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A RELAÇÃO ENTRE O EVANGELHO ETERNO E APOCALIPSE 14
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04082010
A RELAÇÃO ENTRE O EVANGELHO ETERNO E APOCALIPSE 14
A RELAÇÃO ENTRE O EVANGELHO ETERNO
E A ADORAÇÃO DE APOCALIPSE 14
E A ADORAÇÃO DE APOCALIPSE 14
João Luiz Marcon Pastor. Doutor em Teologia Pastoral joão.marcon@paulistana.org.br |
Resumo: Em Apocalipse 14:6-7 existe um convite à adoração ao Deus Criador. Durante anos os Adventistas têm apresentado que esta adoração consiste no verdadeiro dia santificado por Deus, o Sábado. Mas qual é a relação entre o Evangelho Eterno e a Adoração nessa passagem?
O Evangelho Eterno é o plano de redenção de Deus para o homem caído restaurando por ele e nele a imagem e semelhança do Criador. Esse plano leva o ser humano a reconhecer, através da adoração e culto, as obras de Deus como Criador, Redentor e Juiz. Faz parte desse plano comunicar a natureza de Cristo, isto é, a Sua Lei, que é o padrão de julgamento e adoração de todo ser que deseja verdadeiramente amar e adorá-Lo.
A adoração ( proskúneo) é uma ação de reverência e reconhecimento das Suas criaturas redimidas que Lhe prestam culto ou serviço de louvor, bem como Lhe amam obedecendo Seus mandamentos (Ap 14:12). Deus é reverenciado, reconhecido e cultuado por aquilo que ele fez, faz e fará: Cria, redime e julga. Os versos 6 e 7 contém estes três conceitos.
O homem ao ser criado prestava ao Senhor culto e adoração perfeito, baseados no princípio da Lei de Deus que é o amor. Por esse motivo, o Senhor designou o Sábado como dia de culto e adoração, sendo este o fundamento do verdadeiro culto a YHWH. Apocalipse 14:6-7 convida a retornar a adoração e culto edênicos através da obediência aos mandamentos da Lei, dos quais o Sábado passou a ser um dos mais perfeitos meios para conduzir a mente e o coração para “Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.” (Ap 14:6-7).
Palavras-chave: adoração; evangelho eterno; sábado; Apocalipse 14.
The Relationship Between the Everlasting Gospel
and the Worship in Revelation 14
and the Worship in Revelation 14
Abstract: In Revelation 14:6-7 one finds an invitation to worship God the Creator. Seventh-day Adventists have identified such worship with the observation of the holy day that was truly sanctified by God, the Sabbath. But what is the relationship between the Eternal Gospel and the Worship in this passage?
The Eternal Gospel is God's plan of redemption for fallen man, in order to restore on him the image and likeness of the Creator. This plan leads the human being to recognize, through the worship and cult, the works of God as Creator, Redeemer and Judge. It is part of this plan to communicate the nature of Christ, that means, His Law, which is the norm of the judgment and the worship to anyone who really desires to love and worship Him.
Worship ( proskuneo ) is an action of reverence and recognition by God's redeemed creatures that adore and praise Him, and also obey His commandments (Rev. 14:12). God is venerated, recognized and worshiped because of what He has done, does and will do: Create, redeem, and judge. Verses 6 and 7 present these concepts.
At the time of Creation, man used to present to the Lord a prefect worship and adoration, based in God's Law norm of love. For such a purpose, God designated the Sabbath as a day of worship and adoration, and it became the foundation of the true worship of YHWH. Revelation 14:6-7 invites man to return to Eden's worship by the obedience to the commandments of the Law, of which the Sabbath became one of the most perfect means to direct the mind and the heart to "Him that made the Heaven, and the Earth, and the Sea, and the fountains of water" (Rev. 14:6-7).
Keywords : Worship; Everlasting Gospel; Sabbath; Revelation 14.
IntroduçãoEm Apocalipse 14:6-7 existe um convite à adoração ao Deus Criador. Por anos, os Adventistas têm apresentado que esta adoração consiste no verdadeiro dia santificado por Deus, o Sábado do sétimo dia do decálogo divino. O problema levantado é que relação há entre o Evangelho Eterno e a adoração em Apocalipse 14?
O propósito desta investigação é descobrir o significado e a relação existente entre estes dois elementos presentes no capítulo 14 de Apocalipse. O trabalho se limitará a estudar e compreender, no verso acima, a relação dos termos Evangelho Eterno e Adoração bem como o uso destes termos na Bíblia. A pesquisa não esgotará o assunto nem entrará em qualquer interpretação profética da mesma.
A relevância deste artigo está numa compreensão mais clara da relação entre os dois termo e como sua teologia ajudará a ter uma prática de culto mais coerente e significativa para cada cristão e igreja, numa vida cheia de devoção e amor pelo Criador.
Evangelho eterno
O Evangelho Eterno1 tem sua origem em Deus, o Pai, o Filho e o Espírito Santo.2 O significado de evangelho é “boas novas”3 de salvação que Deus provê em seu Filho. O nome Jesus significa “Jeová é a salvação” ou “de Jeová vem a salvação”.4 Por esse motivo o anjo que anunciou o nascimento de Jesus aos pastores disse que era “boa nova de grande alegria que será para todo o povo” (Lc 2:10-11).
No Éden, foi a primeira vez que o evangelho da Salvação no Messias vindouro foi anunciado (Gn 3:15, 21)5 e no decorrer da história humana houve vislumbres dessa salvação (Gn 22, Is 53; etc.). Foi nos profundos mistérios do amor de Deus durante a eternidade que um plano de redenção foi estabelecido (Ef 3:8-13; I Pe 1:18-20). “O plano da salvação fora estabelecido antes da criação da Terra pois Cristo é ‘o Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo'(Ap 13:8)”.6
O contexto do evangelho eterno de Apocalipse 14
Na visão apocalíptica de João, ele vê o Cordeiro sobre o monte Sião, “e com Ele 144.000 tendo nas frontes escrito o Seu nome e o nome de Seu Pai” (Ap. 14.1). Estão sobre o monte Sião indicando o triunfo deles sobre a besta e sua imagem.7 O “monte Sião” algumas vezes está relacionado com o Céu (Hb 12:22). Ele vê os vencedores no Céu com Cristo.
João justifica a razão dos 144.000 estarem no “monte Sião” através de suas características e sua missão: São “castos”, “seguidores do Cordeiro por onde quer que vá”, “redimidos dentre os homens”, “primícias para Deus e para o Cordeiro”, sem “mentira na sua boca; não têm mácula” (Ap. 14:4-5). Eles proclamam as três mensagens simbolizadas por três anjos (Ap 14:6-12).
A primeira mensagem contém o Evangelho Eterno esse tem seu alcance universal. Dentro da mensagem está o convite a “temer a Deus” e “dar-lhe glória” porque é “chegada a hora do Seu juízo” e a ordem imperativa para “adorar” o Criador (Ap 14:6-7).8
O evangelho contrasta com os demais oráculos de juízo dos outros dois anjos. O segundo anjo proclama a queda de Babilônia devido aos seus pecados. O terceiro anjo adverte contra a adoração da besta ou sua imagem e quais serão as conseqüências de tal adoração (Ap 14:8-11).
Diante da rebeliosa apostasia satânica e humana, existe um remanescente fiel: “Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (Ap 14:12).
Depois desta proclamação Universal vem a segunda vinda de Cristo. A ceifa representa os fiéis adoradores que atenderam a mensagem do Evangelho Eterno, enquanto que a vindima são os juízos de Deus sobre os adoradores da besta e sua mensagem (Ap 14:14-20).9 Todas as visões do livro convergem para o ponto culminante que é a segunda vinda de Cristo como juiz.10
O Evangelho Eterno é a chave para explicar o capítulo 14. Ele é a revelação de Deus e da Sua vontade em Cristo Jesus (Ap 14:1; Gl 1:12; I Jo 3:22; 4:15). Esta revelação leva a uma atitude para com Deus: de aceitação ou de rejeição, de temor ou de obstinação, de glorificação ou de blasfêmia, de adoração ou de idolatria, de submissão ou de rebelião (Ap 9:20-21; 13; 14:6-12).
O “temer a Deus” envolve o convite de arrependimento e conversão o qual o Evangelho leva cada pessoa a se decidir (Mt 3:2; 4:17; Mc 1:15). Em Atos, “temor” está ligado com a perseverança na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações, e, segundo o contexto, de conversão (At 2:37-44; 9:31). “Não significa, aqui sentir medo de Deus, senão acercar-se a Ele com reverência e respeito. Inclui o pensamento de absoluta lealdade a Deus, em uma submissão completa a Sua vontade”.11
Como resultado, o ser humano é impressionado a glorificar12 a Deus. O louvor que a Bíblia apresenta é a resposta devida do homem a Deus, uma resposta pelo amor, graça, perdão de Deus e tudo o que Ele “é”, “era” e “que há de vir” (Ap 1: 4, 8).13
A importância desses conceitos ajudarão a compreensão da verdadeira adoração. Por isso, em Apocalipse 14:7, o Evangelho Eterno revelado vem antes da adoração. Não é somente porque o Evangelho estabelece a verdadeira adoração (Jo 4:20-23),14 mas também ela é uma das respostas diante da revelação e ação divina como Criador, Redentor e Juiz. No capítulo 14 encontram-se essas três ações de Deus. Elas norteiam toda a “Revelação de Jesus Cristo” (Ap 1:1). Elas estão presentes em toda a Bíblia e falam dos três aspectos pelos quais Deus é digno de reverência, louvor e adoração.
Cristo, a Personificação da Graça
O Evangelho Eterno está intimamente ligado com o Cordeiro (Ap 14:1e 6)e no conceito Joanino, vê em Cristo o Cordeiro. É uma identificação que somente João designa.15 João Batista ao dizer “Cordeiro de Deus” referia-se a “Aquele que é proporcionado por Deus”. Este símbolo, que faz ressaltar a inocência de Jesus, Sua perfeição de caráter e incluir a natureza vicária de Seu Sacrifício (Is 53:4-6, 11-12), faz recordar o cordeiro pascal do Egito que simbolizava a libertação do jugo do pecado (Ex 12:5; I Co 15:7). Mediante a figura de um cordeiro, o profeta “identifica o Messias sofredor como Aquele a quem se faz real e tem significado aos sistemas de sacrifícios dos tempos do Antigo Testamento”. “Na presciência” e propósito de Deus, Ele era o “Cordeiro que foi imolado desde o princípio do mundo (Ap 13:8)”.16Por esse motivo João no seu evangelho apresenta o Filho de Deus como “cheio de graça e verdade”. O significado básico de graça é “favor imerecido”, “boa vontade”, “benevolência” e “misericórdia”17 e assim Cristo é a encarnação da graça.18 Através de Cristo a humanidade foi libertada do pecado e Deus os transportou para o “reino de Seu Filho”, “no qual” tem-se “a redenção,19 e “a remissão20 dos pecados” (Cl 1:13-14).
O conceito de redenção é que os seres humanos “estranhos e inimigos no entendimento pelas” suas “obras malignas”, mas agora, os “reconciliou no corpo da sua carne, mediante a Sua morte, para” apresentar-los “perante Ele santos, inculpáveis e irrepreensíveis” (Cl 1:21-22). É através de Cristo que o homem é levado para o reino que se perdeu pela transgressão, para uma recriação segundo a imagem e semelhança do segundo Adão (Rm 5:12-21; 8:29). Ellen G. White escreveu: “Restaurar no homem a imagem de Seu Autor, e levá-lo de novo a perfeição em que fora criado, promover o desenvolvimento do corpo, espírito e alma para que pudesse realizar o propósito divino da Sua criação - tal deveria ser a obra da redenção”.21
Qual era o propósito do homem ao ser Criado? Refletir a imagem e glória de Deus através da comunhão com o Criador.22 O homem foi criado para adorar o Criador.23
Cristo, a Personificação da Lei
É propósito de Deus ao redimir o homem restabelecer a santidade e perfeição através da Sua presença na vida do crente (Rm 8:1-11). O padrão é a Sua lei (Rm 7:12)
que é o caráter de Deus, ou seja, a Sua própria natureza revelada (Sl 22:3; 89:19, 25:8; 100:5; 137; 145:17). Foi dessa imagem e semelhança com Deus que o homem caiu ao pecar (I Jo 3:4).
Quando Cristo entra no coração, é Ele a própria personificação da Lei e na vida do Crente se demonstrará em santidade, justiça e bondade (Gn 5:22-23; Hb 8:7-10). Por Sua graça, Cristo leva a humanidade novamente a obediência a sua lei (Hb 8: 8-13; 10: 16; Ap 14:1-5). Contudo a Lei tem dois aspectos, entre muitos, que são importantes ao texto de Apocalipse 14. É o padrão de Julgamento e o padrão de Adoração.
Conforme a Bíblia é pela lei que todos os seres humanos serão julgados (Rm 7:14-23; Ap 11:19). Essa “lei de liberdade”, que segundo o contexto de Tiago, é a lei dos 10 mandamentos (Tg 2:10-12 conforme Êxodo 20:1-17).
Com respeito a ser o padrão de adoração, observa-se nos primeiros quatro mandamentos de Êxodo 20 o seguinte:
1º Mandamento (Ex 20:3) - “É o sumário de todo o evangelho”. Mostra-nos a dimensão interior do culto a Deus. Descreve o objeto de culto (diante de Mim). Se dirige a cada indivíduo. “Requer exclusiva adoração a Deus”.24
2º Mandamento (Ex 20:4-6) - “Dimensão exterior do culto a Deus. A idolatria pode ser dupla: espiritual e interna; material e externa”.25 Este mandamento está relacionado com a forma de culto.26
3º Mandamento (Ex 20:7) - “Dimensão verbal do culto a Deus”.27
4º Mandamento (Ex 20:8-11) - “Dimensão sagrada do tempo de culto ao Senhor. Apresenta a Deus como o Criador, Mantenedor e o Redentor da vida (Dt 5:15; Lc 4:16). Diz expressamente que YHWH é o único que deve ser adorado e obedecido”.28
O Evangelho Eterno é o plano de Redenção da divindade para o homem caído restaurando por ele e nele a imagem e semelhança de Deus através de Cristo e na ação do Espírito Santo. Esse plano leva o ser humano a reconhecer através da adoração, louvor e veneração as obras de Deus como Criador, Redentor e Juiz. Faz parte desse plano comunicar a natureza de Cristo, isto é, inscrever na mente e no coração humano, a Sua lei, que é o padrão de julgamento e adoração de todo ser que deseja verdadeiramente amá-Lo e adorá-Lo (Jo 14:15).
Adoração em Apocalipse 14:6-14
Nos capítulos 13 e 14 aparecem duas adorações, sendo uma para Deus e outra para a besta e a sua imagem. Em ambas a palavra grega é proskúneo .29
O significado de proskúneoNo Apocalipse o principal sentido desse termo, quando usado para Deus, é prostrar-se diante de Deus para Lhe cultuar numa atitude de reverência, reconhecimento e louvor Deus é adorado e cultuado por aquilo que Ele é e faz, em favor de suas criaturas: Cria, redime, julga e reina (Ap 4, 5, 7:9-17; 11:15-18; 14:7; 15:2-4; 19:1-5; 21).
Dentro do Evangelho Joanino, proskúneo é adorar em Espírito e em verdade ( Jo 4:20-23), isso é, não um culto formal ou de aparências, mas com toda a sinceridade, com todo o fervor das faculdades intelectuais e com todo o fervor quando se aplicam ao coração os princípios da verdade (Mt 5:3, 48, 7:21-27; Mc 7:6-9). Jesus disse que essa é a adoração genuína, tudo o mais é falso.30
O culto a Deus é algo que vem do íntimo do ser, de uma resposta ao convite de Deus a sua revelação e atuação salvífica, ou seja, “beber da água da vida” (Jo 4: 13-18; Ap 22:17), que é o próprio Cristo (Jo 7-37-30).
Para a besta e sua imagem, proskúneo tem o sentido de adoração prestada em forma de culto,31 reverência e atitude de submissão ao seu poder e autoridade. Na adoração prestada a ambas é na verdade ao Dragão (Satanás) que está se adorando (Ap 13:4).32
As implicações dos mandamentos na adoração a deus. A lei do amor é o fundamento do governo de Deus e também do serviço a Ele prestado. A harmonia com os “princípios de justiça” traz a felicidade de todos os seres inteligentes. Todo serviço deve brotar da apreciação do caráter divino. “Ele não tem prazer na obediência forçada; e a todos concede vontade livre, para que lhe possam prestar serviço voluntário”.33
No capítulo 14 a adoração é a questão focal da controvérsia a se desenrolar no final da história humana. A lei de Deus, que estabelece as dimensões na adoração, é o alvo
pelo qual Satanás procura atacar para desviar a mente dos homens de Seu Criador,
Redentor e Juiz (ver Apêndice). Satanás utiliza-se das mais variadas formas para esse propósito. Por esse motivo é necessário voltar ao Éden quando Deus criou Adão e Eva, esses se encontravam entre as belezas de seu lar edênico. O santo par elevava sua voz num harmonioso cântico de amor, louvor e adoração a Deus pelos sinais de amor ao seu redor. “Reconheciam a ordem e a harmonia da criação, que falavam de sabedoria e conhecimento
infinitos”. Por tudo o que Deus fizera, “enchiam seu coração de profundo amor e lhe
arrancavam dos lábios expressões de gratidão e reverência a Seu Criador”.34 Viviam em plena harmonia com os “princípios de justiça”, “a lei de amor”, e era um prazer adorar ao Senhor.35
Da mesma forma a lei de Deus é uma referência ao culto a Deus:
“Pelo primeiro anjo os homens são chamados a temer a Deus e dar-lhe glória, e adorá-lo como Criador do Céu e da Terra. A fim de fazer isto devem os homens obedecerem a Sua lei” (ver Ec 12:13). “Sem a obediência a seus mandamentos nenhum culto pode ser agradável a Deus.” (Comp. com I Jo 5:3; Pr 28:9).36
Quanto ao Sábado...
“Seguindo o exemplo do Criador, deveria o homem repousar neste santo dia, a fim de que ao olhar para o Céu e para a Terra, pudesse refletir na grande obra de criação de Deus; e para que contemplando as provas da sabedoria e bondade, pudesse seu coração encher-se de amor e reverência para com o Criador.” “Sua observância deveria ser um ato de grato reconhecimento, por parte de todos os que morassem sobre a terra, de que Deus, era Seu Criador e legítimo Soberano...”.37 “A importância do Sábado como memória da criação consiste em conservar sempre presente o verdadeiro motivo de se render culto a Deus” - “porque Ele é o Criador e nós as Suas criaturas.” “O Sábado, portanto, está no fundamento mesmo do culto divino... . O verdadeiro fundamento para o culto divino... encontra-se na distinção entre o Criador e Suas Criaturas”.38
A mensagem dos três anjos é um convite a uma adoração verdadeira fundamentada na Lei de Deus.
A decisão individual a quem adorar
Tanto Deus como Satanás, cada qual com seus instrumentos, procuram reunir receptivamente um povo em torno da adoração. Porém, cada um dos seres humanos deverá tomar a sua decisão baseado claramente na soberania de quem escolher: se for os mandamentos de Deus, escolhe-se a Deus, adorando conforme o que Ele estabeleceu; se for os “mandamentos de homens”(Mt 15: 8-9) escolhe-se a besta ou sua imagem, adorando naquilo que ela estabeleceu. Assim: “Visto os que guardam os mandamentos de Deus serem assim colocados em contraste com os que adoram a besta e sua imagem, e recebem o seu sinal, é por um lado, e sua violação, por outro, deverão assinalar a distinção entre os adoradores de Deus e os da besta” (Ap 14;12).39
Porém as conseqüências são distintas. Enquanto que os adoradores de Deus são recolhidos no celeiro (Ap 14:14-16) e encontram-se no mar de vidro como vencedores, os adoradores da besta ou sua imagem recebem a ira divina na forma das pragas e na vinda de Cristo (Ap 15-16).
Teologia e adoração no princípio
Quando Deus criou a raça humana, a Sua imagem e semelhança, ela era perfeita em todos os aspectos e viviam em harmonia com a lei divina. Eram santos, justos e bons (Rm 7:12; Gl 5:22, 23). O princípio da Lei divina estava inscrito sobre suas mentes e corações:40 “Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração de toda a tua alma e de toda a tua força” e “amarás ao teu próximo como a ti mesmo” ( Dt 6: 5; Lv 19:18).
Estava no coração da humanidade adorar o Criador e esta adoração estava baseada no princípio da Lei de amor, que é o fundamento do governo de Deus e também de todo culto (serviço) prestado a Ele. Contudo, Jeová tem prazer na obediência e adoração voluntária.
A adoração, segundo a Bíblia, é o reconhecimento por aquilo que Deus fez pelos seres humanos. O santo par ...
“Elevavam sua voz num harmonioso cântico de amor, louvor e adoração a Deus pelos sinais de amor ao seu redor. Reconheciam a ordem e harmonia da Criação, que falavam de sabedoria e conhecimento infinitos. Por tudo o que Deus fizera, enchiam seu coração de profundo amor e lhes arrancavam dos lábios expressões de gratidão e reverência a Seu Criador”.Ao Deus escolher o Sábado ainda tinha este objetivo acima em mente, assim...
“...deveria o homem repousar neste santo dia, a fim de que, ao olhar para o céu e para a terra, pudesse refletir na grande obra da criação de Deus; e para que, contemplando as provas da sabedoria e bondade de Deus, pudesse seu coração encher-se de amor e reverência para com o Criador”.
“Sua observância deveria ser um ato de grato reconhecimento, por parte de todos os que morassem sobre a terra, de que Deus é o Seu Criador e legítimo soberano.”
“Era designo de Deus que o Sábado encaminhasse a mente dos homens à contemplação de Suas obras criadas. A natureza fala aos sentidos, declarando que há um Deus vivo, Criador e supremo governante de tudo”.41
O imaculado casal tinha o mais puro prazer e felicidade em adorar ao Senhor.
Teologia e a redenção e a adoração
Quando o homem pecou, ele escolheu uma outra lei, uma outra natureza42 de pecado e de morte. Porém, Deus não foi pego de surpresa. Ele em Seu infinito e eterno amor estabeleceu um plano redentor43 para que se retornasse ao relacionamento primórdio.
Quando o ser humano é Salvo por Cristo, dá-se inicio o processo dinâmico da justificação e santificação. O crente responde temendo a Deus. O temor significa arrependimento e conversão, acercar-se dEle com reverência e respeito, num pensamento de absoluta lealdade a Deus e uma submissão completa a Sua vontade (Ap 14:5, 7).
O redimido glorifica a Deus pela tão grande salvação efetuada. É o reconhecimento pelo Seu amor criador e redentor, pelo Seu perdão e a Sua graça concedidos, pela Sua transformação e presença no coração do redimido.
Faz parte da obra redentora “imprimir” “as Leis” divinas sobre a “mente” e “inscrever” no “coração” do crente (Hb 8:10-11). Cristo coloca outra vez o ser humano em condição de prestar uma adoração fundamentada no amor expresso na santa Lei de Deus. Ao adorar o Seu Criador ele o faz através da obediência aos determinados mandamentos divinos, “e sem a observância a seus mandamentos nenhum culto pode ser agradável a Deus...” (I Jo 5:3, Pr 28:9).44
Vê-se então um aspecto importante da Lei de Deus o qual é padrão para o verdadeiro culto e adoração a Deus. Ela apresenta as dimensões da forma de amor e adoração a Deus bem como o culto a Ele prestado (Ex 20:2-11; Ap 14:7 up): 1º mandamento a dimensão do culto interior; 2º mandamento a dimensão exterior do culto; 3º mandamento a dimensão verbal do culto a Deus. 4º mandamento, é a dimensão sagrada do tempo de culto.
O próprio Sábado tem outra conotação após o pecado. Além de revelar a Deus como Criador, e ser esse o fundamento do verdadeiro culto divino, pois no Sábado encontra-se a distinção básica de ser Deus o Criador e a humanidade Sua criatura, também o Sábado procura restabelecer no homem o aspecto do verdadeiro culto e adoração do Éden. A conotação adicional é que Deus deve ser cultuado e adorado por ser Ele o Redentor da humanidade (Dt 5:12-15; Ap 14:6).
Um outro aspecto importante, o Sábado é chamado de o “dia do Senhor” e aponta para o “Dia do Senhor escatológico”, um tempo de juízo vindicador e descanso para o povo de Deus.45 Deus é adorado no Sábado como o Juiz que vindica Seu povo da opressão do pecado, de Satanás e seus instrumentos de perseguição (Ap15:2-4; 16:5-7; 19: 2-5).
Dentro desse contexto, adoração ( proskúneo) é uma ação de reverência e reconhecimento das Suas criaturas redimidas que Lhe prestam culto ou serviço de louvor bem como Lhe amam obedecendo Seus mandamentos (Ap 14:12). Deus é reverenciado, reconhecido e cultuado por aquilo que ele fez, faz e fará: Cria, redime e julga. Os versos 6 e 7 contém estes três conceitos: 1º “Aquele que fez o céu e a terra e o mar, e as fontes das águas”-Criador; 2º o “Evangelho Eterno”-Redentor; 3º “ a hora do Seu juízo”-Juiz.
Assim, o propósito do Evangelho Eterno é restabelecer o verdadeiro culto e adoração edênico. (Ap. 15:2-4 comparar 7:9-17). Não é sem motivo que o convite é para adorar “Aquele que fez o céu, a terra e o mar, e as fontes das águas.”
A cada ser humano faz-se o convite para aceitar o Evangelho Eterno, a aceitar a pessoa de Cristo. A aceitação envolve escolha, escolha de “receber a Cristo” (Jo 1:12-13), de amá-Lo, de guardar seus mandamentos (Jo 14:15), de adorá-Lo em conformidade com Sua vontade (Jo 4:23-24; I Jo 2:4-6).
Aplicação 1) O cristão tem em mente que Deus é quem estabelece o verdadeiro culto e adoração, cujo padrão é revelado no Evangelho Eterno. Envolve reconhecer a Cristo como Salvador e Senhor, reconhecimento esse demonstrado na obediência aos mandamentos e num serviço de culto que ensine e relembre as ações de Deus como Criador, Redentor e Juiz.
2) Renunciar a qualquer culto ou adoração que negue o Evangelho Eterno. Com isso se tem as seguintes implicações: a) Deus deve ser adorado por ser o Criador, Redentor e Juiz. b) Todos esses 3 aspectos precisam constar na adoração e no culto; c) Ninguém está autorizado a estabelecer outro dia de adoração que seja contrário ao determinado por Deus.46
3) Demonstrar através da adoração no Sábado o verdadeira transformação efetuados por Cristo (justificação e santificação).
4) Procurar pela graça de Cristo guardar o Sábado como designado por Deus, pois isso significa adoração.
5) A Igreja Adventista do 7º Dia é chamada para anunciar e ensinar sobre o Evangelho Eterno e sua relação com a verdadeira adoração.
Conclusão
Conforme analisamos, perceber-se o Evangelho Eterno de Apocalipse 14:6-7 é o próprio Cristo. O Evangelho Eterno redime o pecador, restaura a verdadeira adoração com Deus e é quem estabelece a forma de adoração que Deus espera do redimido. Essa forma baseia-se nos 4 primeiros mandamentos da Lei de Deus.
Após foi abordado sobre o significado de proskúneo : prestar uma adoração e culto, em Espírito e em verdade, do intimo e em resposta ao convite do Evangelho Eterno. O Deus do Evangelho Eterno é o Deus Criador, Redentor e Juiz. Seus servos o adoram pelas suas ações de amor.
Finalmente se definiu uma teologia e suas implicações práticas entre o Evangelho Eterno e a adoração. É o Evangelho Eterno que possibilita e capacita o crente a adorar ao Senhor como determinado no princípio da Criação. Ao ser humano compete escolher adorar ao Criador, Redentor e Juiz do Universo. Demonstrar-se-á na vida do crente o louvor e a obediência amorosa expresso na Lei dos mandamentos.
Dentre todos os mandamentos o Sábado é um dos mais perfeitos meios para expressar a verdadeira adoração que a mensagem dos três anjos convida a humanidade a fazer.
Assim conclui-se que existe uma relação teológica entre as duas palavras. É o Evangelho Eterno que restaura a verdadeira adoração edênica para “Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas”. (Ap. 14:6-7).
Notas
1 O adjetivo gr. aionios , tende a marcar a duração enquanto a natureza da matéria permitir, neste caso, Deus é eterno o seu evangelho também o é. Pedro Apolinário, Notas de sala de aula, matéria de grego, Engenheiro Coelho, São Paulo, 1º semestre de l998.
2 Em toda a Bíblia vemos a ação do trino Deus (a Criação, a encarnação o batismo, a santificação: Mt 1:18-23; 3: 13- 17; 28:19-20; Lc 1:26-35; 4:18-19; Jo 1:1-4, 14, 16-18, 32-34; 3; I Pe 1:1-2; Ap 1:4-6; 4 e 5; 14:1; 22:17, etc).
3 “Evangelio”[Ap 14:6] gr. euangélios, Comentário biblico adventista del séptimo dia (CBADSD) , ed. Francis D. Nichol, (Buenos Aires, Argentina: Associacion Cada Editora Sudamericana, 1996),7: 84l, .
4 “Libro de la genealogia”, “Hijo de David”, “Jesus”, “Salvará” e “De seus pecados” [Mt 1: 1, 21], CBADSD , 5: 270-271, 277.
5 Ellen G. White, Patriarcas e profetas , (Tatuí: SP: Casa Publicadora Brasileira, 1991), 61-62.
6 Ibidem, 57 e 58.
7 “Miré”, “El Cordeiro”, “El monte Sion”, “Ciento cuarenta y cuatro mil”, El nombre... de su Padre”, “Em la frente” [Ap 14:1] CBADSD ,7:839.
8 forma verbal: Proskunésate - 2ª pessoa plural do 1º aoristo ativo imperativo, Whillian D. Mounce, The Analytical Lexicol to the Greek New Testament (Grand Rapids: Michegan: Zondervam Publishing House, 1993), 398.
9 Comparar com Mt 13:20; Lc 3:17; Mt 25:31-46; Ap 15:1; 16:1-21
10 Gerge Ladal, Apocalipse -introdução e comentário (São Paulo, SP: Edições Vida Nova, 1990), 23-24.
11 "Temed” [Ap 14:7], CBADSD , 7: 841. Ver também “fobéomai” [Rv 14:7] Bible Workes Version 7.0, (Norfolk, VA, 2006), “fobéomai” do verbo “fobeo” - temer, adorar, reverenciar, respeitar. A Bíblia nos ensina que o temor do Senhor é ser obediente aos Seus mandamentos (Gn 22:12); é ouvir, aprender, e responder a Palavra de Deus; é guardar os mandametos de Deus; andar após ao Senhor; serví-lo, amá-lo; apegar-se a Ele de todo o coração e de toda a alma (Dt 4:10; 5:29; 6:2; 13, 24; 8:6; 10:12, 20-21; 13:4; 14:23; 17:19; 28:58; 31:12-13) - Reinaldo Siqueira, Anotações de classe da matéria de livros poéticos, Engenheiro Coelho, São Paulo, 1º semestre, 1998.
12 “Glória” - gr. “ doxa ” - louvor, glorificar, honra, homenagear, ver CBADSD , 7:841.
13 Siqueira.
14 No evangelho de João, Cristo primeiro revelou-se a mulher como a fonte de culto e o centro de esperança da humanidade, depois estabeleceu o que é culto e adoração.
15 “Cordeiro” [Ap 5:6], gr. “arníon” , usado 29 vezes no Apocalipse , ver em CBADSD , 7: 787 -788.
16 “Cordeiro” [Jo 1: 29], CBADSD , 5: 886.
17 “Gracia” [Jo 1;14], gr. “karis” , CBADSD , 5: 881.
18 H.H. Esser, “Graça”, Dicionario Internacional de teologia do novo testamento (DITNT) , eds. Lothar Coenen e Colin Brown (São Paulo: Sociedade Religiosas Vida Nova, 2000), 1:911.
19 Grego “apolyptosin” - uma libertação ou salvação obtida pelo pagamento de uma dívida; idéia de uma divida sendo eliminada (Lc 21:28; Hb 11:35) - Mounce, 93.
20 Grego “áfesis” - abandonar, tirar, libertar do cativeiro (Lc 4:18); remissão, perdão, absolver (Mt 26:28) - Mouce, 108.
21 White, Educação (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1977), 16.
22 Ibidem, 15.
23 Juan Millanao O, Culto e adoração adventista - perspectiva, Engenheiro Coelho , São Paulo , 1998), 51.
24 José Miranda Rocha, Ética cristã -material não publicado (Engenheiro Coelho, SP, 1998), 26.
25 “Semelhança ou forma” se aplica “a qualquer representação real ou imaginária de deidades” – Ibidem, 27.
26 “Não te encurvarás a elas”, isto é, “oferecer culto” - Ibidem., 28
27 “O nome de Deus envolve o Seu ensino e doutrina, Seu ser e pessoa - Ibidem, 29; isso significa demonstrar reverência a Deus.
28 Ibidem, 31.
29 Grego “pros” - diante de, em frente de, em direção a ; “ kunes” - vem de “kuan” , “kunós” significa cão . Então, prostar-se reverentemente como um cão, Mounce, 389, 393-394.
30 “Verdaderos adoradores” e “En espíritu y en verdad”[Jo 4:23], CBADSD , 5: 918.
31 A palavra proskúneo está intimamente ligada ao ato de cultuar, homenagear, reconhecer, abaixar-se para reverenciar e cultuar - [Rv 14:7] Bible Workes Version 7.0, (Norfolk, VA, 2006).
32 Ap 13:4, 8, 12, 15; 19:20.
33 White, Patriarcas e profetas , 14.
34 Idem, História da redenção (Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1973), 22-23.
35 Ibidem.
36 Idem, O Grande conflito (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1987), 436.
37 Idem, Patriarcas e profetas , 31.
38 J. N. Andrews, História do Sábado , citado em Ellen G. White, O grande conflito , 437.
39 Ibidem, 481.
40 A confissão de fé de westmister , ed. Cláudio Antonio Batista Marra (São Paulo, SP: Editora Cultura Cristã, 1994), 26-27
41 White, Patriarcas e profetas , 331-332.
42 Deus havia dado o poder de escolha, o livre arbítrio, aos nossos primeiros pais. Colocara diante deles dois caminhos: a vida ao a morte; duas leis: a primeira do amor, confiança, dependência, fidelidade e obediência; a segunda da inimizade (ódio), desconfiança, independência, infidelidade e desobediência. A primeira trazia a vida eterna, a segunda a morte eterna. Ao escolher o pecado, Adão e Eva, tiveram o princípio da lei divina trocados de Seus corações e mentes para a lei do pecado. Agora eles renderam-se a escravidão do pecado que os levaria a morte. O que antes era um prazer e felicidade, adorar o Criador, passou a ser algo contrário a sua natureza. Pois, eles eram inimigos de Deus por sua natureza. O seu prazer estava no ódio e contenda (Gn 2:16-17; 3; Rm 5:12-21; 6:15-23; 7:7-25 a 8:11; Gl 5:16-23; Rm 1:18-32). O seu coração inclinava-se a adorar qualquer outro ser ou coisa, mas não adorar o Criador (Ap 9:20; 13:4, 8, 12, 15; 14:9).
43 O plano redentor envolve a encarnação, vida sem pecado, morte vicária pelo pecador, a ressurreição de Cristo, Seu ministério intercessório no santuário celestial onde aplica méritos de sua justiça (vida sem pecado, segundo a lei de Deus) a todo aquele que crê, arrepende-se e se converte, aceitando, assim, o plano de Deus. Por fim envolve a segunda vinda de Cristo e a obra de Juízo (3 fases) e a eliminação final do pecado.
44 White, O Grande conflito , 436.
45 Jacques B. Doukhan, Secrets of Revelation (Hagerstown, MD: Review Herald Publishing Association, 2002), 21-22.
46 Deve-se rejeitar como não sendo estabelecido por Deus qualquer outro dia que venha ocupar o verdadeiro dia de adoração, o Sábado do sétimo dia. A referência acima é de que alguns cristãos somente enfatizam o e Evangelho sem Lei e por esse motivo estipula-se o dia de domingo como o dia que Cristo santificou porque ressuscitara nele. Aonde fica o aspecto Criador que o Evangelho eterno nos convida a ter em mente? Outros somente tomam o aspecto Redentor esquecendo-se da segunda vinda de Cristo, na qual Ele virá como Juiz. É o caso de cristãos Católicos, que através da missa apresentam também o sacrifício de Cristo. A adoração do Evangelho Eterno deve ser completo, não parcial.
Bibliografia
Apolinário, Pedro. Notas de sala de aula, matéria grego . 1º semestre 1998.
A confissão de fé de westmister . Ed. Cláudio Antonio Batista Marra. São Paulo, SP: Editora Cultura Cristã, 1994.
“Cordeiro” [Ap. 5: 6] Comentário biblico adventista del séptimo dia . Ed. Francis D. Nichol. Buenos Aires, Argentina: Associacion Cada Editora Sudamericana, 1996. 7: 785-788.
“Cordeiro” [Jo 1:29]. Comentário biblico adventista del séptimo dia . Ed. Francis D. Nichol. Buenos Aires, Argentina: Associacion Cada Editora Sudamericana, 1996. 5: 886.
Doukhan, Jacques B. Secrets of Revelation . Hagerstown, MD: Review Herald Publishing Association, 2002.
Esser. H. H. “Graça”. Dicionário internacional de teologia do novo testamento. Eds. Lothar Coenen e Colin Brown. São Paulo: Sociedades Religiosas Vida Nova, 2000. 1:911.
“Evangelio” [Ap 14:6]. Comentário biblico adventista del séptimo dia . Ed. Francis D. Nichol. Buenos Aires, Argentina: Associacion Cada Editora Sudamericana, 1996. 7: 84l.
“Fobéomai” [Rv 14:7]. Bible Workes Version 7.0 . Norfolk, VA, 2007.
“Glória” [Ap 14:7]. Comentário biblico adventista del séptimo dia . Ed. Francis D. Nichol. Buenos Aires, Argentina: Associacion Cada Editora Sudamericana, 1996. 7: 841.
“Gracia” [Ap 14:7]. Comentário biblico adventista del séptimo dia . Ed. Francis D. Nichol. Buenos Aires, Argentina: Associacion Cada Editora Sudamericana, 1996. 7: 839.
“Gracia y de verdad” [Jo 1: 14]. Comentário biblico adventista del séptimo dia . Ed. Francis D. Nichol. Buenos Aires, Argentina: Associacion Cada Editora Sudamericana, 1996. 5: 881.
Ladd, Gerge. Apocalipse- introdução e comentário . São Paulo, SP: Edições Vida Nova, 1990.
“Libro de la genealogia”, “Hijo de David”, “Jesus”, “Salvará” e “De seus pecados” [Mt 1: 1, 21]. Comentário biblico adventista del séptimo dia . Ed. Francis D. Nichol. Buenos Aires, Argentina: Associacion Cada Editora Sudamericana, 1996. 5: 270-271, 277.
Millanao O, Juan. Culto y adoracion adventista - perspectiva . IAE/ct, 1998.
“Miré”, “El Cordeiro”, “El monte Sion”, “Ciento cuarenta y cuatro mil”, El nombre... de su Padre”, “Em la frente” [Ap 14:1]. Comentário biblico adventista del séptimo dia . Ed. Francis D. Nichol. Buenos Aires, Argentina: Associacion Cada Editora Sudamericana, 1996. 7: 839.
Mounce, William D. The Analytical Lexicon to the Greek New Testament . Grand Rapids, Michegan: Zondervam Publishing House, 1993.
“Proskúneo” [Rv 14:7]. Bible Workes Version 7.0 . Norfolk, VA, 2007.
Rocha, José Miranda . Ética cristã ( Matérial não publicado ). IAE - c/t, 1998.
Siqueira, Reinaldo . Anotações de classe da matéria de livros poéticos . Seminário Adventista Latino Americano de Teologia - IAE c/t, 1998.
“Temed” [Ap 14:7]. Comentário biblico adventista del séptimo dia . Ed. Francis D. Nichol. Buenos Aires, Argentina: Associacion Cada Editora Sudamericana, 1996. 7: 841.
“Verdaderos adoradores” e “En espíritu y en verdad”[Jo 4:23]. Comentário biblico adventista del séptimo dia . Ed. Francis D. Nichol. Buenos Aires, Argentina: Associacion Cada Editora Sudamericana, 1996. 5: 918.
White, Ellen G. Educação . Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1977.
________. História da redenção . Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1973.
________. O Grande conflito. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1987.
________. Patriarcas e profetas . Tatuí: SP: Casa Publicadora Brasileira, 1991.
Apêndice
Os 4 primeiros mandamentos da Lei de Deus (Ex 20: 3-11) | Princípios dos 4 Primeiros Mandamentos |
1) Não terás outros deuses diante de mim. | 1) Adoração somente a Deus - interior |
2) Não farás imagem de escultura... não te adorarás [prostrarás] diante delas. | 2) Prostrar-se somente diante de Deus - exterior |
3) Não tomarás o nome do Senhor, teu Deus, em vão. | 3) As palavras de adoração somente a Deus e com respeito, honra e glória a Ele. |
4) Lembra-te do dia de Sábado [Descanso] para o santificar. ... Mas o sétimo dia é o Sábado [Descanso] do Senhor, teu Deus; não farás nenhum trabalho... | 4) O tempo de adoração a Deus. Envolve o nosso amor, fidelidade e submissão ao reino de Deus. Centro de todos os mandamentos. Quem é o Deus a ser adorado? O Criador dos céus, da terra, do mar e de tudo o que há. Ap 14:7. |
Princípios dos 4 Primeiros Mandamentos (Ex 20:3-11) | A contrafação da verdade. Os mandamentos da besta. |
1) Adorar somente a Deus - interior | 1) Adorar a Besta e/ou ao Dragão (Ap 13: 4; 14: 11) |
2) Prostrar-se somente diante de Deus – exterior (não fazer imagem) | 2) Adorar a sua imagem (Ap 13: 14; 14: 11) |
3) As palavras de adoração somente a Deus e com respeito, honra e glória a Ele. | 3) Honrar o nome da besta, enquanto ela blasfema do nome de Deus ( Ap 13: 5-6, 17; 14: 11) |
4) O tempo de adoração a Deus. Envolve o nosso amor, fidelidade e submissão ao reino de Deus. Centro de todos os mandamentos. Quem é o Deus a ser adorado? O Criador dos céus, da terra, do mar e de tudo o que há. Ap 14:7. | 4)????????? – não tem descanso (não tem um sábado) Quando a besta e sua imagem tentam estabelecer um descanso, um dia de descanso (um outro sábado que não o sétimo dia) – elas conseguem? Não. Deus faz que seus planos sejam frustrados, pois, elas até podem escolher um outro dia, porém, não terão descanso nem de dia nem de noite. |
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