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Salmo 23 no original hebraico. Qual a melhor tradução ?

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Salmo 23 no original hebraico. Qual a melhor tradução ? Empty Salmo 23 no original hebraico. Qual a melhor tradução ?




Em minha devocional diária, estou fazendo um estudo sistemático comparativo entre versículos "clássicos" nas traduções mais recentes da Bíblia e traduções originais do hebráico e grego, achei algo muito rico e quero compartilhar. O salmo 23 nas versões contemporâneas diz "O Senhor é meu pastor e nada me faltará...", e já nos originais se lê "O Senhor é meu pastor e DE NADA SENTIREI FALTA", faz muita diferença. Em um se lê que Deus sendo meu pastor terei todas minhas necessidades supridas, terei meus desejos atendidos, na outra versão você entende que Deus sendo meu pastor eu não entirei falta de mais nada, pois já terei o mais importante, Ele.

Não sentirei falta de coisa alguma: como deu pra perceber, buscamos uma tradução mais fiel ao original. Ora, a tradução que temos em nossas Bíblias pode ser interpretada na perspectiva da prosperidade, onde as pessoas acham que irão ter tudo o que querem ou desejam, mas não é assim. O texto quer nos informar que, quando estamos em plena confiança e segurança no Deus-pastor, temos a satisfação de todas as nossas necessidades, ou melhor, não sentimos falta de coisa alguma. A presença de Deus nos satisfaz e nos ajuda a vencer o tempo mau.

O Salmo 23 tem sido um dos mais famosos textos da Bíblia através dos tempos. Nas palavras contidas nele muitos tem encontrado conforto e encorajamento em momentos de adversidade, crises matériais ou existenciais. Composto por Davi, a poesia evidencia a experiência pastoril, e reflete com genialidade a vivência do Rei como pastor de ovelhas e sua relação de dependência de Deus, como ele via o cuidado do Senhor para com seus filhos.

A experiência humana atravessa na atualidade a era dos sentidos, isto é, um momento de supervalorização das sensações e da satisfação. Busca-se, acima de tudo, a resolução dos problemas através dos caminhos que as pessoas julgam ser melhor, e a religião não está livre de ser enquadrada nessa mentalidade tornando-se um manual de receitas. A grande questão com a qual as pessoas confrontam a fé é: “De que forma isso pode resolver meus problemas?” Deus nesse contexto foi reduzido à função de ser a fonte de satisfação para os descontentamentos materiais e psicológicos.

O existencialismo abarca grande terreno exatamente por encontrar um campo fertilizado pelas demais formas de pensamento que juntas compõem o tecido ideológico da pós-modernidade. Uma maneira de pensar aprisionada a um presente perpétuo em que não basta satisfazer os sentidos, tem que ser imediatamente.

Assim, trechos das Escrituras que denotam conforto, encorajamento e promessas de prosperidade adquirem caráter especial e passam a ser usados com muito mais freqüência do que aqueles que mais diretamente falam sobre transcendência, arrependimento, reforma ou santificação.

“O Senhor é meu pastor e nada me faltará” nesse contexto é, portanto, a jóia da coroa das teologias existencialistas. O primeiro verso do Salmo 23 indicando satisfação das necessidades é a sedução escrita para aquele que procura o Pastor para redimi-lo das agruras de um mundo rico em necessidades e pobre em recursos. A solução dessa inviabilidade crônica experimentada pelo homem pós-moderno pretende estar nas palavras: “nada me faltará”. (LEIA MAIS CLICANDO NO TÍTULO)

SALMOS, LITERATURA SAPIENCIAL E EXISTENCIALISMO PÓS-MODERNO

Os Salmos são uma coleção de hinos hebraicos e orações de vários autores. Uma característica marcante deste tipo de literatura é a sua forma de construção completamente distintiva. É possível perceber em toda a Bíblia o objetivo de Deus, que é comunicar-se com a humanidade. Nos Salmos e na literatura sapiencial essa comunicação é feita através dos homens de uma forma diferente das demais na Bíblia em que o Espírito Santo utilizou os profetas. Obviamente a inspiração é a mesma, mas enquanto nas demais partes da Escritura os homens falam “da parte de Deus”ou melhor, em nome de Deus, os Salmos primariamente contém palavras faladas para Deus ou acerca de Deus . É uma comunicação dos homens entre si expressando as suas impressões do Criador na dinâmica da vida humana. A maior parte da linguagem dos Salmos é intencionalmente emotiva .

Essa característica nos é particularmente importante porque sendo muitos Salmos poemas musicais eles exigem cuidado especial quando interpretados. A sua linguagem é grandemente metafórica, neles se deve procurar o objetivo da ilustração e não se deter no significado literal .

Olhar para um texto implica em saber o que ele queria dizer para o destinatário primeiro a quem ele foi escrito. O pesquisador deve localizar e, se possível datar o que tem em mãos, conscientizando-se do contexto vivido pelo autor, mas é inegável que as exigências práticas que dão suporte a toda interpretação adquirem sempre um caráter contemporâneo, pois mesmo que a passagem bíblica possa parecer remota no tempo e sob um contexto cultural completamente diferente, a busca foi motivada por uma situação ou necessidade do presente, onde realmente os acontecimentos transportados pelo pesquisador tem significativa vibração. A religião pós-moderna, obviamente, tem características diferentes da vivenciada pelos hebreus na época de Davi. A mentalidade grega que influenciou o mundo a partir do helenismo ainda subjaz na construção do pensamento atual; a busca pelo sensacional, prazeroso e extático domina o pensamento religioso, principalmente no pentecostalismo; o homem pós-moderno quer uma receita, uma forma de resolver seus problemas, ideologia que não era comum a Davi.

Embora o Salmo 23 seja curto e relativamente livre de problemas textuais e de tradução, ele é, não obstante, difícil de interpretar no que diz respeito a questões como contexto social e cultural. A maior discussão entre os comentaristas se dá sobre o cenário que ele se desenvolve e o propósito litúrgico do salmo.

Os primeiros quatro versos claramente relatam a vivência pastoril aplicando a relação com Deus, o supremo pastor. O cuidado e a dependência são a tônica principal. A partir do verso seis, o cenário aparentemente se transforma: um banquete, unção, templo. E, embora muitos interpretem a segunda parte do Salmo também num contexto pastoril não há consenso nem evidência suficientemente clara de que seja de fato assim.

Então, deve-se considerar que o Salmo precisa ser visto como um todo no seu contexto, mesmo que nada comum a realidade vivida no ocidente pós-moderno é essencial para compreender a aplicabilidade do texto.

NADA ME FALTARÁ

Os primeiros versos do Salmo 23 dizem:

“O senhor é meu pastor e nada me faltará. Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me Mansamente às águas tranqüilas. Refrigera a minha alma. Guia-me pela vereda da justiça por amor do seu nome. Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum porque Tu estás comigo; A tua vara e o teu cajado me consolam.”

O salmista usa um recurso muito comum dos Salmos que é a figura de retórica. A metáfora neste recurso é a descrição de uma coisa em função de outra. A comparação está meramente subentendida. O Senhor (יהוה) é chamado de Pastor. A metáfora neste ponto conecta a um dos mais antigos epítetos de Deus na tradição hebraica (Gn 49:24) e que também tem paralelos nas religiões do Oriente Próximo . Yahweh é descrito como pastor metaforicamente também no Salmo 80:2, 77:20 e 95:7 e conota um atributo de guia do seu povo. Davi não é, portanto, o Criador desta comparação, ele usa deste antigo cognome de Deus como ponto de partida e a partir dele desenvolve a metáfora em que aplica a sua experiência pessoal enfatizando o cuidado de Deus .

Nesta primeira divisão do salmo existe uma descrição do caráter de Deus como: um Deus pessoal e que estabelece uma relação de pertencimento com os seus filhos (meu pastor); soberano e proprietário do seu povo – esta compreensão está implicitamente compreendida devido à forma que o epíteto foi usado através dos tempos; ele é o guia que dirige os seus, coletiva e individualmente; ao dizer “refrigera a minha alma”, o salmista faz uma conexão com experiências de Israel e os momentos difíceis que passaram ao longo de sua história, bem como a própria vida de Davi como rei líder militar, é o retrato de um Deus que conforta e faz de todas as experiências impulsos para a santificação (guia-me pela vereda da justiça).

Assim, embora o salmo seja experiencial o salmista não insiste em dizer da pecaminosidade e estupidez dos homens, ao invés disso enfatiza o caráter de Deus como todo-suficiente, soberano, cuidadoso e redentor. Esta constatação o leva a concluir que com ele “nada faltará”.

O Sentido Etimológico do Texto

A expressão traduzida como “faltar” ou “faltará” origina da palavra hebraica 'echsâr (אחסר) e incide no Antigo Testamento também como “necessidade” (Dt 15:8) ou “insatisfação” (Pv 13:25). A Nova Versão Internacional traz a expressão “nada sentirei falta” ('echsâr). E a versão inglesa King James diz: “I shall not want” que em português poderíamos dizer “não desejarei” no sentido de querer.

A partícula de negação lô (ל۬,) pode também ser traduzida como “não; sem; nenhum; nada” . De forma que, a tradução pode variar entre “nada faltará”, “nada desejarei”, “não terei nenhuma insatisfação”.

Neste sentido, o Senhor é meu pastor e eu não sentirei falta de mais nada, é uma metáfora ampliada ou uma alegorização que fala de Yahweh não somente como provedor ou aquele que satisfaz as necessidades, mas um ser que é tudo em essência. O salmista diz ter o pastor – e isso revela o desejo da ovelha pela pessoa do pastor, mais do pelo conforto que ele proporciona – não sentirei falta de nada, ou nada mais desejarei porque pastor é “todo-satisfação”.

O quinto verso sugere uma mensagem de transcendência que não pode ser dissociada do restante do salmo: “preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos” esta frase projeta (também) a um acontecimento futuro, escatológico. Igualmente no último verso, as palavras “habitarei na casa do Senhor para sempre”.

O epíteto não aparece substancialmente cotado no Novo Testamento, não obstante, ele está relacionado com a compreensão das figuras de linguagem dos Evangelhos. Quando Jesus disse: “Eu sou o bom Pastor. O bom Pastor dá a vida pelas suas ovelhas.” (Jo 10:11). Ele não estava meramente utilizando uma metáfora familiar para os seus expectadores a partir do conhecimento que tinham das Escrituras, mas fazendo uma clara alusão à sua personalidade divina, uma vez que não apenas no Salmo 23 mas em outras passagens em que a metáfora é empregada, Deus é o pastor. Além disso, Jesus conduziu seus ouvintes a uma leitura do Salmo 23 na perspectiva da razão primeira de toda a Bíblia: o plano da salvação. Nas palavras do comentarista Peter Craigie: “O eco do êxodo e a redenção do Egito no salmo são transformados em ecos de redenção efetuada pelo pastor que se propôs a entregar a sua vida pelas suas ovelhas”.

Jesus fornece a sua igreja no Novo Testamento a compreensão de que o seu sacrifício salvífico é completo, abundante e abrangente, a leitura sob esta luz do primeiro verso do salmo 23 nos diz o Senhor é o pastor e nele a salvação é completa.

Na interpretação dos Salmos e da literatura sapiencial das Escrituras precisamos usar os mesmos princípios que usamos em outras partes dela. A análise lingüística e contextual, como também o estudo dos antecedentes no que concerne ao texto ou a uma passagem elucida as questões levantadas pelo próprio texto e impede a queda em possíveis equívocos. Além disso, uma boa observação de como os profetas, apóstolos e Jesus se referem ao texto ajuda perceber a amplitude de aplicação da passagem.

É importante ainda ter a consciência do caráter dos escritos. Salmos são cânticos, portanto, é a expressão de alguém, conforme já foi dito, falando sobre Deus. Como os cânticos atuais, as suas palavras não podem ser simplesmente compreendidas como normativas ou promessas infalíveis, porquanto também falam do caráter daquele que escreve quando este tenta exprimir o caráter de Deus.

Assim ao nos deparamos com frases como: “feliz aquele que pegar os teus filhos e der com eles nas pedras” (Sl 137:9) evidentemente não podemos interpretar como sendo esta uma expressão de Deus, mas a angústia e revolta dos oprimidos de Israel em relação aos seus opressores.

Obviamente, é um erro concluir que os Salmos e a literatura sapiencial não são inspirados ou contém um grau inferior de inspiração, ao contrário, são tão plenamente inspirados quanto os outros texto das Escrituras, porém, a mensagem de Deus revelada neles se dá em uma estrutura literária diferenciada. Podemos dizer que a face de Deus neles se revela como por espelho, nas expressões dos homens.

O Salmo 23, no primeiro verso transmite o testemunho do cuidado de Deus, revela um cuidadoso e diligente ser que se dedica a segurança e subsistência daqueles que estão sob seus cuidados.

O problema incide na redução dos atributos de Deus, descritos no Salmo a um simples provedor de suprimento para as necessidades imediatas e temporais. Quando a compreensão de Deus é adaptada ao ideal predominante do momento histórico ele adquire caracteres de homens, de forma que, quando este busca transcendência se deparará com um ser tão parecido com a humanidade que ele não o julgará capaz de ajudá-lo.

A teologia existencialista lê o Salmo 23:1 enfatizando o presente, ignora que quem compôs o Salmo foi Davi, relatando a sua experiência com Deus. Suas palavras neste sentido não são uma promessa, antes, um testemunho.

Com base nos dados levantados nesta pesquisa concluímos que as palavras na língua original empregada permitem a leitura mais ampliada do texto significando que a mensagem da expressão ”nada me faltará” é mais abrangente do que a popularmente compreendida aproximando muito mais de “nada mais desejarei”, isto é, a satisfação da ovelha quanto ao seu pastor enquanto pessoa.

Jesus é o Pastor, ele mesmo disse. Ele é o Pastor do Novo e do Velho Testamento. Associando a sua declaração confirmada na cruz com o que o salmista disse, leremos: “o Senhor é o meu pastor”, “o bom pastor dá a vida pelas suas ovelhas”, certamente como ovelhas de Jesus, o desejamos, e nada mais.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Craigie, Peter C. Word Bible Comentary. Waco, Texas: Word Books, 1983.

Croce, Benedetto. A História. Rio de Janeiro: Zahar, 1962.

Hengel, Martin. Judaism and Hellenism: Studies in Their Encounter in Palestine During the Early Hellenistic Period. Philadelphia: Fortress Press, 1991.

Kirst, Nelson; Kilpp, Nelson; Schwantes, Milton; Rayman, Acir; Zimmer, Rudi. Dicionário Hebraico-Português e Aramaico-Português. Petrópolis-RJ: Vozes, 2007.

Klein, William W.; Blomberg,Craig L.; e Hubbard, Robert L., Introduction to Biblical Interpretation. Nashville TN Thomas: Nelson Publishers,1993.

Kugel, James. L. “Early Interpretation: The Common Background of Late forms of Biblical Exegesis,” (org.) J. L. Kugel e R.A Greer. Early Biblical Interpretation. Philadelphia: Westminster, 1986.

Muller, Ekkehard. “Diretrizes para a Interpretação das Escrituras” (ed.) George W. Reid. Compreendendo as Escrituras. Engenheiro Coelho-SP: Unaspress, 2007.

Pfandl, Gerhard e Rodriguez, Ángel M. “Lendo os Salmos e a Literatura Sapiencial” (ed.) George W. Reid. Compreendendo as Escrituras. Engenheiro Coelho-SP: Unaspress, 2007.

Timm, Alberto R. “Antecedentes Históricos da Interpretação Bíblica Adventista” (ed.) George W. Reid. Compreendendo as Escrituras. Engenheiro Coelho-SP: Unaspress, 2007.

Volz, Carl A. The Medieval Church: From the Dawn of the Middle Ages to the Eve of the Reformation. Nashville: Abingdon Press, 1997.

Zuck, Roy B. A interpretação Bíblica Hoje. São Paulo: Vida Nova, 1997.



Outra Tradução

Texto Hebraico Transliterado :

" Iahvéh ro’i lô echsar. Binôt deshé iarbitseni ‘al-mei menuchôt inahaleni. Nafshi ishovêv iancheni bma’ glei-tsedék lema’an shemô. Gam ki-eléch beguei tsalemavet. Lô-iirá roa’ ki ata ‘imadii shvtechá umishi’antechá hemá inachamuni. Ta’arôch lefani shulchan neguéd tsorerai dishantá vashemén roshi kossi revaiáh. Ách tôv vachéssed irdefuni kôl-imei chaiai veshavti beveit-Iahvéh leoréch iamim "

Tradução

“ Adonai é meu pastor, não me faltará. Em verdes pastagens me fará descansar. Para a tranqüilidade das águas me conduzirá. Fará meu espírito voltar ou retornar, e me guiará por caminhos justos, por causa de Seu nome. Ainda que eu caminhe pelo vale da morte, não temerei nenhum mal, pois Tu estarás comigo. Teu bastão e teu cajado me confortarão. Diante de mim prepararás uma mesa, na presença dos meus provocadores. Tu ungirá a minha cabeça com óleo; minha taça transbordará. Certamente, bondade e benevolência me seguirão, todos os dias da minhas vidas. E voltarei na casa de Adonai por longos anos.”

A Bíblia é sem dúvida o mais “rico” dos livros, curiosamente ostenta o título de ‘o mais vendido (está em todas as casas) e o menos lido’.


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Foram utilizados três idiomas diferentes na escrita dos diversos livros da Bíblia: o hebraico, o grego e o aramaico. Em hebraico consonantal foi escrito todo o Antigo Testamento, com exceção dos livros chamados deuterocanônicos, e de alguns capítulos do livro de Daniel, que foram redigidos em aramaico. Em grego comum, além dos já referidos livros deuterocanônicos do Antigo Testamento, foram escritos praticamente todos os livros do Novo Testamento. Segundo a tradição cristã, o Evangelho de Mateus teria sido primeiramente escrito em hebraico, visto que a forma de escrever visava alcançar os judeus. (Wikipédia)

Tradução é o tema desse artigo, e nesse campo, se traduzir línguas atuais é difícil, imagine línguas que não mais existem ou que sofreram alterações a ponto de se transformarem em novas línguas.



O Salmo 23, por exemplo, pode trazer uma tradução que interfere no contexto dando outra interpretação para o seu primeiro verso.


Salmo 23 no original hebraico. Qual a melhor tradução ? Salmo+23
Neste Salmo está contida toda a confiança que se pode depositar em Deus. David compôs este belíssimo Salmo durante um dos mais perigosos e desencorajadores períodos de sua vida. Ele era fugitivo derrotado, fugindo do Rei Saul.



Salmo 23 no original hebraico. Qual a melhor tradução ? Salmo+23+aramaico
O Salmo acima está em sua mais pura essência, em Hebraico, ele faz parte da oração na sinagoga e é recitado no fim do Ofício da Cabalat Shabat. A discussão gira em torno da tradução “NADA me faltará”, segundo alguns estudiosos, a palavra NADA transmite a idéia de coisas materiais (casa, alimento, vestes, etc.) o que pode faltar. Em seu lugar, o correto seria “e NÃO me faltará”, Deus (Ele) não faltará, estará sempre do nosso lado, mesmo nos momentos adversos quando as coisas materiais nos faltarem.


Com um significado ou outro, o mais importante é viver a mensagem, é claro que conforta mais saber que não possuir bens materiais não significa abandono por parte de Deus.
Eduardo
Eduardo

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Inscrição : 08/05/2010

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