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Argumento da ressurreição de Jesus

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31122011

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Argumento da ressurreição de Jesus  Empty Argumento da ressurreição de Jesus




O argumento cristológico da ressurreição de Jesus (ou simplesmente argumento da ressurreição) é uma versão do argumento cristológico que visa demonstrar a historicidade do evento da ressurreição de Jesus Cristo de Nazaré de acordo com a tradicional interpretação cristã, assim demonstrando não só que este evento de fato ocorreu, como também implicitamente defendendo que milagres são possíveis de ocorrer e que Deus existe. Assim, por ser capaz de demonstrar a veracidade do Cristianismo tanto na sua reinvindicação da existência de Deus como da dinvidade de Jesus Cristo, o argumento da ressurreição torna-se um dos mais importantes argumentos teístas já criados e pode ser tido como um "argumento completo".
Geralmente este argumento é defendido primeiramente com a explicação de certos eventos históricos e da consequente alegação de que a melhor explicação histórica destes eventos é que Deus ressuscitou a Jesus dentre os mortos. As diferentes versões variam usualmente apenas no número de evidências apresentadas bem como na apresentação destas evidências, mas as suas justificativas geralmente são as mesmas.



1 História





  • 2 Relevância
  • 3 Apresentação

    • 3.1 Minimal facts method
    • 3.2 Versões

      • 3.2.1 William Lane Craig
      • 3.2.2 Gary Habermas
      • 3.2.3 N. T. Wright
      • 3.2.4 Lee Strobel
      • 3.2.5 Mike Licona



  • 4 Referências
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História Argumento da ressurreição de Jesus  YH5BAEAAAEALAAAAAABAAEAQAICTAEAOw%3D%3D


Argumento da ressurreição
Introdução
Exposição
Crítica
Materiais v • d • e
Historicamente este argumento remota aos tempos do início do Cristianismo, sendo um dos primeiros usados para defender a fé cristã. A recordação mais antiga que se tem de sua utilização jaz em Atos dos Apóstolos, que conta que o apóstolo Pedro teria utilizado-o no primeiro discurso cristão pós-pestecostes (Atos dos Apóstolos 2:23-24). Desde então ele tem sido usado largamente para defender a fé cristã.

O argumento, todavia, passou por momentos difícies durante o período em que o movimento do Iluminismo entrou em sua fase cética, quando a própria existência de Jesus foi questionada. Enquanto que a historicidade e a credibilidade das narrativas dos evangelhos estava sendo colocada em xeque pelos eruditos, o cético escocês David Hume colocava descrédito sobre a possibilidade de se averiguar a ocorrência de milagres por meios históricos, e a separação entre a ciência e a religião estava se espalhando com o advento do naturalismo metodológico.

No séc. XX, todavia, este cenário veio a mudar. As críticas de Hume vieram a serem majoritariamente creditadas como falaciosas, as idéias contra a historicidade de Jesus e a aceitabilidade de muitas explicações naturalistas para os eventos descritos nos Evangelhos vieram a ser descreditadas por historiadores como Strauss, e a credibilidade histórica dos evangelhos veio a ser restaurada. Com os resultados das pesquisas advindas nas "buscas pelo Jesus Histórico", tem-se atualmente uma perspectiva voltada positivamente em direção à credibilidade histórica das histórias acerca de Jesus, com quase nenhum historiador defendendo que Ele não existiu e a grande maioria atestando para a veracidade de partes significativas das narrações dos Evangelhos.

Apesar desta mudança, muitos historiadores de prestígio como Gerd Lüdemann ainda se posicionam contra uma explicação miraculosa pró-cristã para os eventos históricos descritos nos Evangelhos. Entre as causas que levam historiadores a negarem tal conclusão encontram-se essencialmente pressuposições de natureza filosófica, como uma cosmovisão ateísta, uma negação da ocorrência de milagres ou o problema resultante da presença do naturalismo metodológico nas ciências naturais. Todavia, muitos outros historiadores concluíram que a hipótese "Deus ressuscitou Jesus dentre os mortos" é a melhor explicação para os eventos. Entre os atuais defensores desta posição encontram-se William Lane Craig, N. T. Wright, Gary Habermas, Mike Licona, entre outros.

Relevância Argumento da ressurreição de Jesus  YH5BAEAAAEALAAAAAABAAEAQAICTAEAOw%3D%3D


De forma distinta dos demais argumentos para a existência de Deus (incluindo os demais argumentos cristológicos), o argumento da ressurreição possui valor fundamental para a fé cristã porque a veracidade final do Cristianismo depende da veracidade do evento da ressurreição de Jesus.[1] O apóstolo Paulo, em sua primeira carta aos Coríntios, escreveu:

E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.
– Paulo, 1 Coríntios 15:14
Apresentação Argumento da ressurreição de Jesus  YH5BAEAAAEALAAAAAABAAEAQAICTAEAOw%3D%3D


Segue uma apresentação simplificada do argumento.

Minimal facts method Argumento da ressurreição de Jesus  YH5BAEAAAEALAAAAAABAAEAQAICTAEAOw%3D%3D



Ver artigo principal: Minimal facts approach
O chamado minimal facts method (ou approach).[2]

Versões Argumento da ressurreição de Jesus  YH5BAEAAAEALAAAAAABAAEAQAICTAEAOw%3D%3D


Várias versões do argumento cristológico da ressurreição têm sido defendidas, e ultimamente algumas delas, como a de William Lane Craig, têm usado o básico sistema de MFM como estrutura de raciocínio. Segue uma lista de versões do argumento da ressurreição de acordo com seus defensores:

William Lane Craig Argumento da ressurreição de Jesus  YH5BAEAAAEALAAAAAABAAEAQAICTAEAOw%3D%3D


O filósofo cristão William Lane Craig, que possui doutorado de teologia na ressurreição,[fonte?] normalmente menciona quatro eventos cuja melhor explicação é a ressurreição:


  1. O sepultamento de Jesus.
  2. A descoberta da tumba vazia.
  3. As aparições post-mortem.
  4. A origem da crença dos discípulos na ressurreição.

Algumas vezes Craig menciona apenas três destes eventos. Craig também observa que o argumento da ressurreição automaticamente torna-se um argumento para a existência de Deus, como pode ser visto neste esquema apresentado por ele em um de seus debates com Victor Stenger:[3]



  1. Há três fatos estabelecidos sobre Jesus:

    1. a descoberta de sua tumba vazia;
    2. as suas aparições post-mortem;
    3. a origem da crença dos discípulos na sua ressurreição.

  2. A hipótese "Deus ressuscitou Jesus dentre os mortos" é a melhor explicação destes fatos.
  3. A hipótese "Deus ressuscitou Jesus dentre os mortos" implica que Deus existe.
  4. Logo, Deus existe.
Gary Habermas Argumento da ressurreição de Jesus  YH5BAEAAAEALAAAAAABAAEAQAICTAEAOw%3D%3D


O apologista cristão Gary Habermas lista doze MF,[4] dentre os quais inclui-se:[2]


  1. A morte de Jesus por crucificação
  2. Uma crença antiga [early] na ressurreição
  3. As aparições post-mortem vividas pelos discípulos
  4. A aparição à Paulo e sua mudança de coração
  5. A mudança do coração de Tiago (irmão de Jesus)
  6. A tumba vazia

N. T. Wright Argumento da ressurreição de Jesus  YH5BAEAAAEALAAAAAABAAEAQAICTAEAOw%3D%3D


Numa espécie de entrevista a Antony Flew, presente como Apêndice B no livro deste e de Varghese Deus Existe, o bispo de Oxford N. T. Wright apresentou, dentre outros pontos, uma versão do argumento cristológico da ressurreição que, junto do resto do material, foi inclusive chamada por Flew como "a mais poderosa defesa do Cristianismo que eu já vi".[fonte?] O argumento de Wright utiliza três MF:[2]


  1. A tumba vazia;
  2. As aparições post-mortem;
  3. 7 mudanças na doutrina e prática judaica.[5]

Segue um esquema possível do argumento:



  1. Sabemos que os cristãos primitivos vieram a crer na ressurreição de Jesus, sendo esta a base do Cristianismo até aos dias de hoje.
  2. A forma de ressurreição que os primeiros cristãos (apóstolos e outras testemunhas oculares) vieram a crer é totalmente diferente da ressurreição acreditada pelos judeus do seu tempo, sendo sequer acreditada por pagãos, por várias maneiras:

    1. detalhes...

  3. Esta forma nova de acreditar na ressurreição e a alegação de que é baseada num evento histórico ocorrido com o próprio Jesus precisa de uma explicação histórica, i.e. necessariamente há uma explicação, verificável por padrões de análise histórica, que explique porquê os discípulos passaram a crer em tal tipo totalmente novo de ressurreição e porquê eles alegavam terem visto isso em Jesus.
  4. A natureza da doutrina da ressurreição evoca que pelo menos duas coisas são necessárias para que ela tenha surgido:

    1. Um túmulo vazio;
    2. Aparições post mortem.

  5. Não pode ter havido apenas um deles.

    1. Se houvesse apenas um túmulo vazio mas nenhuma aparição, facilmente os apóstolos teriam concluído que o túmulo fora roubado - algo muito comum na época -, jamais apelando para uma hipótese tão improvável e contrária às suas crenças judaicas quanto a ressurreição (alguns indivíduos, como Maria Madalena, até chegaram a crer nessa hipótese antes de verem Jesus).
    2. Se houvesse apenas aparições, então o conhecimento já presente naquela época de visões, sonhos, alucinações e assemelhados, aliado ao conhecimento facilmente acessível de que o corpo estava no túmulo, facilmente teria advertindo-os de que se tratava desse tipo de experiência e, dessa forma, eles jamais teriam vindo a crer numa ressurreição corpórea como eles creram.

  6. A melhor explicação para estes dois eventos - não esquecendo-se de todo o contexto - é a ressurreição de Jesus como pregado pelos apóstolos.
  7. Logo, Jesus ressuscitou.
Günter Borchardt por vezes recomenda que se coloque a seguinte premissa antes da sexta:



  • O fato de que tais cristãos deram suas vidas após o início do Cristianismo evoca a sua confiabilidade de que ambos estes pre-requerimentos para a ressurreição pregada por eles estavam presentes.

Lee Strobel Argumento da ressurreição de Jesus  YH5BAEAAAEALAAAAAABAAEAQAICTAEAOw%3D%3D


Mike Licona Argumento da ressurreição de Jesus  YH5BAEAAAEALAAAAAABAAEAQAICTAEAOw%3D%3D


De forma similar às versões anteriores, o historiador Mike Licona possui sua versão do argumento da ressurreição.[6]

Referências Argumento da ressurreição de Jesus  YH5BAEAAAEALAAAAAABAAEAQAICTAEAOw%3D%3D



Veja também: Argumento da ressurreição de Jesus/Referências e materiais


  1. 112. Proofs of the Resurrection? [color:7840=#555](em inglês). Estrelando Bob Conwell. Publicado no YouTube por oneminuteapologist em 27/06/2011. Visualizado em 1 de julho de 2011. Duração: 3:31.
  2. 2.0 2.1 2.2 Minimal facts [color:7840=#555](em inglês). Apologetics Wiki.
  3. William Lane Craig vs. Victor Stenger. Is There a God? - Part 3 [color:7840=#555](em inglês). Estrelando William Lane Craig e Victor Stenger. Presente na lista de reprodução "Is There a God?: William Lane Craig vs Victor Stenger" (link). Publicado no YouTube por drcraigvideos em 28 de agosto de 2009. Visualizado em 24 de novembro de 2010.
  4. 12 historical facts about Jesus [color:7840=#555](em inglês). Estrelando Gary Habermas. Publicado no YouTube por johnankerberg em 16 de fevereiro de 2010. Visualizado em 10 de dezembro de 2010.
  5. Historical Resurrection of Christ? NT Wright responds (HD) [color:7840=#555](em inglês). Estrelando N. T. Wright. Publicado no YouTube por 100huntley em 05/01/2009. Visualizado em 22 de março de 2011. Duração: 2:23.
  6. 12. With Mike Licona - The Resurrection [color:7840=#555](em inglês). Estrelando Mike Licona. Publicado no YouTube por oneminuteapologist em 18 de novembro de 2009. Visualizado em 12 de novembro de 2010.
Eduardo
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