio está se espalhando pelo mundo]. E UMA VEZ MAIS confirma-se a filosofia adventista.
Embora os fatores que conduzem a tal problema sejam vários, inclusive genéticos, um gráfico nas págs. 38 e 39 mostra como os países onde mais se consome carnes vermelhas são os que revelam maior manifestação desse tipo de câncer. Por exemplo, comparando-se Argentina com Brasil vê-se como é maior a incidência de câncer no primeiro país, onde a carne é elemento obrigatório nas refeições, com média de 79 casos para cada 100.000 mulheres. No Brasil, onde se come muita carne mas não tão intensamente como na Argentina, a média é de 46 para 100.000. Nos Estados Unidos, terra do “hamburguer”, o limite é assutador dado o sistema alimentar errado da maior parte da população (101,1). Na Índia, onde há grande número de vegetarianos, a média é de 19,1.
Eis um trecho bem significativo da reportagem:

“Se a difusão do estilo de vida dos E.U.A e da Europa Ocidental está realmente contribuindo para a explosão de câncer de seio, o primeiro e pior de todos esses novos hábitos é quase certamente regime alimentar. Num estudo divulgado em julho, cientistas fizeram monitoramento de hábitos de alimentação de 3.000 mulheres chinesas, variando em idade de 25 a 64 anos. Metade do grupo comia um regime de carnes e doces ao estilo da cozinha ocidental, rico em carnes vermelhas, camarão, peixe, doces, sobremesas, pão e leite. As outras mantiveram-se no regime mais tradicionalmente asiático, com tofu, vegetais, brotos, feijões, peixe e leite de soja. Mulheres em época de pós-menopausa no grupo de carne e doces revelaram 60% maior risco de desenvolver o tipo mais comum de câncer de seio.
“Conquanto tais resultados não sejam definitivos, pesquisadores na Arábia Saudita e ao longo da costa européia do Mediterrâneo têm chegado a padrões semelhantes, à medida que o regime costumeiro de alimentos com baixo teor de gordura é abandonado. ‘Nós cegamente aceitamos que o estilo de vida ocidental era melhor’, diz o Dr. Xu Guangweu, chefe da Associação Chinesa de Combate ao Câncer”.
-- Op. Cit, pág. 39.

A mesma revista Time, noutra edição sobre aquecimento global, apresenta 51 sugestões do que se pode fazer individualmente para abater o problema, e a sugestão de no. 22 é--”Skip the Stake”, ou seja--abandone a carne. O artigo mostra que um vegetariano contribui para um “poupança” de 1,5 ton. de gases de efeito estufa enquanto um usuário de carro híbrido o faz em apenas 1,0 ton. Isto pode ser lido em maiores detalhes na pág. 3 deste tópico, artigo, Revista Time Discute Aquecimento Global e Confirma Filosofia de Vida Adventista , que se pode alcançar pelo seguinte link:


http://foroadventista.com/index.php/topic,166.30.html



O Viver Saudável Reduz o Risco de Câncer, Comprova Estudo

Mais comprovações científicas do acerto da filosofia adventista de saúde

Um relatório sobre o elo entre câncer e regime alimentar, atividade física e peso está propiciando mais evidência de que o viver saudável combate a doença. Após uma mega-pesquisa de 7.000 estudos anteriores, cientistas ofereceram 10 recomendações para evitar cânceres que podem ser prevenidos, o que inclui a manutenção de um peso saudável e limitação ao consumo de carnes vermelhas e álcool.
O relatório, emitido pelo Fundo Mundial de Pesquisa Sobre o Câncer (sigla em inglês WCRF) de 31 de outubro último, é a mais ampla coletânea de dados já reunidos sobre o assunto, declaram os pesquisadores.
Outras recomendações incluem exercício adequado, comer um regime rico em vegetais, frutas e cereais, com limitação no consumo de alimentos salgados, processados e evitando-se as bebidas açucaradas. O estudo também estipula que “a evidência de que o álcool é uma causa do câncer é mais forte agora do que nunca antes”.
“Esse relatório é um marco na luta contra o câncer, porque suas recomendações representam a mais definida recomendação sobre a prevenção do câncer que já esteve disponível em qualquer parte do mundo”, declarou o diretor do projeto, Martin Wiseman, numa declaração à imprensa.
Dirigentes da Igreja Adventista do Sétimo dia declararam que a ênfase dessa denominação protestante internacional sobre a vida saudável e a celebração da vida recebe respaldo adicional por tais evidências. “Isso vem validar o que nós, adventistas, temos estado dizendo sobre a mensagem de saúde”, declarou o Dr. Allan Handysides, diretor de Ministérios de Saúde da Igreja Adventista a nível mundial. Os princípios de saúde da Igreja Adventista estão enraizados nos ensinos da co-fundadora da Igreja, Ellen G. White, que escreveu sobre o tema há mais de 100 anos.
Handysides fez notar que as reações ao novo relatório foram mistas. “A resposta, mesmo com o maciço montante de dados, é semelhante à reação de quando dados sobre o fumo foram primeiro divulgados”, disse ele, referindo-se às reações de promotores da indústria de alimentos e outros críticos.
“Requer integridade tomar as notícias e processá-las com uma mente equilibrada e com justiça”, comentou ele, instando os membros da Igreja a fazerem o mesmo. “A base de nosso vegetarianismo é a busca por saúde, e não pela agenda de seja quem for, mas a nossa”, aduziu ele.
Trish Guy, gerente da indústria alimentícia da Igreja Adventista, Sanitarium Nutrition Service, na Austrália, deu boa acolhida ao relatório e suas recomendações. “Como uma nação, estamos experimentando crescentes índices de enfermidades crônicas como o câncer, doenças coronárias, diabetes, hipertensão e obesidade, e estudos têm revelado que os australianos não estão utilizando quantidades adequadas de frutas e vegetais”, disse Guy.
O relatório atual da WCRF foi resultado de cinco anos de pesquisa. O WCRF foi estabelecido em 1982 para pesquisar e elevar a conscientização do elo entre escolhas de estilo de vida e cânceres possíveis de serem prevenidos.
_______

Obs.: Mais e mais a imprensa destaca pesquisas várias em que se confirma a filosofia adventista de saúde, que tem bases bíblicas e revela um respeito pela Palavra de Deus e pelo corpo que Deus nos concedeu como templos do Espírito Santo. Até hoje ninguém foi capaz de produzir um artigo nos moldes do que eu redigi, “O Divino Manual Para o Funcionamento da Máquina Humana” provando as vantagens físicas, mentais e espirituais do valetudismo alimentar. . .

Sobre “comer ou não animais imundos”, basta somente fazermos algumas considerações sobre a Classificação dos Animais (limpos e imundos), que fazem parte das Leis Alimentares (Lv 11).

1º - Sabe-se que essa classificação é desde a época de Noé (Gn 7:2. 8), e junto com o “pacote”, vem a proibição de ingerir sangue (Gn 9:2). Com essa observação vemos que as Leis Alimentares não têm raízes na Lei de Moisés, embora tenham sido reforçadas no Sinai, tanto para os israelitas quanto para os gentios (Lv 7:27).

2º - Na época de Abraão, DEUS disse que “medida da iniqüidade dos amorreus não estava cheia” (Gn 15:16) e eles praticavam abominações diante do SENHOR. Os cananeus (incluindo os amorreus) tinham conhecimento do que era agradável a DEUS ou não (Lv 18:27), mas eles não deram ouvidos à Voz do SENHOR (Dt 8:20), atraindo sobre eles a destruição e a ascensão dos israelitas no lugar deles (Lv 18:28). E os israelitas não deviam praticar as abominações dos cananeus (Lv 18:30), pois, por ter se aborrecido deles (Lv 20:23), DEUS enfatizou as Leis Alimentares, separando o podo dEle dos outros (Lv 20:23-26).
O Apóstolo Pedro citou Lv 20:26 em 1Pe 1:16 e o Apóstolo dos Gentios escreveu para “não tocarmos em coisa imunda” (2Cor 6:17), porque, assim como foi com os israelitas, também fomos separados dos povos .

3º - O fato de JESUS ter dito que “nada que entra no homem o contamina” (Mr 7:15) girava em torno de um contexto proposto [“comer sem lavar as mãos” (Mt 15:20) - lei da tradição], sem abranger o questões da Lei do AT. Tanto é que nem os discípulos aplicaram a Declaração de CRISTO às Leis do Antigo Testamento (como bem demonstrou Pedro na Visão do Lençol, que significou a aceitação dos gentios em Isarel).
Quando JESUS disse que “se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum” (Mr 16:18) não foi estímulo algum da parte dEle de que os crentes imgerissem veneno (aliás, nem se vê na Bíblia alguém bebendo veneno, muito menos alguém ingerindo alimentos imundos).

4º - No Concílio de Jerusalém houve a menção de três leis alimentares, dentre as Quatro Decisões (At 15:29). Em seu Teor Global, as Escrituras nos fazem entender que as Decisões do Concílio possibilitaria a aceitação dos gentios na Comunidade de Israel, já que estavam separados (Ef 2:12). E se fosse dito a eles que, logo de início, tivessem que obedecer os mandamentos morais da Lei, eles não suportariam, pois ainda eram carnais, recém-convertidos, criancinhas em CRISTO (1Cor 3:1-2).
No entanto, eles, quando adultos, aprenderiam nas Escrituras (Rm 15:14 / 1Cor 14:20 / 2Cor 10:5 / Hb 5:14), Ensinos que excedem os horizontes iniciais propostos no Concílio, exemplo disso, a proibição de tatuagens.

5º - Há quem diz que tais leis deviam ser consideradas apenas pelos israelitas, mas no entanto vemos escrito que DEUS entrará em juízo contra a toda carne; dentre estas, menciona-se “os que comem da carne de porco, e da abominação, e do rato” (Is 66:17).
Sem contar também que, até mesmo um anjo fez distinção entre animais, referindo-se a aves, como sendo “imundas e detestáveis” (Ap 18:2).

Conclusão:
A razões expostas acima nos levam a concluir que as Leis Alimentares não tiveram raiz na Lei de Moisés, não prefigurava CRISTO, não deixou de ser praticada pelos discípulos, foram incluídas nas Decisões do Concílio de Jerusalém afim de serem aplicadas ao gentios, e o mais incrível, usada por um anjo como base para chamar aves como sendo imundas e detestáveis. Isso indica que as Leis Alimentares têm evidências óbvias para estarem vigentes, não no sentido de deixar o homem impuro pela ingestão dela, mas por ter brotado do coração a rebeldia de não praticar Ordens de DEUS vigentes para nossa época, ignorando a Sabedoria de DEUS de nos ter dito para não comermos coisas abomináveis aos Olhos dEle, mesmo que para nosso paladar seja uma delícia. Mas já que nem tudo convém, obedeçamos a Voz do SENHOR nosso DEUS e não façamos os mesmo que os amorreus da terra de Canaã.
Não toqueis coisa imunda” / “Separai-vos” (2Cor 6:14-18).


Mais confirmação do acerto da filosofia de saúde adventista
Novo estudo médico faz ligação entre elevado consumo de carnes vermelhas e processadas com diferentes formas de câncer. Especialistas já sabiam que carne vermelha aumenta o risco de câncer de cólon. Agora os pesquisadores descobriram um crescente risco para um número de outros cânceres também.
Pesquisadores do Instituto Nacional do Câncer desejaram saber que cânceres outros além do de cólon poderiam ser mais comuns entre grandes consumidores de carnes vermelhas. A fim de descobrir, analisaram questionários de mais de meio milhão de homens e mulheres com mais de 50 anos de idade.
Nos questionários as pessoas respondiam sobre seu estilo de vida, inclusive que tipo de carne comiam, e com que freqüência.
A epidemiologista Amanda Cross dirigiu o estudo de oito anos. Durante esse tempo, diz ela, pouco mais de 53.000 casos de câncer foram diagnosticados no grupo.
Para analisar a relação entre comer carne e câncer, Cross dividiu as pessoas em cinco grupos, dos mais elevados consumidores de carne, até os que eram menos consumidores, incluindo alguns poucos vegetarianos.
A carne vermelha incluía todos os tipos de carne de gado, suíno e carneiro. Carnes processadas incluíam salsichas, peças congeladas, carnes para sanduíches, bacon etc--tanto de gado quanto de peru. . . .
Cross descobriu mais casos de câncer de cólon entre grandes consumidores de carne. Mas ela também encontrou o mesmo aumento em câncer de pulmão entre grandes consumidores de carne, bem como aumento em cânceres do esôfago e fígado. Entre os homens, houve um aumento em câncer pancreático.

Notícia divulgada pelo programa “Morning Edition” da NPR (National Public Radio), uma rede de estações radiofônicas não-comerciais que cobre todos os EUA.

Fonte: http://www.npr.org/templates/story/story.php?storyId=17122667



Pesquisador declara que os adventistas da Califórnia são da ‘Zona Azul’


Novo livro de Dan Buettner's detalha os segredos da longevidade dos Matusaléns dos dias modernos



Reduzir carne vermelha diminui mortalidade, indica pesquisa 254310
O autor de “The Blue Zone” [A zona azul], Dan Buettner, ao lado dos adventistas da Califórnia Ellsworth E. Wareham e Marge Jetton, numa recente cerimônia de assinatura de livros em Loma Linda. Buettner julga que o descanso sabático e um regime alimentar baseado em vegetais fazem os adventistas ali serem pessoas dentre as mais longevas do mundo. [Foto de cortesia da Universidade Loma Linda]

Busque os pistachios, não as batatas fritas. Faça trabalho voluntário. E continue enchendo o copo, mas desde que seja com água.
São essas decisões aparentemente tão simples que o pesquisador e autor Dan Buettner julga que adiciona uns 10 anos à vida da maioria das pessoas, ajudando-as a fazerem companhia ao cirurgião Ellsworth E. Wareham que, com 93 anos de idade, ainda de vez em quando toma o bisturi para dar assistência em cirurgias.
Wareham é um dos vários adventistas do sétimo dia que se aproxima dos 100 anos e que residem em Loma Linda, Califórnia -- que Buettner chama de “oásis de longevidade” da América, no seu livro The Blue Zone: Lessons for Living Longer from the People Who've Lived the Longest (National Geographic Books, 2008). [A zona azul: Lições para viver mais tempo de pessoas que vivem mais].
A comunidade bastante unida do sul da Califórnia é uma das zonas azuis pelo mundo onde as pessoas conseguem atingir 100 anos em índices notavelmente mais elevados do que entre a população circunvizinha. E, em média, conclui Buettner, não somente vivem mais, como têm vidas mais saudáveis e felizes.
“Não é coincidência que a forma em que essas pessoas comem, interagem entre si, se livram de tensões e buscam curar-se e evitar doenças, bem como a sua cosmovisão, concede-lhes mais bons anos de vida”, escreve Buettner, citando hábitos comuns entre os adventistas, como o repouso do sábado e um regime alimentar baseado em vegetais.
“Os adventistas instintivamente sabem que seus hábitos de saúde conduzem a vidas mais longas e melhores, mas creio que apreciaram que alguém de fora de sua comunidade realizasse uma pesquisa de algumas coisas da melhor ciência ali, reafirmando o que os seus líderes religiosos lhes têm falado há 150 anos”, disse Buettner à ANN, seguindo-se a sua recente visita a Loma Linda.
Enquanto ali, ele falou à congregação adventista local—“foi como pregar para um coro”—e gravou uma entrevista na Escola de Saúde Pública da Universidade. Ele ficou muito impressionado, contudo, pelo “fantástico” almoço do sábado. Seus “bons amigos” Marge Jetton e Wareham – ambos merecendo bom destaque no seu livro—juntaram-se a ele para comer algo do regime alimentar adventista após as reuniões.
“Não há tentação para se assar bifes porque todo mundo traz esse queijo parmesão, ou aquele assado de feijões”, comenta Buettner. “É muito raro eu comer carne estes dias. Creio que como mais tofu”, diz ele rindo. É uma boa coisa, ele pensa, mas então, novamente, um homem de 103 anos que de vez em quando ingere um cordeiro assado o derrotou numa prova de braço enquanto Buettner fazia pesquisa na Zona Azul da Sardínia.
Outro hábito que ele constatou: lanches de castanhas à tarde. “Eu tenho um jarro delas bem aqui em meu escritório, graças ao Dr. Fraser”. Buettner refere-se ao Dr. Gary Fraser, que juntamente com o Dr. Terry Butler, dirige o Estudo de Saúde Adventista que, financiado pelo Instituto Nacional de Saúde, agora envolve quase 100.000 membros da Igreja Adventista. “Creio que estão realizando um dos trabalhos mais importantes nos EUA na medida em que medem o impacto de longo prazo de um regime alimentar baseado em vegetais”, diz Buettner, acrescentando que adoraria colaborar com eles na pesquisa, “mas eu sou apenas um jornalista de ciências, não um cientista”.
Por sua parte, Fraser opina que o livro de Buettner trouxe a lume para o público em geral muita pesquisa anteriormente sepultada em periódicos acadêmicos. “Eu sou o sujeito que calcula os números e tenta convencer as pessoas a preencherem longos questionários”, declara Fraser, “assim foi muito encorajador ver Dan colocar uma face humana a nossa pesquisa—para ver quão atraente a coisa todo seria”.
O que mais impressionou Buettner foi quão forte é o poder de uma comunidade de indivíduos de mesma mentalidade no que tange a estabelecer hábitos saudáveis e mantê-los. “Não ocorre a tentação procedente de uma rede social que produz hábitos de saúde negativos”—os adventistas da Califórnia relatam que de 80 a 90 por cento de seus amigos compartilham de suas convicções religiosas. O “poder de escolher cuidadosamente os seus amigos”, diz Buettner, “é uma das mensagens mais poderosas para o resto do país”.
“A triste realidade é que não reagimos muito, bem como uma espécie, à modificação de comportamento, mas se nos colocam no ambiente certo, geralmente faremos a coisa certa”, diz Buettner. “Assim, a pergunta vem a ser, ‘como se criam esses ambientes?’”
Esse senso de comunidade se estende além do reforço para bom comportamento. Buettner suspeita que isso também reforça a fé, e o fator de pertencer a uma comunidade espiritual é um de seus “segredos” de estilo de vida na Zona Azul. “Posso lhe dizer que dos 200 ou mais centenários que entrevistei [para o livro], 99 por cento criam em Deus, assim a fé parece o fator mais destacado”. Conquanto não faça planos de unir-se à Igreja, Buettner diz que desde que começou a sua pesquisa da Zona Azul sete anos atrás, tem freqüentado a Igreja mais regularmente.
Embora Fraser diga que o apoio social de uma religião compartilhada seja benéfica e provavelmente reduza a mortalidade, a pesquisa não define “se há um fator negativo em ter uma vida social numa comunidade muito restrita”. Frazer diz que prefere como mais cientificamente demonstrado tratar de aspectos do regime alimentar baseado em vegetais do estilo de vida adventista.
Buettner, cuja pesquisa tem por enfoque os adventistas mais idosos da Califórnia, se preocupa com que a geração que ele está estudando não seja seguida por outra igualmente longeva, devido a alimentos processados e açúcar refinado que está adentrando o regime alimentar adventista. Adotar um regime mais puro, diz ele, pode servir para fazer frente aos “avanços da cultura das comidas rápidas”. E isso inclui o excesso de salgados, e carnes vegetais como muita química adicionada—“vocês têm que considerar cuidadosamente as o que dizem as embalagens sobre tais coisas”.
Para mais informação sobre a pesquisa de Buettner, ou para medir sua própria longevidade fazendo o teste da expectativa de vida das Zonas Azuis, visite bluezones.com.


-• 1.1.1 Dietas Cardioprotetoras
Além dessas diretrizes gerais,
algumas intervenções nutricionais
mostraram-se efetivas na redução de
eventos cardiovasculares em
indivíduos de alto risco. Dietas
protetoras são baseadas em
alimentos de origem vegetal em
abundância (frutas, legumes e
verduras, cereais integrais, grãos e
leguminosas, nozes e semelhantes),
azeite de oliva e óleos vegetais
(milho, soja, canola) como a principal
fonte de gordura (com substituição
de manteiga e cremes), carne
vermelha em pouca quantidade e
bebidas alcoólicas em quantidades
não mais do que moderadas, de
preferência com as refeições.
Salienta-se que as dietas são ricas em
fibras alimentares e pobres em
alimentos com carboidratos simples
refinados e em alimentos
industrializados. Além disso, um
elemento importante nessas dietas é
o teor mais elevado de ácidos graxos
omega 3, ingestão aumentada deste
esta relacionada a redução de risco
cardiovascular. Óleos vegetais, como
os de canola e de soja, óleo de peixes,
especialmente de águas frias e
gordurosos, representam fontes
alimentares ricas nesses nutrientes.
• 1.1.2. Dietas Hipocolesterolêmicas
e Anti-Hipertensivas
Uma dieta rica em fitoesteróis
(substâncias vegetais presentes nos
grãos comestíveis como sementes,
soja, cereais, especialmente milho,
legumes, frutos secos), proteína de
soja, fibras solúveis e amêndoas é
capaz de reduzir níveis de colesterol
total e sua fração LDL-C em
magnitude similar àquela obtida
com estatinas. A dieta ideal para
paciente com hipertensão --
caracterizada por ser pobre em sal,
rica em potássio e com grande
quantidade de frutas, legumes,
verduras e produtos lácteos, reduziu
os níveis pressóricos e as taxas de
hipertensão em magnitude
comparável àquela obtida com o
emprego de alguns fármacos antihipertensivos.
Para maiores detalhes,
ver o Manual de Hipertensão
Arterial Sistêmica.

http://dtr2004.saude.gov.br/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/abcad14.pdf


O Pr. Joel Osteen é autor de livros que vendem milhões em todo o mundo incentivando o viver vitorioso. Ele é pastor de uma dessas chamadas "megachurches" (congregações gigantes), a Lakewood Church, de Houston, TX.
O vídeo abaixo indicado [em inglês] é um pequeno trecho de um sermão dele onde fala coisas que eu nem sabia sobre os malefícios da carne de porco. E acrescenta os outros animais proibidos na Bíblia. Eis o link:

http://www.AdventTalk.com/josteencleanfoodbig.wmv


Tradução:

A irmã Lizzie Spissoto, da Comunidade Orkut 'Adventistas do 7o. Dia', traduziu-nos o vídeo, pelo que muito lhe agradecemos. Eis o texto do trecho do sermão do referido pastor:

Vamos tomar um momento para falar sobre carne de porco, presunto, lingüiça, calabresa, bacon. Estas são algumas das coisas que a Bíblia diz que não devemos comer. E essas coisas, claro, vêm todas do porco, e eu sei que alguns de vocês amam costeletas de porco, adoram sanduíches de queijo e presunto. Eu sei porque cresci comendo essas coisas, e gosto muito de bacon, mas em prol da nossa saúde temos que estar dispostos a fazer algumas mudanças.
Deus sabe o que é melhor para nós, e voltando aos dias da Bíblia, o porco era considerado impuro, nunca foi considerado como uma fonte de alimento. E uma das principais razões é porque o porco come qualquer coisa. Um porco come dejetos e lixo. Isso é meio grosseiro [de mencionar], mas um porco come suas próprias crias mortas. Comerá outros animais doentes e infectados. São fuçadores de lixo.
E o que é interessante é que o porco tem um dos mais rápidos e pobres sistemas digestivos entre os animais, no caso dele a digestão leva apenas 4 horas, e isso não é bom, porque por sua digestão ser tão rápida e pobre muitas vezes as toxinas da comida não são apropriadamente eliminadas e ficam armazenadas na gordura do porco. Isso significa que o porco pode comer sujeira e lixo, e pode comer outras infecções. Quatro horas depois pode estar no matadouro e no açougue, e em poucos dias no seu prato em casa. As toxinas nunca foram propriamente eliminadas da carne.
Por outro lado, os animais que Deus disse que são apropriados para comermos, como vaca, carneiro, veados, búfalos, esses animais comem vegetação fresca e limpa. O sistema digestivo deles é muito mais sofisticado. Na verdade uma vaca basicamente tem três estômagos, e essa vegetação é processada através do sistema digestivo num total de 24 horas. Pense, são 24 horas ao invés de 4 horas.
Você preferiria comer um animal que come sujeira e lixo ou um animal que come vegetação limpa e fresca? Um animal que mal digere sua comida e armazena as toxinas da gordura ou um animal que elimina as toxinas do seu corpo apropriadamente?
Eu não sei sobre o que pensam, mas de minha parte não quero arriscar e colocar esse tipo de lixo no meu corpo. E como eu disse eu amo bacon, mas há alguns anos fizemos uma troca e agora eu como bacon de peru. Hoje não noto mais a diferença. Eu adoro pizza, mas não como a calabresa mais.
Fiz mudanças não apenas para a minha saúde mas as fiz para honrar a Deus. Acredito que se eu fizer o que posso para cuidar do meu corpo, Deus irá fazer o que eu não posso.
Outra coisa que a Bíblia diz que devemos manter distância é de qualquer tipo de frutos do mar. Camarões, caranguejos, lagostas, ostras...Esses animais são fuçadores de lixo. Eles vivem no fundo do mar e comem dejetos, excrementos de outros peixes. . . Eu adoro camarão frito, mas quando penso o que aquele camarão teve no seu jantar, não é mais tão apetitoso. . . Nós devíamos comer mais peixe fresco, grelhado. Peixes grelhados são algumas das melhores coisas para nossa saúde.



Obs.: Ocorrem gargalhadas em alguns pontos de sua palestra, e quando ele começou a falar, até disse brincando que os recepcionistas ('ushers') haviam trancado a porta [para ninguém fugir], mas ao final, quando disse que devemos obedecer tais regras para honrar ao Senhor, foi aplaudido. . .


Alto nível da proteína homocisteína pode indicar novo fator de risco para a doença

Reduzir carne vermelha diminui mortalidade, indica pesquisa Empty

Associado à degeneração dos neurônios, a doença de Alzheimer também pode ter ligação com a presença excessiva de um tipo de aminoácido, a homocisteína, no sangue. Embora pesquisas já tivessem sugerido essa relação, pela primeira vez um estudo conseguiu comprovar que, quanto maior o nível da proteína, mais chances a pessoa tem de desenvolver a doença.

A constatação é do hematologista Dimitri Zylberstein, da Universidade de Gotemburgo, na Suécia.

– Nosso estudo demonstra uma clara associação entre o índice elevado de homocisteína e a doença de Alzheimer. Esse resultado, assim como os de estudos anteriores, implica que a doença provavelmente não é puramente degenerativa, mas completamente, ou pelo menos parcialmente, de origem vascular – afirma o médico.

Um importante amionácido para o metabolismo, a homocisteína é produzida no corpo depois da ingestão de carnes e laticínios. Em excesso, ela prejudica as artérias, formando placas de gorduras que podem levar a infartos e derrames.

Estudos anteriores acompanharam por, no máximo, oito anos a relação entre demência e o alto índice da homocisteína. Já o conduzido por Zylberstein foi o primeiro a fazer um acompanhamento a longo prazo, de 35 anos, o que garantiu a certeza dos resultados. Além disso, até hoje não havia associações entre o desenvolvimento de Alzheimer em idosas que, na meia-idade, tinham taxas elevadas do aminoácido. Zylberstein conseguiu fazer essa constatação.

Para isso, o médico utilizou uma pesquisa sobre a saúde feminina realizada em Gotemburgo no fim da década de 1960. No total, 1,5 mil mulheres entre 38 e 60 anos tiveram o sangue coletado e deram informações sobre sua saúde em geral. Passadas mais de três décadas, Zylberstein resgatou o resultado e foi a campo, descobrir como estavam, hoje, as voluntárias. Ele descobriu que o Alzheimer teve incidência duas vezes maior nas mulheres que, na época do exame de sangue, tinham índices altos de homocisteína. Em relação aos outros tipos de demência, aquelas com alteração na taxa possuíam 70% mais chances de apresentar o problema.

Segundo o cientista, que agora pesquisa a cura do mal, dois aspectos devem ser ressaltados sobre o resultado do estudo.

– Em primeiro lugar, a descoberta de que o excesso de homocisteína na meia-idade vai afetar a vida da pessoa muitas décadas depois. Em segundo que, se por um lado, demoram cerca de 15 anos para os efeitos se expressarem nos infartos do miocárdio, a média de surgimento da demência é 22 anos – diz.

Para Zylberstein, a cura ainda está distante, mas ele acredita que o resultado da pesquisa poderá ajudar a diminuir a incidência de Alzheimer, já que é possível controlar a taxa do aminoácido, ao se ingerir ácido fólico e vitamina B12.


Estágios da doença
1A área afetada do cérebro é justamente a que forma e guarda lembranças. O paciente apresenta alterações na memória e na personalidade e comprometimento das habilidades espaciais e visuais.
2 Depois, surge a dificuldade para falar, realizar tarefas simples e coordenar movimentos. O doente apresenta agitação e insônia, e o problema é percebido pelos familiares mais atentos.
3Resistência à execução de tarefas diárias e incapacidade para planejá-las e executá-las, incontinência urinária e fecal, dificuldade para alimentar-se e deficiência nos movimentos das mãos.
4Na fase avançada, o doente geralmente fica restrito ao leito, não conversa, sente dor ao engolir e se torna suscetível a infecções.


Fonte: Zero Hora
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Reduzir carne vermelha diminui mortalidade, indica pesquisa :: Comentários

Eduardo

Mensagem Qui Jun 03, 2010 5:08 pm por Eduardo

Sobre a questão de peixes, que o Pr. Osteen recomenda, há um problema moderno com a poluição das águas oceânicas, e mesmo de rios e lagos. Nos EUA há recomendação de que as mulheres grávidas se abstenham de comer atum, ou diminuam bem a quantidade de tal alimento, devido à contaminação com mercúrio que ocorre crescentemente nos rios e lagos, afetando até as aves silvestres. Isso se dá devido à chamada "chuva ácida", que é produzida pela queima de carvão mineral em usinas para a produção de energia, uma prática que tem aumentado em várias terras, mas que causa grandes preocupações de ecologistas devido aos efeitos deletérios de tal prática sobre a natureza.
Então, talvez a melhor idéia seja mesmo acatar o vegetarianismo. Vejam o breve estudo que foi postado por um moderador na seção "Educação Alimentar" do Fórum Amigos Gospel [não é adventista], que podem acessar pelo seguinte link:


http://amigosgospel.com/novo/viewtopic.php?t=4595




Alguns pontos da lei parecem absurdos, mas parte dela poupou muitos judeus de terem sofrido algumas mazelas. Não acho que seja saudável consumir sangue, por exemplo. Olhem que interessante o que um colega judeu escreveu num tópico de uma comunidade em que faço parte. O tema era "antisemitismo":

"Vou lhes contar uma historinha... Na Idade Média NÓS JUDEUS - Sim, SOU JUDEU - éramos mortos pelo simples fato de não morrermos de peste tanto quanto os cristãos.

Sabem o motivo? Bem simples:

Em 1º lugar, todo judeu tinha OBRIGAÇÃO RELIGIOSA de - pasmem - TOMAR BANHO pelo menos uma vez por semana; antes do anoitecer da sexta - feira. Quem tomava banho nesta época era considerado um bárbaro, indigno de confiança e inferior!

2º: Judeus NÃO podem comer CARNE DE PORCO. Alguém lembra das aulinhas de ciências no primário? Como é mesmo que a "Taenia" - aquele vermezinho que pode chegar a vários metros de comprimento dentro do nosso intestino - entra no corpo humano?

Quem disse CARNE DE PORCO, ACERTOU!!!

3º: Além da carne de porco, excluem-se também os animais NÃO RUMINANTES. Alguém já viu um rato ruminar!? Nem eu! Sendo assim, os ratos podiam -E ERAM!!! - fazer parte do cardápio normal de qualquer pessoa; menos os judeus.

Além disso, nossas casa ainda hoje - e o mesmo acontecia naquela época - precisam ser FAXINADAS (limpas, varridas, esfregadas, etc. e tal) em várias ocasiões. ou seja haviam menos chance de ratos se proliferarem nestas casas do que nas outras, concordam? O porquê destes dois últimos argumentos?

PESTE BUBÔNICA lhes diz algo!?!?!?!?



Outro dia e lia uma revista Reader's Digest, edição de janeiro de 2009 em letras grandes, quando encontrei um artigo que me interessou. Não houve tempo para ler tudo, pois logo minha esposa foi chamada, mas vi um quadro ao final que resumia muitas informações interessantes. Pedimos, então, à recepcionista para nos tirar uma cópia Xerox da página, e traduzi o que consta lá, que é o seguinte:

Criamos 60 bilhões de animais para alimento cada ano—10 animais por cada ser humano sobre a Terra. Apenas para sustentar os níveis de consumo atual (e o consumo está aumentando, assim estes dados são conservadores) criaremos 120 bilhões de animais pelo ano 2050.
Se você cultiva milho para comer, gastará 2,2 calorias de energia por cada 1 caloria de proteína produzida. Mas se processar esse milho [industrialmente], alimentá-lo a um bezerro, e levar em conta outras necessidades desse bezerro ao longo de sua vida—uso de terra, fertilizantes químicos (sobretudo baseados em petróleo), pesticidas, maquinário, transporte, antibióticos, e água—será responsável por 40 calorias de energia para cada 1 caloria de proteína.
Uma refeição à base de carne para uma família de quatro gasta aproximadamente energia equivalente a dirigir um SUV [jipão, de grande consumo de gasolina] por três horas, deixando ainda todas as luzes da casa acesas.
O consumidor de carne americano médio é responsável pela produção de uma tonelada e meia de CO
2 (de gases que produzem o efeito estufa), suficiente para encher uma casa grande anualmente, em comparação com alguém que não consome carne.



Olá, irmãos e amigos

Vejam estes dois vídeos indicados no endereço abaixo. São os vídeos mais impressionantes a que assisti sobre o problema da produção e consumo de carne. Creio que isso merece profunda reflexão sobre os efeitos danosos da carne não só para a nossa saúde, mas para a saúde econômica do país, da ecologia nacional e mundial. São muitas as implicações do problema, como verão se forem até o fim dos vídeos.
Eis os links que conduzem aos mesmos. São um pouco longos, os 2 tomando quase uma hora, mas vale a pena ir até o fim.


https://www.youtube.com/watch?v=EghRqeZA-TU&feature=player_embedded

https://www.youtube.com/watch?v=SKz6sgnUgdg&feature=fvw

P.S.: Este material não foi produzido por adventistas, daí tornar-se INSUSPEITO no que expõe e nas conclusões tiradas por seus autores.


A verdade é que temos apresentado muitos importantes estudos e pesquisas que demonstram plenamente a validade das regras alimentares bíblicas, como inclusive o livro Coma Bem Viva Melhor, de Rex Russell, lançado pela Editora Betânia em 1998, traduzido da obra original em inglês, What the Bible Says About Healthy Living, 1996.
E apenas para dar uma pequena idéia do que se discute nesse estudo com base em dados de um pesquisador de prestigiosa universidade americana, eis um trecho do referido livro:

A sabedoria do plano divino no que diz respeito a carnes foi confirmada em boa parte por um estudo realizado em 1957 pelo Dr. David Match, da Universidade Johns Hopkins, no qual ele relatou os efeitos tóxicos da carne animal numa cultura de crescimento controlado. Uma substância seria classificada como tóxica se ela retardasse ou desacelerasse a taxa de crescimento da cultura para menos que 75%. O sangue de todos os animais testados pelo Dr. Match mostrou-se mais tóxico do que a carne.
A tabela seguinte baseia-se no estudo do Dr. Match. Os resultados de sua pesquisa demonstram que quanto mais baixa a taxa de crescimento da cultura, mais tóxica é a carne. Observe que a carne dos animais e peixes que Deus nos deu por alimento é totalmente não tóxica, mas a dos animais proibidos é tóxica. . . .” [Apresentação em seguida de detalhada tabela demonstrativa]


Mencionamos ainda como a maior editora universitária do mundo, da Universidade Oxford, publicou obra apresentando estudos comparativos sobre as condições vantajosas de saúde e longevidade dos adventistas, seu regime alimentar, etc. como fatores contribuintes para isso, além de outros estudos que chamaram a atenção de autoridades médicas americanas para pesquisas mais detidas, como se está realizando agora. Tanto que em recente edição (dezembro de 2005), a revista National Geographic Magazine apresentou dados desses estudos todos (os dados não eram da própria revista, pois não fez as pesquisas, e sim apresenta reportagem sobre as mesmas). Também reportagem da rede de TV americana ABC em seu programa ABC News tratou do assunto. E a revista Time fez referências a estudos baseados nos adventistas e seu regime alimentar, mostrando as vantagens evidentes para a saúde e efeitos sobre a longevidade.
Não sou biólogo nem nutricionista, não tenho muitos dados a respeito, mas o que ficou combinado é que a discussão aqui se pautaria dentro do que a Bíblia diz. Apresento esses dados acima apenas para mostrar que não existe essa “falta de evidências” que Gustavo menciona confiando na palavra desse negador da Bíblia, que, aliás, foi consultado também por mim quanto a “provas científicas” de o homem ter uma “alma imortal” embutida em seu ser. Pois bem, o mesmo consultor de Gustavo para questões alimentícias NEGOU haver dados científicos que comprovem a crença na imortalidade da alma, algo que Gustavo tanto defende. . . Logo, se a base “científica” de Gustavo serve para um caso, servirá também para o outro. A coerência é uma jóia!
Mas, dentro das Escrituras, que sempre foi o propósito básico de nossos estudos, o Gustavo se arriscou a “provar” o valetudismo alimentar para os cristãos, e escorregou feio. Seus argumentos não têm o mínimo peso nos fatos, considerando-se o ensino GLOBAL da Palavra de Deus. O velho problema de Gustavo é a dificuldade evidente que demonstra de analisar as questões que se propõe a debater globalmente. Prefere apegar-se a segmentos isolados que pareçam oferecer-lhe linguagem que lhe seja favorável, e a isso se agarra. São-lhe verdadeiras tábuas de salvação em defesa de idéias que teimosamente apresenta por motivos que não parecem tão elevados. Afinal, que motivação há em defesa tão apaixonada para se comer porcos, ratos, urubus, cobras e baratas?!
Enfim, vejamos um balanço geral da situação segundo o que Gustavo pretendeu “provar”, mas não encontra escoras seguras em seus argumentos.
Primeiro, temos nossas três perguntas básicas:

1 - Por que Deus criou essas leis de limitações alimentares? Teria Ele simplesmente “cismado” sobre certos tipos de carne, sem qualquer motivo justo, e pronto?

Gustavo chegou a sugerir que era por falta de melhores recursos médicos e sanitários nos tempos antigos, e tais leis higiênicas serviriam para ajudar o povo a ter melhor defesa contra doenças, o que é uma admissão interessante de que muitos de tais animais proibidos seriam transmissores de doenças. Mas ele também alega que animais como aves limpas e mesmo gado podem transmitir doenças também. Claro, se não forem bem cuidados ou por circunstâncias várias, podem ser veículos para doenças transmissíveis. Mas as pessoas podem transmitir a outras enfermidades perigosas em caso de certas epidemias ou endemias (como a meningite, o sarampo, a tuberculose).
Agora, será que a proporção entre animais limpos e imundos é a mesma em termos de possibilidades dessas transmissões de enfermidade que justifique o “liberou geral” de tudo? Se for assim, a própria explicação inicial do Gustavo cai por terra, pois SE TUDO É IGUAL, o risco é o mesmo, então por que haveria essa preocupação divina com certos animais, indicando uns permissíveis, outros não permissíveis?
Vemos por aí como Gustavo não consegue nem se explicar direito nesse ponto.

2 - Em que aspectos as leis dietéticas teriam sido abolidas na cruz, já que não eram cerimoniais? Em que apontariam ao sacrifício expiatório de Cristo?

Gustavo sugeriu que simbolizariam a separação entre judeus e gentios. Mas se assim for, estaria Deus incluindo em Sua lei um aspecto de algo que Ele, que “não faz acepção de pessoas”, condena? É uma explicação inteiramente sem base nos fatos. Ademais, seria uma mudança total de enfoque--de Cristo e Sua obra expiatória para o homem caído e suas idiossincrasias. . .
Ele tentou alegar que certas regras higiênicas e leis civis também não foram abolidas na cruz, e não foram mesmo. As leis civis prosseguiram porque tampouco apontavam ao sacrificio de Cristo e, ademais, tinham que manter-se para regular a vida de Israel como nação.
Logo, Gustavo, com toda a sua basófia, também não soube resolver esta questão.

3 - Como o sangue derramado de Cristo teria sido eficaz para purificar a carne de porco, rato, urubu, cobras e lagartos? Teria operado alguma mudança de composição estrutural de modo a torná-las adequadas ao consumo humano?

O único argumento do Gustavo é teimar quanto à “falta de provas científicas” de que seriam prejudiciais mesmo tais carnes. Agora, o interessante é ver a REAL MOTIVAÇÃO para defesa tão apaixonada do consumo desses alimentos imundos.
Em certo fórum, quando apresentamos nossos conhecidos estudos bíblicos sobre o assunto, a reação foi incrível. Houve até publicação de fotos de churrascos de porcos e outros animais proibidos como uma “guerrinha de nervos”, acompanhados de legendas do tipo “que coisa gostosa!”
Gente quem até estuda em Seminário Evangélico deu essa triste demonstração de infantilidade e descaso ao que ensinam as Escrituras. Argumentação bíblica, que é bom, não apresentaram NENHUMA!
Ora, que grande prova é essa do “gostoso”, “saboroso”? Os adúlteros também se deliciam em conquistar quantas mulheres puderem e se gabam aos amigos de suas façanhas sexuais. Os ladrões acham delicioso quando conseguem levantar ilegalmente uma boa quantia. Os mentirosos acham gostosíssimo criar uma elaborada mentira que é aceita facilmente por seus ouvintes.
Portanto, essa triste revelação de falta de seriedade no trato das instruções divinas é uma paupérrima demonstração de não saberem o que dizer dentro das Escrituras para justificar o erro de desprezar as regras dietéticas bíblicas. Para esses, as boas sensações das papilas gustativas sobrepõem-se ao “assim diz o Senhor da Palavra de Deus”. Lamentável.
Quando eu pedi ao Gustavo que me preparasse um artiguete à semelhança do que eu redigi, intitulado “O Divino Manual Para o Funcionamento da Máquina Humana”, argumentando sobre as vantagens e divina direção no valetudismo alimentar, ele não topou. Simplesmente não sabe como demonstrar que Deus determinou a partir da cruz de Cristo que os homens pudessem comer o que bem entendessem, as Suas prováveis razões e, principalmente, as vantagem evidentes para os crentes em Cristo de tal regime do “liberou geral”.
Entrando agora na discussão bíblica da questão, o ponto inicial a considerar é que em Gênesis 7:2 Deus mesmo já define a Noé a divisão entre animais puros e imundos. E a linguagem é apresentada de molde a dar a entender que era fato até conhecido pelo patriarca. O próprio dado de haver 3,5 MAIS animais limpos do que imundos preservados na arca indica que o objetivo disso era que os limpos seriam PARA ALIMENTAÇÃO HUMANA, daí uma quantidade maior serviria para sua maior e mais rápida multiplicação, enquanto os imundos, que não seriam usados para alimento, não sofreriam abates, teriam o seu número mantendo-se suficiente para suas espécies naturalmente se multiplicarem.
Gustavo NÃO SOUBE EXPLICAR a razão desse número tão maior de animais limpos e apenas especulou sobre possível uso em sacrifícios. Primeiro, não consta que houvesse tantos sacrifícios assim naquela época. Segundo, os sacrifícios envolviam, pelo que se deduz dos costumes da época e do que determinou depois a lei, um número limitado de animais de maior porte, como ovelhas, bodes, touros. . . Mas o que dizer das galinhas, patos, marrecos, perus?. . . Por que o número desses também teria que ser maior, já que não eram sacrificados. . .?
E lembremo-nos que os sacerdotes comiam do que sacrificavam, e eram só carnes limpas. Eles eram os líderes espirituais e serviam de exemplo para os seus semelhantes.


Os especialistas estabelecem 1450 AC como data da redação dos primeiros quatro livros do Pentateuco, assim o povo ouvia os relatos todos juntos e faziam plenamente a ligação entre os fatos narrados de tempos antigos e o que era a instrução divina para eles, coerente com as instruções anteriores.
Ademais, o próprio verso que fala do “tudo quanto se move”, também diz que Deus concedia “toda erva verde” para alimentação do homem. Ora, é sabido que NEM TODA ERVA VERDE é apropriada para alimentação humana, havendo aquelas que logicamente seriam evitadas pelo homem, como prejudiciais à saúde e até venenosas. Logo, temos que ser mais cuidadosos em citar textos isolados, pois se pode desconsiderar o seu contexto histórico e literário, como é o problema aqui e outras partes do Gustavo.
E ainda temos o vs. seguinte, que diz “A carne, porém, com sua vida, isto é, com seu sangue, não comereis” (vs. 4).
Ora, se a idéia era de “valetudo alimentar”, para quê havia essa restrição naquele tempo remoto? Se se podia comer qualquer coisa, por que o sangue tinha que ser uma exceção? Isso Gustavo não soube explicar, sem falar na contradição com 7:2.
Ah sim. . . Eu já encontrei algumas pessoas alegando que Deus deu aquelas regras dietéticas e higiênicas por causa da vida do povo no deserto, e coisas assim. Só que se esquecem que as leis alimentares NÃO SE LIMITAVAM AO DESERTO, onde o povo, na verdade, esteve uma pequeníssima parcela do tempo todo de sua história. Depois, já na nação estabelecida em Canaã, temos Deus condenando o uso de carnes imundas e até indicando o castigo aos que se alimentassem de carne de porco e rato (ver Isa. 65:2-4 e 66:16-18’). Logo, a vida do povo no deserto nada tem a ver com as regras dietéticas bíblicas.
Bem, sobre o “balanço dos argumentos usados pelos valetudistas alimentares”, começamos com as palavras de Jesus sobre o “que entra pela boca” não contaminar o homem (Mat. 15:1-20).
As 4 dificuldades que apresentamos não foram superadas, mas Gustavo teima absurdamente que Jesus teria, mesmo, LIBERADO o povo das leis alimentares, não sabendo explicar como Ele poderia ter feito isso sem incorrer na própria condenação feita em Mat. 5:19. Ou seja, se assim fosse, Jesus mesmo teria que ser considerado “o mínimo no reino dos céus”, pois estaria ensinando algo CONTRA UMA LEI VIGENTE.
Outra prova do erro de interpretação de Gustavo encontramos em Mat. 23:1-3. Jesus instrui os discípulos e “as multidões” de que deviam acatar TUDO quanto seus chefes religiosos lhes transmitiam, e seguir direitinho as instruções recebidas, só cuidando para não agirem hipocritamente como eles, que eram da linha do “façam o que eu digo, mas não o que eu faço”.
Pois bem, entre as instruções daqueles chefes religiosos estavam as REGRAS ALIMENTÍCIAS e o SÁBADO (ver neste último caso Luc. 13:14).
Pronto, cai por terra mais um argumento da obstinação gustaviana. . .
Depois, temos o caso de Pedro e a visão do lençol, relatado em Atos 10. É claríssimo por tal relato que Pedro não aprendera com Jesus e seus companheiros apostólicos a alimentar-se de todo tipo de carnes imundas. E ele NÃO ENTENDEU o teor da visão de modo algum. Se fosse como Gustavo alega, Pedro imediatamente perceberia a lógica da questão--Deus havia purificado as carnes imundas para ele daí em diante poder comê-las à vontade. Mas onde estão as provas de que essa fosse a intenção divina na visão e a atitude do Apóstolo dali em diante? Onde está escrito que Pedro deu tal interpretação à visão?
E como Pedro poderia literalmente comer animais vistos numa visão? Seria o mesmo que querer tomar um sorvete que aparece na tela da TV. Sobre isso Gustavo levanta uma questiúncula sofística incrível, para “provar” que Pedro poderia comer, sim, os tais animais, citando o fato de que João no Apocalipse recebeu ordem de comer o livrinho que lhe foi mostrado em visão e o fez (Apo. 10:9, 10). Só que a diferença é que João simbolicamente recebeu do anjo o livrinho, segundo descreve, um ato simbólico como se pode ver comparando o que ele diz com o rolo que Ezequiel também recebeu para comer, no sentido óbvio de assimilar bem a mensagem que tinha a transmitir--ver Eze. 2:8 e 3:1-3. Pedro não teve anjo nenhum lhe entregando sequer uma faca com que matar os animais. Ademais, pelo jeito era muito animal, que daria para alimentar uma tropa. E como Pedro iria comer sozinho TUDO AQUILO? Ele morreria de congestão por excesso de tanta carne, e de todo tipo de animal imundo . . .
Ora, gente, ficar com esse tipo de argumentação, como faz Gustavo, e ainda sair por aí gabando-se de ter-nos deixado sem resposta só torna mais evidente termos nele um debatedor que não se pode mesmo levar a sério. Principalmente depois daquela explicação dele de que o fôlego de vida dos animais desce para “debaixo da terra”, por não entender a linguagem retórica de Salomão em Ecl. 3:19-21. Ele nunca soube explicar se os que trabalham em minas subterrâneas enfrentam mesmo tanta ventania de fôlego de animais . . .
O fato é que Pedro mesmo refere-se a sua experiência da visão discursando quando do Concílio de Jerusalém, e não é que ele fala mesmo em “purificação”?! Só que não é das carnes imundas, e sim dos corações dos gentios (ver Atos 15:7-9).
Portanto, utilizar o episódio da visão do lençol por Pedro é um tremendo tiro que sai pela culatra de quem disso se vale.
Por falar em Concílio de Jerusalém, eis outro exemplo de “tiro que sai pela culatra” de quem se vale desse episódio bíblico. Pois não é que em vez de “liberação” da obediência às leis alimentares (e ao sábado), dentre o que ficou decidido em tal concílio temos a REITERAÇÃO de regras da lei, como a proibição de comer sangue (Lev. 17:10-14). Ora, se a lei de restrições alimentares tinha sido abolida, como é que o corpo de apóstolos ainda foi levantar essa regra para os gentios? Não tinha sido ela totalmente abolida?
E pela leitura do capítulo 15 de Atos se COMPROVA que das coisas de que os gentios cristãos deviam abster-se O SÁBADO ESTÁ FORA--não entra na listinha das 4 recomendações dadas pelo corpo de apóstolos. Se pairassem dúvidas quanto ao sábado, sem dúvida isso estaria incluído entre os pontos de que os crentes gentios deviam abster-se.
Logo, confirma-se que nem Pedro nada sabia sobre fim das leis dietéticas (não aprendeu isso com Jesus nem com seus companheiros apostólicos, como já visto), nem os apóstolos reunidos naquele concílio demonstram isso, ao acentuarem a necessidade de os gentios cristãos respeitarem a lei de não comer sangue (Lev. 22:8’) ou animais sufocados, o que pode ter referência à mesma lei de animais encontrados mortos, logo, sem que o seu sangue tivesse sido posto a fluir quando mortos.
Para não alongar mais, lembraria que diante desses fatos, as outras questões se tornam bem claras também, como a realidade de que Paulo nas epístolas de Romanos e Coríntios discute ALIMENTOS SACRIFICADOS A ÍDOLOS e não as proibições legais de consumir carnes imundas, (o termo broma em grego trata de comida em geral). Ele jamais deixa a mínima pista de que está tratando das regras alimentícias de Lev. 11 e Deut. 14 sobretudo quando disse que “quer comais, quer bebais, fazei tudo para a glória de Deus” (1 Cor. 10:31), acentuando ainda que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo (1 Cor. 3:16,17).
Com isso, a tentantiva de Gustavo e outros “forçarem a barra” para interpretar 1 Tim. 4:1-5 como sendo prova do “liberou geral” para comer-se de tudo, porque Paulo fala em que tudo quanto Deus criou e que devemos aceitar com orações de graças, incluiria o “tudo” absoluto mesmo. Mas eles se esquecem que esse tudo tem que levar em conta as próprias restrições do Concílio de Jerusalém, pelo que é um tudo com restrições. . .
Claro que à luz do TEOR GLOBAL do ensino bíblico, Paulo não está dando carta branca para se comer as tais carnes proibidas.
João em Apo. 18:2 fala de “aves imundas e detestáveis”. É interessante ele utilizar ambos os adjetivos, pois eram detestáveis por serem imundas. Seus leitores iriam entender perfeitamente ao que ele se referia. São coisas ABOMINÁVEIS ao Senhor, como lemos em Deu. 14:3: “Nenhuma coisa abominável comereis”.
Até o fim do 1o. século João claramente identifica aves ABOMINÁVEIS, ou “detestáveis”, “imundas”. Como podemos valer-nos disso em nossos dias, quando não há provas de que a Igreja Apostólica as aprovou? O que lemos na Bíblia é uma séria advertências aos que destruírem o santuário de Deus que é o nosso corpo (1 Cor. 6:17), que vem somar-se à própria advertência de Deus de que os que comem carne de porco--igualada à de rato!--serão destruídos naquele dia de acerto de contas final, quando TODAS AS NA퀡ÕES (não só as do tempo do Velho Testamento, logicamente) iriam ter que enfrentar o Rei do universo (Isa.66:16-18).
Estas passagens escatológicas Gustavo nunca soube explicar. . . Não há mesmo como contorná-las, tão claras são. . .
Finalmente, uma rápida consideração: alegam alguns que hoje em dia, dados os recursos avançados da tecnologia, não há perigo em consumir carne de porco porque esses têm criação diferente, contam com rigorosa inspeção sanitária, sendo, pois, apropriada ao consumo humano.
O que essa gente se esquece é que quando Deus estabeleceu Suas leis Ele não pensava só nos consumidores de classe média de nações mais adiantadas onde supostamente há esse tratamento especial para tal tipo de animal, com “rigoroso” controle sanitário. Na sua esmagadora maioria os moradores da Terra, como numa Uganda, num Paraguai, numa Honduras ou Papua-Nova Guiné, não contam com esse avanço todo, e as condições de higiene nessas áreas justificam plenamente as regras de restrições alimentícias.



Carne de Animais Selvagens da África Poderia Trazer Doenças Para os EUA


Segundo reportagem de 12 de março último, do programa “Morning Edition”, da NPR (National Public Radio) dos EUA, rede de estações de rádios não-comerciais que cobre todo o país, pessoas que trazem carne de animais selvagens da África para os EUA poderiam estar também trazendo doenças graves, como febre ebola e mesmo HIV-AIDS, porque não se conhecem as bactérias e outros elementos perigosos contidos em tais produtos.
Segundo a Dra. N. Murano, do Center for Disease Control and Prevention (entidade federal de controle sanitário dos EUA), muitos visitam a África e querem trazer algo diferente de lá, ou africanos que moram nos EUA e em visita à terra natal querem trazer de seu país um recordativo, e entram com produtos cárneos, às vezes até em estado cru, sem saber do potencial negativo disso para a saúde pública.
William Koresh, da Wildlife Conservation Society (Sociedade de Preservação da Vida Selvagem), diz que nos últimos 25 anos, cerca de 20 a 30 doenças novas surgiram nos EUA, e menciona a HIV-AIDS entre essas, causadas por manuseio de carne de animais selvagens que entraram ilegalmente no país.
Quem desejar ouvir a notícia e entrevistas pode recorrer ao seguinte link (em inglês):


http://www.npr.org/templates/story/story.php?storyId=7849312




Revista Time Discute Aquecimento Global e Confirma Filosofia de Vida Adventista


O conhecido semanário internacional Time traz em sua edição de 9/04/07 matérias especiais com ênfase no aquecimento global, tratando de problemas, perigos, planos, propostas, providências, projetos, paradigmas, políticas, políticos e possibilidades de países, povos e populações em face do desafio global da crescente emissão de CO2 sobre a atmosfera, causando o aquecimento do planeta com todas as mudanças climáticas causadoras de desequilíbrio ecológico, desastres desnaturais e prejuízos para propriedades e a saúde de homens e animais, que se sabe estar em discussão por todo o mundo.
Além da reportagem principal, como matéria de capa, que tem por título “The Global Warming Survival Guide” [Manual de Sobrevivência do Aquecimento Global], a publicação traz um seção intitulada “51 Coisas Que Você Pode Fazer Para Causar Diferença”. Entre as várias idéias levantadas, que inclui desligar o computador quando fora de uso (em muitas casas e empresas ficam ligados em regime de 24/7), trocar as lâmpadas tradicionais pelas de fluorescente compacto (mais eficientes energeticamente e duráveis), usar mais meios de transporte de massa (ônibus e metrô) onde esses sejam disponíveis, plantar bambu nos quintais de área maior (aliás, a revista não diz, mas os brotos de bambu são alimentícios, ricos em fibras e vitaminas, muito usados na cozinha chinesa e japonesa), preferir produtos reciclados (papéis em geral, produtos de plástico e até material de construção), adquirir preferentemente produtos alimentícios e agrícolas produzidos localmente (para evitar transporte de longas distâncias que consomem mais combustível), manter o motor do carro bem ajustado, os pneus com calibragem certa, etc.
Mas a sugestão de no. 22 é muito interessante e vem ao encontro da filosofia adventista de vida. Eis como a revista discute essa proposta de “impacto ambiental” positivo:


“Desista do bife”


O que é responsável por mais aquecimento global: o seu carro BMW ou o seu Big Mac [sanduíche tipo “hamburguer” do MacDonald]? Acredite ou não, é o hamburguer. A indústria internacional de carne gera aproximadamente 18% das emissões de gás de aquecimento global--o que supera até os transportes--segundo relatório do ano passado da Organização de Agricultura e Alimentos das Nações Unidas (FAO).
Boa parte disso deriva do óxido nítrico em esterco e o metano que, como delicadamente referiu o jornal New York Times, “é o resultado natural da digestão bovina”. O metano tem um efeito aquecedor que chega a ser 23 vezes a do carbono, com o óxido nítrico sendo 296 vezes maior.
Há 1,5 bilhão de gado e búfalo sobre o planeta, juntamente com 1,7 bilhão de ovelhas e caprinos. E essas populações estão crescendo rápido, especialmente no mundo em desenvolvimento. Espera-se que a produção global de carne dobre entre 2.001 e 2.050.
Dado o montante de energia consumida para criar, transportar e vender gado, um suculento bife pode equivaler a ter no prato um Hummer [jipão americano de grande consumo de combustível].
Se você aderir ao vegetarianismo poderá reduzir o seu rastro [de produção] de carbono em até 1,5 ton. de dióxido de carbono por ano, segundo pesquisa da Universidade de Chicago. Trocar um carro comum por um híbrido corta somente uma tonelada--e não é tão saboroso. (Op. Cit., pág. 82).


Já que tratamos de um sério problema ecológico, que tal examinarmos algo mais nesse sentido onde também um aspecto da filosofia adventista de alimentação (de base bíblica) se confirma?


Sintomas Adicionais de Enfermidade de um Planeta Seriamente Doente

Terra, mar e ar sofrem os terríveis efeitos dos desmandos do homem na administração dos recursos naturais deste planeta que nos foi legado pelo Criador para o melhor cuidado possível.
Neste artigo, o enfoque é sobre o que se passa nos “sete mares” que rodeiam a nossa luminosa esfera planetária e como o que se observa não constitui um quadro nada positivo da já problemática situação global
.


As mazelas no campo social, político, econômico já não são novidade para ninguém com as infindáveis guerras, injustiça, pobreza crônica de povos e nações, que não contemplam condições mínimas de superação das desigualdades sociais gritantes de suas vastas e crescentes populações. E ainda se poderia acrescentar as intrigas políticas internas e internacionais, o crime em aumento, como em aumento também o uso de drogas, o despedaçamento de unidades familiares, o extremismo religioso e o terrorismo, tudo isso e muito mais compondo um quadro nada róseo do ambiente em que habitam bilhões de homens e mulheres nesta nave terrestre em que juntos navegamos pelos espaços siderais.
Como cristãos, percebemos como dentro do próprio cristianismo, além de correntes várias que claramente se desviaram dos puros ensinos de Cristo e Seus apóstolos, tendências preocupantes indicam duas posições extremas: por um lado o mundanismo e liberalismo invadindo as Igrejas, por outro, como reação, o pêndulo em rumo oposto das tentativas de grupos religiosos influenciarem governos para que sua agenda seja imposta sobre toda a população, com líderes de destaque pregando até o fim do conceito de separação de Estado e Igreja nos EUA. . .
Mas se o cenário entre os humanos é de natureza tão preocupante, não menos positivos são dados levantados quanto à própria estrutura física do planeta sobre que vivemos, e nos movemos, e existimos.
Os dilemas do aquecimento global têm deixado as salas de discussões técnicas de especialistas na matéria para ganhar as manchetes da imprensa falada, escrita e visual por toda parte. Cientistas em número cada vez maior apresentam dados que apontam a uma marcha inescapável rumo à catástrofe global, em resultado da má mordomia do planeta por seus moradores, se não se encontrar uma fórmula realmente eficaz de reversão da situação corrente, e a curto prazo!
E além desse já propalado desafio a nível nacional e mundial, pesquisas recentes falam de novos sintomas que acentuam um prognóstico bem negativo da complexa situação em que a humanidade se meteu, dado o desleixo com que vem tratando o seu meio ambiente, e o espírito ganancioso em que se pôs a explorá-lo. Exemplo disso é a edição de abril de 2007 da revista National Geographic que apresenta a condição calamitosa das populações naturais marítimas, com a pesca intensa, muitas vezes clandestina, desfazendo o equilíbrio de espécies e destruindo meios de sustento de milhões de pescadores artesanais, além da redução de fontes alimentares significativas para grandes contingentes humanos. Calcula-se que no mundo inteiro, um bilhão de pessoas, na sua maioria pobres, são alimentadas principalmente por pescado.
Diz uma das reportagens que “quase um terço dos estoque mundiais de peixe sofreram excesso de pesca, com o Atlântico sendo o mais duramente atingido”. Noutro passo, informa que a pescaria industrial “eliminou talvez 90 por cento de grandes peixes predadores, como o peixe-espada, o merlim, e os maiores tipos de atum”. O sistema de quotas estabelecido por governos e agências internacionais têm sido muitas vezes desconsiderado ou tendo níveis estabelecidos aquém do ideal máximo, como destaca ainda a publicação.
Além da intensidade de tais atividades, mediante embarcações com sofisticados equipamentos, e até acompanhamento aéreo por pilotos informantes de movimento de cardumes, milhões de peixes, e também aves marinhas, são mortos inutilmente, presos a ganchos e redes que visam a outros alvos de potencial maior de lucro. São apenas descartados por pescadores como material inaproveitável em proporções que chegam a 1/3 do montante de suas pescarias, informa a matéria da NG.
Diz mais a revista que em algumas regiões, dada a ausência de seus predadores naturais, as águas-marinhas têm proliferado, o que é mau sinal, segundo os especialistas, pois por sua abundância e voracidade, alimentam-se de larvas e ovos de peixes em sua fase inicial de formação, além de competirem com os plânctons alimentares das espécies várias de peixes.
Compondo ainda o dramático quadro, a publicação fala dos efeitos econômicos desastrosos sobre comunidades litorâneas que tinham na pesca a sua atividade de sustento financeiro principal. A extinção dos cardumes de bacalhau no Atlântico Norte, por exemplo, tem conduzido ao empobrecimento e desemprego de moradores de aldeias ao longo da costa da ilha de Newfoundland (Terra Nova), no Canadá. Uma escola da aldeia de La Poile, cidade onde os chefes de família ganhavam o seu sustento pescando bacalhau, costumava ter 80 alunos uma geração atrás, diz a revista. A matrícula total do ano passado foi de oito alunos. Os jovens, que antes viam na atividade de pesca o seu futuro, hoje partem para outros rumos em busca de empregos mais estáveis e carreiras de melhores perspectivas nas cidades do interior do país.
A revista também mostra o lado positivo de tentativas de recuperação, com zonas de preservação ambiental em que se proíbe qualquer atividade de pesca, mesmo esportiva e recreacional, como alguns projetos de ecologia marinha da Nova Zelândia. Contudo, isso representa somente 0,01 por cento das águas oceânicas, lembra a reportagem de NG.
E se são minguantes os cardumes dos outrora abundantes atuns, bacalhaus, peixes-espada, crescente é o nível de poluição química das águas oceânicas, como ressaltou o jornalista Kenneth Weiss em entrevista no dia 12 de abril para “Fresh Air”, programa da rede de rádios não-comerciais, NPR (National Public Radio), que cobre todo o território dos EUA.
Weiss escreve para o jornal Los Angeles Times, e cobriu a costa da Califórnia e oceanos por cinco anos, numa série de cinco segmentos intitulada “Oceanos Alterados”, escrito em associação com Usha Lee McFarling. Eles registram como o homem tem alterado a química básica dos oceanos, suscitando questões sobre a saúde oceânica de longo prazo. A série recentemente obteve o prêmio George Polk de excelência jornalística.
Na entrevista Weiss comentou sobre áreas do oceano, onde houve tal aumento de algas tóxicas, devido à quantidade de matéria orgânica lançada nos oceanos, que, ao morrerem, bactérias atacam suas carcaças e com isso absorvem o oxigênio de vastas áreas, que se transformam em “zonas mortas” onde peixes de espécie alguma circulam. Para se ter uma idéia, ao longo da costa da Lousiana há uma área dessas do tamanho do Estado de Nova Jérsei, e calcula-se haver pelo mundo 150 áreas semelhantes. E ele informa que a cada década, a tendência é esse número dobrar.
O jornalista comenta como certos animais marinhos parecem “enlouquecidos” por efeito da carga química nas águas oceânicas que pode estar afetando seu sistema neurológico. Leões marinhos têm revelado confusão, perdendo o rumo de suas viagens oceânicas e adentrando rios, indo parar pelos interiores, junto a cidades, num ambiente totalmente atípico para a espécie. Ele comenta de certo animal desses que simplesmente atacou o filhote, estraçalhando-o de modo brutal, o que é inteiramente desnatural, revelando confusão mental. Talvez os ataques de tubarões a banhistas, a níveis inusitados, em várias praias pelo mundo, podem ser um sinal de tais distúrbios mentais dos habitantes dos mares.
Outro problema são as peças de plástico e outros materiais que se acham nos estômagos de albatrozes, mesmo em áreas remotíssimas. Como é uma ave que pesca com seu amplo bico e coleta tudo quanto está no caminho, logicamente visando a obter substâncias comestíveis, junto seguem coisas tais como escovas de dente, isqueiros, tampas de garrafa, enfim, todo tipo de coisas que flutuam pelos mares do mundo e nada absolutamente têm a ver com a alimentação natural das aves. Com isso, seus estômagos ficam lotados com esses artigos, a área para o que devia lá estar se resume mais e mais até que tais aves morrem de inanição em grande número. A revista National Geographic de tempos atrás mostrou a foto de um alabatroz morto e o que foi retirado de seu estômago, e a variedade e quantidade desses dejetos humanos, é impressionante.
Com a destruição das áreas de vegetação natural à beira dos oceanos, e com a intensa exploração de mariscos, cada vez mais populares e explorados por restaurantes, mas que agem como filtros naturais do mar, essas algas são deixadas livres para crescerem e se multiplicar. Aliás, neste ponto vemos outro aspecto da sabedoria do regime alimentar estabelecido por Deus. Esses mariscos fazem parte da lista de animais imundos, proibidos à alimentação humana. A sua exploração e eliminação está envenenando não só o homem, como o oceano.




A Sabedoria Divina nas Leis de Restrição de Consumo de Carne de Certos Animais



(“Da sua carne não comereis, nem tocareis nos seus cadáveres; esses vos serão imundos” - Levítico 11:8).

A revista National Geographic de outubro de 2007 (págs. 78-105) traz uma impressionante matéria sobre a transmissão de doenças de animais para homens (zoonose) e mesmo de homens para animais (antropozonose).
O título do artigo é “Deadly Contact” [Contato mortal] e traz como subtítulo, “Como homens e animais fazem intercâmbio de doenças”.
As fotos da reportagem chegam a ser chocantes--uma criança da República Democrática do Congo carregando sobre a cabeça uma canastra com um rato e o braço de um macaco; uma vaca morta numa rua de Dhaka, capital de Bangladesh, com a cabeça separada do corpo e sangue jorrando abundantemente, num festival muçulmano em que carne é oferecida aos pobres; um morcego de espécie que causou a morte de vários cavalos de um centro de criação de cavalos na Austrália e um treinador desses animais por ser portador de um vírus mortífero; um jovem cheio de pústulas no rosto, vítima de uma enfermidade contraída de macacos; um macaco despedaçado com cabeça, braços, pernas e partes interiores à mostra (sendo preparado como alimento); entre outras fotos que enriquecem a matéria.
Algumas das legendas e textos em destaque no artigo já dão uma idéia da discussão global:


* Quando um patógeno salta de um animal para uma pessoa, e ali tem êxito em causar problemas, o resultado é o que se conhece como uma zoonose. É a palavra do futuro.

* Com a perda de seu habitat natural, os morcegos de fruta passaram a ter contato mais íntimo com os humanos. Esses morcegos [que seriam hospedeiros do vírus causador da mortandade entre os cavalos na Austrália] estão sob estudo como transmissores de várias outras doenças, incluindo a febre ebola, a febre de Nipah (em porcos) e gripe das aves.

* Uma vez seja formado o contato [entre animais e homens] e o patógeno tenha sido transmitido, dois fatores contribuem para a possibilidade de conseqüências cataclísmicas: a mera abundância de seres humanos e a velocidade de nossas viagens de um lugar para outro.

* Riscos de animais de estimação. Cerca de dois milhões de répteis são importados anualmente para os EUA, cada um sendo um hospedeiro potencial de doenças. [É mostrada a foto de uma tartaruga sulcata africana abandonada por seu possuidor]. . . As tartarugas e cágados, bem como outros répteis, podem abrigar a bactéria salmonela, uma ameça para crianças.

* [Outra foto mostra um homem do Colorado vitimado por febre causada pelo mosquito do oeste do Nilo que matou 63 pessoas naquele estado em 2003]. Tal doença, explica a legenda da foto, “é uma enfermidade de pássaros que os mosquitos transferem aos seres humanos”.


A reportagem fala, na pág. 102, de como o vírus de imunodeficiência em macacos (SIV) foi transferido para uma sub-espécie de chimpanzé, alcançando seres humanos, provavelmente na região oeste-central da África, tornando-se o HIV (o vírus da AIDS).
Um dos problemas na região africana é que os animais silvestres são importante fonte de proteína para as populações paupérrimas que têm na caça de tais animais uma forma de prover alimentação, vendidos ou consumidos sem os controles sanitários regulares de sociedades mais tecnologicamente desenvolvidas. E o pior é que nem critérios mínimos de higiene são adotados, como no caso da eclosão de febre ebola no Gabão, África, em fevereiro de 1996, quando pessoas ficaram doentes, e muitas morreram, após terem consumido a carne de um chipanzé que encontraram morto na floresta, informa o artigo.
O autor, David Quammen, conta de uma viagem investigatória que fez a certas regiões africanas onde houve eclosão da febre ebola, e relata como atingiu a cidade de Mbomo, “ponto central de uma área onde a endemia havia ceifado a vida de 128 pessoas durante a mesma manifestação da doença que liqüidou gorilas em Lossi. Detivémo-nos num pequeno hospital, ao lado do qual havia uma placa em visíveis letras vermelhas:


ATTENTION EBOLA
NE TOUCHONS JAMAIS NE MANIPULONS JAMAIS LES ANIMAUX TROUVÉS MORTS EN FORET

[Atenção--febre ebola: Não toquem jamais nem jamais manipulem animais encontrados mortos na floresta]”.

No caso dos cavalos que morreram na Austrália, há uma interessante discussão sobre o porquê de só agora haver manifestação de tal doença, sendo que os morcegos certamente sempre ali viveram, e seus fluídos ou urina poderiam ter também sido ingeridos por cangurus, que não revelam terem sido assim afetados, vivendo há milênios em contato com tais animais. A conclusão é que os cavalos, que não são nativos da Terra, sendo introduzidos por colonizadores europeus, é que ofereceriam condições propícias para o desenvolvimento do vírus letal.
Na pág. 97 há esse relatório significativo:

“Em setembro de 1998, um vendedor de porcos na península da Malaisia deu entrada num hospital com um tipo de inflamação cerebral e morreu. Pela mesma época um número de trabalhadores de fazendas de criação de porcos apresentaram sintomas semelhantes, com febre severa que levava ao estado de coma. Vários desses também morreram. Os porcos na área enquanto isso sofriam uma doença própria (ou assim parecia), tossindo e chiando, e terminavam morrendo. A doença dos porcos foi considerada como febre suína clássica e as mortes humanas foram atribuídas a encefalite japonesa. Mas dentro de poucos meses, os cientistas mostraram que tanto os porcos quanto as pessoas haviam sido infectadas com o mesmo vírus, que era algo novo, primeiro isolado de um paciente cuja aldeia nativa era chamada Sungai Nipah. O vírus era altamente contagioso de porco para porco, mas não de pessoa para pessoa. Espalhou-se por outras áreas da Malaisia e mesmo para Cingapura, com carregamentos de porcos vivos infectando pessoas que tiveram contato com os animais doentes ou sua carne. Dentro de sete meses 265 pessoas tinham ficado enfermas, com 105 mortes, o que levou à segregação de um milhão e cem mil porcos.
O perfil molecular desse novo vírus sugeria um parentesco próximo com Hendra [nome dado à infecção que matou cavalos e um treinador na Austrália]. Isso propiciou uma pista. Não muito depois, pesquisadores encontraram o vírus de Nipah vivendo dormente num hospedeiro: outra espécie de morcegos de fruta, o Pteropus hypomelanus. Também notaram que os morcegos de fruta, privados de seu habitat noutro local, tinham-se reunido em hortas próximas das fazendas de criação de porcos”.


Tudo isso nos faz ver que quando a Bíblia proíbe certas carnes indicando que nem se deveria tocar nos seus cadáveres, é muito melhor acatar tal instrução como tendo sido dada por Aquele que conhece muito bem tanto a estrutura de homens como de animais, pois a todos igualmente criou.

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