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Em oposição e esses pontos de vista, Armínio e seus colaboradores elaboraram uma refutação que apresenta cinco argumentos contrários. Mais tarde eles se tornaram a síntese do que se conhecia por arminianismo. Eram os seguintes:

1. - Que Deus, por meio de um decreto eterno e imutável em Cristo, antes de existir o mundo, determinou eleger para a vida eterna dentre a caída e pecaminosa raça humana os que por intermédio de Sua graça crêem em Jesus Cristo e perseveram na fé e na obediência; e, pelo contrário, resolveu rejeitar os impenitentes e descrentes, para condenação eterna (S. João 3:36).

2. - Que, em conseqüência disto, Cristo, o Salvador do mundo, morreu por todos os homens, de modo que obteve, pela morte na cruz, reconciliação e perdão do pecado para todos os homens; de tal forma, porém, que só os fiéis a desfrutaram em realidade (S. João 3:16;1 S. João 2:2).

3. - Que o homem não podia obter fé salvadora por si mesmo ou em virtude de seu próprio livre arbítrio, mas precisava da graça de Deus por meio de Cristo para renovar-se em pensamento e vontade (S. João 15:5).

4. - Que essa graça constitui a causa do início, do desenvolvimento e da conclusão da salvação do homem; de maneira que ninguém poderia crer ou perseverar na fé sem essa graça cooperante, e, conseqüentemente, que todas as boas obras devem ser atribuídas à graça de Deus em Cristo, Todavia, quanto à sua maneira de operar, essa graça não é irresistível (Atos 7:51).

5. - Que os verdadeiros crentes possuíam suficiente poder, mediante a graça divina, para batalhar contra Satanás, o pecado, o mundo, sua própria carne, e alcançar a vitória sobre eles; mas, para que pela negligência não apostatassem da verdadeira fé, perdessem a felicidade de uma boa consciência e fossem privados dessa graça, deveriam investigá-la mais cabalmente em conformidade com a Escritura Sagrada, antes de começar a ensiná-la." – Harrison, op. cit., págs. 150 e 151.

Essa controvérsia, que foi ativada por Armínio em 1603, atingiu o ponto culminante no Sínodo de Dort, em 1618 e 1619, e teve amplas conseqüências. Os seus efeitos se fizeram sentir não somente na igreja holandesa, mas as divisões alemã, suíça, escocesa, inglesa e francesa, da igreja cristã, também participaram dessa controvérsia ou se dividiram por sua causa. Desde então, o arminianismo se tornou o termo usado para exprimir conceitos teológicos contrários ao calvinismo.

Entretanto, os seguidores de Armínio foram mais além em suas declarações do que o seu próprio mestre. Com efeito, ele ficaria surpreso e até indignado se pudesse ler as interpretações teológicas de alguns que têm sido classificados como arminianos. E o mesmo se pode dizer no tocante aos adeptos de Calvino. Parece até que o calvinismo atual sofreu maiores modificações que o arminianismo.

A Igreja Adventista do Sétimo Dia não é calvinista nem totalmente arminiana em sua teologia. Reconhecendo os méritos de ambos esses sistemas, procuramos assimilar o que nos parece ser o claro ensino da Palavra de Deus. Embora creiamos que João Calvino foi um dos maiores reformadores protestantes, não adotamos a idéia de que algumas pessoas "são predestinadas para a morte eterna sem qualquer demérito de sua parte, simplesmente por causa da soberana vontade de Deus" (Calvino, Institutes, Livro 3, cap. 23, § 21).

Ou que os homens "não são todos criados com o mesmo destino; mas a vida eterna é preordenada para alguns, e, para outros, a condenação eterna" (Idem, Livro 3, cap. 21, § 5). Pelo contrário, cremos que a salvação é acessível a todo e qualquer membro da raça humana, pois "Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (S. João 3: 16). Exultamos com o apóstolo Paulo porque "antes da fundação do mundo" (Efés. 1:4) Deus resolveu suprir a necessidade do homem, se ele pecasse.

Esse "eterno propósito" abrangia a encarnação de Deus em Cristo, a vida sem pecado e a morte expiatória de Cristo, Sua ressurreição dentre os mortos e o Seu ministério sacerdotal no Céu, o qual culminará nos grandiosos aspectos do julgamento. Cremos que nosso ensino a respeito do assumo do julgamento está inteiramente de acordo com a Bíblia e é a conclusão lógica e inevitável de nosso conceito acerca do livre arbítrio. Temos a convicção de que, como indivíduos, cada um de nós é responsável perante Deus.

Declara o apóstolo Paulo: "Todos compareceremos perante o tribunal de Deus. Como está escrito: Por Minha vida, diz o Senhor, diante de Mim se dobrará toco joelho, e toca língua dará louvores a Deus. Assim, pois, cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus." Rom. 14:10-12.
Eduardo
Eduardo

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