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Helenismo e Cristianismo

O mundo romano influenciou as idéias cristãs de várias maneiras. Em primeiro lugar, o neoplatonismo, idéia de que os elementos do mundo material seriam hierarquicamente inferiores aos do mundo espiritual, se integrou perfeitamente à filosofia cristã. O estoicismo foi outra filosofia (muitas vezes funcionando como religião) que influenciou o pensamento cristão. Os estóicos eram austeros, e acreditavam na virtude e na moral como elementos essenciais na vida. Suas crenças se fundam na indiferença e afastamento das coisas mundanas.

Os Pais da Igreja foram importantes para fundar as bases do pensamento teológico cristão. Suas filosofias foram influenciadas pela filosofia e pelas religiões helenísticas.
Justino, um importante fundador da teologia cristã helenística, argumentava sobre as questões religiosas com base no Logos, uma espécie de princípio ordenador do mundo já existente entre os estóicos. De acordo com Justino "Aprendemos que Cristo é o primogênito de Deus e que é o Logos, do qual participa todo o gênero humano" (Justino - Apol. Prima, 46).

A concepção cristã européia em seu início, a Patrísitica, não permaneceu enclausurada em si mesma, mas sofreu fortes influências de outras culturas. A filosofia cristã desenvolveu-se a partir de filosofias predecessoras. Justino fundamenta-se na filosofia grega, a escolástica em Agostinho e na Patrística.

Fontes dos Padres

Mas esse sim foi decisivo para a filosofia antiga. Nem todas as dissecações de pensamento podiam se considerar igualmente como fontes para nelas a gente se abeberar.

α) Cépticos e epicuristas. — Quase despidas de valor eram as idéias dos cépticos ,e epicuristas. Só ocasionalmente se lhes podiam aproveitar os argumentos contra o politeísmo e a religião popular pagã.

β) Aristóteles. — Mas também o aristotelismo ficava de fato sem grande importância para a patrística, embora as irradiações dele não fossem tão fracas como antes se pensava. Em face da concepção bíblica de Deus e da moral religiosa da patrística, o conceito aristotélico de Deus era demasiado pálido, e a ética de Aristóteles nimiamente secular. Contudo, podemos rastrear influências dos escritos da mocidade de Aristóteles em Clemente Alexandrino, Basílio, Agostinho, sinésio. E conceitos como os de essência, substância, natureza desempenham desde cedo um papel nas controvérsias trinitárias e cristológicas. Mas já no fim da Patrística, João Filopuno e João Damasceno se inspiram ex-professo no patrimônio de pensamentos aristotélicos. O primeiro escreveu comentários e muitos tratados de Aristóteles, que foram traduzidos para o siríaco. E agora os nestorianos sírios e os monofisistas defendiam com conceitos aristotélicos — e não com vantagem para Aristóteles, no pensar dos Padres — a sua tese da coexistência, em Cristo, de duas pessoas e duas naturezas, e pois havendo para uma pessoa só uma natureza.

γ) O Estoicismo. — De grande importância, pelo contrário, foi para o pensamento do Cristianismo nascente o estoicismo, diretamente par meio de Sêneca e de EpitECto; indiretamente, pelos ecléticos romanos, como Cícero e VarrÃo. Ambrósio copia o tratado da Cícero De officiis, Clemente Alexandrino reproduz passos inteiros de Musônio Rufo, Agostinho houve nos estóicos conceitos muito fundamentais do seu pensamento, como a doutrina da lei eterna, das rationes seminales e da Cidade de Deus. O contacto com o estoicismo foi tão estreito, a ponto de fazer nascer a legenda da correspondência entre Paulo e Sêneca.

δ) Platão. — Como fontes de primeira ordem surgem os platônicos. "Ninguém esta tão perto de nós como estes", diz Agostinho, a -sua ética pura, sua abdicação do mundo, sua predileção pelo supra-sensível, o mundo das Idéias e a metafísica, a sua escatologia, a sua inquietude na busca de Deus deixam bem transparecer o sentimento da afinidade eletiva. Sobretudo a doutrina do além foi do agrado dos Padres. Mas conceberam o εχει do genuíno platonismo no sentido acentuadamente realista da Bíblia. "Esperamos um novo céu e uma nova terra onde habitará a justiça" (2 Petr. 3, 13). Não é fácil precisar até que ponto influíram nos Padres diretamente as obras de Platão ou os seus pensamentos, hauridos quer em florilégios quer no patrimônio corrente das idéias do tempo, onde havia muito tempo tinham penetrado; de modo que é possível haver uma influência, mesmo quando não se pode pressentir uma determinada obra imediatamente ou citá-la. O método histórico-literárío usual de ir assinalando as citações não basta para se rastrearem as irradiações do platonismo no pensamento e na terminologia metafísica e religiosa do helenismo. Pois Platão criou a linguagem hierática para todos os tempos subseqüentes e já por ai exerceu indiretamente enorme influência" (Reitzenstein). Contudo, Justino, AtenágoRas, Clemente Alexandrino, Orígenes, Eusébio Cesariense citam determinadamente lugares das várias obras de Platão como a República, o Fédon, o Fedro, o Górgias, a Apologia, o Críton, o Filebo, o Timeu, o Menexemo, o Crátilo, o Teeteto. o Sofista, as Leis, o Epinomis e as Epistolas. Metódio não somente cita, mas imita de muitos modos o Banqueta, e Gregório Nisseno, igualmente, o Fédon. Jerônimo censura os latinos por apenas terem conhecido algo de Platão. Contudo, se não o podiam ler em grego, era-lhes acessível a tradução de Cícero ou de Calcídio. Agostinho cita o Fédon, que leu porventura na tradução de Apuleio. Este bem podia ter-lhe fornecido, pelos seus escritos De deo Socratis e De dogmate Platonis o essencial da doutrina de Platão.

ε) Filo. — O que particularmente acomodou o platonismo à patrística foi a obra de Filo Alexandrino. Inspirado na religião bíblica, lançou várias pontes para os estóicos neopitagóricos, sobretudo para o platonismo. "Os gregos dizem a respeito dele que, ou Platão é um Filo ou Filo um Platão, tão grande é a semelhança, entre eles, dos conceitos e das expressões" (Jerônimo). É sobretudo a especulação sobre o Logos a agitada por Filo. Assim, procede de Filo uma grande parte do platonismo de Clemente Alexandrino e de Orígenes. O Último sobretudo foi um ponto de confluência da antiga sabedoria das mais variadas origens, mas principalmente do platonismo. Porfírio dele refere: "Platão era o seu companheiro inseparável, as obras de Numênio e de Crônios, de Apólofanes, Longino e Moderato, de Nicômaco e dos homens célebres da escola neopitagórica, ele as manuseava continuamente. Também usou os livros do estóico Quêremon e de Cornuto. "Este platonismo de colorido filonico, estóico e neopitagórico, por sua vez Orígenes o transmitiu a Basílio, Gregório Nazianzeno, Gregório Nisseno, Eusébio Cesariense e outros; e, entre os latinos, a Mário Vitorino, Hilário Pictaniense, Eusébio Vercelense, Rufino e sobretudo Ambrósio, de quem Jerônimo refere que estava cheio de reminiscências de Orígenes.

ξ) Médio platonismo. — Um acesso mais largo ao pensamento cristão abrem à filosofia antiga os homens do chamado médio platonismo: Plutarco de Queronéia, Gaio, Apuleio, Albino, Máximo de Tiro, Numênio.

η) Neoplatonismo. — Dos seus e de outros princípios, desenvolveu-se o neoplatonismo, cujos aderentes proporcionam por sua vez valiosos auxílios à filosofia patrística. Lendo-se as Eneadas de Plotino fica-se admirado da consonância de terminologia, e de todo o conteúdo de idéias, sobretudo da afinidade com as concepções éticas, religiosas e místicas da vida e da íntima conexão com o espírito do Cristianismo. As Eneadas influem sobre Gregório Nazianzeno, Gregório Nisseno, Eusébio, Cirilo Alexandrino, em particular sobre Agostinho, que o leu na tradução de Mário Vitorino. Ainda por muitos outros canais o neoplatonismo deflui para o Cristianismo: … por PorFírIo, JámBLICo, Teodoreto de Ciro, Nemésio de Emesa, Cláudio Mamerto, SiNésio Cirinense, Simplício, MacrÔNio, – . Marciano Capela, CalcíDIo, Boécio e, mais que todos, por Dionísio Pseudo-areopagita, por cuja boca fala Proclo ao Cristianismo. Por fim, João Filopono e João Damasceno, que também agora valorizam Aristóteles.

θ) Neopitagorismo. — As influências neoplatônicas freqüentemente se entrelaçam com correntes neopitagõricas, como é o caso de APolóniO de TIAna, NUMÊnio, LonGino, MOderato, Nicômaco, de modo a ser muitas vezes difícil fixar com exatidão as idéias no seu lugar histórico.

Vivemos justamente na época do sincretismo, e "em nenhuma parte foi maior a interpenetração do que na história espiritual dos dois primeiros séculos da nossa era" (Bréhier). Exemplo disto oferece a palavra retrocitada de Jerônimo sobre Orígenes, segundo a qual nele tudo converge, que se tratou aqui de distinguir. Todavia o pensamento cristão vai rasgando com. segurança o seu caminho. Pode-se aplicar à inteira dependência histórico-ideal da patrística, em relação a filosofia grega, as palavras de Tomás de Aquino sobre as relações entre Agostinho e as doutrinas neoplatônicas: "Agostinho está cheio de doutrinas platônicas; o que ele acha se, apropria a si, se vê que concorda com a fé; mas se não concorda, adapta, melhorando" (S. Th. I, 84, 5).

Bibliografia

R. ARNOU, Platonisme des pères. Dict. théol. cath. Prümm, Der christliche Glaube und die alte heidnische Welt (1935) (A fé cristã e o antigo mundo pagão). Do mesmo: Das Christentum als Neuhetserlebnis (1939) (O Cristianismo como vivência moderna).

A Alma

α) Essência. — O que sobretudo interessa no homem é a alma. O homem é mesmo, para a patrística, e antes de tudo, alma. Mas que é a alma?

αα) Corpo ou Espírito? — TertuliaNo ainda tinha dificuldades de concebê-la como diferente do corpo, embora de mais sutil qualidade. Decisivas para este modo de ver eram reminiscências estóicas e, com ela, a reflexão sobre o como da agência da sensibilidade, que é de natureza corpórea, sobre a alma. Mas já para Orígenes é claro de todo que alma é espírito e aparentada com Deus. E Gregório Nisseno prova já a imaterialidade da alma fundado na capacidade que tem o homem de pensar e raciocinar, atividades espirituais conducentes portanto à conclusão, que a sede dessa atividade, o NOUS, deve ser imaterial.

ββ) Substância ou Forma? — Mais acentuadamente que na filosofia grega, se afirma a unidade, a individualidade e a substancialidade da alma. "Alma é uma substância criada, viva, inteligente, causa da faculdade vital e sensível do corpo, dotado de sensibilidade, enquanto houver para isso uma natureza correspondente" (Gregório Nisseno, Macr., 29 B). Por isso Nemésio se opõe à divisão da alma em partes vegetativa e sensitiva, que não passariam então de potências de uma alma intelectual, e não seriam o imediato princípio vital como pensam Platão e Aristóteles. Mas além disso rejeita a concepção aristotélica da alma como enteléquia, que a reduziria a uma simples qualidade ou forma do corpo, deixando de ser algo de independente e existente por si (De nat. h., 564). Aguda observação! Lá dentro do Perípato se tinha advertido Aristóteles que ele não admitia uma alma substancial, como vimos. "Devemos confessar ao nosso crítico que, como nenhum outro pensador cristão, descobriu a fraqueza da concepção aristotélica da alma e sentiu a sua inconciliabilidade com a concepção cristã" (Gilson-Bohner). Percebe-se claramente como, para o pensamento cristão, a alma é mais que uma forma; e se posteriormente é considerada a forma do corpo, esse conceito foi pensado de modo mais substancial do que o fez Aristóteles. É antes entendido na acepção do ειδοζ; platônico, que só pode ser substância. Seria digno de exame mais minucioso o saber-se como esta transformação do conceito de forma, em conexão com a doutrina da alma, veio exercer influência na Idade Média.

γγ) Corpo e Alma. — Com a substancialização da alma cresce de porte a dificuldade de explicar a sua relação com o corpo. Como se poderia então salvar a unidade? Quer-se evitar o dualismo de sabor platônico. Já não se admite, como o faria ainda Orígenes, que a alma se uniu ao corpo como para expiação de um .pecado. Ora, tal pessimismo não se adapta à doutrina cristã, em virtude do qual também o corpo é criatura de Deus. A alma não deve ter no corpo um como revestimento, pensa Nemésio, pois, de novo, isso comprometeria a verdadeira unidade. Mas se ele, na seqüência de Gregório, considera o corpo um instrumento da alma e crê que a alma se serve do corpo como o amante, do amado, o dualismo ressurge. Doutrina de Platão e do jovem ARISTÓTELES.

β) Origem. — Particulares dificuldades oferecia a questão da origem da alma. Tateia-se aqui e acolá na busca de uma solução. Ora inclinam-se para o generacioismo e o traducionismo, pelos quais a alma é gerada, pelos pais á maneira de transmitentes (tradux) da sua vida (Tertuliano, Gregório Nesseno). Ora se decidiam pelo criacionismo, pelo qual a alma é diretamente criada per Deus (Clemente, Lactâncio, Hilário e a maioria dos Padres). Ora aceitava-se a preexistência e conciliava-se essa doutrina com o criacionismo, admitindo-se a criação eterna da alma (Orígenes, Nemésio).

γ) Imortalidade. — Desde o princípio, a posição cristã se pronunciou com firmeza e determinação, em face da filosofia antiga, no tocante à imortalidade, considerando-a incondicionalmente com o individual, e não mais se contentando com o mero nous divino universal.

http://www.consciencia.org/filosofia_medieval3_patristica.shtml

"Terra rotunda est", Adam de Wodeham (1357) - Discípulo de Guilherme de Ockham

No livro "Aristóteles em 90 minutos", parte de uma coleção da Jorge Zahar Editora que traz a cada volume a biografia de um grande filósofo da história, pode-se ler o seguinte trecho:

"Ao declarar que as obras de Aristóteles eram como a Sagrada Escritura, a Igreja se viu numa encruzilhada (e no caso, nos confins de uma Terra plana). O conflito que se avizinhava entre a Igreja e a descoberta científica era inevitável". (pag. 48-49)

O autor, Paul Strathern, professor universitário e autor de romances, biografias e livros de viagens, mas não historiador nem filósofo, é apenas mais um a propagar o mito de que na Idade Média, sob a influência dogmática da Igreja Católica, acreditava-se que a Terra era plana. A ele somam-se filmes ("1492 - A Conquista do Paraíso"), músicas ("Flat Earth Society" - Bad Religion), desenhos animados (tantos que não seria possível citá-los todos), e o pior: livros escolares. Todos mostram Cristovão Colombo como um visionário - o único a acreditar que a Terra fosse redonda - lutando contra religiosos ortodoxos que, citando suas escrituras sagradas, acreditavam que o navio de Colombo caíria da borda da Terra ao atingir o horizonte.

No século XIII a Europa começou a reerguer-se do obscurantismo em que havia mergulhado e as obras gregas começaram finalmente a ser redescobertas, trazidas pelos árabes. Assim que tiveram contato com as obras de Aristóteles, os intelectuais cristãos imediatamente se encantaram com a complexidade e sofisticação filósofica do corpus aristotélico. Aristóteles não escrevia somente sobre o mundo natural, mas sobre ética, teatro, política, matemática, e muito mais com uma profundidade e um rigor lógico sem par na era medieval (a reverência por Aristóteles era tamanha que ele era chamado simplesmente por "O Filósofo"). Mas foi São Tomás de Aquino (1225-1274), um dos expoentes da teologia cristã, o grande responsável por embutir a ciência, a filosofia e a cosmologia de Aristóteles no cristianismo. Tomás transformou Aristóteles no suporte filósofico de toda a doutrina cristã. A partir daí, questioná-lo era o mesmo que questionar a própria existência de Deus.

Podemos agora voltar ao trecho do livro da Jorge Zahar Editor que abriu este artigo:

"Ao declarar que as obras de Aristóteles eram como a Sagrada Escritura, a Igreja se viu numa encruzilhada (e no caso, nos confins de uma Terra plana). O conflito que se avizinhava entre a Igreja e a descoberta científica era inevitável".

Podemos entender que autor confundiu algumas coisas. Confundiu "Terra Plana" com "Geocentrismo". Como se viu, o mesmo raciocínio Aristotélico que concluía pela redondeza da Terra também exigia que ela fosse o centro do universo, e isto sim causou o conflito entre ciência e a religião, mencionado pelo autor, que se viu com Giordano Bruno, Copérnico e Galileo.

http://www.projetoockham.org/historia_terraplana_4.html
Eduardo
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Inscrição : 08/05/2010

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