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"Dia de Festa, Lua Nova e Sábados" em Colossenses 2:16 é Uma Expressão Idiomática
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29072009
"Dia de Festa, Lua Nova e Sábados" em Colossenses 2:16 é Uma Expressão Idiomática
"Dia de Festa, Lua Nova e Sábados" é Uma Expressão Idiomática
Colossenses 2:16 deve ser entendido a luz de II Crônicas 31:3: 'A contribuição que fazia o rei da sua própria fazenda era destinada para os holocaustos, para os da manhã e os da tarde e para os holocaustos dos sábados, das Festas da Lua Nova e das festas fixas, como está escrito na Lei do SENHOR. ' Como se pode perceber, o que ocorre em Colossenses 2:16 é um idiomatismo, uma expressão que era perfeitamente compreendida numa época e cujo significado se perdeu através dos tempos. Em outras palavras, quando uma pessoa familiarizada com as Escrituras do Antigo Testamento ou com os costumes do povo judeu ouvia a expressão "dia de festa, lua nova e sábados", logo lhe vinha à mente a idéia dos sacrifícios especiais oferecidos nesses dias, mesmo que a palavra "sacrifícios" não fosse mencionada. Séculos depois da destruição do Templo de Jerusalém, perdeu-se o sentido daquela expressão. Um exmplo claro de que a expressão "Dia de Festa, Lua Nova e Sábados" era usada para referir-se aos holocaustos está em Is. 1.13-14: “Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação. As luas novas, os sábados, e a convocação de assembléias... não posso suportar a iniqüidade e o ajuntamento solene! As vossas luas novas, e as vossas festas fixas, a minha alma as aborrece; já me são pesadas; estou cansado de as sofrer” O que Deus não tolerava eram os holocaustos e não os dias em si. No entanto ele se refere aos holocaustos assim: "As luas novas, os sábados, e a convocação de assembléias... não posso suportar ..."
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"Dia de Festa, Lua Nova e Sábados" em Colossenses 2:16 é Uma Expressão Idiomática :: Comentários
Na realidade, ocorre em Colossenses 2:16 um idiomatismo, uma expressão que era perfeitamente compreendida numa época e cujo significado se perdeu através dos tempos. Em outras palavras, quando uma pessoa familiarizada com as Escrituras do Antigo Testamento ou com os costumes do povo judeu ouvia a expressão "dia de festa, lua nova e sábados", logo lhe vinha à mente a idéia dos sacrifícios especiais oferecidos nesses dias, mesmo que a palavra "sacrifícios" não fosse mencionada. Séculos depois da destruição do Templo de Jerusalém, perdeu-se o sentido daquela expressão. O mesmo ocorre com outra locução escriturística: "a lei e os profetas". Por não compreenderem tal forma de se expressar, muitos pensam ser isso uma referência aos Dez Mandamentos e aos profetas levantados por Deus para guiar Seu povo. Na verdade, a palavra "Lei" é uma referência aos 5 primeiros livros de Moisés, enquanto que a palavra "Profetas" se refere à segunda divisão da Bíblia Hebraica: a dos escritos dos profetas. Em Lucas 24:44, Jesus se refere à Lei, aos Profetas e aos Salmos. Essa era a forma judaica de dividir o Antigo Testamento:
Lei: 5 livros de Moisés.
Profetas: Josué, Juízes, Samuel, Reis, Isaías, Jeremias, Ezequiel e os 12 Profetas.
Escritos: Salmos, Provérbios, Jó, Cantares de Salomão, Rute, Lamentações, Eclesiastes, Ester, Daniel, Esdras-Neemias e Crônicas.
Por sinédoque (recurso literário em que o todo é tomado pela parte ou vice-versa), Jesus não falou dos Escritos e, sim, dos Salmos. Como o livro dos Salmos era considerado o mais importante da divisão dos Escritos, Ele Se referiu diretamente a essa obra, querendo com isso fazer alusão a todos os outros livros daquela seção da Bíblia Hebraica. Da mesma forma, ocorria freqüentemente de a seção dos Escritos ser totalmente omitida. Por sinédoque, ao falar da Lei e dos Profetas, a intenção já era aludir a todo o Antigo Testamento (Atos 13:14; 28:23). Em outros momentos, até mesmo a seção dos Profetas era omitida, dizendo-se apenas "Lei de Moisés" ou simplesmente "Lei" (1 Coríntios 14:21). Mas, a alusão era a todo o Antigo Testamento. Infelizmente, como a divisão da Bíblia Cristã é totalmente diferente da Bíblia Hebraica, leitores comuns acabam não entendendo a expressão "a Lei e os Profetas", mas tal locução era perfeitamente compreendida pelos leitores da época. Fenômeno semelhante ocorre em Colossenses 2:16.
Lei: 5 livros de Moisés.
Profetas: Josué, Juízes, Samuel, Reis, Isaías, Jeremias, Ezequiel e os 12 Profetas.
Escritos: Salmos, Provérbios, Jó, Cantares de Salomão, Rute, Lamentações, Eclesiastes, Ester, Daniel, Esdras-Neemias e Crônicas.
Por sinédoque (recurso literário em que o todo é tomado pela parte ou vice-versa), Jesus não falou dos Escritos e, sim, dos Salmos. Como o livro dos Salmos era considerado o mais importante da divisão dos Escritos, Ele Se referiu diretamente a essa obra, querendo com isso fazer alusão a todos os outros livros daquela seção da Bíblia Hebraica. Da mesma forma, ocorria freqüentemente de a seção dos Escritos ser totalmente omitida. Por sinédoque, ao falar da Lei e dos Profetas, a intenção já era aludir a todo o Antigo Testamento (Atos 13:14; 28:23). Em outros momentos, até mesmo a seção dos Profetas era omitida, dizendo-se apenas "Lei de Moisés" ou simplesmente "Lei" (1 Coríntios 14:21). Mas, a alusão era a todo o Antigo Testamento. Infelizmente, como a divisão da Bíblia Cristã é totalmente diferente da Bíblia Hebraica, leitores comuns acabam não entendendo a expressão "a Lei e os Profetas", mas tal locução era perfeitamente compreendida pelos leitores da época. Fenômeno semelhante ocorre em Colossenses 2:16.
Figuras de Linguagem: Importantes para a Interpretação de Colossenses 2:16 e 17?
(Respostas às Objeções de Rogério Buzzi)
"Se por um lado a explicação anterior, tratando destes sábados como as festas judaicas carece de argumentos bíblicos mais sólidos, tampouco esta explicação (metonímia) irá satisfazer os reclamos dos sinceros, sejam eles adventistas ou não. Por quê? Porque a palavra de Deus foi escrita para os simples, e absolutamente nenhuma passagem bíblica (mesmo as proféticas - simbólicas ou não) necessitam de conhecimento aprofundado das regras da gramática, na verdade, somente o espírito pode revelar as coisas de Deus, e em segundo lugar, os princípios usados em: parábolas (por comparação, com uma lição central, por profecias (símbolos, por decodificação na própria bíblia,) literais ( no seu máximo sentido). Mas nenhuma delas depende de qualquer regra de interpretação que fuja daquelas contidas na própria palavra de Deus. Se a figura de linguagem deve valer como regra neste texto, também deve ser aplicada nos outros, Paulo, inspirado por Deus, não registraria o que lhe foi revelado, incluindo aí uma regra de feitura humana que iria variar conforme a cultura de cada país, e que limitaria a compreensão de suas cartas (ainda que em parte) a uns poucos que entendessem de semântica ou qualquer outra coisa do gênero." (Ênfase Suprida) Rogério Buzzi.
Ao contrário do que diz o trecho acima, a Bíblia está repleta de figuras de linguagem, as quais precisam ser devidamente compreendidas para que o leitor não seja levado a concluir coisas que, de forma alguma, eram a intenção dos escritores sagrados. Para demonstrar isso, estão relacionados abaixo alguns exemplos de figuras de linguagem encontradas nas Escrituras.
Metáfora (comparação direta):
"O SENHOR é a minha rocha, a minha cidadela, o meu libertador; o meu Deus, o meu rochedo em que me refugio; o meu escudo, a força da minha salvação, o meu baluarte." Salmos 18:2.
"Porque o nosso Deus é fogo consumidor." Hebreus 12:29.
"Eu sou o pão da vida... Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele comer, viverá eternamente; e o pão que Eu darei pela vida do mundo é a Minha carne... Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o Seu sangue, não tendes vida em vós mesmos." João 6:48, 51 e 53.
"De novo, lhes falava Jesus, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem Me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida." João 8:12.
"Eu sou a porta. Se alguém entrar por Mim, será salvo; entrará, e sairá, e achará pastagem." João 10:9.
"Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas... Eu sou o bom pastor; conheço as Minhas ovelhas, e elas Me conhecem a Mim." João 10:11 e 14.
"Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por Mim." João 14:6.
"Eu sou a videira verdadeira, e Meu Pai é o agricultor... Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em Mim, e Eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem Mim nada podeis fazer." João 15:1 e 5.
É lógico que Deus não é uma rocha, uma cidadela, um escudo ou um baluarte. Ele também não pode ser tido literalmente como fogo. Da mesma sorte, não era a intenção de Jesus que Seus ouvintes entendessem ser Ele literalmente um pão que desceu do céu ou que Seus seguidores tivessem realmente que se alimentar de Sua carne e de Seu sangue. É por não compreender a figura de linguagem envolvida nesse caso que os católicos romanos defendem a doutrina da transubstanciação. Jesus também não é uma porta, um caminho ou uma videira; muito menos são Seus discípulos ovelhas ou Seu Pai um agricultor. Todos esses exemplos são casos típicos e inequívocos de metáfora. Todas essas declarações devem ser entendidas como comparações. Por exemplo, os cristãos não são ovelhas literais, mas Deus cuida deles como o pastor vela por seu rebanho.
Hipérbole (exagero):
"Vendo Raquel que não dava filhos a Jacó, teve ciúmes de sua irmã e disse a Jacó: Dá-me filhos, senão morrerei." Gênesis 30:1.
Esse é um caso bem característico de hipérbole. Ora, Raquel não haveria de morrer por não ter filhos. Na verdade, bem ao contrário do que havia dito, foi ao dar à luz Benjamim que ela veio a falecer (Gênesis 35:16-20). Portanto, a declaração de Raquel só pode ser entendida através do recurso literário da hipérbole. Sua tristeza era tão grande por não ter conseguido engravidar que lhe provocava uma angústia semelhante à da morte.
Um exemplo bem claro de hipérbole pode ser encontrado em 1 Coríntios 13:2:
"Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei." 1 Coríntios 13:2.
Por mais conhecimento que uma pessoa tenha, não se pode dizer que ela saiba todas as coisas. "Porque, agora, vemos como em espelho, obscuramente; então, veremos face a face. Agora, conheço em parte; então, conhecerei como também sou conhecido." 1 Coríntios 13:12. Ora, se a visão atual das coisas é como por espelho, não seria correto afirmar que alguém já tenha atingido o pleno conhecimento. Em última análise, tal nunca se alcançará, pois é atributo incomunicável de Deus. Ocorre que Paulo está se servindo de uma hipérbole para enfatizar a excelência do amor. O mesmo acontece na segunda parte do verso, que fala da fé capaz de transportar montes. Por maior fé que alguém já tenha manifestado, não há registro de ninguém que tenha movido montes. O objetivo de Paulo era mostrar que mesmo a fé mais intensa precisa ser acompanhada do mais puro amor.
Esses são alguns exemplos encontrados na Bíblia, sem levar em conta outros estilos literários, tais como parábolas e profecias simbólicas, os quais nada tem a ver com "figuras de linguagem".
Diante disso, alguém poderia alegar que figuras de linguagem como a metáfora e a hipérbole são fáceis de se entender, o que não ocorre com a metonímia. Isso, no entanto, é uma falsa impressão, pois, na verdade, a metonímia é um recurso muito utilizado no dia a dia. Por exemplo, quando os adventistas dizem se reunir "para fazer o pôr-do-sol", está ocorrendo uma metonímia. É claro que os adventistas não fazem literalmente com que o sol desça para baixo do horizonte. O que se quer dizer é que eles celebram um culto à hora do pôr-do-sol; mas, devido ao dinamismo da língua, a palavra "culto" por vezes é omitida, estando claramente subentendida. Esse caso é deveras importante e muito semelhante ao de Colossenses. Lá, os "sacrifícios" é que são omitidos, mas, quando uma comparação cuidadosa é feita com todas as outras passagens do Antigo Testamento, percebe-se, sem dúvida alguma, que a referência é aos sacrifícios especiais oferecidos nos dias de festa, nas luas novas e nos sábados.
"Dia de Festa, Lua Nova e Sábados": Uma Expressão Idiomática
Na realidade, ocorre em Colossenses 2:16 um idiomatismo, uma expressão que era perfeitamente compreendida numa época e cujo significado se perdeu através dos tempos. Em outras palavras, quando uma pessoa familiarizada com as Escrituras do Antigo Testamento ou com os costumes do povo judeu ouvia a expressão "dia de festa, lua nova e sábados", logo lhe vinha à mente a idéia dos sacrifícios especiais oferecidos nesses dias, mesmo que a palavra "sacrifícios" não fosse mencionada. Séculos depois da destruição do Templo de Jerusalém, perdeu-se o sentido daquela expressão. O mesmo ocorre com outra locução escriturística: "a lei e os profetas". Por não compreenderem tal forma de se expressar, muitos pensam ser isso uma referência aos Dez Mandamentos e aos profetas levantados por Deus para guiar Seu povo. Na verdade, a palavra "Lei" é uma referência aos 5 primeiros livros de Moisés, enquanto que a palavra "Profetas" se refere à segunda divisão da Bíblia Hebraica: a dos escritos dos profetas. Em Lucas 24:44, Jesus se refere à Lei, aos Profetas e aos Salmos. Essa era a forma judaica de dividir o Antigo Testamento:
Lei: 5 livros de Moisés.
Profetas: Josué, Juízes, Samuel, Reis, Isaías, Jeremias, Ezequiel e os 12 Profetas.
Escritos: Salmos, Provérbios, Jó, Cantares de Salomão, Rute, Lamentações, Eclesiastes, Ester, Daniel, Esdras-Neemias e Crônicas.
Por sinédoque (recurso literário em que o todo é tomado pela parte ou vice-versa), Jesus não falou dos Escritos e, sim, dos Salmos. Como o livro dos Salmos era considerado o mais importante da divisão dos Escritos, Ele Se referiu diretamente a essa obra, querendo com isso fazer alusão a todos os outros livros daquela seção da Bíblia Hebraica. Da mesma forma, ocorria freqüentemente de a seção dos Escritos ser totalmente omitida. Por sinédoque, ao falar da Lei e dos Profetas, a intenção já era aludir a todo o Antigo Testamento (Atos 13:14; 28:23). Em outros momentos, até mesmo a seção dos Profetas era omitida, dizendo-se apenas "Lei de Moisés" ou simplesmente "Lei" (1 Coríntios 14:21). Mas, a alusão era a todo o Antigo Testamento. Infelizmente, como a divisão da Bíblia Cristã é totalmente diferente da Bíblia Hebraica, leitores comuns acabam não entendendo a expressão "a Lei e os Profetas", mas tal locução era perfeitamente compreendida pelos leitores da época. Fenômeno semelhante ocorre em Colossenses 2:16.
Figuras de Linguagem: Importantes para a Compreensão da Bíblia?
É verdade, porém, que o estudante da Bíblia não precisa conhecer necessariamente termos técnicos como "metáfora", "hipérbole" ou "metonímia". De fato, isso não é imprescindível. Mas, a idéia por detrás dessas palavras precisa ser compreendida. Doutra sorte, o leitor será obrigado a imaginar que precisamos literalmente comer a carne e beber o sangue de Cristo. Os termos técnicos não são imprescindíveis, mas as idéias por eles representadas são.
Além disso, é bom esclarecer alguns outros equívocos conceituais:
"Paulo, inspirado por Deus, não registraria o que lhe foi revelado, incluindo aí uma regra de feitura humana que iria variar conforme a cultura de cada país" (sic.).
É importante lembrar que a Bíblia não foi escrita em linguagem divina e, sim, na imperfeita linguagem humana. Sobre isso, declara a senhora White:
"A Escritura Sagrada aponta a Deus como seu autor; no entanto, foi escrita por mãos humanas, e no variado estilo de seus diferentes livros apresenta os característicos dos diversos escritores. As verdades reveladas são dadas por inspiração de Deus (II Tim. 3:16); acham-se, contudo, expressas em palavras de homens. O Ser infinito, por meio de Seu Santo Espírito, derramou luz no entendimento e coração de Seus servos. Deu sonhos e visões, símbolos e figuras; e aqueles a quem a verdade foi assim revelada, concretizaram os pensamentos em linguagem humana.
"Os Dez Mandamentos foram pronunciados pelo próprio Deus, e por Sua própria mão foram escritos. São de redação divina e não humana. Mas a Escritura Sagrada, com suas divinas verdades, expressas em linguagem de homens, apresenta uma união do divino com o humano...
"É assim que Deus Se agradou comunicar Sua verdade ao mundo por meio de agências humanas que Ele próprio, pelo Seu Espírito, faz idôneas para essa missão, dirigindo-lhes a mente no tocante ao que devem falar ou escrever. Os tesouros divinos são deste modo confiados a vasos terrestres sem contudo nada perderem de sua origem celestial. O testemunho nos é transmitido nas expressões imperfeitas de nossa linguagem, conservando todavia o seu caráter de testemunho de Deus, no qual o crente submisso descobre a virtude divina, superabundante em graça e verdade." O Grande Conflito, págs. 7-9.
Além disso, é importante destacar também que as figuras de linguagem não são um recuso privativo de uma língua específica, mas um fenômeno lingüístico presente em praticamente todos os idiomas. Por isso, independentemente dos termos que eram dados na época à metáfora ou à metonímia, tais fenômenos ocorriam naturalmente, assim como ocorrem hoje.
Quebrando a Linha de Raciocínio de Paulo.
"(...) assim, o texto de Colossenses está falando ...do comer... - obviamente aqui está inserindo também a lei levítica dos animais puros e impuros - ...do beber... - entram todas as bebidas não só alcoólicas mas também as "misturadas", ...dos dias de festa... (incluindo aqui todas as festas judaicas e obviamente todos os sábados festivos ou não, uma vez que complementa com ...ou dos sábados... e obviamente levando-nos ao verdadeiro dia de Deus, o sétimo dia, mas, em primeiro lugar apresenta um " ninguém vos julgue", o assunto aqui tratado não é se a lei está ou não em vigor, todos os cristãos de colossos sabiam muito bem da validade da lei, se havia algo em que todos os judeus sabiam falar era da lei, e todos aqueles que de alguma forma ouviram falar de judeus, ouviram da lei, assim como hoje, dificilmente encontramos alguém que não tenha ouvido falar da lei, a palavra chave é - ninguém vos JULGUE - primeiramente porque os judeus eram acostumados a julgar, tipo, quem não guardar o sábado está perdido, como se a revelação não deixasse claro que Deus tem os seus em outras igrejas que embora não guardem o sábado, fazem parte de seu povo, a questão aqui é que Paulo queria levar os colossenses a compreender que o único que pode julgar é Cristo, pois ele é o único que conhece os corações e apenas a ele foi dada a capacidade de julgar (...)". (sic.)
Embora essa interpretação pareça interessante, está claramente equivocada, pois quebra a lógica simples e direta do texto paulino. O problema é que a frase "ninguém, pois, vos julgue..." não está sendo dirigida a terceiros, mas aos próprios colossenses. Paulo não diz: "portanto, não julgueis...", mas, sim, "ninguém, pois, vos julgue...". Ou seja, no caso específico dessa passagem, não eram os colossenses que estavam julgando pessoas indiferentes às cerimônias dos judeus; eram os colossenses que estavam sendo perturbados por outras pessoas que insistiam na necessidade de praticar os antigos rituais judaicos. Paulo, escrevendo a eles, diz: "Não permitam que vocês sejam julgados por não estarem participando das ofertas de manjares, das libações e dos sacrifícios especiais dos dias de festas, das luas novas e dos sábados...". Não faria sentido ser de outra forma, pois como ficaria a sentença: "porque tudo isso tem sido sombra das cousas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo"? Se Paulo estivesse falando de coisas que ainda eram obrigatórias e se os próprios colossenses é que não estavam praticando tais coisas, seria ilógica a admoestação do apóstolo. Seria como se alguém abordasse um assassino e dissesse: "Ninguém o julgue se você é um assassino!".
Um Convite.
A única explicação coerente para o texto de Colossenses 2:16 é a que se baseia em todas as outras passagens bíblicas em que a expressão "dia de festa, lua nova e sábados" é utilizada. Essa explicação pode ser encontrada no seguinte endereço: www.profecia.com.br/profecia50.htm .
Examine o material, faça cópias do mesmo, distribua-o entre os irmãos de sua igreja e promova classes de estudo sobre o assunto. Sem dúvida alguma, a compreensão dessa passagem fortalecerá a fé de seus irmãos na verdade bíblica da vigência do Sábado e ajudará na pregação do Evangelho Eterno a todo o mundo, para que Jesus possa voltar.-- Henderson H. L. Velten, Editor do site "Profecias Bíblicas".
(Respostas às Objeções de Rogério Buzzi)
"Se por um lado a explicação anterior, tratando destes sábados como as festas judaicas carece de argumentos bíblicos mais sólidos, tampouco esta explicação (metonímia) irá satisfazer os reclamos dos sinceros, sejam eles adventistas ou não. Por quê? Porque a palavra de Deus foi escrita para os simples, e absolutamente nenhuma passagem bíblica (mesmo as proféticas - simbólicas ou não) necessitam de conhecimento aprofundado das regras da gramática, na verdade, somente o espírito pode revelar as coisas de Deus, e em segundo lugar, os princípios usados em: parábolas (por comparação, com uma lição central, por profecias (símbolos, por decodificação na própria bíblia,) literais ( no seu máximo sentido). Mas nenhuma delas depende de qualquer regra de interpretação que fuja daquelas contidas na própria palavra de Deus. Se a figura de linguagem deve valer como regra neste texto, também deve ser aplicada nos outros, Paulo, inspirado por Deus, não registraria o que lhe foi revelado, incluindo aí uma regra de feitura humana que iria variar conforme a cultura de cada país, e que limitaria a compreensão de suas cartas (ainda que em parte) a uns poucos que entendessem de semântica ou qualquer outra coisa do gênero." (Ênfase Suprida) Rogério Buzzi.
Ao contrário do que diz o trecho acima, a Bíblia está repleta de figuras de linguagem, as quais precisam ser devidamente compreendidas para que o leitor não seja levado a concluir coisas que, de forma alguma, eram a intenção dos escritores sagrados. Para demonstrar isso, estão relacionados abaixo alguns exemplos de figuras de linguagem encontradas nas Escrituras.
Metáfora (comparação direta):
"O SENHOR é a minha rocha, a minha cidadela, o meu libertador; o meu Deus, o meu rochedo em que me refugio; o meu escudo, a força da minha salvação, o meu baluarte." Salmos 18:2.
"Porque o nosso Deus é fogo consumidor." Hebreus 12:29.
"Eu sou o pão da vida... Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele comer, viverá eternamente; e o pão que Eu darei pela vida do mundo é a Minha carne... Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o Seu sangue, não tendes vida em vós mesmos." João 6:48, 51 e 53.
"De novo, lhes falava Jesus, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem Me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida." João 8:12.
"Eu sou a porta. Se alguém entrar por Mim, será salvo; entrará, e sairá, e achará pastagem." João 10:9.
"Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas... Eu sou o bom pastor; conheço as Minhas ovelhas, e elas Me conhecem a Mim." João 10:11 e 14.
"Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por Mim." João 14:6.
"Eu sou a videira verdadeira, e Meu Pai é o agricultor... Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em Mim, e Eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem Mim nada podeis fazer." João 15:1 e 5.
É lógico que Deus não é uma rocha, uma cidadela, um escudo ou um baluarte. Ele também não pode ser tido literalmente como fogo. Da mesma sorte, não era a intenção de Jesus que Seus ouvintes entendessem ser Ele literalmente um pão que desceu do céu ou que Seus seguidores tivessem realmente que se alimentar de Sua carne e de Seu sangue. É por não compreender a figura de linguagem envolvida nesse caso que os católicos romanos defendem a doutrina da transubstanciação. Jesus também não é uma porta, um caminho ou uma videira; muito menos são Seus discípulos ovelhas ou Seu Pai um agricultor. Todos esses exemplos são casos típicos e inequívocos de metáfora. Todas essas declarações devem ser entendidas como comparações. Por exemplo, os cristãos não são ovelhas literais, mas Deus cuida deles como o pastor vela por seu rebanho.
Hipérbole (exagero):
"Vendo Raquel que não dava filhos a Jacó, teve ciúmes de sua irmã e disse a Jacó: Dá-me filhos, senão morrerei." Gênesis 30:1.
Esse é um caso bem característico de hipérbole. Ora, Raquel não haveria de morrer por não ter filhos. Na verdade, bem ao contrário do que havia dito, foi ao dar à luz Benjamim que ela veio a falecer (Gênesis 35:16-20). Portanto, a declaração de Raquel só pode ser entendida através do recurso literário da hipérbole. Sua tristeza era tão grande por não ter conseguido engravidar que lhe provocava uma angústia semelhante à da morte.
Um exemplo bem claro de hipérbole pode ser encontrado em 1 Coríntios 13:2:
"Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei." 1 Coríntios 13:2.
Por mais conhecimento que uma pessoa tenha, não se pode dizer que ela saiba todas as coisas. "Porque, agora, vemos como em espelho, obscuramente; então, veremos face a face. Agora, conheço em parte; então, conhecerei como também sou conhecido." 1 Coríntios 13:12. Ora, se a visão atual das coisas é como por espelho, não seria correto afirmar que alguém já tenha atingido o pleno conhecimento. Em última análise, tal nunca se alcançará, pois é atributo incomunicável de Deus. Ocorre que Paulo está se servindo de uma hipérbole para enfatizar a excelência do amor. O mesmo acontece na segunda parte do verso, que fala da fé capaz de transportar montes. Por maior fé que alguém já tenha manifestado, não há registro de ninguém que tenha movido montes. O objetivo de Paulo era mostrar que mesmo a fé mais intensa precisa ser acompanhada do mais puro amor.
Esses são alguns exemplos encontrados na Bíblia, sem levar em conta outros estilos literários, tais como parábolas e profecias simbólicas, os quais nada tem a ver com "figuras de linguagem".
Diante disso, alguém poderia alegar que figuras de linguagem como a metáfora e a hipérbole são fáceis de se entender, o que não ocorre com a metonímia. Isso, no entanto, é uma falsa impressão, pois, na verdade, a metonímia é um recurso muito utilizado no dia a dia. Por exemplo, quando os adventistas dizem se reunir "para fazer o pôr-do-sol", está ocorrendo uma metonímia. É claro que os adventistas não fazem literalmente com que o sol desça para baixo do horizonte. O que se quer dizer é que eles celebram um culto à hora do pôr-do-sol; mas, devido ao dinamismo da língua, a palavra "culto" por vezes é omitida, estando claramente subentendida. Esse caso é deveras importante e muito semelhante ao de Colossenses. Lá, os "sacrifícios" é que são omitidos, mas, quando uma comparação cuidadosa é feita com todas as outras passagens do Antigo Testamento, percebe-se, sem dúvida alguma, que a referência é aos sacrifícios especiais oferecidos nos dias de festa, nas luas novas e nos sábados.
"Dia de Festa, Lua Nova e Sábados": Uma Expressão Idiomática
Na realidade, ocorre em Colossenses 2:16 um idiomatismo, uma expressão que era perfeitamente compreendida numa época e cujo significado se perdeu através dos tempos. Em outras palavras, quando uma pessoa familiarizada com as Escrituras do Antigo Testamento ou com os costumes do povo judeu ouvia a expressão "dia de festa, lua nova e sábados", logo lhe vinha à mente a idéia dos sacrifícios especiais oferecidos nesses dias, mesmo que a palavra "sacrifícios" não fosse mencionada. Séculos depois da destruição do Templo de Jerusalém, perdeu-se o sentido daquela expressão. O mesmo ocorre com outra locução escriturística: "a lei e os profetas". Por não compreenderem tal forma de se expressar, muitos pensam ser isso uma referência aos Dez Mandamentos e aos profetas levantados por Deus para guiar Seu povo. Na verdade, a palavra "Lei" é uma referência aos 5 primeiros livros de Moisés, enquanto que a palavra "Profetas" se refere à segunda divisão da Bíblia Hebraica: a dos escritos dos profetas. Em Lucas 24:44, Jesus se refere à Lei, aos Profetas e aos Salmos. Essa era a forma judaica de dividir o Antigo Testamento:
Lei: 5 livros de Moisés.
Profetas: Josué, Juízes, Samuel, Reis, Isaías, Jeremias, Ezequiel e os 12 Profetas.
Escritos: Salmos, Provérbios, Jó, Cantares de Salomão, Rute, Lamentações, Eclesiastes, Ester, Daniel, Esdras-Neemias e Crônicas.
Por sinédoque (recurso literário em que o todo é tomado pela parte ou vice-versa), Jesus não falou dos Escritos e, sim, dos Salmos. Como o livro dos Salmos era considerado o mais importante da divisão dos Escritos, Ele Se referiu diretamente a essa obra, querendo com isso fazer alusão a todos os outros livros daquela seção da Bíblia Hebraica. Da mesma forma, ocorria freqüentemente de a seção dos Escritos ser totalmente omitida. Por sinédoque, ao falar da Lei e dos Profetas, a intenção já era aludir a todo o Antigo Testamento (Atos 13:14; 28:23). Em outros momentos, até mesmo a seção dos Profetas era omitida, dizendo-se apenas "Lei de Moisés" ou simplesmente "Lei" (1 Coríntios 14:21). Mas, a alusão era a todo o Antigo Testamento. Infelizmente, como a divisão da Bíblia Cristã é totalmente diferente da Bíblia Hebraica, leitores comuns acabam não entendendo a expressão "a Lei e os Profetas", mas tal locução era perfeitamente compreendida pelos leitores da época. Fenômeno semelhante ocorre em Colossenses 2:16.
Figuras de Linguagem: Importantes para a Compreensão da Bíblia?
É verdade, porém, que o estudante da Bíblia não precisa conhecer necessariamente termos técnicos como "metáfora", "hipérbole" ou "metonímia". De fato, isso não é imprescindível. Mas, a idéia por detrás dessas palavras precisa ser compreendida. Doutra sorte, o leitor será obrigado a imaginar que precisamos literalmente comer a carne e beber o sangue de Cristo. Os termos técnicos não são imprescindíveis, mas as idéias por eles representadas são.
Além disso, é bom esclarecer alguns outros equívocos conceituais:
"Paulo, inspirado por Deus, não registraria o que lhe foi revelado, incluindo aí uma regra de feitura humana que iria variar conforme a cultura de cada país" (sic.).
É importante lembrar que a Bíblia não foi escrita em linguagem divina e, sim, na imperfeita linguagem humana. Sobre isso, declara a senhora White:
"A Escritura Sagrada aponta a Deus como seu autor; no entanto, foi escrita por mãos humanas, e no variado estilo de seus diferentes livros apresenta os característicos dos diversos escritores. As verdades reveladas são dadas por inspiração de Deus (II Tim. 3:16); acham-se, contudo, expressas em palavras de homens. O Ser infinito, por meio de Seu Santo Espírito, derramou luz no entendimento e coração de Seus servos. Deu sonhos e visões, símbolos e figuras; e aqueles a quem a verdade foi assim revelada, concretizaram os pensamentos em linguagem humana.
"Os Dez Mandamentos foram pronunciados pelo próprio Deus, e por Sua própria mão foram escritos. São de redação divina e não humana. Mas a Escritura Sagrada, com suas divinas verdades, expressas em linguagem de homens, apresenta uma união do divino com o humano...
"É assim que Deus Se agradou comunicar Sua verdade ao mundo por meio de agências humanas que Ele próprio, pelo Seu Espírito, faz idôneas para essa missão, dirigindo-lhes a mente no tocante ao que devem falar ou escrever. Os tesouros divinos são deste modo confiados a vasos terrestres sem contudo nada perderem de sua origem celestial. O testemunho nos é transmitido nas expressões imperfeitas de nossa linguagem, conservando todavia o seu caráter de testemunho de Deus, no qual o crente submisso descobre a virtude divina, superabundante em graça e verdade." O Grande Conflito, págs. 7-9.
Além disso, é importante destacar também que as figuras de linguagem não são um recuso privativo de uma língua específica, mas um fenômeno lingüístico presente em praticamente todos os idiomas. Por isso, independentemente dos termos que eram dados na época à metáfora ou à metonímia, tais fenômenos ocorriam naturalmente, assim como ocorrem hoje.
Quebrando a Linha de Raciocínio de Paulo.
"(...) assim, o texto de Colossenses está falando ...do comer... - obviamente aqui está inserindo também a lei levítica dos animais puros e impuros - ...do beber... - entram todas as bebidas não só alcoólicas mas também as "misturadas", ...dos dias de festa... (incluindo aqui todas as festas judaicas e obviamente todos os sábados festivos ou não, uma vez que complementa com ...ou dos sábados... e obviamente levando-nos ao verdadeiro dia de Deus, o sétimo dia, mas, em primeiro lugar apresenta um " ninguém vos julgue", o assunto aqui tratado não é se a lei está ou não em vigor, todos os cristãos de colossos sabiam muito bem da validade da lei, se havia algo em que todos os judeus sabiam falar era da lei, e todos aqueles que de alguma forma ouviram falar de judeus, ouviram da lei, assim como hoje, dificilmente encontramos alguém que não tenha ouvido falar da lei, a palavra chave é - ninguém vos JULGUE - primeiramente porque os judeus eram acostumados a julgar, tipo, quem não guardar o sábado está perdido, como se a revelação não deixasse claro que Deus tem os seus em outras igrejas que embora não guardem o sábado, fazem parte de seu povo, a questão aqui é que Paulo queria levar os colossenses a compreender que o único que pode julgar é Cristo, pois ele é o único que conhece os corações e apenas a ele foi dada a capacidade de julgar (...)". (sic.)
Embora essa interpretação pareça interessante, está claramente equivocada, pois quebra a lógica simples e direta do texto paulino. O problema é que a frase "ninguém, pois, vos julgue..." não está sendo dirigida a terceiros, mas aos próprios colossenses. Paulo não diz: "portanto, não julgueis...", mas, sim, "ninguém, pois, vos julgue...". Ou seja, no caso específico dessa passagem, não eram os colossenses que estavam julgando pessoas indiferentes às cerimônias dos judeus; eram os colossenses que estavam sendo perturbados por outras pessoas que insistiam na necessidade de praticar os antigos rituais judaicos. Paulo, escrevendo a eles, diz: "Não permitam que vocês sejam julgados por não estarem participando das ofertas de manjares, das libações e dos sacrifícios especiais dos dias de festas, das luas novas e dos sábados...". Não faria sentido ser de outra forma, pois como ficaria a sentença: "porque tudo isso tem sido sombra das cousas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo"? Se Paulo estivesse falando de coisas que ainda eram obrigatórias e se os próprios colossenses é que não estavam praticando tais coisas, seria ilógica a admoestação do apóstolo. Seria como se alguém abordasse um assassino e dissesse: "Ninguém o julgue se você é um assassino!".
Um Convite.
A única explicação coerente para o texto de Colossenses 2:16 é a que se baseia em todas as outras passagens bíblicas em que a expressão "dia de festa, lua nova e sábados" é utilizada. Essa explicação pode ser encontrada no seguinte endereço: www.profecia.com.br/profecia50.htm .
Examine o material, faça cópias do mesmo, distribua-o entre os irmãos de sua igreja e promova classes de estudo sobre o assunto. Sem dúvida alguma, a compreensão dessa passagem fortalecerá a fé de seus irmãos na verdade bíblica da vigência do Sábado e ajudará na pregação do Evangelho Eterno a todo o mundo, para que Jesus possa voltar.-- Henderson H. L. Velten, Editor do site "Profecias Bíblicas".
Figuras de Linguagem: Importantes para a Interpretação de Colossenses 2:16 e 17? (Respostas às Objeções de Rogério Buzzi) "Se por um lado a explicação anterior, tratando destes sábados como as festas judaicas carece de argumentos bíblicos mais sólidos, tampouco esta explicação (metonímia) irá satisfazer os reclamos dos sinceros, sejam eles adventistas ou não. Por quê? Porque a palavra de Deus foi escrita para os simples, e absolutamente nenhuma passagem bíblica (mesmo as proféticas - simbólicas ou não) necessitam de conhecimento aprofundado das regras da gramática, na verdade, somente o espírito pode revelar as coisas de Deus, e em segundo lugar, os princípios usados em: parábolas (por comparação, com uma lição central, por profecias (símbolos, por decodificação na própria bíblia,) literais ( no seu máximo sentido). Mas nenhuma delas depende de qualquer regra de interpretação que fuja daquelas contidas na própria palavra de Deus. Se a figura de linguagem deve valer como regra neste texto, também deve ser aplicada nos outros, Paulo, inspirado por Deus, não registraria o que lhe foi revelado, incluindo aí uma regra de feitura humana que iria variar conforme a cultura de cada país, e que limitaria a compreensão de suas cartas (ainda que em parte) a uns poucos que entendessem de semântica ou qualquer outra coisa do gênero." (Ênfase Suprida) Rogério Buzzi. Ao contrário do que diz o trecho acima, a Bíblia está repleta de figuras de linguagem, as quais precisam ser devidamente compreendidas para que o leitor não seja levado a concluir coisas que, de forma alguma, eram a intenção dos escritores sagrados. Para demonstrar isso, estão relacionados abaixo alguns exemplos de figuras de linguagem encontradas nas Escrituras. Metáfora (comparação direta): "O SENHOR é a minha rocha, a minha cidadela, o meu libertador; o meu Deus, o meu rochedo em que me refugio; o meu escudo, a força da minha salvação, o meu baluarte." Salmos 18:2. "Porque o nosso Deus é fogo consumidor." Hebreus 12:29. "Eu sou o pão da vida... Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele comer, viverá eternamente; e o pão que Eu darei pela vida do mundo é a Minha carne... Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o Seu sangue, não tendes vida em vós mesmos." João 6:48, 51 e 53. "De novo, lhes falava Jesus, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem Me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida." João 8:12. "Eu sou a porta. Se alguém entrar por Mim, será salvo; entrará, e sairá, e achará pastagem." João 10:9. "Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas... Eu sou o bom pastor; conheço as Minhas ovelhas, e elas Me conhecem a Mim." João 10:11 e 14. "Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por Mim." João 14:6. "Eu sou a videira verdadeira, e Meu Pai é o agricultor... Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em Mim, e Eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem Mim nada podeis fazer." João 15:1 e 5. É lógico que Deus não é uma rocha, uma cidadela, um escudo ou um baluarte. Ele também não pode ser tido literalmente como fogo. Da mesma sorte, não era a intenção de Jesus que Seus ouvintes entendessem ser Ele literalmente um pão que desceu do céu ou que Seus seguidores tivessem realmente que se alimentar de Sua carne e de Seu sangue. É por não compreender a figura de linguagem envolvida nesse caso que os católicos romanos defendem a doutrina da transubstanciação. Jesus também não é uma porta, um caminho ou uma videira; muito menos são Seus discípulos ovelhas ou Seu Pai um agricultor. Todos esses exemplos são casos típicos e inequívocos de metáfora. Todas essas declarações devem ser entendidas como comparações. Por exemplo, os cristãos não são ovelhas literais, mas Deus cuida deles como o pastor vela por seu rebanho. Hipérbole (exagero): "Vendo Raquel que não dava filhos a Jacó, teve ciúmes de sua irmã e disse a Jacó: Dá-me filhos, senão morrerei." Gênesis 30:1. Esse é um caso bem característico de hipérbole. Ora, Raquel não haveria de morrer por não ter filhos. Na verdade, bem ao contrário do que havia dito, foi ao dar à luz Benjamim que ela veio a falecer (Gênesis 35:16-20). Portanto, a declaração de Raquel só pode ser entendida através do recurso literário da hipérbole. Sua tristeza era tão grande por não ter conseguido engravidar que lhe provocava uma angústia semelhante à da morte. Um exemplo bem claro de hipérbole pode ser encontrado em 1 Coríntios 13:2: "Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei." 1 Coríntios 13:2. Por mais conhecimento que uma pessoa tenha, não se pode dizer que ela saiba todas as coisas. "Porque, agora, vemos como em espelho, obscuramente; então, veremos face a face. Agora, conheço em parte; então, conhecerei como também sou conhecido." 1 Coríntios 13:12. Ora, se a visão atual das coisas é como por espelho, não seria correto afirmar que alguém já tenha atingido o pleno conhecimento. Em última análise, tal nunca se alcançará, pois é atributo incomunicável de Deus. Ocorre que Paulo está se servindo de uma hipérbole para enfatizar a excelência do amor. O mesmo acontece na segunda parte do verso, que fala da fé capaz de transportar montes. Por maior fé que alguém já tenha manifestado, não há registro de ninguém que tenha movido montes. O objetivo de Paulo era mostrar que mesmo a fé mais intensa precisa ser acompanhada do mais puro amor. Esses são alguns exemplos encontrados na Bíblia, sem levar em conta outros estilos literários, tais como parábolas e profecias simbólicas, os quais nada tem a ver com "figuras de linguagem". Diante disso, alguém poderia alegar que figuras de linguagem como a metáfora e a hipérbole são fáceis de se entender, o que não ocorre com a metonímia. Isso, no entanto, é uma falsa impressão, pois, na verdade, a metonímia é um recurso muito utilizado no dia a dia. Por exemplo, quando os adventistas dizem se reunir "para fazer o pôr-do-sol", está ocorrendo uma metonímia. É claro que os adventistas não fazem literalmente com que o sol desça para baixo do horizonte. O que se quer dizer é que eles celebram um culto à hora do pôr-do-sol; mas, devido ao dinamismo da língua, a palavra "culto" por vezes é omitida, estando claramente subentendida. Esse caso é deveras importante e muito semelhante ao de Colossenses. Lá, os "sacrifícios" é que são omitidos, mas, quando uma comparação cuidadosa é feita com todas as outras passagens do Antigo Testamento, percebe-se, sem dúvida alguma, que a referência é aos sacrifícios especiais oferecidos nos dias de festa, nas luas novas e nos sábados. "Dia de Festa, Lua Nova e Sábados": Uma Expressão Idiomática Na realidade, ocorre em Colossenses 2:16 um idiomatismo, uma expressão que era perfeitamente compreendida numa época e cujo significado se perdeu através dos tempos. Em outras palavras, quando uma pessoa familiarizada com as Escrituras do Antigo Testamento ou com os costumes do povo judeu ouvia a expressão "dia de festa, lua nova e sábados", logo lhe vinha à mente a idéia dos sacrifícios especiais oferecidos nesses dias, mesmo que a palavra "sacrifícios" não fosse mencionada. Séculos depois da destruição do Templo de Jerusalém, perdeu-se o sentido daquela expressão. O mesmo ocorre com outra locução escriturística: "a lei e os profetas". Por não compreenderem tal forma de se expressar, muitos pensam ser isso uma referência aos Dez Mandamentos e aos profetas levantados por Deus para guiar Seu povo. Na verdade, a palavra "Lei" é uma referência aos 5 primeiros livros de Moisés, enquanto que a palavra "Profetas" se refere à segunda divisão da Bíblia Hebraica: a dos escritos dos profetas. Em Lucas 24:44, Jesus se refere à Lei, aos Profetas e aos Salmos. Essa era a forma judaica de dividir o Antigo Testamento: Lei: 5 livros de Moisés. Profetas: Josué, Juízes, Samuel, Reis, Isaías, Jeremias, Ezequiel e os 12 Profetas. Escritos: Salmos, Provérbios, Jó, Cantares de Salomão, Rute, Lamentações, Eclesiastes, Ester, Daniel, Esdras-Neemias e Crônicas. Por sinédoque (recurso literário em que o todo é tomado pela parte ou vice-versa), Jesus não falou dos Escritos e, sim, dos Salmos. Como o livro dos Salmos era considerado o mais importante da divisão dos Escritos, Ele Se referiu diretamente a essa obra, querendo com isso fazer alusão a todos os outros livros daquela seção da Bíblia Hebraica. Da mesma forma, ocorria freqüentemente de a seção dos Escritos ser totalmente omitida. Por sinédoque, ao falar da Lei e dos Profetas, a intenção já era aludir a todo o Antigo Testamento (Atos 13:14; 28:23). Em outros momentos, até mesmo a seção dos Profetas era omitida, dizendo-se apenas "Lei de Moisés" ou simplesmente "Lei" (1 Coríntios 14:21). Mas, a alusão era a todo o Antigo Testamento. Infelizmente, como a divisão da Bíblia Cristã é totalmente diferente da Bíblia Hebraica, leitores comuns acabam não entendendo a expressão "a Lei e os Profetas", mas tal locução era perfeitamente compreendida pelos leitores da época. Fenômeno semelhante ocorre em Colossenses 2:16. Figuras de Linguagem: Importantes para a Compreensão da Bíblia? É verdade, porém, que o estudante da Bíblia não precisa conhecer necessariamente termos técnicos como "metáfora", "hipérbole" ou "metonímia". De fato, isso não é imprescindível. Mas, a idéia por detrás dessas palavras precisa ser compreendida. Doutra sorte, o leitor será obrigado a imaginar que precisamos literalmente comer a carne e beber o sangue de Cristo. Os termos técnicos não são imprescindíveis, mas as idéias por eles representadas são. Além disso, é bom esclarecer alguns outros equívocos conceituais: "Paulo, inspirado por Deus, não registraria o que lhe foi revelado, incluindo aí uma regra de feitura humana que iria variar conforme a cultura de cada país" (sic.). É importante lembrar que a Bíblia não foi escrita em linguagem divina e, sim, na imperfeita linguagem humana. Sobre isso, declara a senhora White: "A Escritura Sagrada aponta a Deus como seu autor; no entanto, foi escrita por mãos humanas, e no variado estilo de seus diferentes livros apresenta os característicos dos diversos escritores. As verdades reveladas são dadas por inspiração de Deus (II Tim. 3:16); acham-se, contudo, expressas em palavras de homens. O Ser infinito, por meio de Seu Santo Espírito, derramou luz no entendimento e coração de Seus servos. Deu sonhos e visões, símbolos e figuras; e aqueles a quem a verdade foi assim revelada, concretizaram os pensamentos em linguagem humana. "Os Dez Mandamentos foram pronunciados pelo próprio Deus, e por Sua própria mão foram escritos. São de redação divina e não humana. Mas a Escritura Sagrada, com suas divinas verdades, expressas em linguagem de homens, apresenta uma união do divino com o humano... "É assim que Deus Se agradou comunicar Sua verdade ao mundo por meio de agências humanas que Ele próprio, pelo Seu Espírito, faz idôneas para essa missão, dirigindo-lhes a mente no tocante ao que devem falar ou escrever. Os tesouros divinos são deste modo confiados a vasos terrestres sem contudo nada perderem de sua origem celestial. O testemunho nos é transmitido nas expressões imperfeitas de nossa linguagem, conservando todavia o seu caráter de testemunho de Deus, no qual o crente submisso descobre a virtude divina, superabundante em graça e verdade." O Grande Conflito, págs. 7-9. Além disso, é importante destacar também que as figuras de linguagem não são um recuso privativo de uma língua específica, mas um fenômeno lingüístico presente em praticamente todos os idiomas. Por isso, independentemente dos termos que eram dados na época à metáfora ou à metonímia, tais fenômenos ocorriam naturalmente, assim como ocorrem hoje. Quebrando a Linha de Raciocínio de Paulo. "(...) assim, o texto de Colossenses está falando ...do comer... - obviamente aqui está inserindo também a lei levítica dos animais puros e impuros - ...do beber... - entram todas as bebidas não só alcoólicas mas também as "misturadas", ...dos dias de festa... (incluindo aqui todas as festas judaicas e obviamente todos os sábados festivos ou não, uma vez que complementa com ...ou dos sábados... e obviamente levando-nos ao verdadeiro dia de Deus, o sétimo dia, mas, em primeiro lugar apresenta um " ninguém vos julgue", o assunto aqui tratado não é se a lei está ou não em vigor, todos os cristãos de colossos sabiam muito bem da validade da lei, se havia algo em que todos os judeus sabiam falar era da lei, e todos aqueles que de alguma forma ouviram falar de judeus, ouviram da lei, assim como hoje, dificilmente encontramos alguém que não tenha ouvido falar da lei, a palavra chave é - ninguém vos JULGUE - primeiramente porque os judeus eram acostumados a julgar, tipo, quem não guardar o sábado está perdido, como se a revelação não deixasse claro que Deus tem os seus em outras igrejas que embora não guardem o sábado, fazem parte de seu povo, a questão aqui é que Paulo queria levar os colossenses a compreender que o único que pode julgar é Cristo, pois ele é o único que conhece os corações e apenas a ele foi dada a capacidade de julgar (...)". (sic.) Embora essa interpretação pareça interessante, está claramente equivocada, pois quebra a lógica simples e direta do texto paulino. O problema é que a frase "ninguém, pois, vos julgue..." não está sendo dirigida a terceiros, mas aos próprios colossenses. Paulo não diz: "portanto, não julgueis...", mas, sim, "ninguém, pois, vos julgue...". Ou seja, no caso específico dessa passagem, não eram os colossenses que estavam julgando pessoas indiferentes às cerimônias dos judeus; eram os colossenses que estavam sendo perturbados por outras pessoas que insistiam na necessidade de praticar os antigos rituais judaicos. Paulo, escrevendo a eles, diz: "Não permitam que vocês sejam julgados por não estarem participando das ofertas de manjares, das libações e dos sacrifícios especiais dos dias de festas, das luas novas e dos sábados...". Não faria sentido ser de outra forma, pois como ficaria a sentença: "porque tudo isso tem sido sombra das cousas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo"? Se Paulo estivesse falando de coisas que ainda eram obrigatórias e se os próprios colossenses é que não estavam praticando tais coisas, seria ilógica a admoestação do apóstolo. Seria como se alguém abordasse um assassino e dissesse: "Ninguém o julgue se você é um assassino!". Um Convite. A única explicação coerente para o texto de Colossenses 2:16 é a que se baseia em todas as outras passagens bíblicas em que a expressão "dia de festa, lua nova e sábados" é utilizada. Essa explicação pode ser encontrada no seguinte endereço: www.profecia.com.br/profecia50.htm . Examine o material, faça cópias do mesmo, distribua-o entre os irmãos de sua igreja e promova classes de estudo sobre o assunto. Sem dúvida alguma, a compreensão dessa passagem fortalecerá a fé de seus irmãos na verdade bíblica da vigência do Sábado e ajudará na pregação do Evangelho Eterno a todo o mundo, para que Jesus possa voltar.-- Henderson H. L. Velten, Editor do site "Profecias Bíblicas". Artigos Anteriores:
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