Últimos assuntos
Tópicos mais visitados
Tópicos mais ativos
O ateísmo da pseudociência de Stephen Hawking
Página 1 de 1
18082010
O ateísmo da pseudociência de Stephen Hawking
Para Hawking, teoria sobre o Universo é artigo de fé
O site da revista Cosmos publicou interessante entrevista com o famoso físico Stephen Hawking. O trecho que mais me chamou atenção foi este: “A gravidade tende a aglutinar a matéria, mas a rotação a afasta. Então, minha primeira pergunta foi: A rotação poderia provocar a expansão do Universo? Juntamente com George Ellis, fui capaz de mostrar que a resposta seria não, desde que o Universo fosse espacialmente homogêneo, ou seja, se fosse o mesmo em cada ponto do espaço. No entanto, dois russos, Lifshitz e Khalatnikov, afirmaram ter provado que uma contração geral, sem simetria exata, sempre provoca uma expansão, e a densidade permaneceria finita. Esse resultado era muito conveniente para os marxistas-leninistas do materialismo dialético porque evitava perguntas incômodas sobre a criação do Universo. Assim, isso virou artigo de fé para os cientistas soviéticos.”
Nota: Mais alguém duvida de que certas hipóteses tidas como científicas acabam se tornando "artigos de fé"?[MB]
Podem os homens aferir Deus?
A publicação do mais recente livro de Stephen Hawking provocou que se levantassem, mais uma vez, os argumentos de ambos os lados da questão das origens: os que acreditam no relato bíblico e na veracidade total e literal da Palavra de Deus no que ao registo da criação diz respeito; e, aqueles que não atribuem qualquer crédito à Bíblia e defendem que tudo quanto tem vida e o que demais existe surgiu através de um processo evolutivo, no qual Deus é uma figura descartada.
Escuso de dizer-lhe que me posiciono, clara e inequivocamente, ao lado do primeiro grupo. No entanto, como não sou um físico, muito menos um cientista, tenho de confessar alguma dificuldade em elaborar por mim próprio muitas das razões que sustentam essa minha postura. Não sou capaz de explicar as evidências que existem no mundo animal que comprometem as teorias evolucionistas, nem tampouco debater a questão em termos técnicos. Por isso, leio o que alguns irmãos e autores bem mais capacitados escrevem a propósito.
Aquilo que tenho facilidade em perceber, é quando surge alguma nova descoberta, arqueológica ou de investigação, que comprova algum dado ou história apresentado pela Bíblia e que era tido, até então, como pouco provável ou impossível. E todos ficamos felizes, ao jeito da conclusão de Werner Keller, "e a Bíblia tinha razão".
Creio, ainda assim, que não podemos nem devemos arriscar o seguinte erro: colocar a veracidade dos relatos bíblicos em stand-by até que, na melhor oportunidade, eles sejam confirmados e sustentados por evidências externas ao texto bíblico, para, então sim, determiná-los como fatuais e verdadeiros.
Dou um exemplo para me fazer entender melhor.
Durante esta semana, foi divulgado um estudo científico demonstrando que, afinal, uma certa e determinada combinação eólica poderá ter mesmo criado as condições físicas para que o mar se abrisse ao meio e os milhares liderados por Moisés pudessem atravessar em terra firme.
Como disse antes, eu fiquei feliz por esta conclusão; feliz, mas não convencido - convencido já eu estava ao ler o texto bíblico que me informa que assim foi!
Além do fato deste tipo de notícias ser sempre apresentado como retirando valor à intervenção divina, o problema aqui é quando começamos a aferir a ação de Deus por parâmetros e medidas humanas - como se, apenas assumíssemos como certo e exato o que Deus disse na Bíblia, apenas e só depois de o comprovarmos pela sabedoria e razão que os homens são capazes de atingir.
Até porque, se hoje se comprova algum dado, em muitos outros casos continua-se a negá-los. Temos também o citado Stephen Hawking que quanto mais estuda mais parece inclinado para uma teoria que dispensa a figura divina de um Criador inteligente. E creio que não devemos recorrer demasiado à ciência quando ela capitula perante a Bíblia, para condená-la quando ainda não o faz (o que acontece na maioria das vezes...).
Naquele caso referido, a travessia do Mar Vermelho, os homens foram capazes de elaborar um cálculo matemático que, resolvido, explica de forma comprovável o fenómeno assombroso que é o gigantesco mar se separar em dois.
Mas será que precisamos disso para estarmos seguros da fidelidade da Bíblia? Se assim for, então deveremos também estar à espera que os génios matemáticos deste mundo nos escrevam um algoritmo ou uma equação que explique como é que física e cientificamente se definem:
a) um arbusto que arde e não se consome;
b) a transformação de varas de madeira em cobras;
c) a sobrevivência humana dentro de uma fornalha escaldante;
d) a multiplicação de pães e peixes;
e) em última instância, a ressurreição de mortos! (e etc.)
Veja bem: eu sei quando nasci e sei qual é o dia de hoje: logo, facilmente determino com um cálculo rigoroso o tempo que tenho de vida - mas poderá alguém fazer este tipo de cálculo em relação a Deus?
Outro caso: os engenheiros e artífices deste mundo, conseguem calcular magistralmente como erguer uma ponte de quilómetros entre as duas margem de um largo rio, e expõem os seus cálculos nas páginas dos projetos; e isso é algo verificável, comprovável e que funciona - mas poderá Alguém definir num projeto escrito como os elementos surgem do nada, simplesmente através da força da Palavra Eterna?
Se ficarmos apenas à espera da sabedoria humana para estas respostas, então a eternidade será pouco tempo...
Os homens definem matematicamente as suas ações porque elas são mensuráveis, definidas por um tempo e um espaço. Mas isso não acontece com o Ser Infinito, Aquele que não tem princípio nem fim! E quando tratamos das Suas ações, das Suas palavras, devemos ter a noção que estamos a tratar de Alguém que não pode ser explicado (nem as Suas ações) através de um cálculo matemático ou das leis da ciência conforme as conhecemos.
Tudo aquilo que vamos sabendo e comprovando pelo engenho humano, não é mais do que ir descobrindo como é que a Mão infalível e todo-poderosa levou a efeito os seus desígnios.
E para acreditar que Ele está no comando de tudo, eu não preciso de esperar a evidencia científica; quando chega, ela só vem explicar aquilo que eu já sabia ser verdade.
FILIPE REIS
Nascido e educado na Igreja Adventista do Sétimo Dia e batizado em Março de 1989, aos 13 anos. Vive em Vila Nova de Gaia, Portugal. Serviu vários anos como Diretor da Escola Sabatina e Ancião na Igreja de Pedroso, Portugal, entre outras funções. Atualmente, é Colportor Evangelista da União Portuguesa. Em breve iniciará a formação em Teologia, para servir como Pastor. Editor do Blog O Tempo Final. Casado com Sofia, têm um bebé, Caleb Filipe, nascido em Junho de 2009.
Última edição por Ronaldo em Qua Out 06, 2010 10:15 pm, editado 4 vez(es)
Eduardo- Mensagens : 5997
Idade : 54
Inscrição : 08/05/2010
O ateísmo da pseudociência de Stephen Hawking :: Comentários
Declarações polêmicas de Stephen Hawking
Para ser lido à luz da notícia publicada na Folha de São Paulo, versão online, de 02/09/2010, Stephen Hawking dispensa Deus na origem do Universo.
Repare que foi publicado na seção Ciência quando deveria ter sido na seção de Metafísica.
Quando uma mente brilhante em Física afirma que existia gravidade quando nada existia, é melhor pensar duas vezes antes de comprar o livro. Eu desconfio que Hawking, pela sua doença degenerativa, precise de muitos recursos financeiros, daí lançar mão das palavras Design (oia nois na fita) e Deus para despertar a atenção e vender muito.
--------
Meses atrás, Diane Sawyer, do canal ABC News, perguntou ao célebre físico Stephen Hawking sobre o maior mistério que ele gostaria de resolver. Resposta: “Quero saber por que o universo existe, por que há algo maior do que o nada.” Hawking ocupou, até o ano passado, a cátedra Professor Lucasian de Matemática da Universidade de Cambridge (posição que pertenceu a Sir Isaac Newton, o “pai da física”). Seus livros Uma Breve História do Tempo e O Universo Numa Casca de Noz se tornaram clássicos da literatura científica. Ele também fez aparições breves em produtos da cultura pop, como “Os Simpsons” e “Star Trek”.
Ultimamente, Hawking tem ocupado espaço na mídia graças a declarações polêmicas e que poderiam ser classificadas como a falácia (i)lógica non sequitur. Para Sawyer, ele disse: “Eles fizeram [Deus] um ser parecido ao ser humano, com quem se pode ter um relacionamento pessoal. Quando você olha para a vastidão do universo e para como uma vida humana acidental é insignificante em si mesma, isso parece muito impossível.” (O que uma coisa tem que ver com a outra, pergunto?)
Quando Sawyer perguntou se havia uma forma de conciliar a religião e a ciência, Hawking disse: “Há uma diferença fundamental entre a religião, que se baseia na autoridade, e a ciência, que se baseia na observação e na razão. A ciência vai ganhar porque funciona.” (Ele parece ignorar o fato de que em ambas, ciência e religião, podemos e devemos utilizar a razão, mas que, infelizmente, igualmente em ambas, há muito de autoridade humana.)
Hawking andou falando, também, que é provável que exista vida extraterrestre, mas uma visita de extraterrestres poderia ser semelhante à chegada de Cristóvão Colombo às Américas. “Se os extraterrestres nos visitarem, o resultado seria muito parecido a quando Colombo desembarcou na América, que não deu muito certo para os nativos americanos”, disse ele. “Só precisamos olhar para nós mesmos para ver como a vida inteligente pode se desenvolver para algo que não gostaríamos de conhecer.” (O físico descarta a fé, mas faz livremente afirmações sem base factual.)
O universo pode criar a si mesmo?
Nesta semana, o cientista voltou a ser notícia, desta vez com uma declaração ainda mais bombástica: “Por haver uma lei como a gravidade, o universo pode e irá criar a ele mesmo do nada. A criação espontânea é a razão pela qual algo existe ao invés de não existir nada, é a razão pela qual o universo existe, pela qual nós existimos. Não é necessário que evoquemos Deus para iluminar as coisas e criar o universo.” (Perguntar não ofende: Como a gravidade pode existir quando não existe nada? Ou eu não entendi nada de minhas aulas de Física, ou mentes brilhantes também cometem falhas como essa…)
É uma mudança considerável de pensamento. Em Uma Breve História do Tempo, Hawking sugeria que a ideia de Deus ou de um ser divino não é necessariamente incompatível com a compreensão científica do universo. Mas, em seu mais recente trabalho, The Great Design, o físico cita a descoberta, feita em 1992, de um planeta que orbita uma estrela fora do Sistema Solar, como um marco contra a crença de Isaac Newton de que o universo não poderia ter surgido do caos. “Isso torna as coincidências de nossas condições planetárias – o único sol, a feliz combinação da distância entre o Sol e a Terra e a massa solar – bem menos importantes, e bem menos convincentes, como evidência de que a Terra foi cuidadosamente projetada apenas para agradar aos seres humanos”, afirma Hawking.
Com todo respeito a Hawking (afinal, devo muito do meu fascínio pela ciência à leitura, na adolescência, de Uma Breve História do Tempo), é uma contradição afirmar, sem base, que Deus não existe e, ao mesmo tempo, elaborar tantas especulações sobre hipotéticos extraterrestres. Hawking ocupou a cadeira que foi de Newton, mas não mantém a mesma postura do grande precursor da ciência que era, também, grande teólogo. Ciência e religião, para o “pai da física”, eram duas lentes dos mesmos óculos.
No site do jornal Diário Catarinense é dito que, “segundo [Hawking], as condições que deram à Terra o ambiente perfeito para a existência da vida humana são muito menos singulares do que se supunha. Ou seja, há muitos outros lugares no universo com características semelhantes. Hawking vai além: é provável que existam outros universos. Ou seja, se a intenção de Deus era criar o homem, para que outros universos?”
Hipótese por hipótese…
Quem disse que a Terra é o único planeta projetado para acolher vida humana? Hawking parte de uma premissa hipotética não testável para negar a existência de Deus. No entanto, assume que possam existir leis finamente ajustadas (como a da gravidade) sem a necessidade de um Legislador e mesmo sem matéria. Diz ainda que o universo poderia criar a si próprio a partir do nada, desafiando, assim, a lógica, a ciência e o bom senso. A existência de outros universos também é uma hipótese improvável, mas Hawking a usa para afirmar a não existência de Deus. Quem disse que a intenção de Deus era criar apenas os seres humanos deste planeta? Se vida for encontrada em outras partes do universo, isso apenas provará que o design inteligente não existe apenas neste planeta, afinal, explicar a origem da vida – aqui ou em qualquer canto do cosmos – continua sendo um grande problema para os naturalistas. Mudar de ideia não é “crime”, mas essa “nova compreensão” de Hawking, em minha opinião, arranha seu tremendo legado intelectual.
Ao contrário do que ele pensa, Deus é pessoal e quer Se relacionar conosco, preenchendo o vazio que somente Ele pode preencher. Espero que o cientista e muitas outras pessoas façam a maior descoberta de sua vida: o Criador do universo existe e logo vamos conhecê-Lo pessoalmente.
+ + + + + +
O cientista britânico Stephen Hawking afirma, em seu novo livro, que “Deus não tem mais lugar nas teorias sobre criação do universo, devido a uma série de avanços no campo da física”, segundo trechos da obra publicados nesta quinta. Demonstrando uma posição mais dura em relação à religião do que a assumida nas páginas do best-seller internacional Uma Breve História do Tempo, de 1988, Hawking diz que o Big Bang foi simplesmente uma consequência da lei da gravidade. “Por haver uma lei como a gravidade, o universo pode e irá criar a ele mesmo do nada. A criação espontânea é a razão pela qual algo existe ao invés de não existir nada, é a razão pela qual o universo existe, pela qual nós existimos”, escreve o célebre cientista em The Grand Design, que será publicado em série no jornal The Times. “Não é necessário que evoquemos Deus para iluminar as coisas e criar o universo”, acrescenta.
Hawking se tornou mundialmente famoso com suas pesquisas, livros e documentários, apesar de sofrer desde os 21 anos de idade de uma doença motora degenerativa que o deixou dependente de uma cadeira de rodas e de um sintetizador de voz. Em Uma Breve História do Tempo, Hawking sugeria que a ideia de Deus ou de um ser divino não é necessariamente incompatível com a compreensão científica do universo.
Em seu mais recente trabalho, no entanto, Hawking cita a descoberta, feita em 1992, de um planeta que orbita uma estrela fora do Sistema Solar, como um marco contra a crença de Isaac Newton de que o universo não poderia ter surgido do caos.
“Isso torna as coincidências de nossas condições planetárias - o único sol, a feliz combinação da distância entre o Sol e a Terra e a massa solar - bem menos importantes, e bem menos convincentes, como evidência de que a Terra foi cuidadosamente projetada apenas para agradar aos seres humanos”, afirma Hawking.
(Terra)
Nota: Aprendi a respeitar Hawking depois que li seus livros Uma Breve História do Tempo (esse li aos 15 anos) e O Universo Numa Casca de Noz. Nesses livros, o cientista não faz afirmações levianas sobre Deus, mas brinda o leitor com conceitos científicos instigantes. Lamentavelmente, em The Grand Design, parece que seu equilíbrio já não é o mesmo (aliás, Hawking tem feito afirmações recentes que chegam a colocar em dúvida sua sanidade mental). No site do jornal Diário Catarinense, é dito que “segundo [Hawking], as condições que deram à Terra o ambiente perfeito para a existência da vida humana são muito menos singulares do que se supunha. Ou seja, há muitos outros lugares no universo com características semelhantes. Hawking vai além: é provável que existam outros universos. Ou seja, se a intenção de Deus era criar o homem, para que outros universos?” Quem disse que a Terra é o único planeta projetado para acolher vida humana? Hawking parte de uma premissa hipotética não testável para negar a existência de Deus. No entanto, assume que possam existir leis finamente ajustadas (como a da gravidade) sem a necessidade de um Legislador. Diz ainda que o universo poderia criar a si próprio a partir do nada, desafiando, assim, a lógica, a ciência e o bom senso. A existência de outros universos também é uma hipótese improvável, mas Hawking a usa para afirmar a não existência de Deus. Quem disse que a intenção de Deus era criar apenas os seres humanos deste planeta? Se vida for encontrada em outras partes do universo, isso apenas provará que o design inteligente não existe apenas neste planeta, afinal, explicar a origem da vida – aqui ou em qualquer canto do cosmos – continua sendo um grande problema para os naturalistas. Mudar de ideia não é “crime”, mas essa “nova compreensão” de Hawking, em minha opinião, arranha seu tremendo legado intelectual.[MB] Michelson Borges
Não se pode explicar o universo sem Deus
Por John Lennox (*)
Não restam dúvidas de que Stephen Hawking é intelectualmente destemido como um herói da física. E em seu último livro, o notável físico propõe uma audaciosa mudança na crença religiosa tradicional na criação divina do universo. Conforme Hawking, as leis da física, não a vontade de Deus, proveem a explicação real de como a vida na Terra veio a existir. O Big Bang, ele argumenta, foi a inevitável consequência daquelas leis “porque há uma lei como a gravidade, o universo pode e quis criar a si mesmo do nada”. Desafortunadamente, enquanto o argumento de Hawking está sendo saudado como controverso e revolucionário, ele dificilmente seria novo.
Por anos, outros cientistas têm feito afirmações semelhantes, sustentando que o assombroso, a criatividade sofisticada do mundo ao nosso redor, pode ser interpretado somente com referência às leis físicas, assim como a gravidade. Isso é uma abordagem simplista, ainda que em nossa época secularizada seja a única que aparenta ter ressonância com um ceticismo público.
Mas, como cientista e cristão, simultaneamente, eu gostaria de dizer que a afirmação de Hawking é equivocada. Ele nos pede para escolher entre Deus e as leis físicas, como se eles estivessem necessariamente em conflito mútuo. Porém, contrariamente ao que Hawking declara, leis físicas nunca podem prover uma completa explanação do universo. As próprias leis não criaram nada; elas meramente são uma descrição do que acontece sob certas condições.
O que parece que Hawking fez foi confundir leis com o agente. Seu chamado a nós para escolhermos entre Deus e as leis é quase como alguém nos exigir para optar entre o engenheiro aeronáutico Sir Frank Whittle e as leis da física para explicar o mecanismo do avião. Esta é a confusão de categoria. As leis da física podem explicar como o mecanismo do avião funciona, mas alguém tem de construir, pôr em funcionamento e dar a partida. O avião não poderia ser criado sem as leis da física por si mesmas – todavia, para o desenvolvimento e criação, precisa-se do gênio de Whittle como seu agente. De modo similar, as leis da física nunca poderiam ter construído o universo. Algum agente deve ter se envolvido.
Para usar uma simples analogia: as leis do movimento de Isaac Newton, em si mesmas, nunca fizeram uma bola de sinuca atravessar o carpete verde, o que somente pode ser feito por pessoas usando o taco de sinuca e as ações de suas mãos.
O argumento de Hawking me parece até muito mais ilógico quando ele diz que a existência da gravidade torna a criação do universo inevitável. Mas como poderia a gravidade existir em primeiro lugar? Quem a pôs ali? E qual foi a força criativa por trás de seu início? De forma análoga, quando Hawking argumenta, em apoio à sua teoria de geração espontânea, que isso era somente necessário para “o azul tocar o papel” para ser iluminado para “deixar o universo vir”, a questão deve ser: De onde vem esse azul que toca o papel? E quem o fez, se não Deus?
Muito da racionalidade que se segue ao argumento de Hawking engana-se com a ideia de que há um conflito aprofundado entre ciência e religião. Mas reconheço que não há desacordo entre elas. Para mim, como religioso cristão, a beleza das leis científicas somente reforça minha fé em uma inteligência, força divina e criativa em operação. Creio em Deus por causa da maravilha na abrangência, sofisticação e integridade de sua criação.
A verdadeira razão para a ciência florescer tão vigorosamente nos séculos 16 e 17 foi precisamente devido à crença de que as leis da natureza, as quais foram então descobertas e definidas, reflete a influência de uma divina legislação. Um dos temas fundamentais do Cristianismo é que o universo foi feito de acordo com um Planejador racional e inteligente. A fé cristã proporciona perfeito senso científico.
Alguns anos atrás, o cientista Joseph Needham fez um estudo épico do desenvolvimento tecnológico na China. Ele queria descobrir por que a China, com todos os seus precoces dons de inovação, tinha falhado por estar tão atrás da Europa em seu desenvolvimento da ciência. Ele relutantemente chegou à conclusão de que a ciência europeia tinha sido estimulada pela disseminada crença na racional força criativa, conhecida como Deus, a qual fez todas as leis científicas compreensíveis.
Não obstante, Hawking, como muitos outros críticos da religião, quer que creiamos que não somos nada mais que uma aleatória coleção de moléculas, o produto final de um processo não intencional. Se verdadeiro, isso poderia indeterminar quanta racionalidade precisamos para estudar a ciência. Se o cérebro fosse realmente o resultado de um processo não dirigido, então não há razão para crer em sua capacidade para nos dizer a verdade.
Vivemos em uma época de informação. Quando vemos algumas letras do alfabeto escrevendo nosso nome na areia, imediatamente nos sentimos responsáveis em reconhecer o trabalho de um agente inteligente. Como muito mais, provavelmente, então, estaria um criador inteligente por trás do DNA humano, o colossal banco de dados biológico que contém não mais que 3,5 bilhões de “letras”?
É fascinante que Hawking, em ataque à religião, sente-se compelido a colocar tanta ênfase na teoria do Big Bang. Porque, por mais que os não crentes não gostem disso, o Big Bang combina exatamente com a narrativa da criação cristã. Isso porque, antes de o Big Bang se tornar usual, vários cientistas foram forçados a admitir isso, apesar disso parecer se alinhar à história da Bíblia. Alguns aderiram à visão aristotélica do “universo eterno” sem início ou fim; mas essa teoria, e recentes variantes dela, estão agora profundamente desacreditadas.
Mas apoio à existência de Deus está muito além da realidade da ciência. Dentro da fé cristã, há também a poderosa evidência de que Deus Se revelou à humanidade através de Jesus, há dois milênios. Isso é tão documentado não apenas nas Escrituras e em outros testemunhos, mas igualmente na fortuna das descobertas arqueológicas.
Sendo assim, as experiências religiosas de milhões de crentes não podem claramente estar enganadas. Eu mesmo e minha própria família podemos testemunhar sobre a influência que a fé tem em nossa vida, algo que desafia a ideia de que não somos nada mais do que uma coleção aleatória de moléculas.
É tão forte quanto óbvia a realidade de que somos seres morais, capazes de entender a diferença entre certo e errado. Não há rota científica para tais conceituações éticas. A física não pode inspirar nosso discernimento dos outros, ou do espírito de altruísmo que existe na sociedade humana desde a aurora do tempo.
A existência de um conjunto comum de valores morais aponta para a existência de uma força transcendente além das meras leis físicas. Assim, a mensagem do ateísmo tem sempre sido curiosamente a única depressiva, retratando-nos como criaturas egoístas inclinadas a nada mais do que sobrevivência e autogratificação.
Hawking também pensa que a existência potencial de outras formas de vida no universo mina a tradicional convicção religiosa de que somos o único motivo para Deus criar o planeta. Mas não há prova de que outras formas de vida existam fora, e Hawking certamente não presenciou nenhuma.
Sempre me diverte que o ateísmo geralmente argumente pela existência de inteligência extraterrestre além da Terra. Assim, eles também estão somente ansiosos para denunciar a possibilidade, a qual nós já aceitamos, de um vasto e inteligente Ser externo ao mundo: Deus.
O novo fuzilamento de Hawking não pode abalar os fundamentos da fé que está baseada em evidência.
(*)John Lennox, apologista cristão, é professor de Matemática em Oxford. Ficou conhecido principalmente por debater com Richard Dawkins, em outubro de 2007, em evento patrocinado pela entidade cristã Fixed Point Foundation. O artigo original de Lennox foi publicado no Dailymail e reproduzido no blog Questão de Confiança. A despeito da qualidade de sua argumentação, a única ressalva seria sobre o Big Bang: embora seja uma explicação teleológica, a teoria contraria alguns dados bíblicos.
++++++
STEPHEN HAWKING E O BIG BANG: O DEUS ABSCONDITUS
Pr. Ricardo Fermam
A despeito da grande capacidade intelectual do brilhante cientista, Hawking comete o erro mais básico que qualquer principiante é capaz de fazer: por não compreender a Bíblia, ele tira conclusões sobre a veracidade do texto sagrado a partir de evidências científicas, e não com base na própria Bíblia. A Bíblia não é um livro científico, ela não contém teorias físicas, químicas ou mesmo biológicas. Ela é a Palavra de Deus, o relato escrito feito por aproximadamente 40 escritores em 16 séculos, dos eventos relacionados ao homem e a Deus, imprescindíveis para a relação entre ambos. Ela é a Palavra de Deus porque os seus escritores foram inspirados por Deus para escrever os Seus pensamentos (2 Tm 3.16; 1 Ts 2.13).
A Bíblia mostra a criação não sob a perspectiva científica (imagine Moisés explicando a Lei da Gravitação Universal a Josué e Calebe ou Eliseu explicando a flutuação do machado com base na Mecânica dos Fluidos ou Paulo discorrendo sobre a Lei da Conservação da Massa e Energia com Timóteo), mas sob a perspectiva da ação criativa de Deus: "No princípio criou Deus os céus e a Terra", é o relato do primeiro versículo da Bíblia Sagrada, no livro de Gênesis. É preciso entender que a revelação é progressiva; não apenas a revelação nas Escrituras, mas também a revelação nas ciências. Na primeira, Deus comunica aos homens os Seus desígnios eternos; na segunda, Deus revela aos homens todas as leis que governam o mundo físico, criadas por Ele no momento da criação da matéria.
Sim, as leis da física estão orgânica e funcionalmente ligadas à matéria. Não há sentido em se falar em leis físicas - ou mesmo o tempo - antes de existir matéria, isso é uma conclusão que qualquer livro de física mostra com clareza. O próprio Hawking mostra isso em seu livro "O Universo numa Casca de Noz" (vale a pena a leitura). A teoria da relatividade de Einstein implica que o tempo teve um começo, e isso deu-se com o começo da matéria. "Todavia, tanto o começo como o final do tempo seriam situações em que as equações da relatividade geral não estariam definidas assim, a teoria não poderia predizer a que conduziria a grande explosão [...] ainda não compreendemos por completo a origem do universo", cita o físico em sua obra.
Como (e para quem) Deus criou o Universo - os céus e a Terra? Novamente, a Bíblia traz a revelação sob a ótica da fé: "pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente" (Hb 11.3). "Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele. E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele" (Cl 1.16,17). Na revelação da criação, Deus criou pela Palavra (logos, o Verbo - Jesus, Jo 1.1) todas as coisas: todos os planetas, constelações, galáxias, buracos negros, buracos de minhoca ("wormholes", em inglês), etc. Para quem as criou? Para o homem? Não, o texto de Colossenses é claro: para Ele, o Cristo, o próprio criador e sustentador de toda a criação! Para Ele, que existe antes de toda a criação existir! Até mesmo as coisas invisíveis (espirituais) foram por Ele e para Ele criadas! Por isso mesmo é dito: "Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, o primeiro e o derradeiro" (Ap 22.13).
Observe que nada do que é dito, na Bíblia, acerca da criação invalida a verdadeira ciência e suas leis. Do ponto de vista científico, Deus pode ter utilizado vários meios de criar todas as coisas materiais, como Big Bang (BB). Aliás, ao analisar esta teoria é fácil perceber que ela se encaixa em muitos aspectos com o relato bíblico da criação. Deus criou (do heb. "bara") toda criação a partir do nada ("bara" significar criar a partir do nada, sem auxílio de material preexistente); a teoria do BB diz que antes de sua ocorrência, não havia nada. “O big-bang deu origem a tudo, inclusive ao espaço e ao tempo. Quer dizer, antes disso existia algo que só podemos chamar de nada.” (João Steiner, físico e professor da USP). Esqueça, então, aquelas imagens que de vez em quando você vê em filmes, em que um vasto espaço escuro é preenchido por uma explosão. Não havia matéria, não havia espaço, não havia tempo, não havia nada.
A segunda lei da termodinâmica também é conhecida como lei da entropia, que nada mais é senão uma maneira simpática de dizer que a natureza tem a tendência de fazer as coisas se desordenarem. Em outras palavras, com o tempo, as coisas naturalmente se desfazem. Seu carro se acaba; sua casa se acaba; seu corpo se acaba. Mas se o Universo está ficando cada vez menos ordenado, então de onde veio a ordem original? Por outro lado, isto não aponta para o fim do Universo? A Bíblia mostra-nos a mesma coisa, só que com outra linguagem.
A verdadeira ciência jamais se chocará com a Bíblia, pois o mesmo Deus é o autor de ambas. A ciência provará a existência de Deus, como querem alguns? Não, a ciência restringe-se a matéria. Deus é espírito. A criação aponta para um Criador - "os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos" (Sl 19.1), mas seu estudo e contemplação não são, em geral, suficientes para que o homem alcance o conhecimento de Deus. São úteis, todavia. Nosso Deus, segundo Blaise Pascal, é um Deus oculto: Vere tu es Deus absconditus. Porém, é também um Deus que se revela, que deixou marcas visíveis de forma que possa ser encontrado por todos aqueles que O procurarem com sinceridade. Mais ainda: deixou-nos O Caminho bem marcado até Ele: Seu Filho, Jesus! Que o ilustríssimo e inteligentíssimo Prof. Stephen Hawking, e outros tantos cientistas, possam encontrá-Lo!
Hawking e a questão sobre Deus
"DEUS E O DR. HAWKING"
Por Olavo de Carvalho
Adaptado por Artur Eduardo
Recentemente, o físico Stephen Hawking, contrariando suas afirmações anteriores, disse que o universo bem poderia ter surgido do mero jogo espontâneo das leis físicas, sem nenhuma intervenção de um Deus criador. Passou o tempo em que as declarações de físicos eram ouvidas como decretos divinos. Hoje elas se arrogam uma autoridade supradivina, julgando e suprimindo o próprio Deus. Mas nem mesmo se contentam em fazê-lo na esfera das puras considerações teóricas: estendem sua jurisdição a todo o campo da existência social, exigindo que a educação, a cultura e as leis se amoldem à sua cosmovisão científica, sob a pena de serem condenadas como atos de fanatismo e crimes contra o Estado democrático.
Ao mesmo tempo, no entanto, os signatários desses decretos pavoneiam-se de uma modéstia epistemológica exemplar, jurando praticar a constante revisão de suas próprias crenças e jamais impor a ninguém alguma verdade científica definitiva, a qual, admitem, nem mesmo existe. A coexistência, num mesmo cérebro, de presunções tão avassaladoras, com um sentimento tão cândido de abstencionismo crítico, já deveria bastar para mostrar que algo, nesse cérebro, não funciona bem.
Desde logo, raramente vemos um desses pontífices do conhecimento mostrar alguma consciência da distinção entre o mundo real e o objeto de estudos da sua ciência especializada.
O "universo" a que se refere o prof. Hawking não é o da experiência humana geral, mas o universo abstrato tal como conhecido pela ciência física. Nem o prof. Hawking, nem qualquer outro cientista da sua área, pode nos oferecer a mais mínima prova de que o universo da física seja "real".
Ao contrário, não há problema mais espinhoso, para todos eles, que o do estatuto ontológico das partículas estudadas pelo ramo mais desenvolvido e mais exato da ciência, a física quântica. Eles sabem muito, sabem quase tudo sobre essas partículas, mas não sabem o que elas são, nem em que sentido a palavra "realidade" poderia aplicar-se a elas. O fato mesmo de que a presença do observador modifique o comportamento delas levou muitos desses cientistas às mais extremadas especulações sobre o caráter subjetivo – ou "espiritual" – de todo o universo físico.
Quando não sabemos se uma coisa existe na mente, fora da mente ou em ambos esses lugares ao mesmo tempo, e quando, nesta última hipótese, não sabemos onde está a articulação que une os dois aspectos da coisa, é forçoso reconhecer que tudo o que conhecemos dela é a sua aparência. O universo da física é um sistema de aparências, de "fenômenos", que coincide com o mundo real sob certos aspectos, mas difere dele em outros. Perguntar se um sistema de aparências poderia ter surgido sozinho ou necessitaria de um Deus para criá-lo não só é uma especulação ociosa, mas, com toda a evidência, não tem nenhum alcance sobre a questão da origem do mundo real.
Quando o prof. Hawking diz que "o mundo" poderia ter surgido sozinho, o que ele quer dizer é que o "seu" mundo, um determinado sistema de aparências fenomênicas, considerado tão somente na sua consistência interna abstrata – supondo-se que esta seja cabalmente conhecida, o que ainda está longe de ser verdade – "pode" ser concebido, sem contradição lógica, como resultado espontâneo da atuação das suas próprias leis, sem a intervenção de um elemento externo.
Dizer isso é praticamente não dizer nada – nem mesmo a respeito do puro sistema de aparências enquanto tal. É apenas afirmar uma possibilidade lógica concernente a um grupo de hipóteses. Transmutar isso numa declaração taxativa de que "Deus não criou o mundo" é um hiperbolismo retórico que raia a insanidade ou o charlatanismo puro e simples. Nenhum cientista sério tem o direito de ignorar as dificuldades quase insuperáveis que se interpõem entre as leis da física quântica e qualquer afirmação, por modesta que seja, sobre a natureza da realidade em geral. A primeira dessas dificuldades é que a física quântica não está segura nem mesmo quanto ao estatuto de realidade dos seus próprios objetos de estudo.
Para piorar as coisas, o dr. Hawking não está falando nem de física quântica. Está falando do Big Bang, uma teoria que extrai contribuições da física quântica mas não tem um milésimo da credibilidade que, dentro dos seus limites, ela indiscutivelmente possui. Em termos estritos, o que o dr. Hawking disse é que o Big Bang poderia, em teoria, ter acontecido pela ação espontânea das quatro forças que o compõem, sem nenhuma ajuda externa. Mesmo supondo-se que essa afirmação seja estritamente verdadeira (não tenho a menor condição de confirmar ou negar isso agora), restariam os seguintes problemas:
Traduzida em linguagem lógica, a declaração do prof. Hawking significa: "Há uma possibilidade de que outra possibilidade seja causa sui e não a decorrência de uma terceira possibilidade". Molto bello, não nos diz nada a respeito do que aconteceu realmente. Muito menos responde à pergunta mais decisiva da filosofia, assim enunciada por Leibniz: "Por que existe o ser e não antes o nada?". Qualquer que seja a competência de que desfrute na sua área de estudos, o dr. Hawking com frequência comporta-se como um astro do show business, impressionando a platéia com declarações espetaculares que se tornam ainda mais espetaculares quando, uns anos depois, ele as desmente com o mesmo ar de certeza com que as proclamou.
Fonte: Diário do Comércio
NOTA: Há quem esteja, inclusive, duvidando da sanidade de Hawking... sim, porque há limites até para os físicos teóricos e suas maravilhosas contradições.
O deus de Hawking
Em termos “científicos”, digamos assim, ou seja, do ponto de vista daquilo que se pode pesar, medir e testar, qual a diferença entre crer numa divindade e acreditar em extraterrestres?
Esta pergunta dispensa a questão de “lógica” ou “probabilidade”, uma vez que isso também não entra no escopo daquilo que se pode demonstrar, patentear, comprovar, provar ou colocar em tubos de ensaio.
Qual a probabilidade de haver vida inteligente em Marte, por exemplo? Matematicamente ela pode ir ao infinito, todavia, ainda assim tudo fica no mero plano da especulação. Já se calculou a probabilidade de a vida ter se originado e se desenvolvido ao mero acaso. O resultado, embora tenha sido imensamente desfavorável a tal hipótese, não é aceito cientificamente como fato comprovado. A probabilidade, portanto, no máximo servirá apenas como motivo ou indício para se presumir a verdade ou a possibilidade de que as coisas se sucederam ou não de determinado modo, porém nunca é prova segura da realidade.
Sendo assim, por que um cientista de renome internacional como Stephen Hawking, um ateu confesso, nutre tanta obsessão por ETs?
A resposta do físico parece fundamentar-se, essencialmente, na vontade ou no desejo de que as coisas fossem da forma como ele queria que fosse. Isso parece claro quando disse: “Para meu cérebro matemático, os números faz pensar em extraterestres como algo perfeitamente racional. O verdadeiro desafio é inquerir como são eles de verdade”. Segundo Hawking, a maioria dos extraterrestres seriam equivalentes a micróbios, a animais simples, do tipo daqueles que dominaram a terra durante a maior parte de sua história. Contudo, diz que algumas formas de vida poderiam ser inteligentes, constituindo-se em forte ameaça à Terra. A par disso, aconselha ele aos humanos que evitem contato com esses seres imagináveis.
Numa matéria publicada no início do ano pelo jornal La Nación (Chile), quando perguntado se acreditava em Deus, respondeu: - Não creio em um Deus pessoal. Isso são apenas bons desejos.
Hawkins pode não acreditar em um Deus pessoasl, mas faz questão de anunciar ao mundo que em algum lugar do planeta os aliens podem estar tramando contra os pobres e indefesos terráqueos. Se isso não for apenas bons desejos, depressa, mandem apriosionar a mula-sem-cabeça!
Última edição por Ronaldo em Qui Set 30, 2010 10:32 pm, editado 1 vez(es)
Para ser lido à luz da notícia publicada na Folha de São Paulo, versão online, de 02/09/2010, Stephen Hawking dispensa Deus na origem do Universo.
Repare que foi publicado na seção Ciência quando deveria ter sido na seção de Metafísica.
Quando uma mente brilhante em Física afirma que existia gravidade quando nada existia, é melhor pensar duas vezes antes de comprar o livro. Eu desconfio que Hawking, pela sua doença degenerativa, precise de muitos recursos financeiros, daí lançar mão das palavras Design (oia nois na fita) e Deus para despertar a atenção e vender muito.
--------
Meses atrás, Diane Sawyer, do canal ABC News, perguntou ao célebre físico Stephen Hawking sobre o maior mistério que ele gostaria de resolver. Resposta: “Quero saber por que o universo existe, por que há algo maior do que o nada.” Hawking ocupou, até o ano passado, a cátedra Professor Lucasian de Matemática da Universidade de Cambridge (posição que pertenceu a Sir Isaac Newton, o “pai da física”). Seus livros Uma Breve História do Tempo e O Universo Numa Casca de Noz se tornaram clássicos da literatura científica. Ele também fez aparições breves em produtos da cultura pop, como “Os Simpsons” e “Star Trek”.
Ultimamente, Hawking tem ocupado espaço na mídia graças a declarações polêmicas e que poderiam ser classificadas como a falácia (i)lógica non sequitur. Para Sawyer, ele disse: “Eles fizeram [Deus] um ser parecido ao ser humano, com quem se pode ter um relacionamento pessoal. Quando você olha para a vastidão do universo e para como uma vida humana acidental é insignificante em si mesma, isso parece muito impossível.” (O que uma coisa tem que ver com a outra, pergunto?)
Quando Sawyer perguntou se havia uma forma de conciliar a religião e a ciência, Hawking disse: “Há uma diferença fundamental entre a religião, que se baseia na autoridade, e a ciência, que se baseia na observação e na razão. A ciência vai ganhar porque funciona.” (Ele parece ignorar o fato de que em ambas, ciência e religião, podemos e devemos utilizar a razão, mas que, infelizmente, igualmente em ambas, há muito de autoridade humana.)
Hawking andou falando, também, que é provável que exista vida extraterrestre, mas uma visita de extraterrestres poderia ser semelhante à chegada de Cristóvão Colombo às Américas. “Se os extraterrestres nos visitarem, o resultado seria muito parecido a quando Colombo desembarcou na América, que não deu muito certo para os nativos americanos”, disse ele. “Só precisamos olhar para nós mesmos para ver como a vida inteligente pode se desenvolver para algo que não gostaríamos de conhecer.” (O físico descarta a fé, mas faz livremente afirmações sem base factual.)
O universo pode criar a si mesmo?
Nesta semana, o cientista voltou a ser notícia, desta vez com uma declaração ainda mais bombástica: “Por haver uma lei como a gravidade, o universo pode e irá criar a ele mesmo do nada. A criação espontânea é a razão pela qual algo existe ao invés de não existir nada, é a razão pela qual o universo existe, pela qual nós existimos. Não é necessário que evoquemos Deus para iluminar as coisas e criar o universo.” (Perguntar não ofende: Como a gravidade pode existir quando não existe nada? Ou eu não entendi nada de minhas aulas de Física, ou mentes brilhantes também cometem falhas como essa…)
É uma mudança considerável de pensamento. Em Uma Breve História do Tempo, Hawking sugeria que a ideia de Deus ou de um ser divino não é necessariamente incompatível com a compreensão científica do universo. Mas, em seu mais recente trabalho, The Great Design, o físico cita a descoberta, feita em 1992, de um planeta que orbita uma estrela fora do Sistema Solar, como um marco contra a crença de Isaac Newton de que o universo não poderia ter surgido do caos. “Isso torna as coincidências de nossas condições planetárias – o único sol, a feliz combinação da distância entre o Sol e a Terra e a massa solar – bem menos importantes, e bem menos convincentes, como evidência de que a Terra foi cuidadosamente projetada apenas para agradar aos seres humanos”, afirma Hawking.
Com todo respeito a Hawking (afinal, devo muito do meu fascínio pela ciência à leitura, na adolescência, de Uma Breve História do Tempo), é uma contradição afirmar, sem base, que Deus não existe e, ao mesmo tempo, elaborar tantas especulações sobre hipotéticos extraterrestres. Hawking ocupou a cadeira que foi de Newton, mas não mantém a mesma postura do grande precursor da ciência que era, também, grande teólogo. Ciência e religião, para o “pai da física”, eram duas lentes dos mesmos óculos.
No site do jornal Diário Catarinense é dito que, “segundo [Hawking], as condições que deram à Terra o ambiente perfeito para a existência da vida humana são muito menos singulares do que se supunha. Ou seja, há muitos outros lugares no universo com características semelhantes. Hawking vai além: é provável que existam outros universos. Ou seja, se a intenção de Deus era criar o homem, para que outros universos?”
Hipótese por hipótese…
Quem disse que a Terra é o único planeta projetado para acolher vida humana? Hawking parte de uma premissa hipotética não testável para negar a existência de Deus. No entanto, assume que possam existir leis finamente ajustadas (como a da gravidade) sem a necessidade de um Legislador e mesmo sem matéria. Diz ainda que o universo poderia criar a si próprio a partir do nada, desafiando, assim, a lógica, a ciência e o bom senso. A existência de outros universos também é uma hipótese improvável, mas Hawking a usa para afirmar a não existência de Deus. Quem disse que a intenção de Deus era criar apenas os seres humanos deste planeta? Se vida for encontrada em outras partes do universo, isso apenas provará que o design inteligente não existe apenas neste planeta, afinal, explicar a origem da vida – aqui ou em qualquer canto do cosmos – continua sendo um grande problema para os naturalistas. Mudar de ideia não é “crime”, mas essa “nova compreensão” de Hawking, em minha opinião, arranha seu tremendo legado intelectual.
Ao contrário do que ele pensa, Deus é pessoal e quer Se relacionar conosco, preenchendo o vazio que somente Ele pode preencher. Espero que o cientista e muitas outras pessoas façam a maior descoberta de sua vida: o Criador do universo existe e logo vamos conhecê-Lo pessoalmente.
+ + + + + +
O cientista britânico Stephen Hawking afirma, em seu novo livro, que “Deus não tem mais lugar nas teorias sobre criação do universo, devido a uma série de avanços no campo da física”, segundo trechos da obra publicados nesta quinta. Demonstrando uma posição mais dura em relação à religião do que a assumida nas páginas do best-seller internacional Uma Breve História do Tempo, de 1988, Hawking diz que o Big Bang foi simplesmente uma consequência da lei da gravidade. “Por haver uma lei como a gravidade, o universo pode e irá criar a ele mesmo do nada. A criação espontânea é a razão pela qual algo existe ao invés de não existir nada, é a razão pela qual o universo existe, pela qual nós existimos”, escreve o célebre cientista em The Grand Design, que será publicado em série no jornal The Times. “Não é necessário que evoquemos Deus para iluminar as coisas e criar o universo”, acrescenta.
Hawking se tornou mundialmente famoso com suas pesquisas, livros e documentários, apesar de sofrer desde os 21 anos de idade de uma doença motora degenerativa que o deixou dependente de uma cadeira de rodas e de um sintetizador de voz. Em Uma Breve História do Tempo, Hawking sugeria que a ideia de Deus ou de um ser divino não é necessariamente incompatível com a compreensão científica do universo.
Em seu mais recente trabalho, no entanto, Hawking cita a descoberta, feita em 1992, de um planeta que orbita uma estrela fora do Sistema Solar, como um marco contra a crença de Isaac Newton de que o universo não poderia ter surgido do caos.
“Isso torna as coincidências de nossas condições planetárias - o único sol, a feliz combinação da distância entre o Sol e a Terra e a massa solar - bem menos importantes, e bem menos convincentes, como evidência de que a Terra foi cuidadosamente projetada apenas para agradar aos seres humanos”, afirma Hawking.
(Terra)
Nota: Aprendi a respeitar Hawking depois que li seus livros Uma Breve História do Tempo (esse li aos 15 anos) e O Universo Numa Casca de Noz. Nesses livros, o cientista não faz afirmações levianas sobre Deus, mas brinda o leitor com conceitos científicos instigantes. Lamentavelmente, em The Grand Design, parece que seu equilíbrio já não é o mesmo (aliás, Hawking tem feito afirmações recentes que chegam a colocar em dúvida sua sanidade mental). No site do jornal Diário Catarinense, é dito que “segundo [Hawking], as condições que deram à Terra o ambiente perfeito para a existência da vida humana são muito menos singulares do que se supunha. Ou seja, há muitos outros lugares no universo com características semelhantes. Hawking vai além: é provável que existam outros universos. Ou seja, se a intenção de Deus era criar o homem, para que outros universos?” Quem disse que a Terra é o único planeta projetado para acolher vida humana? Hawking parte de uma premissa hipotética não testável para negar a existência de Deus. No entanto, assume que possam existir leis finamente ajustadas (como a da gravidade) sem a necessidade de um Legislador. Diz ainda que o universo poderia criar a si próprio a partir do nada, desafiando, assim, a lógica, a ciência e o bom senso. A existência de outros universos também é uma hipótese improvável, mas Hawking a usa para afirmar a não existência de Deus. Quem disse que a intenção de Deus era criar apenas os seres humanos deste planeta? Se vida for encontrada em outras partes do universo, isso apenas provará que o design inteligente não existe apenas neste planeta, afinal, explicar a origem da vida – aqui ou em qualquer canto do cosmos – continua sendo um grande problema para os naturalistas. Mudar de ideia não é “crime”, mas essa “nova compreensão” de Hawking, em minha opinião, arranha seu tremendo legado intelectual.[MB] Michelson Borges
Não se pode explicar o universo sem Deus
Por John Lennox (*)
Não restam dúvidas de que Stephen Hawking é intelectualmente destemido como um herói da física. E em seu último livro, o notável físico propõe uma audaciosa mudança na crença religiosa tradicional na criação divina do universo. Conforme Hawking, as leis da física, não a vontade de Deus, proveem a explicação real de como a vida na Terra veio a existir. O Big Bang, ele argumenta, foi a inevitável consequência daquelas leis “porque há uma lei como a gravidade, o universo pode e quis criar a si mesmo do nada”. Desafortunadamente, enquanto o argumento de Hawking está sendo saudado como controverso e revolucionário, ele dificilmente seria novo.
Por anos, outros cientistas têm feito afirmações semelhantes, sustentando que o assombroso, a criatividade sofisticada do mundo ao nosso redor, pode ser interpretado somente com referência às leis físicas, assim como a gravidade. Isso é uma abordagem simplista, ainda que em nossa época secularizada seja a única que aparenta ter ressonância com um ceticismo público.
Mas, como cientista e cristão, simultaneamente, eu gostaria de dizer que a afirmação de Hawking é equivocada. Ele nos pede para escolher entre Deus e as leis físicas, como se eles estivessem necessariamente em conflito mútuo. Porém, contrariamente ao que Hawking declara, leis físicas nunca podem prover uma completa explanação do universo. As próprias leis não criaram nada; elas meramente são uma descrição do que acontece sob certas condições.
O que parece que Hawking fez foi confundir leis com o agente. Seu chamado a nós para escolhermos entre Deus e as leis é quase como alguém nos exigir para optar entre o engenheiro aeronáutico Sir Frank Whittle e as leis da física para explicar o mecanismo do avião. Esta é a confusão de categoria. As leis da física podem explicar como o mecanismo do avião funciona, mas alguém tem de construir, pôr em funcionamento e dar a partida. O avião não poderia ser criado sem as leis da física por si mesmas – todavia, para o desenvolvimento e criação, precisa-se do gênio de Whittle como seu agente. De modo similar, as leis da física nunca poderiam ter construído o universo. Algum agente deve ter se envolvido.
Para usar uma simples analogia: as leis do movimento de Isaac Newton, em si mesmas, nunca fizeram uma bola de sinuca atravessar o carpete verde, o que somente pode ser feito por pessoas usando o taco de sinuca e as ações de suas mãos.
O argumento de Hawking me parece até muito mais ilógico quando ele diz que a existência da gravidade torna a criação do universo inevitável. Mas como poderia a gravidade existir em primeiro lugar? Quem a pôs ali? E qual foi a força criativa por trás de seu início? De forma análoga, quando Hawking argumenta, em apoio à sua teoria de geração espontânea, que isso era somente necessário para “o azul tocar o papel” para ser iluminado para “deixar o universo vir”, a questão deve ser: De onde vem esse azul que toca o papel? E quem o fez, se não Deus?
Muito da racionalidade que se segue ao argumento de Hawking engana-se com a ideia de que há um conflito aprofundado entre ciência e religião. Mas reconheço que não há desacordo entre elas. Para mim, como religioso cristão, a beleza das leis científicas somente reforça minha fé em uma inteligência, força divina e criativa em operação. Creio em Deus por causa da maravilha na abrangência, sofisticação e integridade de sua criação.
A verdadeira razão para a ciência florescer tão vigorosamente nos séculos 16 e 17 foi precisamente devido à crença de que as leis da natureza, as quais foram então descobertas e definidas, reflete a influência de uma divina legislação. Um dos temas fundamentais do Cristianismo é que o universo foi feito de acordo com um Planejador racional e inteligente. A fé cristã proporciona perfeito senso científico.
Alguns anos atrás, o cientista Joseph Needham fez um estudo épico do desenvolvimento tecnológico na China. Ele queria descobrir por que a China, com todos os seus precoces dons de inovação, tinha falhado por estar tão atrás da Europa em seu desenvolvimento da ciência. Ele relutantemente chegou à conclusão de que a ciência europeia tinha sido estimulada pela disseminada crença na racional força criativa, conhecida como Deus, a qual fez todas as leis científicas compreensíveis.
Não obstante, Hawking, como muitos outros críticos da religião, quer que creiamos que não somos nada mais que uma aleatória coleção de moléculas, o produto final de um processo não intencional. Se verdadeiro, isso poderia indeterminar quanta racionalidade precisamos para estudar a ciência. Se o cérebro fosse realmente o resultado de um processo não dirigido, então não há razão para crer em sua capacidade para nos dizer a verdade.
Vivemos em uma época de informação. Quando vemos algumas letras do alfabeto escrevendo nosso nome na areia, imediatamente nos sentimos responsáveis em reconhecer o trabalho de um agente inteligente. Como muito mais, provavelmente, então, estaria um criador inteligente por trás do DNA humano, o colossal banco de dados biológico que contém não mais que 3,5 bilhões de “letras”?
É fascinante que Hawking, em ataque à religião, sente-se compelido a colocar tanta ênfase na teoria do Big Bang. Porque, por mais que os não crentes não gostem disso, o Big Bang combina exatamente com a narrativa da criação cristã. Isso porque, antes de o Big Bang se tornar usual, vários cientistas foram forçados a admitir isso, apesar disso parecer se alinhar à história da Bíblia. Alguns aderiram à visão aristotélica do “universo eterno” sem início ou fim; mas essa teoria, e recentes variantes dela, estão agora profundamente desacreditadas.
Mas apoio à existência de Deus está muito além da realidade da ciência. Dentro da fé cristã, há também a poderosa evidência de que Deus Se revelou à humanidade através de Jesus, há dois milênios. Isso é tão documentado não apenas nas Escrituras e em outros testemunhos, mas igualmente na fortuna das descobertas arqueológicas.
Sendo assim, as experiências religiosas de milhões de crentes não podem claramente estar enganadas. Eu mesmo e minha própria família podemos testemunhar sobre a influência que a fé tem em nossa vida, algo que desafia a ideia de que não somos nada mais do que uma coleção aleatória de moléculas.
É tão forte quanto óbvia a realidade de que somos seres morais, capazes de entender a diferença entre certo e errado. Não há rota científica para tais conceituações éticas. A física não pode inspirar nosso discernimento dos outros, ou do espírito de altruísmo que existe na sociedade humana desde a aurora do tempo.
A existência de um conjunto comum de valores morais aponta para a existência de uma força transcendente além das meras leis físicas. Assim, a mensagem do ateísmo tem sempre sido curiosamente a única depressiva, retratando-nos como criaturas egoístas inclinadas a nada mais do que sobrevivência e autogratificação.
Hawking também pensa que a existência potencial de outras formas de vida no universo mina a tradicional convicção religiosa de que somos o único motivo para Deus criar o planeta. Mas não há prova de que outras formas de vida existam fora, e Hawking certamente não presenciou nenhuma.
Sempre me diverte que o ateísmo geralmente argumente pela existência de inteligência extraterrestre além da Terra. Assim, eles também estão somente ansiosos para denunciar a possibilidade, a qual nós já aceitamos, de um vasto e inteligente Ser externo ao mundo: Deus.
O novo fuzilamento de Hawking não pode abalar os fundamentos da fé que está baseada em evidência.
(*)John Lennox, apologista cristão, é professor de Matemática em Oxford. Ficou conhecido principalmente por debater com Richard Dawkins, em outubro de 2007, em evento patrocinado pela entidade cristã Fixed Point Foundation. O artigo original de Lennox foi publicado no Dailymail e reproduzido no blog Questão de Confiança. A despeito da qualidade de sua argumentação, a única ressalva seria sobre o Big Bang: embora seja uma explicação teleológica, a teoria contraria alguns dados bíblicos.
++++++
STEPHEN HAWKING E O BIG BANG: O DEUS ABSCONDITUS
Pr. Ricardo Fermam
A despeito da grande capacidade intelectual do brilhante cientista, Hawking comete o erro mais básico que qualquer principiante é capaz de fazer: por não compreender a Bíblia, ele tira conclusões sobre a veracidade do texto sagrado a partir de evidências científicas, e não com base na própria Bíblia. A Bíblia não é um livro científico, ela não contém teorias físicas, químicas ou mesmo biológicas. Ela é a Palavra de Deus, o relato escrito feito por aproximadamente 40 escritores em 16 séculos, dos eventos relacionados ao homem e a Deus, imprescindíveis para a relação entre ambos. Ela é a Palavra de Deus porque os seus escritores foram inspirados por Deus para escrever os Seus pensamentos (2 Tm 3.16; 1 Ts 2.13).
A Bíblia mostra a criação não sob a perspectiva científica (imagine Moisés explicando a Lei da Gravitação Universal a Josué e Calebe ou Eliseu explicando a flutuação do machado com base na Mecânica dos Fluidos ou Paulo discorrendo sobre a Lei da Conservação da Massa e Energia com Timóteo), mas sob a perspectiva da ação criativa de Deus: "No princípio criou Deus os céus e a Terra", é o relato do primeiro versículo da Bíblia Sagrada, no livro de Gênesis. É preciso entender que a revelação é progressiva; não apenas a revelação nas Escrituras, mas também a revelação nas ciências. Na primeira, Deus comunica aos homens os Seus desígnios eternos; na segunda, Deus revela aos homens todas as leis que governam o mundo físico, criadas por Ele no momento da criação da matéria.
Sim, as leis da física estão orgânica e funcionalmente ligadas à matéria. Não há sentido em se falar em leis físicas - ou mesmo o tempo - antes de existir matéria, isso é uma conclusão que qualquer livro de física mostra com clareza. O próprio Hawking mostra isso em seu livro "O Universo numa Casca de Noz" (vale a pena a leitura). A teoria da relatividade de Einstein implica que o tempo teve um começo, e isso deu-se com o começo da matéria. "Todavia, tanto o começo como o final do tempo seriam situações em que as equações da relatividade geral não estariam definidas assim, a teoria não poderia predizer a que conduziria a grande explosão [...] ainda não compreendemos por completo a origem do universo", cita o físico em sua obra.
Como (e para quem) Deus criou o Universo - os céus e a Terra? Novamente, a Bíblia traz a revelação sob a ótica da fé: "pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente" (Hb 11.3). "Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele. E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele" (Cl 1.16,17). Na revelação da criação, Deus criou pela Palavra (logos, o Verbo - Jesus, Jo 1.1) todas as coisas: todos os planetas, constelações, galáxias, buracos negros, buracos de minhoca ("wormholes", em inglês), etc. Para quem as criou? Para o homem? Não, o texto de Colossenses é claro: para Ele, o Cristo, o próprio criador e sustentador de toda a criação! Para Ele, que existe antes de toda a criação existir! Até mesmo as coisas invisíveis (espirituais) foram por Ele e para Ele criadas! Por isso mesmo é dito: "Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, o primeiro e o derradeiro" (Ap 22.13).
Observe que nada do que é dito, na Bíblia, acerca da criação invalida a verdadeira ciência e suas leis. Do ponto de vista científico, Deus pode ter utilizado vários meios de criar todas as coisas materiais, como Big Bang (BB). Aliás, ao analisar esta teoria é fácil perceber que ela se encaixa em muitos aspectos com o relato bíblico da criação. Deus criou (do heb. "bara") toda criação a partir do nada ("bara" significar criar a partir do nada, sem auxílio de material preexistente); a teoria do BB diz que antes de sua ocorrência, não havia nada. “O big-bang deu origem a tudo, inclusive ao espaço e ao tempo. Quer dizer, antes disso existia algo que só podemos chamar de nada.” (João Steiner, físico e professor da USP). Esqueça, então, aquelas imagens que de vez em quando você vê em filmes, em que um vasto espaço escuro é preenchido por uma explosão. Não havia matéria, não havia espaço, não havia tempo, não havia nada.
A segunda lei da termodinâmica também é conhecida como lei da entropia, que nada mais é senão uma maneira simpática de dizer que a natureza tem a tendência de fazer as coisas se desordenarem. Em outras palavras, com o tempo, as coisas naturalmente se desfazem. Seu carro se acaba; sua casa se acaba; seu corpo se acaba. Mas se o Universo está ficando cada vez menos ordenado, então de onde veio a ordem original? Por outro lado, isto não aponta para o fim do Universo? A Bíblia mostra-nos a mesma coisa, só que com outra linguagem.
A verdadeira ciência jamais se chocará com a Bíblia, pois o mesmo Deus é o autor de ambas. A ciência provará a existência de Deus, como querem alguns? Não, a ciência restringe-se a matéria. Deus é espírito. A criação aponta para um Criador - "os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos" (Sl 19.1), mas seu estudo e contemplação não são, em geral, suficientes para que o homem alcance o conhecimento de Deus. São úteis, todavia. Nosso Deus, segundo Blaise Pascal, é um Deus oculto: Vere tu es Deus absconditus. Porém, é também um Deus que se revela, que deixou marcas visíveis de forma que possa ser encontrado por todos aqueles que O procurarem com sinceridade. Mais ainda: deixou-nos O Caminho bem marcado até Ele: Seu Filho, Jesus! Que o ilustríssimo e inteligentíssimo Prof. Stephen Hawking, e outros tantos cientistas, possam encontrá-Lo!
Hawking e a questão sobre Deus
"DEUS E O DR. HAWKING"
Por Olavo de Carvalho
Adaptado por Artur Eduardo
Recentemente, o físico Stephen Hawking, contrariando suas afirmações anteriores, disse que o universo bem poderia ter surgido do mero jogo espontâneo das leis físicas, sem nenhuma intervenção de um Deus criador. Passou o tempo em que as declarações de físicos eram ouvidas como decretos divinos. Hoje elas se arrogam uma autoridade supradivina, julgando e suprimindo o próprio Deus. Mas nem mesmo se contentam em fazê-lo na esfera das puras considerações teóricas: estendem sua jurisdição a todo o campo da existência social, exigindo que a educação, a cultura e as leis se amoldem à sua cosmovisão científica, sob a pena de serem condenadas como atos de fanatismo e crimes contra o Estado democrático.
Ao mesmo tempo, no entanto, os signatários desses decretos pavoneiam-se de uma modéstia epistemológica exemplar, jurando praticar a constante revisão de suas próprias crenças e jamais impor a ninguém alguma verdade científica definitiva, a qual, admitem, nem mesmo existe. A coexistência, num mesmo cérebro, de presunções tão avassaladoras, com um sentimento tão cândido de abstencionismo crítico, já deveria bastar para mostrar que algo, nesse cérebro, não funciona bem.
Desde logo, raramente vemos um desses pontífices do conhecimento mostrar alguma consciência da distinção entre o mundo real e o objeto de estudos da sua ciência especializada.
O "universo" a que se refere o prof. Hawking não é o da experiência humana geral, mas o universo abstrato tal como conhecido pela ciência física. Nem o prof. Hawking, nem qualquer outro cientista da sua área, pode nos oferecer a mais mínima prova de que o universo da física seja "real".
Ao contrário, não há problema mais espinhoso, para todos eles, que o do estatuto ontológico das partículas estudadas pelo ramo mais desenvolvido e mais exato da ciência, a física quântica. Eles sabem muito, sabem quase tudo sobre essas partículas, mas não sabem o que elas são, nem em que sentido a palavra "realidade" poderia aplicar-se a elas. O fato mesmo de que a presença do observador modifique o comportamento delas levou muitos desses cientistas às mais extremadas especulações sobre o caráter subjetivo – ou "espiritual" – de todo o universo físico.
Quando não sabemos se uma coisa existe na mente, fora da mente ou em ambos esses lugares ao mesmo tempo, e quando, nesta última hipótese, não sabemos onde está a articulação que une os dois aspectos da coisa, é forçoso reconhecer que tudo o que conhecemos dela é a sua aparência. O universo da física é um sistema de aparências, de "fenômenos", que coincide com o mundo real sob certos aspectos, mas difere dele em outros. Perguntar se um sistema de aparências poderia ter surgido sozinho ou necessitaria de um Deus para criá-lo não só é uma especulação ociosa, mas, com toda a evidência, não tem nenhum alcance sobre a questão da origem do mundo real.
Quando o prof. Hawking diz que "o mundo" poderia ter surgido sozinho, o que ele quer dizer é que o "seu" mundo, um determinado sistema de aparências fenomênicas, considerado tão somente na sua consistência interna abstrata – supondo-se que esta seja cabalmente conhecida, o que ainda está longe de ser verdade – "pode" ser concebido, sem contradição lógica, como resultado espontâneo da atuação das suas próprias leis, sem a intervenção de um elemento externo.
Dizer isso é praticamente não dizer nada – nem mesmo a respeito do puro sistema de aparências enquanto tal. É apenas afirmar uma possibilidade lógica concernente a um grupo de hipóteses. Transmutar isso numa declaração taxativa de que "Deus não criou o mundo" é um hiperbolismo retórico que raia a insanidade ou o charlatanismo puro e simples. Nenhum cientista sério tem o direito de ignorar as dificuldades quase insuperáveis que se interpõem entre as leis da física quântica e qualquer afirmação, por modesta que seja, sobre a natureza da realidade em geral. A primeira dessas dificuldades é que a física quântica não está segura nem mesmo quanto ao estatuto de realidade dos seus próprios objetos de estudo.
Para piorar as coisas, o dr. Hawking não está falando nem de física quântica. Está falando do Big Bang, uma teoria que extrai contribuições da física quântica mas não tem um milésimo da credibilidade que, dentro dos seus limites, ela indiscutivelmente possui. Em termos estritos, o que o dr. Hawking disse é que o Big Bang poderia, em teoria, ter acontecido pela ação espontânea das quatro forças que o compõem, sem nenhuma ajuda externa. Mesmo supondo-se que essa afirmação seja estritamente verdadeira (não tenho a menor condição de confirmar ou negar isso agora), restariam os seguintes problemas:
(1) Se há forças que o precederam e determinaram, o Big Bang não é "a origem do mundo", mas só de uma fase determinada da existência.
(2) De onde vieram as quatro forças? Surgiram do nada ou foram criadas?
(3) Que uma coisa possa acontecer em teoria não prova que tenha acontecido necessariamente.
(4) Não sabemos sequer se o Big Bang aconteceu ou apenas pode ter acontecido.
Traduzida em linguagem lógica, a declaração do prof. Hawking significa: "Há uma possibilidade de que outra possibilidade seja causa sui e não a decorrência de uma terceira possibilidade". Molto bello, não nos diz nada a respeito do que aconteceu realmente. Muito menos responde à pergunta mais decisiva da filosofia, assim enunciada por Leibniz: "Por que existe o ser e não antes o nada?". Qualquer que seja a competência de que desfrute na sua área de estudos, o dr. Hawking com frequência comporta-se como um astro do show business, impressionando a platéia com declarações espetaculares que se tornam ainda mais espetaculares quando, uns anos depois, ele as desmente com o mesmo ar de certeza com que as proclamou.
Fonte: Diário do Comércio
NOTA: Há quem esteja, inclusive, duvidando da sanidade de Hawking... sim, porque há limites até para os físicos teóricos e suas maravilhosas contradições.
O deus de Hawking
Em termos “científicos”, digamos assim, ou seja, do ponto de vista daquilo que se pode pesar, medir e testar, qual a diferença entre crer numa divindade e acreditar em extraterrestres?
Esta pergunta dispensa a questão de “lógica” ou “probabilidade”, uma vez que isso também não entra no escopo daquilo que se pode demonstrar, patentear, comprovar, provar ou colocar em tubos de ensaio.
Qual a probabilidade de haver vida inteligente em Marte, por exemplo? Matematicamente ela pode ir ao infinito, todavia, ainda assim tudo fica no mero plano da especulação. Já se calculou a probabilidade de a vida ter se originado e se desenvolvido ao mero acaso. O resultado, embora tenha sido imensamente desfavorável a tal hipótese, não é aceito cientificamente como fato comprovado. A probabilidade, portanto, no máximo servirá apenas como motivo ou indício para se presumir a verdade ou a possibilidade de que as coisas se sucederam ou não de determinado modo, porém nunca é prova segura da realidade.
Sendo assim, por que um cientista de renome internacional como Stephen Hawking, um ateu confesso, nutre tanta obsessão por ETs?
A resposta do físico parece fundamentar-se, essencialmente, na vontade ou no desejo de que as coisas fossem da forma como ele queria que fosse. Isso parece claro quando disse: “Para meu cérebro matemático, os números faz pensar em extraterestres como algo perfeitamente racional. O verdadeiro desafio é inquerir como são eles de verdade”. Segundo Hawking, a maioria dos extraterrestres seriam equivalentes a micróbios, a animais simples, do tipo daqueles que dominaram a terra durante a maior parte de sua história. Contudo, diz que algumas formas de vida poderiam ser inteligentes, constituindo-se em forte ameaça à Terra. A par disso, aconselha ele aos humanos que evitem contato com esses seres imagináveis.
Numa matéria publicada no início do ano pelo jornal La Nación (Chile), quando perguntado se acreditava em Deus, respondeu: - Não creio em um Deus pessoal. Isso são apenas bons desejos.
Hawkins pode não acreditar em um Deus pessoasl, mas faz questão de anunciar ao mundo que em algum lugar do planeta os aliens podem estar tramando contra os pobres e indefesos terráqueos. Se isso não for apenas bons desejos, depressa, mandem apriosionar a mula-sem-cabeça!
Última edição por Ronaldo em Qui Set 30, 2010 10:32 pm, editado 1 vez(es)
Hawking acredita que Deus não criou universo e que este é um "feliz acaso"
Desde quando é que o acaso é uma explicação científica válida? Antes dos ateus tomarem conta da ciência, esta buscava respostas científicas para os eventos, mas agora o "acaso" já funciona.
No mundo real do nada, nada provém. No ateísmo o nada tem poderes criativos extraordinários: pode criar universos, vida, mentes e pessoas que acreditam que o universo surgiu do nada.
Mas os problemas não acabam aqui. Estas leis da Física são parcialmente entendidas no que toca à sua reacção com a matéria. No entanto, antes do universo existir essa matéria não existia. Como é que se pode saber como é que essas leis operavam então?
O ateu Hawking diz que o universo surgiu do nada, portanto usar as leis que operam dentro do universo como causa do universo é ilógico. É impressionante como pessoas inteligentes dizem tais barbaridades e os jornais portugueses regurgitam esta confusão intelectual como se fosse o novo Evangelho.
Não há forma de se refutar a posição que Hawking mantém porque tudo aquilo que poderia ser usado contra o que ele acredita já foi catalogado de "coincidência". Qual é o critério Físico para distinguir uma coincidência de uma causa inteligente? Hawking também não diz. Somos forçados a aceitar os seus critérios arbitrários porque tem que ser assim. Isto não é ciência.
A única explicação que de facto está de acordo com a experiência humana é a que está retratada na Bíblia:
O ateísmo da pseudociência de Stephen Hawking
Matthew Cullinan Hoffman
CIDADE DO MÉXICO, México, 6 de setembro de 2010 (Notícias Pró-Família) — Stephen Hawking, professor de física mundialmente famoso, está provocando polêmicas e manchetes ao afirmar em seu livro recente “The Grand Design” (O Plano Magistral) que Deus não é necessário para explicar a existência do universo porque, nas palavras dele, “conforme indicam recentes avanços na cosmologia, as leis da gravidade e a teoria quântica permitem que o universo apareça espontaneamente do nada”.
“A criação espontânea é a razão de que há algo, em vez de nada, a razão de o universo existir, a razão por que existimos”, acrescenta ele. “Não é necessário invocar Deus para acender o detonador e colocar o universo em movimento”.
Embora o livro não esteja ainda disponível ao público e somente poucos parágrafos tenham sido citados nos meios de comunicação comerciais, parece que Hawking está fazendo o mesmo jogo que ele fez em sua obra celebrada, “A Brief History of Time” (Uma Breve História do Tempo), que estabeleceu sua fama na década de 1980 e vendeu milhões de exemplares no mundo inteiro. Ele pega teorias que ele confessa não foram comprovadas de modo conclusivo, então usa truques e ilusões verbais para começar a tratá-las sutilmente como fatos. Pior ainda, porém, é seu método de torcer ridículas conclusões filosóficas a partir de tais teorias, insinuando que elas são simplesmente resultado da ciência.
Hawking faz confusão na teoria da “flutuação do vácuo” ao insinuar que a matéria pode de forma simples e espontânea aparecer, criada do “nada”. Uma flutuação do vácuo é um evento em que as forças da natureza se manifestam brevemente como “partículas virtuais”, de modo que não dá para observá-las brevemente de forma direta, e então desaparecem. Tais entidades teóricas parecem ter um bom apoio da evidência experimental. Contudo, a física não abandonou o princípio da conservação da massa e energia, e o “nada” do qual tais partículas recebem sua massa é de fato algo bem real, conhecido como “energia do vácuo”, que permeia todo o espaço.
Os “cosmólogos do quantum”, tais como Hawking, estão fazendo uma pequena indústria de especular que eventos como as flutuações do vácuo poderiam resultar na criação de mundos inteiramente novos, embora não tenham nenhuma prova experimental direta de tais eventos ocorrendo. Isso está de acordo com a obsessão geral de Hawking com conceitos altamente teóricos que têm poucos dados reais e concretos para apoiá-los. Ele tem, por exemplo, gasto muitos anos teorizando sobre as propriedades dos buracos negros, entidades cuja própria existência permanece sem provas. É por isso que, apesar de sua grande fama e capacidade inquestionada, ele nunca recebeu o Prêmio Nobel de Física.
Em seu mais recente lance de obter publicidade, Hawking parece estar empregando sua costumeira loquacidade recheada de tapeações para insinuar o aparecimento “espontâneo” do mundo físico, onde o próprio Nada é o criador. A teoria dele frisa flutuações do vácuo, mas aparentemente fugiu da memória dele que a lei da conservação da energia permanece um princípio estabelecido da física. Ele define o “nada” de uma maneira bastante peculiar — aparentemente a energia do vácuo é o “nada”. Além disso, Hawking cita dois “nadas” em particular para justificar sua teoria de algo-do-nada, os quais são as leis da gravidade e mecânica quântica (as leis que governam as partículas microfísicas). Ele diz que essas leis possibilitam tais eventos. Será que a gravidade e as leis físicas do quantum são o “nada”?
As atuais declarações de Hawking são semelhantes àquelas que ele fez em sua “Brief History of Time” (Uma Breve História do Tempo), onde ele tentou insinuar que o universo veio do nada porque as pesquisas sugerem que as energias positivas e negativas do universo contrapesam umas às outras. A gravidade, que é uma força de atração, é compreendida como “energia negativa”, e o movimento expansivo do universo é visto como “energia positiva”.
É claro que se você somar um número negativo e um número positivo cujos valores absolutos sejam iguais, você obtém zero, mas e daí? Será que deveremos concluir que pelo fato de que essas duas variáveis totalizam nada, que tiveram sua origem no nada, ou talvez que nem mesmo existam porque se cancelam reciprocamente? Nesse caso, como é que alguém poderia colocá-los como termos na equação em primeiro lugar? Hawking nunca se importa em responder a questões básicas como essa, ao que tudo indica esperando que sua audiência ingênua e solidária não as pergunte.
Ciência seletiva?
Enquanto faz uso seletivo de teorias novas e não comprovadas para defender seus argumentos, Hawking convenientemente se esquece de mencionar que a interpretação mais comumente aceita da física quântica tem uma tendência de drasticamente minar a posição dele. Essa interpretação é conhecida como a Interpretação de Copenhagen (IC), popularizada por Niels Bohr, físico ganhador de Prêmio Nobel. A IC pressupõe que as partículas realmente não existem até que sejam observadas — elas só existem de um modo potencial, como probabilidades. Aliás, se adotarmos a postura ultra-empírica que Hawking está adotando, em que percepção e realidade são ingenuamente igualadas, essa é a conclusão mais lógica que podemos tirar da moderna física quântica, que usa probabilidades para lidar com opções espinhosas entre precisão de nosso conhecimento sobre a locação e momentum das partículas.
Contudo, se for verdade que as partículas não existem até serem observadas, então os próprios seres humanos não existiriam. Portanto, o universo inteiro só existiria se um observador não físico de fora do universo estivesse fazendo com que ele existisse. Esse é um dos motivos por que alguns físicos que inicialmente adotaram a IC por se encaixar em sua cosmovisão empírica recuaram dela. Eles não gostam das conclusões para as quais ela tende a levá-los. O observador não físico de fora do universo, fazendo com que o universo existisse por meio da observação, parece-se muito com Deus.
O que não é de causar surpresa é que Hawking rejeitou a IC em favor de outra interpretação menos popular chamada a interpretação de “muitos mundos”. De acordo com a própria resenha de Hawking acerca do livro, ele aplica essa interpretação de física quântica como se fosse algo que flui da própria ciência, em vez de ser uma suposição que não possui comprovação (e que atualmente não dá para se provar) rejeitada por grande parte dos físicos. Ele então usa essa teoria irreal, que afirma que todo evento quântico gera novos universos alternativos onde se realizam todas as possibilidades, para rejeitar o forte princípio antrópico, que argumenta que a sintonização e ajustes precisos do universo indicam a existência de um Criador. Hawking argumenta que com tantos mundos paralelos, um deles está sujeito a ser favorável à vida, de modo que não se fazem necessárias maiores explicações.
Ciência natural versus filosofia e religião
Entretanto, os erros no pensamento de Hawking vão muito mais fundo do que as incoerências e especulações em seu uso da física moderna. Eles implicam interpretação incorreta fundamental acerca das diferenças entre as ciências naturais e as ciências da filosofia e teologia. Embora as ciências naturais possam dar respostas para perguntas sobre a natureza precisa de objetos físicos e sua conduta, elas não podem responder a perguntas sobre as origens do próprio mundo físico, que é uma área tratada pela teologia, religião e filosofia metafísica.
A verdade é que Hawking publicamente caracteriza seu novo livro como um desafio para a própria filosofia, afirmando que a física moderna é capaz de responder a todas as questões tratadas pelas ciências filosóficas, tornando essas ciências obsoletas.
O absurdo e arrogância de tal afirmação são imediatamente óbvios quando se considera que a física e outras ciências físicas não têm a realidade não física como sua matéria de estudo. A física estuda as coisas físicas. Ela não estuda conceitos puramente abstratos de acordo com sua natureza, como as ciências formais da lógica, matemática e geometria — que são ironicamente ciências de que a física depende. Portanto, a física não pode nos dizer sobre a origem de todas as coisas físicas, o que levaria a uma esfera extrafísica fora de sua própria esfera de competência.
A incrível ingenuidade e ignorância de Hawking acerca da natureza da filosofia e sua relação com as ciências naturais ficam evidentes quando se lê sua obra “A Brief History of Time” (Uma Breve História do Tempo), que comete disparates vergonhosos sobre Aristóteles, chegando a afirmar que ele negou a validade dos sentidos (ele é famoso por afirmar o contrário). No entanto, a ignorância aparentemente total de Hawking sobre filosofia também o leva a erros surpreendentes em raciocínio, os quais inspirariam pena no leitor se não fosse pelo fato de que ele nunca será obrigado a prestar contas por tais erros.
Hawking e seus simpatizantes querem atribuir o início do universo às leis físicas, enquanto ignoram a questão de sua fonte. Uma lei é um conceito, um princípio, não é uma coisa física. Como é que tais leis existem sem um legislador? Como é que existem conceitos sem uma mente para concebê-los? Nesse caso, onde e como eles existem? Será que estão flutuando por aí no éter dos mitos e fábulas?
Mais problemática é a própria existência de coisas que não existem por sua natureza. Não há nada necessário sobre as leis da física conforme as achamos, nem os objetos físicos de nosso universo e suas propriedades. Podemos conceber de um número infinito de universos possíveis, cada um com seu próprio conjunto de leis, objetos e condições internas. Então, por que é que esse universo existe e não outros? Se outros existem, porque existem em vez de não existirem? Isso é conhecido na filosofia como problema da casualidade, e esse é um problema para o qual a física não consegue nem dar respostas iniciais. As coisas finitas de nosso mundo não existem por alguma necessidade interna. Portanto, elas devem depender de outra coisa para sua existência, e no final das contas todas as coisas devem depender de um ser que existe por sua própria natureza, que existe por si mesmo. Os cristãos, os judeus, os muçulmanos e outros chamam esse ser de Deus.
Outros problemas filosóficos surgem com a crença de Hawking em eventos “espontâneos”, sem causa. Embora o princípio de incerteza de Heisenberg, o qual é um elemento fundamental da física quântica, requeira que os cientistas usem teorias de probabilidade e “casualidade” quando criam modelos matemáticos do mundo físico, isso não se converte automaticamente na conclusão de que o mundo é em realidade metafisicamente acidental, sem propósito.
A casualidade é um conceito sem sentido se não tiver uma função de probabilidade pré-existente para defini-la, junto com regras e objetos aos quais se aplica. Além disso, a própria casualidade é só um jeito de se lidar com a falta de conhecimento completo sobre um conjunto de circunstâncias, muito parecido com quando lidamos com um jogo de baralho que foi embaralhado. A ideia de que o mundo poderia ser produto de alguma “casualidade” no princípio e não tem causa fundamental é absurda à primeira vista, e agride violentamente a natureza da própria ciência, que é o estudo das causas e princípios. Se a existência do universo pode ser “casual” e sem causa, então qualquer evento que ocorre dentro dele também pode ser “casual” e sem causa, o que eliminaria completamente a ciência, e a capacidade de entender de forma racional o mundo em que vivemos.
O pensamento de Hawking representa o sintoma típico da arrogância acadêmica que muitas vezes predomina no mundo acadêmico, principalmente entre físicos e outros profissionais das ciências naturais, que se esquecem de que suas respectivas áreas são, afinal, limitadas. As ciências naturais de forma particular parecem atrair grande número de pessoas que se convencem de que só existe a realidade física, apesar do imenso edifício de argumentos que foram levantados contra tal cosmovisão durante mais de 2.300 anos pela filosofia e pela teologia. Eles estão muitas vezes trabalhando sob os tipos mais primitivos de erros filosóficos, principalmente o empirismo, uma doutrina há muito refutada que sobrevive apenas na mente ingênua de cientistas que, se não fosse por esses erros, seriam brilhantes, cuja visão míope do mundo os leva a grandes realizações em seus próprios campos, e ao mesmo tempo os leva ao fracasso total quando tentam responder às grandes perguntas da vida.
Jane Hawking, ex-esposa de Stephen Hawking que o deixou para se casar com seu enfermeiro mais jovem, provavelmente explicou melhor quando disse acerca de seu marido: “Stephen tem o sentimento de que pelo fato de que tudo se reduz a uma fórmula racional e matemática, que deve ser a verdade. Ele está investigando profundamente esferas que realmente importam para as pessoas que pensam e que, de um modo, podem ter um efeito muito preocupante sobre as pessoas — e ele não tem competência para isso”.
Infelizmente, esse físico brilhante e filósofo incompetente provavelmente terá um efeito muito preocupante em nossa sociedade já confusa, a menos que outros físicos mais responsáveis levantem a voz. Vamos esperar que o façam.
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com
Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesite.net/ldn/viewonsite.html?articleid=10090704
Provando a Existência de Deus
Contrariamente ao que os ateus possam anunciar, a ciência é uma das armas mais fortes para se promover o Evangelho do Senhor Jesus Cristo. Este artigo mostra que a Física está totalmente do lado de Deus - e não contra Ele, como erradamente acredita o ateu Stephen Hawking.
por Frank J. Tipler
Será possível postular a "Causa Sem Causa" na Física para explicar a origem do universo, provando desde logo a existência de Um Deus Pessoal?
No ano de 1966 Stephen Hawking publicou a sua primeira - e totalmente válida - prova da existência de Deus. Durante os 7 anos seguintes ele publicou ainda mais teoremas fortes provando a existência de Deus.
Então como é que Hawking, que com tanto sucesso provou a existência de Deus, permaneceu um ateu? Simples. Ele apenas negou que as pressuposições que ele usou nas suas provas eram verdadeiras. Dentro da lógica, se as pressuposições numa prova são falsas, então as conclusões também são falsas.
Quais foram as pressuposições que o jovem Hawking fez? Ele assumiu que as leis da Física, principalmente a teoria da Gravidade de Einstein, era verdade. Sumariando a sua pesquisa inicial, nomeadamente o seu livro "The Large Scale Structure of Space-Time", Hawking escreveu:
Hawking começou então a trabalhar com a gravidade quântica na esperança de que Deus seria pelo menos eliminado das equações. Infelizmente, isso não aconteceu: Deus era ainda mais Proeminente - e Inevitável - dentro da gravidade quântica do que na teoria da gravidade de Einstein.
No seu último livro, The Grand Design, Hawking depositou a sua fé na teoria M, uma teoria sem suporte experimental algum, e desde logo, não é uma teoria da Física. Para além disso, não só não está confirmado que a teoria M é matematicamente consistente, como também não está provado que Deus tenha Sido Eliminado da teoria M.
Há alguns sinais inquietantes (para Hawking e companhia) que Ele é também Inevitável na teoria M, tal como Ele O é na na teoria da gravidade de Einstein, tal como Ele O é na gravidade quântica.
Apesar do que a imprensa ateísta tenta fazer passar, as coisas estão más para o ateísmo actual. E não deixa de ser extraordinário as voltas que o ateu Hawking dá para evitar o óbvio: Deus existe.
O leitor mais atento vai notar que na citação de cima Hawking não usou a palavra "Deus", mas é isso que ele tem em mente. Para ver isto, vamos ver o que a palavra "Deus" significa.
Considerem as palavras iniciais do Credo de Niceia:
Na sua "Second Way" Tomás Aquinas prova a existência da Primeira Causa (Eficiente) Sem Causa e conclui: "ao Qual todos dão o Nome de "Deus" (quam omnes Deum nominant)."
Portanto voltemos aos teoremas do jovem Hawking. Ao seguirmos a história do universo recuando no tempo - ou seja, ao seguirmos as causas deste universo para trás no tempo - Hawking provou que todas estas causas tinham uma Causa Comum; uma Causa Comum que não tinha causa. Esta Causa Comum era a Causa Sem Causa que estava para além do controle das leis da Física, para além do controle de qualquer possível lei da Física. Em vez disso, o universo inteiro começou nesta Causa Sem Causa.
Exactamente da mesma forma que Aquinas usou a palavra "criar", nós podemos dizer que a Primeira Causa sem Causa, cuja existência foi provada há décadas atrás por Hawking, criou o universo. Hawking chamou à Causa sem Causa de "Singularidade", mas dadas as propriedades desta "Singularidade", é óbvio que é Deus de Quem se fala. Por isso é que substitui a palavra "singularidade" que Hawking usou por aquilo que ele realmente significa, de acordo com Aquinas.
Para mostrar que esta Singularidade Cosmológica - a Causa sem Causa - pode-Se manifestar de forma pessoal seria preciso um livro - que eu já escrevi. De facto, a natureza Pessoal de Deus não é feita óbvia através das provas que Hawking dá para a Sua existência. Mas isso também não foi feito óbvio através das provas de Aquinas; ele também precisou de um livro para estabelecer a Natureza Pessoal de Deus.
O que há de mais interessante em relação à prova de existência de Deus por parte de Hawking é que isso pode ser testado de forma experimental, uma vez que é baseado em leis da Física perfeitamente confirmadas. Eu publiquei um artigo num jornal arbitrado por pares há alguns anos atrás a ressalvar isto mesmo. Eventualmente a experiência vai ser feita, mas isso requer dezenas de milhares de dólares em equipamento.
Portanto, não desesperem, meus companheiros teístas! A recente carrada de best-sellers ateus, supostamente baseados na ciência, é o seu último fôlego. Lembrem-se das palavras de Ghandi:
Frank J. Tipler is Professor of Mathematical Physics at Tulane University. He is the co-author of The Anthropic Cosmological Principle (Oxford University Press) and the author of The Physics of Immortality and The Physics of Christianity both published by Doubleday.
Desde quando é que o acaso é uma explicação científica válida? Antes dos ateus tomarem conta da ciência, esta buscava respostas científicas para os eventos, mas agora o "acaso" já funciona.
Hawking diz que Deus não criou universoExcelente. Se o "acaso" pode servir de explicação "científica" porquê parar por aí?
No seu novo livro, o físico Stephen Hawking defende que Deus não tem lugar nas teorias do universo e que este é fruto de um feliz acaso.
"Não há lugar para Deus nas teorias da criação do universo."Nas teorias naturalistas, talvez.
A frase contundente aparece no novo livro do físico Stephen Hawking, The Grand Design, em que o britânico defende que é provável que o universo tenha nascido do nada.Mais pérolas do ateísmo: 1) o universo surgiu do acaso, e 2) o universo surgiu do nada.
No mundo real do nada, nada provém. No ateísmo o nada tem poderes criativos extraordinários: pode criar universos, vida, mentes e pessoas que acreditam que o universo surgiu do nada.
Apesar de um dia ter afirmado que a existência de um criador não era incompatível com a ciência, na sua nova obra - que é lançada na quinta-feira - o físico mais famoso da Grã-Bretanha conclui que o big bang é uma consequência inevitável das leis da física e nada mais.Não sei se repararam no erro de Hawking. Ele erradamente apela às leis que funcionam dentro do universo como responsáveis pela criação do universo. Se as leis começaram a existir quando o universo começou a existir, então é óbvio que antes do universo existir essas leis nunca poderiam ter criado o universo. A não ser que os ateus queiram dizer que as leis da Física sempre existiram. Mas aqui surge um problema: se isto é assim, então o universo não veio verdadeiramente a surgir do nada: as leis criaram o universo.
Mas os problemas não acabam aqui. Estas leis da Física são parcialmente entendidas no que toca à sua reacção com a matéria. No entanto, antes do universo existir essa matéria não existia. Como é que se pode saber como é que essas leis operavam então?
O ateu Hawking diz que o universo surgiu do nada, portanto usar as leis que operam dentro do universo como causa do universo é ilógico. É impressionante como pessoas inteligentes dizem tais barbaridades e os jornais portugueses regurgitam esta confusão intelectual como se fosse o novo Evangelho.
"A criação espontânea é a única explicação para a existência do universo", afirma Hawking no livro, explicando que o universo não precisou de um deus para ser criado, ao contrário daquilo em que acreditava Sir Isaac Newton, que defendia que o universo não poderia ter nascido apenas do caos.Terceira pérola do ateísmo: 3) "criação" espontânea. Como é que se estuda um fenómeno que surgiu do nada por acaso, espontâneamente?
"Isto faz parte das coincidências da nossa condição planetária - um único Sol, a feliz combinação na distância entre o Sol e a Terra e a massa solar - menos notável e muito menos convincente do que a Terra foi cuidadosamente desenhada apenas para agradar aos humanos", argumentou, citando a descoberta, feita em 1992, de um planeta que orbitava uma estrela além do Sol. "Por haver uma lei como a da gravidade, o universo pode e irá criar-se do nada", acrescentou.Vários problemas:
- Ele chama de "coincidências" o facto das leis da Física e da Química estarem perfeitamente calibradas para a vida na Terra. Como é que ele sabe que são coincidências e não obra propositada?
- Se fosse obra propositada, como é que poderíamos saber?
- Reparem como o Hawking diz que a a distancia entre o Sol e a Terra é uma "feliz combinação". Como é que ele sabe disso? Só esse ponto seria suficiente para ver que rejeitar A PRIORI a hipótese Deus é desonesta e não-científica.
Não há forma de se refutar a posição que Hawking mantém porque tudo aquilo que poderia ser usado contra o que ele acredita já foi catalogado de "coincidência". Qual é o critério Físico para distinguir uma coincidência de uma causa inteligente? Hawking também não diz. Somos forçados a aceitar os seus critérios arbitrários porque tem que ser assim. Isto não é ciência.
Para Stephen Hawking, a "criação espontânea é a razão por que há algo em vez do nada, porque o universo existe por nós existimos.Mais uma resposta ideológica e não uma resposta científica. Hawking acredita que o "nada" tem poderes criativos, contrariamente ao que o resto da experiência humana diz (do nada, nada provém). Se existe algo agora, e se o que existe teve um início de existência, então é porque algo ou Alguém existia antes do que existe agora.
Não é preciso invocar Deus para causar excitação e pôr o universo a funcionar".Se não invocarmos Deus ficamos com um universo onde o "nada" tem o poder de criar inteligência, música e arte. Não faz sentido.
O livro The Grand Design foi co-escrito com o físico norte-americano Leonard Mlodinow e é aguardado com expectativa pela comunidade científica.Tradução: É aguardado com expectativa pela comunidade ATEÍSTA.
Em 1988, ano em que saiu o seu best-seller Uma Breve História do Tempo, Stephen Hawking parecia aceitar o papel de Deus na criação do universo: "Se descobrirmos uma teoria completa, esse será o derradeiro triunfo da razão humana - e por isso devemos conhecer a mente de Deus", escreveu na altura.O que é que se pode concluir do que Hawking diz? Cientificamente, quase nada. Ideologicamente, muito. Hawking é um ateu que tenta usar a autoridade da ciência para promover a sua crença. Deus deu a Hawking a liberdade de acreditar no que ele quiser (por mais ridículo que seja) mas tentar fazer passar a mensagem de que a "ciência" confirma a sua filosofia ateísta é claramente falso.
A única explicação que de facto está de acordo com a experiência humana é a que está retratada na Bíblia:
No princípio criou Deus os céus e a Terra.É triste ver que, à medida que a sua vida caminha para o fim, Hawking a afasta-se Daquele a Quem ele um dia vai ter que prestar contas. Que ele fique nas nossas orações.
ADMOESTO-TE, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões e acções de graças, por todos os homens;
Pelos reis e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade;
Porque isto é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador, Que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade;1 Tim 2:1-4
O ateísmo da pseudociência de Stephen Hawking
Matthew Cullinan Hoffman
CIDADE DO MÉXICO, México, 6 de setembro de 2010 (Notícias Pró-Família) — Stephen Hawking, professor de física mundialmente famoso, está provocando polêmicas e manchetes ao afirmar em seu livro recente “The Grand Design” (O Plano Magistral) que Deus não é necessário para explicar a existência do universo porque, nas palavras dele, “conforme indicam recentes avanços na cosmologia, as leis da gravidade e a teoria quântica permitem que o universo apareça espontaneamente do nada”.
“A criação espontânea é a razão de que há algo, em vez de nada, a razão de o universo existir, a razão por que existimos”, acrescenta ele. “Não é necessário invocar Deus para acender o detonador e colocar o universo em movimento”.
Embora o livro não esteja ainda disponível ao público e somente poucos parágrafos tenham sido citados nos meios de comunicação comerciais, parece que Hawking está fazendo o mesmo jogo que ele fez em sua obra celebrada, “A Brief History of Time” (Uma Breve História do Tempo), que estabeleceu sua fama na década de 1980 e vendeu milhões de exemplares no mundo inteiro. Ele pega teorias que ele confessa não foram comprovadas de modo conclusivo, então usa truques e ilusões verbais para começar a tratá-las sutilmente como fatos. Pior ainda, porém, é seu método de torcer ridículas conclusões filosóficas a partir de tais teorias, insinuando que elas são simplesmente resultado da ciência.
Hawking faz confusão na teoria da “flutuação do vácuo” ao insinuar que a matéria pode de forma simples e espontânea aparecer, criada do “nada”. Uma flutuação do vácuo é um evento em que as forças da natureza se manifestam brevemente como “partículas virtuais”, de modo que não dá para observá-las brevemente de forma direta, e então desaparecem. Tais entidades teóricas parecem ter um bom apoio da evidência experimental. Contudo, a física não abandonou o princípio da conservação da massa e energia, e o “nada” do qual tais partículas recebem sua massa é de fato algo bem real, conhecido como “energia do vácuo”, que permeia todo o espaço.
Os “cosmólogos do quantum”, tais como Hawking, estão fazendo uma pequena indústria de especular que eventos como as flutuações do vácuo poderiam resultar na criação de mundos inteiramente novos, embora não tenham nenhuma prova experimental direta de tais eventos ocorrendo. Isso está de acordo com a obsessão geral de Hawking com conceitos altamente teóricos que têm poucos dados reais e concretos para apoiá-los. Ele tem, por exemplo, gasto muitos anos teorizando sobre as propriedades dos buracos negros, entidades cuja própria existência permanece sem provas. É por isso que, apesar de sua grande fama e capacidade inquestionada, ele nunca recebeu o Prêmio Nobel de Física.
Em seu mais recente lance de obter publicidade, Hawking parece estar empregando sua costumeira loquacidade recheada de tapeações para insinuar o aparecimento “espontâneo” do mundo físico, onde o próprio Nada é o criador. A teoria dele frisa flutuações do vácuo, mas aparentemente fugiu da memória dele que a lei da conservação da energia permanece um princípio estabelecido da física. Ele define o “nada” de uma maneira bastante peculiar — aparentemente a energia do vácuo é o “nada”. Além disso, Hawking cita dois “nadas” em particular para justificar sua teoria de algo-do-nada, os quais são as leis da gravidade e mecânica quântica (as leis que governam as partículas microfísicas). Ele diz que essas leis possibilitam tais eventos. Será que a gravidade e as leis físicas do quantum são o “nada”?
As atuais declarações de Hawking são semelhantes àquelas que ele fez em sua “Brief History of Time” (Uma Breve História do Tempo), onde ele tentou insinuar que o universo veio do nada porque as pesquisas sugerem que as energias positivas e negativas do universo contrapesam umas às outras. A gravidade, que é uma força de atração, é compreendida como “energia negativa”, e o movimento expansivo do universo é visto como “energia positiva”.
É claro que se você somar um número negativo e um número positivo cujos valores absolutos sejam iguais, você obtém zero, mas e daí? Será que deveremos concluir que pelo fato de que essas duas variáveis totalizam nada, que tiveram sua origem no nada, ou talvez que nem mesmo existam porque se cancelam reciprocamente? Nesse caso, como é que alguém poderia colocá-los como termos na equação em primeiro lugar? Hawking nunca se importa em responder a questões básicas como essa, ao que tudo indica esperando que sua audiência ingênua e solidária não as pergunte.
Ciência seletiva?
Enquanto faz uso seletivo de teorias novas e não comprovadas para defender seus argumentos, Hawking convenientemente se esquece de mencionar que a interpretação mais comumente aceita da física quântica tem uma tendência de drasticamente minar a posição dele. Essa interpretação é conhecida como a Interpretação de Copenhagen (IC), popularizada por Niels Bohr, físico ganhador de Prêmio Nobel. A IC pressupõe que as partículas realmente não existem até que sejam observadas — elas só existem de um modo potencial, como probabilidades. Aliás, se adotarmos a postura ultra-empírica que Hawking está adotando, em que percepção e realidade são ingenuamente igualadas, essa é a conclusão mais lógica que podemos tirar da moderna física quântica, que usa probabilidades para lidar com opções espinhosas entre precisão de nosso conhecimento sobre a locação e momentum das partículas.
Contudo, se for verdade que as partículas não existem até serem observadas, então os próprios seres humanos não existiriam. Portanto, o universo inteiro só existiria se um observador não físico de fora do universo estivesse fazendo com que ele existisse. Esse é um dos motivos por que alguns físicos que inicialmente adotaram a IC por se encaixar em sua cosmovisão empírica recuaram dela. Eles não gostam das conclusões para as quais ela tende a levá-los. O observador não físico de fora do universo, fazendo com que o universo existisse por meio da observação, parece-se muito com Deus.
O que não é de causar surpresa é que Hawking rejeitou a IC em favor de outra interpretação menos popular chamada a interpretação de “muitos mundos”. De acordo com a própria resenha de Hawking acerca do livro, ele aplica essa interpretação de física quântica como se fosse algo que flui da própria ciência, em vez de ser uma suposição que não possui comprovação (e que atualmente não dá para se provar) rejeitada por grande parte dos físicos. Ele então usa essa teoria irreal, que afirma que todo evento quântico gera novos universos alternativos onde se realizam todas as possibilidades, para rejeitar o forte princípio antrópico, que argumenta que a sintonização e ajustes precisos do universo indicam a existência de um Criador. Hawking argumenta que com tantos mundos paralelos, um deles está sujeito a ser favorável à vida, de modo que não se fazem necessárias maiores explicações.
Ciência natural versus filosofia e religião
Entretanto, os erros no pensamento de Hawking vão muito mais fundo do que as incoerências e especulações em seu uso da física moderna. Eles implicam interpretação incorreta fundamental acerca das diferenças entre as ciências naturais e as ciências da filosofia e teologia. Embora as ciências naturais possam dar respostas para perguntas sobre a natureza precisa de objetos físicos e sua conduta, elas não podem responder a perguntas sobre as origens do próprio mundo físico, que é uma área tratada pela teologia, religião e filosofia metafísica.
A verdade é que Hawking publicamente caracteriza seu novo livro como um desafio para a própria filosofia, afirmando que a física moderna é capaz de responder a todas as questões tratadas pelas ciências filosóficas, tornando essas ciências obsoletas.
O absurdo e arrogância de tal afirmação são imediatamente óbvios quando se considera que a física e outras ciências físicas não têm a realidade não física como sua matéria de estudo. A física estuda as coisas físicas. Ela não estuda conceitos puramente abstratos de acordo com sua natureza, como as ciências formais da lógica, matemática e geometria — que são ironicamente ciências de que a física depende. Portanto, a física não pode nos dizer sobre a origem de todas as coisas físicas, o que levaria a uma esfera extrafísica fora de sua própria esfera de competência.
A incrível ingenuidade e ignorância de Hawking acerca da natureza da filosofia e sua relação com as ciências naturais ficam evidentes quando se lê sua obra “A Brief History of Time” (Uma Breve História do Tempo), que comete disparates vergonhosos sobre Aristóteles, chegando a afirmar que ele negou a validade dos sentidos (ele é famoso por afirmar o contrário). No entanto, a ignorância aparentemente total de Hawking sobre filosofia também o leva a erros surpreendentes em raciocínio, os quais inspirariam pena no leitor se não fosse pelo fato de que ele nunca será obrigado a prestar contas por tais erros.
Hawking e seus simpatizantes querem atribuir o início do universo às leis físicas, enquanto ignoram a questão de sua fonte. Uma lei é um conceito, um princípio, não é uma coisa física. Como é que tais leis existem sem um legislador? Como é que existem conceitos sem uma mente para concebê-los? Nesse caso, onde e como eles existem? Será que estão flutuando por aí no éter dos mitos e fábulas?
Mais problemática é a própria existência de coisas que não existem por sua natureza. Não há nada necessário sobre as leis da física conforme as achamos, nem os objetos físicos de nosso universo e suas propriedades. Podemos conceber de um número infinito de universos possíveis, cada um com seu próprio conjunto de leis, objetos e condições internas. Então, por que é que esse universo existe e não outros? Se outros existem, porque existem em vez de não existirem? Isso é conhecido na filosofia como problema da casualidade, e esse é um problema para o qual a física não consegue nem dar respostas iniciais. As coisas finitas de nosso mundo não existem por alguma necessidade interna. Portanto, elas devem depender de outra coisa para sua existência, e no final das contas todas as coisas devem depender de um ser que existe por sua própria natureza, que existe por si mesmo. Os cristãos, os judeus, os muçulmanos e outros chamam esse ser de Deus.
Outros problemas filosóficos surgem com a crença de Hawking em eventos “espontâneos”, sem causa. Embora o princípio de incerteza de Heisenberg, o qual é um elemento fundamental da física quântica, requeira que os cientistas usem teorias de probabilidade e “casualidade” quando criam modelos matemáticos do mundo físico, isso não se converte automaticamente na conclusão de que o mundo é em realidade metafisicamente acidental, sem propósito.
A casualidade é um conceito sem sentido se não tiver uma função de probabilidade pré-existente para defini-la, junto com regras e objetos aos quais se aplica. Além disso, a própria casualidade é só um jeito de se lidar com a falta de conhecimento completo sobre um conjunto de circunstâncias, muito parecido com quando lidamos com um jogo de baralho que foi embaralhado. A ideia de que o mundo poderia ser produto de alguma “casualidade” no princípio e não tem causa fundamental é absurda à primeira vista, e agride violentamente a natureza da própria ciência, que é o estudo das causas e princípios. Se a existência do universo pode ser “casual” e sem causa, então qualquer evento que ocorre dentro dele também pode ser “casual” e sem causa, o que eliminaria completamente a ciência, e a capacidade de entender de forma racional o mundo em que vivemos.
O pensamento de Hawking representa o sintoma típico da arrogância acadêmica que muitas vezes predomina no mundo acadêmico, principalmente entre físicos e outros profissionais das ciências naturais, que se esquecem de que suas respectivas áreas são, afinal, limitadas. As ciências naturais de forma particular parecem atrair grande número de pessoas que se convencem de que só existe a realidade física, apesar do imenso edifício de argumentos que foram levantados contra tal cosmovisão durante mais de 2.300 anos pela filosofia e pela teologia. Eles estão muitas vezes trabalhando sob os tipos mais primitivos de erros filosóficos, principalmente o empirismo, uma doutrina há muito refutada que sobrevive apenas na mente ingênua de cientistas que, se não fosse por esses erros, seriam brilhantes, cuja visão míope do mundo os leva a grandes realizações em seus próprios campos, e ao mesmo tempo os leva ao fracasso total quando tentam responder às grandes perguntas da vida.
Jane Hawking, ex-esposa de Stephen Hawking que o deixou para se casar com seu enfermeiro mais jovem, provavelmente explicou melhor quando disse acerca de seu marido: “Stephen tem o sentimento de que pelo fato de que tudo se reduz a uma fórmula racional e matemática, que deve ser a verdade. Ele está investigando profundamente esferas que realmente importam para as pessoas que pensam e que, de um modo, podem ter um efeito muito preocupante sobre as pessoas — e ele não tem competência para isso”.
Infelizmente, esse físico brilhante e filósofo incompetente provavelmente terá um efeito muito preocupante em nossa sociedade já confusa, a menos que outros físicos mais responsáveis levantem a voz. Vamos esperar que o façam.
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com
Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesite.net/ldn/viewonsite.html?articleid=10090704
Provando a Existência de Deus
Contrariamente ao que os ateus possam anunciar, a ciência é uma das armas mais fortes para se promover o Evangelho do Senhor Jesus Cristo. Este artigo mostra que a Física está totalmente do lado de Deus - e não contra Ele, como erradamente acredita o ateu Stephen Hawking.
por Frank J. Tipler
Será possível postular a "Causa Sem Causa" na Física para explicar a origem do universo, provando desde logo a existência de Um Deus Pessoal?
No ano de 1966 Stephen Hawking publicou a sua primeira - e totalmente válida - prova da existência de Deus. Durante os 7 anos seguintes ele publicou ainda mais teoremas fortes provando a existência de Deus.
Então como é que Hawking, que com tanto sucesso provou a existência de Deus, permaneceu um ateu? Simples. Ele apenas negou que as pressuposições que ele usou nas suas provas eram verdadeiras. Dentro da lógica, se as pressuposições numa prova são falsas, então as conclusões também são falsas.
Quais foram as pressuposições que o jovem Hawking fez? Ele assumiu que as leis da Física, principalmente a teoria da Gravidade de Einstein, era verdade. Sumariando a sua pesquisa inicial, nomeadamente o seu livro "The Large Scale Structure of Space-Time", Hawking escreveu:
Parece ser um bom princípio que a previsão de [Deus] por parte de uma teoria física indica que a teoria entrou em colapso, isto é, já não providencia uma correcta descrição das observações.
Hawking começou então a trabalhar com a gravidade quântica na esperança de que Deus seria pelo menos eliminado das equações. Infelizmente, isso não aconteceu: Deus era ainda mais Proeminente - e Inevitável - dentro da gravidade quântica do que na teoria da gravidade de Einstein.
No seu último livro, The Grand Design, Hawking depositou a sua fé na teoria M, uma teoria sem suporte experimental algum, e desde logo, não é uma teoria da Física. Para além disso, não só não está confirmado que a teoria M é matematicamente consistente, como também não está provado que Deus tenha Sido Eliminado da teoria M.
Há alguns sinais inquietantes (para Hawking e companhia) que Ele é também Inevitável na teoria M, tal como Ele O é na na teoria da gravidade de Einstein, tal como Ele O é na gravidade quântica.
Apesar do que a imprensa ateísta tenta fazer passar, as coisas estão más para o ateísmo actual. E não deixa de ser extraordinário as voltas que o ateu Hawking dá para evitar o óbvio: Deus existe.
O leitor mais atento vai notar que na citação de cima Hawking não usou a palavra "Deus", mas é isso que ele tem em mente. Para ver isto, vamos ver o que a palavra "Deus" significa.
Considerem as palavras iniciais do Credo de Niceia:
Nós cremos em Um só Deus, o Omnipotente Pai, Criador de todas as coisas visíveis e invisíveis.Estas palavras dão-nos a definição básica de "Deus" usado por Cristãos e Judeus: Deus é a Causa de tudo, mas Ele não tem causa. Deus é a Causa Primária Sem causa.
Na sua "Second Way" Tomás Aquinas prova a existência da Primeira Causa (Eficiente) Sem Causa e conclui: "ao Qual todos dão o Nome de "Deus" (quam omnes Deum nominant)."
Portanto voltemos aos teoremas do jovem Hawking. Ao seguirmos a história do universo recuando no tempo - ou seja, ao seguirmos as causas deste universo para trás no tempo - Hawking provou que todas estas causas tinham uma Causa Comum; uma Causa Comum que não tinha causa. Esta Causa Comum era a Causa Sem Causa que estava para além do controle das leis da Física, para além do controle de qualquer possível lei da Física. Em vez disso, o universo inteiro começou nesta Causa Sem Causa.
Exactamente da mesma forma que Aquinas usou a palavra "criar", nós podemos dizer que a Primeira Causa sem Causa, cuja existência foi provada há décadas atrás por Hawking, criou o universo. Hawking chamou à Causa sem Causa de "Singularidade", mas dadas as propriedades desta "Singularidade", é óbvio que é Deus de Quem se fala. Por isso é que substitui a palavra "singularidade" que Hawking usou por aquilo que ele realmente significa, de acordo com Aquinas.
Para mostrar que esta Singularidade Cosmológica - a Causa sem Causa - pode-Se manifestar de forma pessoal seria preciso um livro - que eu já escrevi. De facto, a natureza Pessoal de Deus não é feita óbvia através das provas que Hawking dá para a Sua existência. Mas isso também não foi feito óbvio através das provas de Aquinas; ele também precisou de um livro para estabelecer a Natureza Pessoal de Deus.
O que há de mais interessante em relação à prova de existência de Deus por parte de Hawking é que isso pode ser testado de forma experimental, uma vez que é baseado em leis da Física perfeitamente confirmadas. Eu publiquei um artigo num jornal arbitrado por pares há alguns anos atrás a ressalvar isto mesmo. Eventualmente a experiência vai ser feita, mas isso requer dezenas de milhares de dólares em equipamento.
Portanto, não desesperem, meus companheiros teístas! A recente carrada de best-sellers ateus, supostamente baseados na ciência, é o seu último fôlego. Lembrem-se das palavras de Ghandi:
Primeiro eles ignoram-te, depois riem-se de ti, a seguir lutam contra ti, mas no fim tu vences.Nós teístas estamos na terceira fase.
Frank J. Tipler is Professor of Mathematical Physics at Tulane University. He is the co-author of The Anthropic Cosmological Principle (Oxford University Press) and the author of The Physics of Immortality and The Physics of Christianity both published by Doubleday.
Tópicos semelhantes
» 'Intelligent Design: The Most Credible Idea?' A Lecture by Dr Stephen C Meyer
» E então a “tese” da gravidade criadora de Stephen Hawking era apenas um caso de paralaxe cognitiva
» A soberba de Hawking e a humildade de Pascal
» Darwinian Fundamentalism - Stephen Jay Gould
» O que é ateísmo ?
» E então a “tese” da gravidade criadora de Stephen Hawking era apenas um caso de paralaxe cognitiva
» A soberba de Hawking e a humildade de Pascal
» Darwinian Fundamentalism - Stephen Jay Gould
» O que é ateísmo ?
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
Dom Fev 19, 2017 7:48 pm por Augusto
» Acordem adventistas...
Ter Fev 07, 2017 8:37 pm por Augusto
» O que Vestir Para Ir à Igreja?
Qui Dez 01, 2016 7:46 pm por Augusto
» Ir para o céu?
Qui Nov 17, 2016 7:40 pm por Augusto
» Chat do Forum
Sáb Ago 27, 2016 10:51 pm por Edgardst
» TV Novo Tempo...
Qua Ago 24, 2016 8:40 pm por Augusto
» Lutas de MMA são usadas como estratégia por Igreja Evangélica para atrair mais fiéis
Dom Ago 21, 2016 10:12 am por Augusto
» Lew Wallace, autor do célebre livro «Ben-Hur», converteu-se quando o escrevia
Seg Ago 15, 2016 7:00 pm por Eduardo
» Ex-pastor evangélico é batizado no Pará
Qua Jul 27, 2016 10:00 am por Eduardo
» Citações de Ellen White sobre a Vida em Outros Planetas Não Caídos em Pecado
Ter Jul 26, 2016 9:29 pm por Eduardo
» Viagem ao Sobrenatural - Roger Morneau
Dom Jul 24, 2016 6:52 pm por Eduardo
» As aparições de Jesus após sua morte não poderiam ter sido alucinações?
Sáb Jul 23, 2016 4:04 pm por Eduardo