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A eucaristia e o domingo

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A eucaristia e o domingo Empty A eucaristia e o domingo

Mensagem por Eduardo Sex Jun 11, 2010 10:58 pm

Este tópico será uma análise sobre a importância da missa, da eucaristia e do domingo para o católico e sua relação com o perdão de seus pecados.



Mais uma vez a eucaristia e o domingo

Missa é o encontro de amor com Jesus

CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 23 de junho de 2008 (ZENIT.org).- A missa é um encontro de amor com Jesus, explicou Bento XVI em uma vídeo-mensagem enviada aos jovens congregados neste fim de semana em Québec, por ocasião do Congresso Eucarístico Internacional.

Na mensagem, o Papa assegura aos jovens que podem encontrar Cristo na Escritura e na Eucaristia e, dessa maneira, «descobrireis que sois amados de uma maneira infinita».
...
Fonte - Zenit

Igreja recomeça a partir da eucaristia

CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 23 de junho de 2008 (ZENIT.org).- A Igreja relança sua missão ao início do século XXI a partir do amor irradiado pela Eucaristia, explica o porta-voz vaticano, sintetizando os frutos do Congresso Eucarístico Internacional de Québec.
...
Recordando o tema do Congresso, «A Eucaristia, dom de Deus para a vida do mundo», o sacerdote explica que estes congressos «são mananciais de renovação espiritual, ocasião para fazer conhecer melhor a santíssima Eucaristia, que é o tesouro mais precioso que Jesus nos deixou».
...
«A Eucaristia é verdadeiramente o centro da vida da Igreja», diz o Pe. Lombardi, explicando que o final do pontificado de João Paulo II havia sublinhando com insistência esta realidade: com sua última encíclica, «Ecclesia de Eucharistia», com o ano da Eucaristia e com o Sínodo dedicado ao tema.
...
A Eucaristia também é protagonista deste novo pontificado, que sintetizou na exortação apostólica «Sacramentum caritatis» as conclusões do Sínodo da Eucaristia. Boa parte dos escritos de Bento XVI não são mais que meditações eucarísticas.

«Devemos ser conscientes de que a vida cristã depende vitalmente do manancial da Eucaristia; cada dia e, em particular, cada domingo. Como diziam os antigos mártires: ‘Sem a celebração dominical não podemos viver!’», conclui o Pe. Lombardi.

Fonte - Zenit

Nota DDP:
Qualquer argumentação é "chover no molhado", não?


Ocidente precisa urgentemente redescobrir o domingo, assegura Papa em Viena
Na missa do último dia de sua viagem à Áustria

VIENA, domingo, 9 de setembro de 2007 (ZENIT.org).- O domingo não é um «preceito», mas «uma necessidade interior», explicou Bento XVI durante a missa celebrada este domingo na catedral de Santo Estevão de Viena, no último dia de sua viagem à Áustria.

Cerca de 40 mil pessoas acompanharam por telões a eucaristia desde a praça contígua ao templo, que ficou muito pequeno. Muitos fiéis usavam capas amarelas para se defender de uma forte chuva e do frio.

Em sua homilia, Bento XVI repetiu a frase pronunciada pelos mártires de Abitinia, cidade da província romana da África Proconsular, atual Tunísia, no ano 303, que responderam à proibição do imperador Diocleciano de reunirem-se para celebrar a eucaristia com esta frase:«Sem o domingo não podemos viver».

«O domingo, em nossas sociedades ocidentais, converteu-se em um fim de semana, em tempo livre», reconheceu o Santo Padre.

«O tempo livre, especialmente em meio à pressa do mundo moderno, é certamente algo belo e necessário. Mas se o tempo livre não tem um centro interior que ofereça uma orientação de conjunto, acaba convertendo-se em tempo vazio que não reforça nem oferece descanso».

«O tempo livre tem necessidade de um centro, o encontro com Aquele que é nossa origem e nossa meta», acrescentou.

Em sua saudação inicial, o cardeal Christoph Schonborn, arcebispo de Viena, havia explicado ao Papa que há tempos acontece na Áustria um amplo movimento» em «defesa do domingo das tendências de esvaziamento do significado deste dia».

Recordando o exemplo dos primeiros cristãos, Bento XVI explicou que para eles a missa dominical não era vista «como um preceito», «mas como uma necessidade interior».

«Também nós temos necessidade do contato com o Ressuscitado, que nos apóia até depois da morte. Temos necessidade deste encontro que nos reúne, que nos dá um espaço de liberdade, que nos permite olhar mais além do ativismo da vida cotidiana para contemplar o amor criador de Deus, do qual procedemos e para o qual estamos a caminho».

Agora, o Papa explicou que o domingo recorda o último dia da criação de Deus, como é narrado no Gênesis.
«Por este motivo, o domingo também é na Igreja a festa semanal da criação, a festa da gratidão e da alegria pela criação de Deus».
Nota do editor bereano:
É muita cara de pau do Papa fazer tal afirmação diante do que diz a bíblia.
Êxodo 20: 8 Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. 9 Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. 10 Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; 11 porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou.

«Em uma época na qual por causa de nossas intervenções humanas a criação parece exposta a muitos perigos, temos de acolher conscientemente esta dimensão do domingo», propôs.

Após a missa, o Papa rezou o Angelus na praça contígua. À sua passagem, os peregrinos agitaram lenços amarelos e bandeiras de diversos países – entre eles Israel e Irã –, chamando o nome do pontífice em italiano.


«Sem o Dia do Senhor não podemos viver»: Homilia do Papa na catedral de Viena
VIENA, domingo, 9 de setembro de 2007 (ZENIT.org).- Publicamos a homilia que Bento XVI pronunciou este domingo de manhã, na celebração eucarística que presidiu na catedral de Santo Estevão, em Viena.


* * *
Queridos irmãos e irmãs

«Sine dominico non possumus!» Sem o domingo do Senhor, sem o Dia do Senhor não podemos viver: assim responderam no ano 304 alguns cristãos de Abitinia, atual Tunísia, quando, surpreendidos na celebração eucarística dominical, que estava proibida, foram conduzidos ante o juiz, que lhe perguntou por que, no Domingo, haviam celebrado a função religiosa cristã, sabendo que isso implicava castigo de morte. «Sine dominico non possumus». Na palavra dominico estão enlaçados indissoluvelmente dois significados, cuja unidade devemos novamente aprender a perceber. Encontra-se sobretudo o dom do Senhor – este dom é Ele mesmo: o Ressuscitado, de cujo contato e proximidade os cristãos têm necessidade para serem eles mesmos. Este, no entanto, não é apenas um contato espiritual, interno, subjetivo: o encontro com o Senhor inscreve-se no tempo através de um dia preciso. E desta maneira inscreve-se em nossa existência concreta, corpórea e comunitária, que é temporalidade. Dá a nosso tempo, e portanto a nossa vida em seu conjunto, um centro, uma ordem interior. Para aqueles cristãos, a celebração eucarística dominical não era um preceito, mas uma necessidade interior. Sem Aquele que sustenta nossa vida com seu amor, a própria vida é vazia. Abandonar o trair este centro tira da vida seu fundamento, sua dignidade interior e sua beleza.

Essa atitude dos cristãos de então tem relevância também para nós, cristãos de hoje? Sim, é válida também para nós, que temos necessidade de uma relação que nos sustente e dê orientação e conteúdo a nossa vida. Também nós temos necessidade de contato com o Ressuscitado, que nos sustenta para além da morte. Temos necessidade deste encontro que nos reúne, que nos dá um espaço de liberdade, que nos faz olhar mais além do ativismo da vida diária o amor criador de Deus, do qual viemos e para o qual caminhamos.

Se voltamos com atenção à passagem evangélica de hoje e escutamos o Senhor que n ela nos fala, nós nos assustamos. «Quem não renuncia a toda sua propriedade e também a seus laços familiares, não pode ser meu discípulo». Gostaríamos de objetar: mas o que estás dizendo, Senhor? Acaso o mundo não tem necessidade justamente da família? Acaso não tem necessidade do amor paterno e materno, do amor entre pais e filhos, entre o homem e a mulher? Acaso não temos necessidade do amor à vida, necessidade da alegria de viver? Acaso não são necessárias também pessoas que invistam nos bens deste mundo e construam a terra que nos foi dada, de modo que todos possam participar de seus dons? Acaso não nos foi confiada também a tarefa de prover o desenvolvimento da terra e de seus bens? Se escutamos melhor o Senhor e o escutamos no conjunto de tudo aquilo que Ele nos disse, então compreendemos que Jesus não exige de todos a mesma coisa. Cada um tem sua tarefa pessoal e o tipo de seguimento projetado para si. No Evangelho de hoje, Jesus fala diretamente daquilo que não é tarefa dos muitos que se haviam unido a Ele durante a peregrinação a Jerusalém, mas é um chamado particular aos Doze (apóstolos). Eles, antes de tudo, devem superar o escândalo da Cruz e logo devem estar preparados para deixar verdadeiramente tudo e aceitar a missão aparentemente absurda de ir até os confins da terra e, com sua escassa cultura, anunciar a um mundo cheio de suposta erudição e de formação fictícia ou verdadeira – e em particular também aos pobres e aos simples – o Evangelho de Jesus Cristo. Devem estar preparados, sobre seu caminho na vastidão do mundo, para sofrer em primeira pessoa o martírio, e assim dar testemunho do Evangelho do Senhor crucificado e ressuscitado. Se a palavra de Jesus está dirigida principalmente aos Doze, seu chamado naturalmente alcança, para além do momento histórico, todos os séculos. Em todos os tempos, Ele chama as pessoas a contar exclusivamente com Ele, a deixar todo o demais e a estar totalmente à sua disposição e deste modo à disposição dos demais: a criar oásis de amor desinteressado em um mundo no qual tantas vezes parecem contar somente o poder e o dinheiro. Agradeçamos ao Senhor porque em todos os séculos nos deu homens e mulheres que por seu amor deixaram tudo, fazendo-se sinais luminosos de seu amor! Basta pensar em pessoas como São Bento e Escolástica, como Francisco e Clara, Isabel da Hungria e Edwiges da Polônia, como Inácio de Loyola, Teresa de Ávila até Madre Teresa de Calcutá e Padre Pio! Essas pessoas, com toda sua vida, converteram-se em uma interpretação da palavra de Jesus, que nelas se faz próxima e compreensiva para nós. Oremos ao Senhor, para que também em nosso tempo dê a tantas pessoas o valor de deixar tudo, para estar à disposição de todos.

Mas, se agora voltamos ao Evangelho, podemos perceber que o Senhor não fala somente de alguns poucos e de sua tarefa particular; o sentido daquilo que Ele diz vale para todos. De que coisa se trata em última instância, ele o expressa uma vez mais da seguinte maneira: «quem quer salvar a sua vida, irá perdê-la; mas quem perder sua vida por mim, esse a salvará. Pois, de que serve ao homem ter ganhado o mundo inteiro, se ele mesmo se perde ou se arruína?» (Lc 9, 24s). Quem quer somente possuir a própria vida, tomá-la só para si mesmo, a perderá. Só quem se entrega recebe sua vida. Com outras palavras: só aquele que ama encontra a vida. E o amor requer sempre o sair de si mesmo, requer abandonar-se a si mesmo. Quem olha para trás para buscar-se e quer ter o outro somente para si, justamente deste modo perde a si mesmo e o outro. Sem este mais profundo perder-se a si mesmo não há vida. O inquieto anseio de vida que hoje não dá paz aos homens acaba no vazio da vida perdida. «Quem perde sua vida por mim...», diz o Senhor: um deixar a si mesmo, em modo mais radical, é possível só se com isso ao final não se cai no vazio, mas nas mãos do Amor eterno. Só o amor de Deus, que perdeu a si mesmo por nós entregando-se a nós, faz possível também para nós o ser livres, de deixar perder e assim encontrar verdadeiramente a vida. Este é o conceito que o Senhor quer comunicar-nos na passagem evangélica tão aparentemente dura deste Domingo. Com sua palavra, Ele nos doa a certeza de que podemos contar com seu amor, com o amor de Deus feito homem. Reconhecer isto é a sabedoria da qual fala a leitura de hoje. Aqui também vale a afirmação de que de nada serve todo o saber do mundo, se não aprendemos a viver, se não aprendemos que coisa verdadeiramente é importante na vida.

«Sine dominico non possumus!». Sem o Senhor e o dia que Lhe pertence não se realiza uma vida bem conquistada. O Domingo, em nossas sociedades ocidentais, transformou-se em um fim de semana, em tempo livre. O tempo livre, especialmente na pressa do mundo moderno, certamente é uma coisa bela e necessária. Mas se o tempo livre não tem um centro interior, do qual provém uma orientação em seu conjunto, acaba por ser tempo vazio que não nos fortalece e descansa. O tempo livre precisa de um centro – o encontro com Aquele que é nossa origem e nossa meta. Meu grande predecessor na sede episcopal de Munique e Freising, o cardeal Faulhaber, expressou isso uma vez da seguinte maneira: «Dá à alma seu Domingo, dá ao Domingo sua alma».

Precisamente porque no Domingo se trata em profundidade o encontro, na Palavra e no Sacramento, com o Cristo ressuscitado, o alcance deste dia abraça a realidade inteira. Os primeiros cristãos celebraram o primeiro dia da semana como Dia do Senhor, porque era o dia da ressurreição. Contudo, muito logo a Igreja tomou consciência também do fato de que o primeiro dia da semana é o dia da manhã da criação, o dia no qual Deus disse «Faça-se a luz» (Gêneses 1, 3). Por isso, o Domingo é para a Igreja também a festa semanal da criação – a festa do agradecimento e da alegria pela criação de Deus. Em uma época na qual, por causa de nossas intervenções humanas, a criação parece exposta a múltiplos perigos, temos de acolher conscientemente inclusive esta dimensão do Domingo. Para a Igreja primitiva, o primeiro dia, depois, assimilou progressivamente também a herança do sétimo dia, o sabbat. Participamos do repouso de Deus, um repouso que abraça todos os homens. Assim percebemos neste dia um pouco de liberdade e da igualdade de todas as criaturas de Deus.

Na oração deste Domingo recordamos principalmente que Deus, mediante seu Filho, redimiu-nos e adotou-nos como filhos amados. Logo lhe pedimos que olhe com benevolência aos crentes em Cristo e que nos doe a verdadeira liberdade e a vida eterna. Rezemos pelo olhar de bondade de Deus. Nós mesmos temos necessidade deste olhar de bondade, mais além do Domingo, até a vida de cada dia. Ao orar sabemos que este olhar já nos foi doado, e mais, sabemos que Deus nos adotou como filhos, acolheu-nos verdadeiramente na comunhão consigo mesmo. Ser filho significa – sabia muito bem a Igreja primitiva – ser uma pessoa livre, não um servo, mas um que pertence pessoalmente à família. E significa ser herdeiro. Se nós pertencemos àquele Deus que é o poder sobre todo poder, então não tememos e somos livres. E somos herdeiros. A herança que Ele nos deixou é Ele mesmo, seu Amor. Sim, Senhor, faz que este conhecimento nos penetre profundamente na alma e que assim aprendamos a alegria dos redimidos. Amém.

[Traduzido por Zenit]
Nota do Editor:
Tudo quanto foi dito acima, cai por terra com as simples palavras do próprio Jesus.
Mateus 5:17 Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir.
Mateus 12:8 Porque o Filho do Homem é senhor do sábado
Para os católicos e evangélicos o domingo é o dia do Senhor Jesus, mas nas palavras de Jesus, ele é Senhor do Sábado.
Sábado x domingo. Será que o Senhor do sábado é o Senhor da tua vida também?


Última edição por Ronaldo em Sex Jun 11, 2010 11:14 pm, editado 1 vez(es)
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A eucaristia e o domingo Empty Re: A eucaristia e o domingo

Mensagem por Eduardo Sex Jun 11, 2010 11:11 pm

Eucaristia e perdão

Recordemos que um dos objetivos da Eucaristia e da missa é o propiciatório, é dizer ou pedir perdão por nossos pecados. A missa é o sacrifício de Jesus que se imola por nós e assim realiza plenamente em nós a remissão de nossos pecados e as penas devidas pelos pecados, concedendo-nos a graça da penitência, de acordo ao grau de disposição de cada um. É Sangue derramado para remissão dos pecados, é Corpo entregado para saldar a dívida que tínhamos.

Mateus 18, 21-55 nos evidencia a grande dívida da qual o Senhor nos perdoou, sem mérito algum de nossa parte, e somente porque nós lhe pedimos perdão. E Ele generosamente nos o concedeu: “O Senhor teve compaixão daquele empregado e o deixou partir, perdoando-lhe a dívida“. Assim é Deus, redentor, misericordioso, clemente, compassivo. É o atributo mais formoso de Deus. Já no Antigo Testamento há citações dessa misericórdia de Deus, porém de modo geral regia a lei de Talião: olho por olho e dente por dente.

Se compadece de seu povo e forma um pacto com ele. Compadece-se de seu povo e o livra da escravidão. Compadece-se de seu povo e lhe dá o maná, e É coluna de fogo que o protege durante a noite. Compadece-se e envia a seu Filho Único, como Messias salvador de nossos pecados. E Deus, em Jesus, se compadece de nós e nos dá seu perdão, não somente na confissão senão também na eucaristia.

O que nos perdoa Deus na Eucaristia?

Nossos pecados veniais. Nossas distrações, rotinas, desídias, irreverências, faltas de respeito. Ele agüenta e tolera o fato de que não valorizamos suficientemente este Santíssimo Sacramento. Na mesma missa começamos com um ato de misericórdia, o ato penitencial (”Reconheçamos nossos pecados“). No Glória: “Tu que tirais o pecado do mundo…”.

Depois do Evangelho diz o sacerdote: “As palavras do Evangelho apaguem nossos pecados …“. No Credo, dizemos todos: “Creio … na remissão dos pecados …”. Depois das oferendas e durante o lavatório o sacerdote diz em segredo: “… lava-me de todo delito, Senhor, limpa meus pecados …“. Na Consagração, “… para remissão dos pecados …” e “… Tende piedade de todos nós …“. No Pai Nosso: “… perdoai as nossas ofensas …“. “Este é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo “. Portanto, a missa está permeada do espírito de perdão e contrição. A Eucaristia nos convida ao perdão, a oferecermos o perdão aos nossos irmãos. A cena do Evangelho (cf Mt. 18, 21-55) é penosa: o servo perdoado tão generosamente pelo amo, não soube perdoar a um servo que lhe devia cem dinares, quando ele mesmo devia cem mil.

O perdão é difícil. Temos uma natureza humana inclinada a vingarmo-nos, a guardar rancores, a julgar duramente aos demais, a ver a palha no olho do irmão e a não ver a trava que temos em nossos olhos. Perdoar é a lição que não nos dá nem o Antigo Testamento, nem a civilização mais esplêndida das que já existiram e que determinaram nossa cultura: a civilização greco-latina. Somente Jesus nos ensinou e nos pediu para perdoar.

Como deve ser nosso perdão aos demais?

Rápido, senão se apodrece o coração. Universal, a todos. Generoso, sem ser mesquinho ao dá-lo a conta-gotas. De coração, de dentro. Ilimitado. Não esqueçamos que Deus nos perdoará na medida em que nós perdoamos. Se perdoarmos pouco, Ele nos perdoará pouco. Se não perdoamos, Ele tampouco nos perdoará. Perdoam-se muito, Ele nos perdoará muito.

Vamos à Eucaristia e peçamos a Jesus que nos abra o coração e ponha nele uma grande capacidade de perdoar. Maria, cheia de misericórdia, rogai por nós

Pe. Antonio Rivero, LC.
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