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(e aos criacionistas progressivistas)




Autor Desconhecido



1. A Bíblia afirma que "Deus é bom," e Ele declara sua recém-findada criação como muito boa (Gn. 1:31). Como você entende a bondade de Deus se Ele usou evolução, que para muitos envolve carnificina para sobrevivência dos mais fortes, para "criar" todas as coisas?
2. A Bíblia diz que Adão foi criado do "pó da terra" e que ao pó voltaria quando morresse, por causa do seu pecado. Se você acredita que o pó do qual Adão foi criado representa um macaco do qual ele evoluiu, teria voltado ele a ser um macaco, depois que morreu?
3. De acordo com o entendimento evolucionista, os fósseis evidenciam morte, doenças e carnificina antes da evolução. Isso não significa que você não pode acreditar na Bíblia quando ela afirma que tudo está "cativo à corrupção" (Romanos 8) por causa do pecado de Adão. Na visão evolucionista, a idéia de "cativo à corrupção" não esteve sempre lá? Além disso, se a morte e o sofrimento não vieram com a o pecado de Adão e como resultado de sua maldição, como o sofrimento de Jesus e sua morte física pagam a penalidade pelo pecado e nos garantem a vida eterna, como a Bíblia claramente declara (1 Co. 15:22, "Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo")?
4. Se as declarações de Gênesis quanto à criação, queda, origem dos povos, o dilúvio e a torre de Babel—os 11 primeiros capítulos—não são históricos, embora tenham sido escritas como narrativas históricas e Jesus as tenha visto dessa forma, que outras passagens da Bíblia você descartaria, por estarem fora de moda?
5. O discurso bíblico da criação em Gênesis se mostra bem específico quanto aos seis dias de atividade criadora, cada um tendo tarde e manhã. A ordem bíblica de criação está toda errada, de acordo com o evolucionismo. Você não acha que Deus deveria ter inspirado algum outro discurso relacionado com a evolução, se de fato ele a tivesse usado para criar todas as coisas?
6. Se Deus criou um mundo evolucionista, então a terra tal qual existe é sempre como Deus desejou que fosse. Por que, então, Deus desejaria destruí-la e criar novos céus e nova terra? (2 Pe. 3 e outras passagens).
7. Darwin formulou a teoria da evolução para eliminar Deus da esfera da origem biológica. Não seria filosoficamente inconsistente juntar o Deus (teísmo) com o evolucionismo (naturalismo)? Se Deus criou de modo que Ele mesmo se tornou desnecessário, como "seu eterno poder e divina natureza" serem "claramente percebidos por meio das coisas criadas", como Romanos 1:20 afirma?
8. Evolução não tem propósito, direção, alvo. O Deus da Bíblia é cheio de propósitos. Como você concilia a falta de propósitos da evolução com a existência de propósitos em Deus? O que Deus tem a fazer em um mundo evolucionista? Não seria Deus uma hipótese desnecessária?
Traduzido por Daniel Leite Guanaes de Miranda

1. Introdução





"...escolhei hoje a quem sirvais..." (Josué 24:15 ACF)



O relato da criação no livro do Gênesis é simples e cristalino! Os apóstatas, rebeldes e erudiólatras (cultuadores dos eruditos, não importando a crença) não se conformam com a pureza da Palavra de Deus. Eles a queimam, corrompem, subtraem e adicionam. A longa guerra contra Deus, iniciada por Satanás no jardim do Éden, continua. Em nossos dias, uma das mais eficazes armas de Satanás para afastar o homem de Deus tem sido, sem sombra de dúvida, o evolucionismo. Ele, entretanto, não encontra a menor brecha nas Santas Escrituras. Satanás, sabendo disso, teve uma brilhante idéia: Soprou no ouvido dos seus fantoches-teólogos, uma doutrina entre um versículo e outro!!! É a teoria do intervalo. Intervalo para a demência, intervalo para a heresia, intervalo de fábulas fantasiosas, intervalo para Satanás atuar onde Deus não falou!



2. Origem da teoria do intervalo.




A teoria do intervalo (Gap Theory), apesar de existir de forma esporádica durante séculos (ver o livro de Arthur Custance, Without Form and Void, Box 291 , Brockville, Ontario, Canada) ganhou força através de duas figuras no mundo evangélico: Dr. Thomas Chalmers (1780-1847), fundador da Free Church of Scotland, e Scofield na sua Scofield Reference Bible publicada com notas de rodapé em 1917. Tal teoria, totalmente desnecessária, ANTI-BÍBLICA e inadequada, foi elaborada para tentar ACOMODAR a Bíblia ao evolucionismo, que crescia de modo avassalador no século 19.



3. Definição da teoria do intervalo.



O que é a teoria do intervalo? O delírio dos EVOLUCIONISTAS-TEÍSTAS tem várias formas e etapas. Comentemos uma das variantes:



3.1 Deus criou o mundo no verso 1:1

3.2 Começa o intervalo de milhões de anos para dar tempo para a evolução ocorrer e a formação das camadas geológicas...

3.3 Deus criou os anjos e Lúcifer.

3.4 Deus usa a evolução para criar uma raça pré-adâmica e os dinossauros. A morte reina na terra durante milhões de anos...

3.5 Lúcifer pecou e foi lançado na terra.

3.6 Lúcifer estendeu sua rebelião à terra arrebanhando a raça pré-adâmica.

3.7 A raça pré-adâmica é destruída com o julgamento divino no Dilúvio de Lúcifer.

3.8 A terra se torna sem forma e vazia...(verso 1:2)

3.9 A terra atual nada mais seria que uma recriação e a Bíblia seria apenas um registro de menos de 0,0001% da História.



4. Contradição da teoria do intervalo consigo própria.



O objetivo da teoria do intervalo é ter a ambição impossível de agradar a Deus e ao Diabo ao mesmo tempo. Entretanto, vejamos as contradições nas quais os seus próprios conceitos se meteram:



4.1 A teoria da evolução (e a teoria do intervalo) usa um princípio falso da geologia chamado uniformitarismo. Charles Darwin (1809-1882) foi tremendamente influenciado pelo geólogo Charles Lyell (1797-1875), que é citado inúmeras vezes no Livro "Origem das Espécies". Darwin tinha como livro de cabeceira "Princípios de Geologia" de Lyell. Nesse livro, Lyell declara que o presente é a chave para o passado. Em outras palavras, esqueça a Bíblia! Observe o presente (camadas geológicas)e tente adivinhar o passado, pois tudo no passado ocorreu como sempre temos observado: tudo muito lentamente, uniforme, sem catástrofes. Darwin, então, aplicou essa mesma falsidade para o reino animal e os teólogos evolucionistas, para o reino da Bíblia!



4.2 Pela própria definição do uniformitarismo, não se admitem catástrofes globais ou signicativas, sob pena de se inviabilizar todo o sistema de classificação das camadas geológicas que depende das lentas deposições. Todavia, a teoria do intervalo não respeita isso, estabelecendo o dilúvio de Lúcifer (eles não podem fugir disso, para explicar que a terra estava coberta de água - Gên 1:2-8). Note, agora, que as evidências da explicação dos vastos milhões de anos das longas eras estabelecidas pelas camadas geológicas (milhões de anos de lentas deposições), estão completamente destruídas pelo "dilúvio de Lúcifer". Ou seja, o dilúvio de Lúcifer (que eles inventaram) destroi os traços dos milhões de anos, que é o motivo de se ter elaborado a teoria do intervalo...



5. Contradição da teoria do intervalo com a geologia e paleontologia.



A teoria do intervalo quer dar 2 explicações contraditórias para o mesmo fato. Existem as camadas sedimentares na crosta terrestre. Isto é um fato. Nessas camadas existem fósseis. Isso é um fato. A fossilização ocorre através de um rápido sepultamento do ser vivo (catástrofe). A resposta, então, para a existência de fósseis é a existência de uma catástrofe e não a combinação dela com longas eras que é a essência da teoria...Além do mais, existem "fósseis vivos" que são idênticos, geneticamente, a criaturas ainda encontradas no nosso mundo. Como explicar isso se no tal dilúvio de Lúcifer não houve sobreviventes?



6. Contradição da teoria do intervalo com a Bíblia.



6.1 Pelo silêncio da Bíblia



Certo pastor, citando seu professor num determinado seminário, afirmou que o bom teólogo é aquele que trabalha nas entrelinhas! Ao escutar tal afirmação, rechacei-a de imediato respondendo que isso é totalmente errado e herético! O bom teólogo não inventa nada. Ele está intimado a pregar uma mensagem que não é a sua. O bom teólogo não tem o direito de inventar nada. Não tem o direito de colocar na boca do Senhor o que Ele não disse. Tal ação é uma abominação ao Senhor, incorrendo o imprudente agente no mesmo pecado de Satanás e das Sociedades Bíblicas apóstatas que com suas versões modernas da Bíblia torcem a Palavra de Deus para sua própria perdição. Veja as ameaças gravíssimas do Senhor para os rebeldes desastrados: Jer. 14:14-15, 23:21, 23:25, 23:31, 27:15, 29:9; Gál. 1:8-9; 1Tim. 4:1-7, 6:3-5; 2Tim. 4:1-4; 2Pe. 3:16 e Apoc. 22:18-19. O Senhor é Zeloso por Sua Palavra! Será que 99,999% da história do mundo está nas entrelinhas entre Gên. 1:1 e 1:2, numa fantasia que não se acha o menor traço na Bíblia, a não ser na cabeça de apóstatas que idolatravam outros apóstatas? Não!



6.2 Pelo Testemunho da Bíblia



6.2.1. Gên. 1:31 "E viu Deus tudo quanto tinha feito e eis que era muito bom." Pergunto: Teria sido "muito bom" as desgraças relatadas no item 3 desse artigo (lógico que fazia parte do "tudo")? Óbvio que não! O teólogo do intervalo estaria acusando o Senhor de chamar a morte e o pecado de "muito bom".



6.2.2. Teria a morte entrado no mundo antes do pecado de Adão? Veja que isso é uma heresia! Veja as contundentes declarações de Paulo: Rom 5:12,14; 1Cor. 15:22; 15:45.



6.2.3. Teria Jesus omitido esse importante dilúvio (o de Lúcifer), já que o único a que se refere é o de Noé? (Mat. 24:37; Luc. 17:27)



6.2.4. Seria o CONTUNDENTE dilúvio GLOBAL E UNIVERSAL de Noé (ocorrido em 2.500 AC), relatado de modo claro e direto por Moisés durante 3 extensos e detalhados capítulos do Gênesis (cap 6 a 9), um evento insignificante sob o ponto de vista geológico e hidrodinâmico?! NÃO ! O único dilúvio que a Bíblia se refere, é o de NOÉ. Ele arrasou a crosta terrestre. Os fósseis atuais são produto desse dilúvio ocorrido a apenas 4.500 anos atrás (2 Pe. 2:5 e 3:6).



6.2.5. Existe a palavra "caos" na Bíblia? Na Bíblia verdadeira não! Nas Bíblias corrompidas existe! Cabe ressaltar que esta palavra é proveniente da mitologia herética grega! No hebraico, esse conceito é totalmente inexistente! Na Septuaginta (tradução do Velho Testamento do Hebraico para o Grego feita supostamente no ano 250 AC - mais provavelmente no 2º ou 3º séc. AD ) esta palavra não passa nem de longe. No Novo Testamento está completamente ausente. Vou dizer onde você acha essa palavra: Nas seguintes Bíblias corrompidas: Revista e Atualizada da Sociedade Bíblica do Brasil (como sempre eles...)e na Revisada da Imprensa Bíblica Brasileira. O nome disso é desonestidade com o texto original! O caos não existe! Rejeite essas Bíblias! Recomenda-se a Corrigida e Fiel da Sociedade Bíblica Trinitariana ou a King James Bible, ambas baseadas no irretocável Textus Receptus (Grego) e Massorético (Hebraico).

6.2.6. Para encerrar esse já prolongado artigo sobre isso, Êxodo 20:11 dá o GOLPE DE MISERICÓRDIA na teoria do intervalo! Declara o próprio Senhor na Escritura feita por seu próprio dedo (ver Ex. 31:18)! "Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo quanto neles há, e ao sétimo descansou; portanto abençoou o Senhor o dia do Sábado, e o santificou." Gênesis 1:1, meu irmão, estava no primeiro dia de 24 horas da criação feita pelo amoroso Deus, de modo perfeito, súbito, sobrenatural, sem a evolução e sem a contaminação do pecado!



7.Conclusão.



O dias atuais são os últimos da dispensação da graça. Satanás está furioso arrebatando milhões para o inferno. A evolução pertence a Satanás, pois foram os servos dele que a inventaram. Na Bíblia, portanto, a teoria do intervalo, que é uma demência teológica, não encontra a menor brecha!



Jul/2000

JPMA



VER TAMBÉM NO MENU VERSÕES BÍBLICAS:

POR QUE NÃO DOU UM TOSTÃO PELA BÍBLIA VIDA NOVA ANOTADA POR RUSSELL SHEDD



VER TAMBÉM ESTE EXCELENTE ARTIGO (LINK PARA

A SUPOSTA BASE PARA A TEORIA DIA-ERApor Richard Niessen

Bibliografia:

The Genesis Flood, Dr. Morris e Dr. Whitcomb, Presbyterian and Reformed Publishing Company, 1961.

The Long War Against God, Dr. Morris, Baker, 1989.

The Early Earth, Dr. Whitcomb, Baker, 1972.

The World That Perished, Dr. Whitcomb, Baker, 1988.

Evolution, The Fossils Still Say No!, Dr. Duane Gish, Institute For Creation Research, 1995.

SER OU NÃO SER TEÍSTA EVOLUCIONISTA





O corpo de Deus é a verdade e a luz a sua sombra

Platão



A exiguidade do espaço de que dispomos não nos autoriza largas considerações sobre as palavras que rematam esta exposição, embora o tema seja de sobremaneira extenso, motivo porque prometemos ser breves e sucintos, procurando concumitantemente a objectividade e a clareza.

Obviamente não esgotaremos o conteúdo deste assunto e múltiplos serão os asepctos que não abordaremos, talvez em próximas oportunidades neles nos debruçaremos.



Deus e a Bíblia

“Conhecer Deus é arpender a tornar as nossas vidas eternas” (1)

Que conjectura tens da santíssima trindade?

Deus (três pessoas unas) é o sentido do universo e a esperança da humanidade.

Qual nuvem para o dia e coluna de fogo para a noite, esta transcendente verdade impregna as páginas da Palavra Eterna.

Ele é Supremo Legislador do Universo; a Inteligência Omnisciente que formulou as imutáveis leis da natureza; o Poder Omnipotente que lançou no espaço incomensurável planetas, estrelas, cometas e nebulosas, de inimagináveis proporções, perante as quais a inteligência humana vacila e sente vertigens.

Pascal exclamava perante a objectiva do seu telescópio: “O silêncio dos espaços aterroriza-me”; expressão esta que encontra eco nas palavras pronunciadas pelo Salmista alguns séculos antes do alvorecer da era cristã: “Os céus proclamam a glória de Deus / e o firmamento anuncia as obras das Suas mãos” (2).

Deus é o arquitecto do Universo e do coração, da inteligência e do espírito. Nele, diz S. Paulo, “vivemos, nos movemos e existimos” (3).



A revelação (4) do Pai da eternidade à humanidade, encontra-se compilada e sintetisada na Bíblia, (tesouro a nós legado - 5), “a glória imortal do homem”, nela poderemos encontrar a Sua natureza, a Sua vontade, ..., em uma palavra a verdade.

A inspiração (6), (Deus-Autor, neles-escritores e por eles), é a característica fundamental que define e distingue a Palavra Inspirada de todos os outros volumes e a torna única (7).

Esta acção divina prolongou-se a todas as faculdades e actos do hagiógrafo (8).

Convém aprender, como pedra angular, elo imprescindível e capaz de toda a subsequente linha de pensamento, a supracitada premissa, e que consequentemente tudo o que nas Sagradas Letras se encontra encerrado transporta o selo divino, situando-se àquem de qualquer limitação (9).

A Inteligência que construíu e preservou as Escrituras através dos milénios, é a mesma que inscreveu o Seu nome no universo e no insignificante insecto cujas asas reflectem os raios solares.



A Bíblia e a Ciência

Em termos mais ou menos genéricos ciência é o conhecimento sobre a natureza do que existiu, existe ou existirá e sobre as suas condições de existência.

Aquele que é omnisciente não conhecerá a ciência? (!)

Aquele que legislou a ordem, desenho e beleza do universo não conhecerá as leis que ditou? (!)

A questão é absurda e a resposta clarividente, dispensando forma escrita ou comentários e dela poderemos extrair que:

Não existe uma declaração bíblica que bem interpretada possa ser reprovada pelos conhecimentos oriundos do homem investigador. (10)

Bem sei que os textos sagrados não são compêncios de ciência, nem tratados científicos, porém conheço o Seu Autor e Ele não é homem para que minta (11).

Contendo 66 livros, escritos por 40 hagiógrafos, pertencentes às mais dispares camadas sociais, desde o rei ao plebeu, através de um período de (talvez) 1600 anos, sob diferentes condições político-sociais, abrangendo uma variedade de tópicos considerável, demonstra uma completa unidade de tema e propósito, não se contradizendo em uma única palavra, como alguns pretendem alegar demagogicamente.



A coerência das Escrituras frente às descobertas hodiernas é nítida e inegável em muitos aspectos:

Moisés, escritor do Pentateuco (12), foi educado e instruído esmeradamente na corte do Faraó, nesse remoto tempo era pensamento corrente que a vida residia no fígado e nas feses, porém a Bíblia assevera em Levítico (13), que a nomeada faculdade se localiza no sangue como se sustenta actualmente nas esferas científicas; ainda mais se dizia que o ser humano provinha dos limos do rio Nilo e/ou de um ovo, assertivas como a apontada não se encontram englobadas nos relatos sagrados.

A esfericidade terráquea citada em Isaías (14), apenas foi comprovada experimentalmente aquando da viagem de circunavegação efectuada pelo lusitano Fernão de Magalhães em 1522 DC.

Job (15), nos seus imorredoiros cantos poéticos, repassados de sabedoria exclama: “... faz pairar a terra sobre o nada”, esta realidade científica só propinquamente foi admitida no orbe científico.

A mitologia grega oferece-nos inúmeras imagens de Atlas, um dos Titãs, sustentando o Universo em seus ombros, sofrendo o castigo que lhe infringira Zeus.

Escritos hindus, asseveram que o nosso planeta era constituído por diversas plataformas triangulares com vales e montes, apoiadas numa cabeça de elefante, cujas patas descansavam numa tartaruga gigantesca e esta por sua vez numa enorme cobra enroscada.

Infracções como as registadas não se encontram inseridas no Livro dos livros.

Foi através de alguns séculos pomo de discórdia o versículo 10 - capítulo 11 - do apocalipse, onde João na sua visão escreveu que a notícia de determinado acontecimento chegaria a toda a humanidade viva. Esta polémica residia na invisibilidade que alguns referiam no facto exposto. Coevamente surgiu a televisão e toda a complicada e eficiente máquina de informação que a diluiu. A Bíblia tinha razão! A Bíblia tem razão!

Longe de nós, no entanto, e apesar deste argumentos, o pretendermos apontar a Bíblia como aferidor de qualquer descoberta científica em termos científicos como aconteceu no tempo de Galileu. O que não admitimos de modo algum é que a ciência possa ser invocada para negar a veracidade e autenticidade da Bíblia. Mais atrevemo-nos a dizer que isto é impossível e que perdem o seu tempo todos os que enveredam por este caminho.



A Ciência e o Génesis (do grego genesis)

O livro de Gênesis, inscrição que os Setenta concederam ao primeiro livro do Antigo Testamento, a que os hebreus chamavam Bereshith, que significa “no princípio”, constituiu um importante documento e objecto da nossa fé. Saído da pena de Moisés foi-lhe revelado por Deus no Monte Sinai (16).

O Gênesis é o livro dos princípios:

I - do orbe (1:1-10);

II - do reino animal e vegetal (1:11-27; 2:18-25)

III - do pecado na terra (3:1-7);

IV - da promessa da redenção (3:8-24);

V - da vida em família (4:1-15);

VI - da civilização operada pelo homem (4:16:22);

VII - das nações terrenas (10,11);

VIII - da raça hebraica (12-20).



O relato genesíaco é odiado pelo Diabo já que nele a sua caricatura é delineada, sendo claramente exposto como enganador da humanidade e anunciada a sua derrota (17).

O Gênesis é uma narrativa histórica, simples, correcta e consistente, uma rocha firme, compreensível e lógica, que não devemos remover dos nossos alicerces.

Este precioso manuscrito exara nas suas páginas 3 versículos (18) que representam para o ser humano todo um significado que ultrapassa uma ampla gama de columes seculares, que tomaram forma através da sua existência:

Gênesis 1:1 - “No princípio criou Deus o céu e a terra”.

Nesta breve assertiva condensou o Criador a origem dos tempos, a energia criadora, os elementos criados e a causa primária.

Gênesis 1:26 - Não houve, não há, não haverá, assim o cremos, cientista ou filósofo que possua a resposta satisfatória, lógica e cabal para a eterna pergunta: “por que estamos no mundo?”. A Bíblia diz categoricamente: somos parte do plano divino.

Gênesis 1:24 - exibe-nos o facto científico mais relevante e inviolável, a lei que governa a continuidade da vida: “segundo a sua espécie” (19).



Teístas evolucionistas

A epígrafe que supracita esta dissertação pretende fazer transparecer o alvo que nos propusemos observar:

O teístas evolucionistas (!), vistos através das Sagradas Escrituras.

A falsa ciência (ciência anti-Deus, a autêntica não o é), ocupa nos nossos dias o trono de muitos corações. Tornou-se uma deusa - a deusa da inteligência “irracional”.

Nesta acção negativa alguns teólogos e líderes eclesiásticos procuram conciliar a teoria bíblica - cosmogonia bíblica -, com a teoria evolucionista e hodiernamente são teístas evolucionistas que admitem a evolução, afirmando que as suas posições são compatíveis com o Relato Sagrado.



Darwin, o pai da teoria evolutiva, era um teísta evolucionista. No seu livro “A Origem das Espécies”, publicou:

“Há uma verdadeira grandeza nessa visão da vida, (20), com seus poderes diversos, atribuídos primitivamente pelo Criador a um pequeno número de formas, ou mesmo a uma só; e, enquanto o nosso planeta, obedecendo à lei da gravitação, continua a girar na sua órbita, uma quantidade infinita de belas e admiráveis formas, saídas de um começo tão simples, não tem cessado de evoluir”. (21)



Como cristãos genuínos - no sentido objectivo e restrito do vocábulo - não temos qualquer obrigação em tentar conciliar os ensinos exarados no Livro dos livros com os conceitos modernos.

Essa filosofia/evolução teísta, afirmando que no princípio Deus criou uma partícula protoplasmática e deixou que ela evoluísse até ao “homo sapiens”, no qual ele colocou o espírito, ou apregoando que Deus dispôs na matéria inanimada as potencialidades necessa´rias e suficientes para o aparecimento do reino animal e vegetal, (como estabelecem os evolucionistas), opõe-se sendo concumitantemente renegada, repudiada epla fixidez das espécies, expressa na cosmogonia mosaica - estabelecida pelo Criador -, e consequentemente patenteada na prática.

Cada espécie é uma unidade sólida e inquebrável dentro do mundo orgânico, jamais foi possível passar além dos seus limites.

Ainda que nós retrocedessemos às primárias eras geológicas não encontraríamos, nos arquivos fossilíferos um único exemplar desses elos intermediários que os evolucionistas supõem, (e afirmam), ter existido.

O Pai da eternidade disse que as aves do céu, os peixes do mar, as criaturas viventes da terra, se multiplicariam segundo as suas espécies e jamais esta lei foi violada.

Existe o que se pode denominar uma radiação horizontal, dentro da fixidez das espécies, mas nada há que nos possa identificar ou provar um progresso vertical, que permita a seres do reino vegetal evoluirem em seres do reino animal marinho e estes em seres do reino animal terráqueo e aéreo, ou que qualquer espécie passe da sua família para outra.

O carácter perene das espécies constituíu um reprimenda, é a negação da filosofia evolucionista teísta, quer ateísta.

A Bíblia sempre teve e terá razão.



Este nosso século das luzes encontra-se paradoxalmente submerso nas mais densas e caóticas trevas, facto bem patente no “modus vivendi” em que se situa, cunhado de vaidade de mortos.

A sombra estende-se sobre a sombra, e a Morte cavalga orgulhosa o seu negro corcel.

Já meditaste porventura nos negros tentáculos que se estão apoderando das sociedades cognominadas evoluídas?

O americano pode passear serenamente no solo lunar mas o mesmo não pode efectuar nas suas superdesenvolvidas cidades.

Curiosa acepção esta a do progresso e da evolução!

Amigo!

Deus não é um mero sonho, sedativo ou hipótese.

O Amigo dos seus inimigos não é uma “atlântida perdida”, uma criação portadora de moléstia, ópio de espíritos ingénuos.

Como o buzio reproduz em eco a sonoridade do abismo em que foi gerado, assim toda a partícula da matéria que constitue o Universo, desde o diminuto e portentoso atmo, ao grão de areia, à águia voando altaneira no espaço, ao coração do ser vivente quando escutado atentamente, repercutem o eco desse Ser Infinito de cujo Seio Criador saíu o que no nosso idioma Lusíada se traduz por Deus.

Amigo Deus está interessado em ti!

Deus procura-te!

O mundo em que vives com as suas concupiscências jamais te poderá dar o que precisas, nem ser a rocha segura apra abrires alicerces consistentes.

Deus ama-te e é o que tu precisas.

Não esqueças a afirmação do Alfa e do Ómega:

“Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (22).

“Quem crê em mim ainda que esteja morto viverá” (23).



1- Palavras proferidas por Dante, paralelas às que S. João, muito antes, proclamou e que abaixo registamos:

“E a vida é esta: que Te conheçam a Ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste”. (S. João 17:3)

2 - Salmo 19:1

3 - Actos 17:28

4 - Revelação: termo que exprime o acto preternatural pelo qual Deus dá a conhecer ao homem o que ele, pelas suas faculdades, não poderia atingir.

5 - Mateus 24:35 - Isaías 40:8

6 - Inspiração: vocábulo que exara a imunização do escritor em relação ao erro quando traduz em forma escrita a revelação.

7 - A inspiração nem sempre implica revelação.

8 - Não pretendemos contudo insinuar que a acção do escritor foi meramente, e/ou puramente mecânica/passiva, a própria expressão exclui esse sentido. Deus usou as faculdades mentais do hagiógrafo, produzindo uma mensagem divina, e concumitantemente os traços da personalidade do instrumento. “Deus nada fez a não ser pelo homem, o homem nada fez a não ser por Deus.” É necessário fixar este princípio para entender toda a posterior exposição.

9 - A assertiva indigitada encontra-se patenteada em Mateus 24:35.

10 - Quando se não verificar a compatibilidade supracitada 2 casos podem ocorrer:

a) A Bíblia está mal interpretada; ou

b) A ciência está equivocada.

11 - Números 23:19

12 - Pentateuco, grego pentateuchos, 5 livros. Nome que se dá à colecção dos primeiros 5 livros do Antigo Testamento.

13 - Levítico 17:10.

14 - Isaías 40:22, crê-se que este livro tomou forma no ano 760 aC.

15 - Job 26:7 - escrito, provavelmente, em 1520 aC.

16 - Actos 7:38.

17 - Gênesis 3.

18 - Gênesis 1:1;24,26.

19 - Reforçado pelos versos 21, 25. Convém deixar aqui a definição de espécies: conjunto de animais ou vegetais que não só tenham os mesmos caracteres estruturais, como também possam ser cruzados e produzir descendentes férteis. (in Biological Sciences Curriculum Study - parte I - pág. 30).

20 - Visão evolucionista.

21 - Leia-se: “Biological Sciences Curriculum Study” parte II, pág. 140.

22 - João 14:6.

23 - João 11:25.





1978

Novas de Alegria

Agosto78
Eduardo
Eduardo

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