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“Órgãos vestigiais” essenciais
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03062011
“Órgãos vestigiais” essenciais
Até hoje, acreditava-se que a retirada das amígdalas e do apêndice não representasse nenhum risco de saúde, a não ser, é claro, os que envolvem todo procedimento cirúrgico. De qualquer maneira, não havia muito com o que se preocupar. Um grande estudo feito na Suécia, analisando os registros de saúde de todo cidadão nascido entre 1955 e 1970, mostra que a remoção cirúrgica do apêndice e das amígdalas (também conhecidas como tonsilas) antes dos 20 anos aumenta o risco de sofrer um ataque cardíaco prematuro em 33% (apendicite) e 44% (amigdalite), respectivamente. O risco ainda aumenta significativamente quando tanto as amígdalas quanto o apêndice são removidos. No entanto, não houve associação com o risco evidente das operações realizadas em pessoas acima de 20 anos de idade.
O estudo evidencia que a remoção, com efeitos a longo prazo, incide no sistema imunológico e altera o risco para algumas doenças autoimunes. Estudos revelam que entre 10 e 20% de todos os jovens têm as amígdalas ou apêndice removidos em decorrência de infecções. A causa para o aumento do risco pode estar no fato de que tanto o apêndice quanto as amígdalas são órgãos linfóides e, portanto, componentes do sistema imunológico do corpo, embora de modesta importância. Como parecem ter sua função reduzida após a adolescência, a retirada depois dos 20 anos não aumenta o risco de problemas cardíacos significativamente.
“Pode-se antecipar que a remoção cirúrgica das amígdalas e do apêndice tem consequências sobre a imunidade, com efeito a longo prazo sobre as doenças coronarianas”, afirma Imre Janszky, do Departamento de Saúde Pública da Ciência do Instituto Karolinska, em Estocolmo.
Publicado nesta quarta-feira no periódico médico European Heart Journal, a pesquisa acompanhou os pacientes que tiveram amígdalas ou apêndices removidos por meio dos registros durante 23,5 anos, em média, cruzando as ocorrências de ataques cardíacos fatais ou não fatais. “Estávamos cientes de que nenhum outro estudo estava avaliando os efeitos potenciais de apendicectomia ou amigdalectomia no risco de doença coronariana ou aterosclerose. Já há algumas evidências de que a remoção do baço, outro órgão linfoide secundário, também está associada com aterosclerose acelerada e aumento do risco cardiovascular”, conclui Janszky.
(Veja)
Nota: Faltou apenas dizer por que não se considerava arriscado retirar o apêndice e as amígdalas. No caso específico do apêndice (e de outras cerca de 80 partes do corpo humano hoje sabidamente úteis), até há não muito tempo, os darwinistas o consideravam um “órgão vestigial”, ou seja, que havia sido útil a nossos ancestrais, mas que acabara perdendo sua função. Nada mais falso. E outra mitologia evolutiva caiu por terra. "A ignorância humana com relação às funções específicas dessas estruturas não prova que elas não têm função. É mais provável que, nos pouquíssimos casos restantes, um estudo mais intensivo revelará – como aconteceu no passado – as funções específicas realmente realizadas por esses órgãos supostamente inúteis. Na verdade, muitos desses órgãos tidos como vestigiais não são apenas exemplos pobres de evolução; são também modificações degenerativas ou possivelmente o resultado de mutações prejudiciais" (A História da Vida, p. 74).[MB]
“Órgãos vestigiais” essenciais
O estudo evidencia que a remoção, com efeitos a longo prazo, incide no sistema imunológico e altera o risco para algumas doenças autoimunes. Estudos revelam que entre 10 e 20% de todos os jovens têm as amígdalas ou apêndice removidos em decorrência de infecções. A causa para o aumento do risco pode estar no fato de que tanto o apêndice quanto as amígdalas são órgãos linfóides e, portanto, componentes do sistema imunológico do corpo, embora de modesta importância. Como parecem ter sua função reduzida após a adolescência, a retirada depois dos 20 anos não aumenta o risco de problemas cardíacos significativamente.
“Pode-se antecipar que a remoção cirúrgica das amígdalas e do apêndice tem consequências sobre a imunidade, com efeito a longo prazo sobre as doenças coronarianas”, afirma Imre Janszky, do Departamento de Saúde Pública da Ciência do Instituto Karolinska, em Estocolmo.
Publicado nesta quarta-feira no periódico médico European Heart Journal, a pesquisa acompanhou os pacientes que tiveram amígdalas ou apêndices removidos por meio dos registros durante 23,5 anos, em média, cruzando as ocorrências de ataques cardíacos fatais ou não fatais. “Estávamos cientes de que nenhum outro estudo estava avaliando os efeitos potenciais de apendicectomia ou amigdalectomia no risco de doença coronariana ou aterosclerose. Já há algumas evidências de que a remoção do baço, outro órgão linfoide secundário, também está associada com aterosclerose acelerada e aumento do risco cardiovascular”, conclui Janszky.
(Veja)
Nota: Faltou apenas dizer por que não se considerava arriscado retirar o apêndice e as amígdalas. No caso específico do apêndice (e de outras cerca de 80 partes do corpo humano hoje sabidamente úteis), até há não muito tempo, os darwinistas o consideravam um “órgão vestigial”, ou seja, que havia sido útil a nossos ancestrais, mas que acabara perdendo sua função. Nada mais falso. E outra mitologia evolutiva caiu por terra. "A ignorância humana com relação às funções específicas dessas estruturas não prova que elas não têm função. É mais provável que, nos pouquíssimos casos restantes, um estudo mais intensivo revelará – como aconteceu no passado – as funções específicas realmente realizadas por esses órgãos supostamente inúteis. Na verdade, muitos desses órgãos tidos como vestigiais não são apenas exemplos pobres de evolução; são também modificações degenerativas ou possivelmente o resultado de mutações prejudiciais" (A História da Vida, p. 74).[MB]
“Órgãos vestigiais” essenciais
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