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Olhando o Futuro Através dos Olhos do Profeta

Publicado em agosto 28, 2010 por Seventh Day

“E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia esclareça, e a estrela da alva apareça em vossos corações”. (I Pedro 1:19).

Pedro e dois de seus companheiros estiveram com Cristo na transfiguração e viram o Senhor em toda a Sua majestosa glória. Isto constitui uma forte evidência que jamais podia ser apagada de sua mente. Uma evidência que eles haveriam de recordar freqüentemente.

Entretanto, ao contar a história, Pedro declarou, existir alguma coisa ainda mais forte do que as evidências dos sentidos, de ouvir e ver, pois “temos, mui firme, a palavra dos profetas”. Na versão da New English Bible esta passagem se traduz desta maneira: “na mensagem dos profetas temos algo mais firme”.

Os discípulos estavam firmemente convencidos da missão de Cristo. Sob a direção do Espírito Santo fundaram a igreja primitiva. “Sábia e fielmente eles trabalhavam, testificando do que tinham visto e ouvido, e apelando para a mui firme… palavra dos profetas”. (Atos dos Apóstolos, p. 164; ver também a p. 536).

Tal como os discípulos, a igreja atual dispõe destes mesmos recursos para o cumprimento da sua missão. A experiência pessoal é importante. Os homens e mulheres podem testemunhar a respeito do que têm visto, ouvido e sentido, porém a força e a segurança residem na palavra firme dos profetas. Encontramos na Palavra de Deus, que isto foi outorgado a humanidade no tempo antigo, e no dom do espírito de profecia prometido à igreja remanescente, chamada a iluminar o mundo à medida que este se submerge nas trevas. Este dom provê olhos para a igreja no tempo do fim.

O assombroso e único ministério de Ellen G. White continua sendo uma benção para o mundo e seus habitantes, após meio século ou mais da sua morte. O livro Ellen G. White Prophet of Destiny, escrito por Rene Noorbergen, tem atraído o interesse de milhares de leitores. O autor indica reiteradamente como a mensageira de Deus foi capacitada pela Providência para conhecer o futuro. Assim, através dos olhos deste dom, revelou o futuro aos habitantes do mundo. Em todas as partes o povo está sendo atingido pelos seus escritos e os está lendo como renovado interesse. O êxito do seu trabalho pode ser resumido com suas próprias palavras:

“Em certas ocasiões fui levada a um futuro distante e me foi mostrado o que acontecerá. Então me foram apresentados acontecimentos como se tivessem sucedido no passado”. (Spiritual Gifts, vol. 2, p. 292).
O Clímax que se Aproxima



Em visão e, detalhadamente, foi mostrado a Ellen White como o grande conflito entre Cristo e Satanás chegaria ao clímax. Como Satanás, sabendo que teria pouco tempo, se tornaria implacável em sua fúria por enganar e arruinar o povo de Deus.

Ficou para trás o tempo dos simulacros de guerra e das lutas ocasionais em regiões isoladas. O conflito está envolvendo todo o mundo. Satanás está procurando aniquilar os indivíduos, as igrejas, as cidades e as nações. Em um último esforço desesperado está tentando arrebatar o mundo e seus habitantes de Cristo para lançá-los à destruição eterna. E estes eventos finais adquirem significado para nós através da “mui firme…palavra dos profetas” para estes últimos dias.

Recordamos o que aconteceu em 1844. A especial mensagem de que Deus estava conduzindo o mundo a um fim catastrófico foi pronunciada por estudantes das profecias bíblicas. Deus queria que o povo que vive neste planeta soubesse como tinham que proceder em relação aos eventos de 1844. Escolheu primeiramente um jovem estudante do ministério, William Foy. Este aceitou a comissão de Deus, de transmitir aos demais o que lhe fora revelado em visões. Porém, não pôde entender a terceira visão e isto o conduziu a confusão. Depois disto, adoeceu e morreu. A seguir, Deus chamou um bom jovem, talentoso, que se chamava Hazen Foss lhe disse que tinha uma mensagem para o tempo do fim e que o havia escolhido para comunicá-la. Porém, Foss recusou contar a visão.

Então, Deus recorreu “ao mais débil dos débeis”.

Ellen Harmon (White) era uma garota atrativa que gostava da escola e amava os seus condiscípulos. Em certa ocasião uma menina zangada lançou uma pedra que feriu Ellen no rosto, o que a prejudicou e desfigurou bastante. Durante três semanas esteve em estado de coma e depois disto foi impossível continuar com a sua educação. A sua mão tremia quando tentava escrever e sofria desmaios quando tentava estudar. Isto lhe trazia grande desânimo. Sobre esta experiência ela escreveu mais tarde o seguinte:

“Sei que a luz que recebi provém de Deus, que não me foi ensinada por homens. Eu não sabia escrever de maneira que outros pudessem ler o que eu escrevia, até que Deus me deu as visões. Devido à minha saúde, freqüentei pouco a escola… Em certas ocasiões a enfermidade me mantinha em cama durante semanas e até meses”. (Carta 3, 1847).

A sua enfermidade e desventura tornaram-na muito sensível a falta cometida por suas anteriores amigas. As suas companheiras se distanciavam devido à sua fisionomia desfigurada. Na solidão ela se voltou para Cristo e nEle encontrou consolo e o companheirismo que sua sensível alma ansiava. Tornou-se uma ávida estudante da Bíblia.
Quando Deus Se manifestou a Ellen Harmon aos 17 anos, lhe disse que tinha uma mensagem para o tempo do fim e queria que ela a proclamasse ao povo. A natureza sensível de Ellen a fazia retroceder diante desta tremenda responsabilidade. Pesou cuidadosamente o que custaria o preconceito, o ridículo, os mal-entendidos e então clamou com fé a Deus, em busca das promessas de que Ele estaria ao seu lado em cada passo do caminho.

Na noite em que Ellen contou a sua primeira visão em Portand, Maine, no início de 1845, Foss estava presente e escutou-a. Reconheceu em sua narração o que lhe havia sido mostrado. Na manhã seguinte, quando se encontrou com ela, animou-a a dar a mensagem com fidelidade, e lhe disse: “Não recuse obedecer a Deus, porque isto será perigoso para a sua alma. Eu sou um homem perdido”. (Carta 37, 1890).

As mensagens que Deus deu a Ellen White, tinham o propósito de levar orientação, esperança, coragem e vida eterna àqueles que as lessem e aceitassem, mensagens que lhe foram apresentadas em aproximadamente 2.000 visões e impressas nas 24.000 páginas de seus 60 livros existentes atualmente.
As Visões nos Ajudam a Entender os Eventos dos Últimos Dias



O povo observa a violência que se apoderou de praticamente todos os elementos terreais. Sente que alguma coisa grande e decisiva está por acontecer. O povo se aflige grandemente porque não pôde encontrar explicação para o que está sucedendo. Olhando para o futuro, Ellen G. White escreveu:

“O mundo está no limiar de uma crise estupenda”. (Profetas e Reis, p. 537).

“O mundo inteiro parece estar em marcha para a morte”. (Evangelismo, p. 26).

“É chegado o tempo em que haverá no mundo tristeza que nenhum bálsamo humano pode curar. O Espírito de Deus está sendo retirado. Quão freqüentemente ouvimos de terremotos e furacões, de destruição pelo fogo e inundações, com grandes perdas de vidas e propriedades!” (Profetas e Reis, p. 277).

Há poucos meses um ministro examinou por aproximadamente três semanas as primeiras páginas do jornal Chicago Tribune, e descobriu que 1796 pessoas perderam a vida em desastres e acidentes aéreos, explosões de minas, incêndios e inundações e que aproximadamente 250 mil pessoas ficaram sem lar. Em algumas das piores catástrofes do mundo, os prejuízos causados atingiram bilhões de dólares. Porém, o mais importante é que, através da “firme…palavra dos profetas”, podemos entender o que significam estes desastres. Ellen G. White nos diz que estes “estão entre os instrumentos pelos quais Ele desperta a homens e mulheres para que sintam o perigo”(Ibidem).

Depois prediz:

“Estamos no limiar da crise dos séculos. Em rápida sucessão os juízos de Deus se seguirão uns após outros. Fogo, inundações e terremotos, com guerras e derramamento de sangue. Nós não devemos ser surpreendidos neste tempo por eventos a um tempo grandes e decisivos, pois o anjo de misericórdia não pode ficar muito mais a proteger o impenitente”. (Idem, p. 278).
O Vasto Alcance dos Seus Escritos



Milhares de estudantes e obreiros usam as ricas fontes dos escritos publicados ou não publicados do Espírito de Profecia, que se encontram disponíveis nos arquivos históricos de Washington e Andrews University. O escopo dos seus escritos é tão amplo e os assuntos que abrange são tão variados, que poucas vezes uma pergunta relacionada com algum assunto da vida cristã não encontre resposta. Em qualquer área que se investigue, educação, ciências, medicina, religião, literatura, história, ética, música, arte, moda, higiene mental, trabalho missionário, geologia, ecologia, saúde, nutrição e dieta, lar, educação das crianças, arte de escrever, obra em favor dos jovens, Ellen G. White deixou princípios orientadores que não são apenas bons e práticos, mas muito apropriados para o tempo em que vivemos.

Sobre o seu ministério e a obra do antigos profetas, ela escreveu:

“Em tempos antigos Deus falava aos homens por boca dos profetas e apóstolos. Hoje em dia lhes fala pelos Testemunhos de Seu Espírito. Jamais houve tempo em que Deus instruísse Seu povo mais fervorosamente do que os instrui hoje, acerca de Sua vontade e do procedimento que Ele deseja que sigam”. (Testemunhos Seletos, Ed. Mundial, vol. 1, p. 488).

Satanás não somente está levando a tumba antes do tempo a milhares na terra, ar e mar, mas também um número muito maior está caindo em sua rede através de meios sutis e tortuosos, os quais foram preditos como uma admoestação para todos quantos o lerem. Mencionaremos alguns:
O Movimento Carismático



O movimento carismático é um fenômeno que assola todo o mundo nos dias atuais. Quanto a tais movimentos, recebemos a seguinte advertência solene:

“Tão meticulosamente a contrafação se parecerá com o verdadeiro, que será impossível distinguir entre ambos sem o auxílio das Escrituras Sagradas. Pelo testemunho destas, toda declaração e todo prodígio deverá ser provado.” ( O Conflito dos Séculos, p. 643).

À medida que a “nova língua” da glossolália se introduz nas grandes organizações e o movimento carismático envolve o mundo, não podemos nos atrever a permanecer inativos, pois logo seremos apanhados pelo poder feiticeiro de Satanás. Muitos são o que estão estudando para descobrir o que as mensagens inspiradas da Bíblia e de Ellen G. White dizem a respeito.

No Evangelho de São João, capítulo 10 e versículo 41, lemos que João “não fez sinal algum”, e em Lucas 1:17 diz que João vinha “no espírito e virtude de Elias…. Com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto”.

Em Primeiros Escritos, p. 155, Ellen G. White declara que “João viera no espírito e virtude de Elias, para proclamar o primeiro advento de Jesus”, e acrescenta: “Representava os que sairiam no espírito e virtude de Elias, para anunciar o dia da ira, e o segundo advento de Jesus.”

Sob a influência do Espírito de Deus, João devia produzir uma reforma religiosa. A sua missão consistia em conduzir o povo ao conhecimento do primeiro advento de Cristo. Porém, João não realizou milagres.

A Igreja Adventista do Sétimo Dia representa a mensagem de Elias para o tempo do fim. É tarefa da igreja ajudar o povo a entender a Bíblia e prepará-lo para a segunda vinda de Cristo e não distraí-lo com milagres. Porém, milagres são realizados no nosso meio. Cremos em milagres. Mas como povo, não nos destacamos pelos “grandes sinais e maravilhas”. E sim, em visão, Ellen G. White viu milhares indo de casa em casa com Bíblias nas mãos, explicando a Palavra de Deus e revelando a Cristo em Sua Segunda Vinda.

Em certa ocasião, em um momento de êxtase e de “dom de língua” motivado por um casal, Ellen G. White escreveu o seguinte: “Pessoas há que tratam como alguma coisa de grande importância essas manifestações peculiares, que não são de Deus, mas são calculadas a desviar a mente de muitos dos ensinos da Palavra”. (Mensagens Escolhidas, vol. 2, p. 41).

O resultado de tal experiência é o desvio da mente da Palavra. E recomenda:

“Não nos podemos permitir sancionar qualquer coisa que introduzisse confusão e enfraquecesse nosso zelo para com a grande Obra que Deus nos deu a fazer no mundo, para preparar-nos para a Segunda Vinda de Cristo”. (Idem, p. 42).

São Paulo disse: “Todavia eu antes prefiro falar na igreja cinco palavras na minha própria inteligência…do que dez mil palavras em línguas desconhecidas”. (I Coríntios 14:19).

Quando um casal de Ohio veio ver Ellen G. White e lhe ofereceu uma demonstração de sua experiência de êxtase a fim de conseguir a aprovação, ela declarou: “…havia sido instruída de que, quando uma pessoa oferecer exibir essas manifestações peculiares, isto é decidido sinal de que não é obra de Deus”. (Mensagens Escolhidas, vol. 2, p. 42).

Notemos algumas das orientações que Deus nos deu para estes últimos dias:

“… o Espírito Santo vem sempre por uma maneira que se recomenda ao discernimento das pessoas. Em nosso falar, nosso canto, e em todos os nossos cultos espirituais, devemos revelar a calma e a dignidade e o piedoso temor que atua em todo verdadeiro filho de Deus”. (Idem, p. 43).

“As impressões e os sentimentos não são seguras provas de que uma pessoa esteja sendo dirigida pelo Senhor. Se não estivermos apercebidos, Satanás dará sentimentos e impressões. Estes não são guias seguros”. (Testemunhos Seletos, Ed. Mundial, vol. 1, p. 162).

“Senhor requer do Seu povo o uso da razão, e que não a deixe de lado por impressão. A Sua obra será compreensível por todos os Seus filhos. O seu ensino será de tal maneira que se recomenda a si mesmo à compreensão de mentes inteligentes. Está feito para elevar a mente”. (Testimonies, vol.1, p. 230).

“As mais proveitosas reuniões para o bem espiritual, são as que se caracterizam pela solenidade e o profundo exame do coração, cada um procurando conhecer a si mesmo e, com sinceridade e profunda humildade, buscando aprender de Cristo”. (Testemunhos Seletos, Ed. Mundial, vol.1, p.161).

“Alguns se regozijam e exultam em possuir os dons que os outros não têm. Que Deus guarde Seu povo de tais dons. Que fazem esses dons em benefício deles?” (Idem, p. 167).

“…devemos ser muito cuidadosos de acautelar-nos contra tudo quanto cheire a fanatismo e desordem. Precisamos guardar-nos contra toda prática estranha que seja de molde a agitar a mente dos incrédulos, e levá-los a pensar que, como um povo, somos levados por impulso, e nos deleitamos em ruído e confusão acompanhados de excentricidade de atos”. (Mensagens Escolhidas, vol. 2, p. 41).

“Proceda o povo de Deus de tal maneira que o mundo veja que os adventistas do sétimo dia são um povo inteligente, pensante, cuja fé se acha baseada em fundamento mais firme que uma casa de orates. O povo tem fome do pão da vida. Não lhe ofereçais uma pedra.” (Idem, p. 24).

Nos nossos dias, o “dom de línguas” está congregando pessoas de todas as religiões e crenças: protestantes, católicos, judeus, espíritas, cultistas. Todos se unem com rapidez surpreendente. O único critério para “ pertencer” a eles é ser capaz de “falar línguas”. Trata-se de um movimento ecumênico sem precedentes.

O dom de curar é freqüentemente ligado com o de línguas. Um recém-converso ao cultismo escreveu:

“Quando Ken orou por mim, fê-lo com uma linguagem tão bela como nunca antes escutei. Pode ser que o Senhor tenha argumentos intelectuais contra o batismo do Espírito Santo e o de falar línguas, porém, quando alguém ora pelo senhor em línguas e o cura, com que se pode argumentar? Aquela foi a primeira vez que ouvi alguém falar em uma nova língua”. (Full Gospel Business Men’s Voice, julho/agosto, 1972).

Logo depois que esta pessoa foi curada, começou a falar em línguas. Quão direta e oportuna é a advertência:

“Alguns serão tentados a aceitar essas maravilhas como sendo de Deus. Enfermos serão curados à nossa vista. Milagres se efetuarão aos nossos olhos. Estamos nós apercebidos para a prova que nos aguarda quando as mentirosas maravilhas de Satanás forem mais amplamente exibidas? Não serão muitas as almas enredadas e arrebatadas? Separando-se dos positivos preceitos e mandamentos de Deus, e dando ouvido às fábulas, o espírito de muitos se está preparando para receber esses milagres de mentira. Cumpre buscarmos todos armar-nos para o combate em que nós havemos de em breve empenhar-nos. A fé na Palavra de Deus, o estudo contra o poder de Satanás, levando-nos a vitória pelo sangue de Cristo”. (Testemunhos Seletos, Ed. Mundial, vol.1, p.100).

Devemos sempre lembrar o conselho inspirado: “Pelo testemunho destas (as Escrituras) toda declaração e todo prodígio deverá ser provado”. (O Conflito dos Séculos, p. 643). Além disso, Ellen G. White declarou: “O homem que torna a operação de milagres a prova de sua fé verificará que Satanás pode, por meio de uma variedade de enganos, efetuar prodígios que parecerão genuínos milagres.” (Mensagens Escolhidas, p. 52).

É sua admoestação: “Aqueles que se empenham hoje na causa de Deus enfrentarão provações”. (Ibidem).
Música Rock, Drogas e Cultos a Satanás



Calvino é um jovem distinto, criado em um lar adventista. Durante alguns meses entregou-se ao uso de drogas e à música rock. Chegou a ponto de enfrentar-se com Satanás e parecia que este ia destruí-lo. Durante esta experiência, sentiu a influência do poder do Espírito Santo e, certa manhã, bem cedo, despertou os pais e lhes contou do sutil engano de uma “viagem” que havia feito usando LSD. Naquela manhã, através de um consciencioso estudo da Bíblia e pela oração, Calvino encontrou a Cristo como o seu Salvador pessoal. Atualmente ele gostaria que todas as pessoas soubessem que “os grupos de música rock conduzem os jovens às drogas e, sob a influência destas, a música rock abre o caminho para a obra de Satanás na mente e no corpo. Muitos jovens estão voltando-se ao culto de Satanás. Entre 10 discos, 8 declara Calvino, promovem sutilmente algum tipo de adoração satânica. Muitas canções refletem traços de adoração ao eu e meditação transcendente. Os que escutam tal música, convidam Satanás a operar em sua mente”.

Os planos satânicos são desmascarados através das declarações proféticas da mensageira de Deus. “A música muitas vezes é pervertida para servir a fins maus, e assim se torna um dos poderes mais sedutores para a tentação”. (Educação, p. 166).

“A associação do mundanismo em relação a música é considerada inofensiva por alguns observadores do sábado”, escreveu ela em 1900. “Porém, os tais se colocam em terreno perigoso. Desta forma Satanás trata de desviar os homens e mulheres para lhes controlar as almas. A operação do inimigo é tão suave e razoável, que nem se chega a desconfiar dos seus enganos” (Manuscrito 82, 1900).

“Quando não se abusa da música, esta se constitui em uma grande bênção, porém, quando usada erroneamente, chega a ser uma terrível maldição… Satanás está escravizando os jovens. Oh, o que poderia dizer para ajudá-los a se desvincularem do poder enganador! É um hábil encantador que os conduz à perdição.” (Testimonies, vol. 1, p. 497).

Calvino está muito preocupado com a música que escutam e cantam os nossos jovens, mesmo nos cultos religiosos. Muitos parecem não perceber o significado das palavras que entoam e a que fim conduzem. “Algumas músicas tem linguagem tão vulgar”, continua dizendo Calvino, “que não se atreveriam a lê-la diante de um grupo misto. Entretanto, os jovens cantam por todas as partes estas canções sem perceber o que estão verdadeiramente cantando. Algumas destas músicas não podem ser plenamente compreendidas, enquanto não se estiver sob a influência das drogas”.

Além disso, declara que “ a música rock dos nossos dias avança para um nível mais profundo e denso, retratando com incrível rapidez os pecados mais grosseiros.” Um dos grupos de rock declarou ter escrito música em momentos livres em seu estúdio e que gravaram um programa em menos de três horas depois de terem estado trabalhando em uma “sessão frenética”. Calvino explicou que é impossível produzir uma música perfeita em apenas três horas. Isto somente poderia ter sido realizado sob a influência satânica.

Ellen G. White escreveu sobre a influência de Satanás nos cultos religiosos que precederão o fim do tempo da graça.

“Demonstrar-se-á tudo quanto é estranho. Haverá gritos com tambores, músicas e dança. Os sentidos dos seres racionais ficarão tão confundidos que não se pode confiar neles quanto a decisões retas… isto é uma invenção de Satanás para encobrir seus engenhosos métodos para anular o efeito da pura, sincera, elevadora, enobrecedora e santificante verdade para este tempo… as forças das agências satânicas misturam-se com o alarido e barulho, para ter um carnaval, e isto é chamado de operação do Espírito Santo”. (Mensagens Escolhidas, pp. 36, 37).

Será que estas palavras proféticas não poderiam descrever a música rock do atual movimento dos jovens chamado “Povo de Jesus” que conduz a uma experiência atribuída à operação do Espírito Santo?
Predições Sobre a Afluência Para as Religiões Orientais



Freqüentemente jovens cuja mente foi distorcida pelo uso das drogas e que através delas lograram experiências místicas volvem-se aos cultos orientais e à adoração dos demônios. Certo escritor declarou: “Ainda estou procurando um adorador de Satanás que primeiramente não tenha aberto a mente à experiências místicas através das drogas. Os adoradores de Satanás são formados na escola psicodélica.”(Witchcraft, David Wilkerson, pp. 2, 3).

Um suwami (monge), de Calcutá, com atavio monástico, ao explicar a arte da meditação a alguém que o havia interrogado, declarou: “Somos um tipo de Nações Unidas espirituais, procurando unir todas as religiões do mundo através da meditação”. (Hippies-Hindus and Rock and Roll de Bob Larsen, pp. 39-40)

Observemos o que Ellen G. White disse quanto ao que aconteceria no tempo do fim:

“Com a imaginação grandemente excitada e as vozes em entonações musicais, pintam o caminho largo como sendo de felicidade e glória.… satanás encobre seus odiosos desígnios, e sai-se muito bem em iludir os incautos não firmemente ancorados na verdade eterna.” (Evangelismo, p. 609).

“Há muitos que se horrorizam ante o pensamento de consultar médiuns espíritas, mas são atraídos por formas mais ilusórias de espiritismo. Outros são levados ao extravio… e pelo misticismo de teosofia e outras religiões orientais”. (Profetas e Reis, p. 210).

Calvino está agradecido pela graça perdoadora de Deus que o livrou do mundo da música rock e das drogas. Ao estudar a Bíblia e o Espírito de Profecia, declarou: “Ellen G.White adiantou-se tanto à sua época que muitos não podem compreender. Porém, atualmente atingimos esse tempo”. Calvino mostra como exemplo a declaração de A Ciência do Bom Viver, p. 503, que afirma que o povo de Deus necessita de “uma experiência mais alta, profunda e ampla, que muitos nem sequer pensam ter”. Com todas as vantagens religiosas de que dispomos, deveríamos conhecer muito mais do que conhecemos desta experiência.
Cidades que se Tornam Como Sodoma



Os nossos jovens no Seminário da Andrews University estão estudando o desafio que representam cidades como Nova Iorque, São Francisco, Los Angeles, Chicago e outras do mundo. Fizeram estes estudos das cidades a fim de encontrar meios de acesso a estas fortalezas de pecado. Em 1909, o Espírito Santo moveu a serva do Senhor a declarar que nestas cidades, “a corrupção dominante está além da capacidade humana de descrevê-la”. (Testemunhos Seletos, Ed.Mundial, vol.3, p. 326).

Além disso, Ellen G. White declarou que “as cidades modernas estão-se rapidamente transformando em Sodomas e Gomorras”. (Ibidem). Um jornalista de Newsweek escreveu recentemente: “Vivemos no meio de uma sociedade babilônica que é mais babilônica do que a própria Babilônia. …todos os códigos foram destruídos”. (Newsweek, 13 de novembro de 1967, p.75).

Porém, ainda existe uma mensagem de esperança! A Sra. White declara que, apesar da impiedade das cidades:

“Em cada cidade, cheia como possa estar de violência e crime, há muitos que devidamente ensinados, aprendem a se tornar seguidores de Jesus. Milhares podem assim ser alcançados com a verdade salvadora e serem levados a receber Cristo como o Salvador pessoal”. (Profetas e Reis, p.277).

Em outra declaração ela afirma o seguinte:

“Os milhões que residem nesses centros densamente povoados devem ouvir a mensagem do terceiro anjo”. (Evangelismo, p. 35).

Que desafio!
Uns Poucos e Rápidos Vislumbres do Futuro



E agora contemplemos rapidamente o futuro através dos olhos proféticos. Ellen G. White predisse, no Conflito dos Séculos, o avanço da mensagem sob o efeito da chuva serôdia, quando o rosto dos servos de Deus serão iluminados e “apressar-se-ão de um lugar para outro para proclamar a mensagem do Céu”. (O Conflito dos Séculos, p. 662). Milhares se unirão para dar a última advertência ao mundo. O povo de Deus realizará milagres. Satanás também realizará os seus “fazendo mesmo descer fogo do céu, a vista dos homens”. (Ibidem).

Quando Ellen G. White esteve na Europa, foi-lhe permitido ver o futuro, o tempo quando “mais de mil se converterão brevemente em um dia”. (Evangelismo, p. 693).

Teve também uma visão dos problemas que os Estados Unidos enfrentarão quando o seu governo “repudiar todos os princípios de sua Constituição, que fizeram dela um governo protestante e republicano”. Após esta traumática experiência se formará a “tríplice aliança” com a América protestante, quando “estender os braços através do abismo, a fim de dar uma mão ao poder romano e outra ao espiritismo”. (Testemunhos Seletos, E. Mundial, vol II, p. 151).

Também escreveu sobre as leis dominicais, os problemas que estas acarretarão, e então assegurou que “os fiéis servos de Deus não necessitam temer as conseqüências do conflito”. (Review and Herald, 30 de setembro de 1909).

Outra visão que nos chega através dos olhos proféticos é sobre a sacudidura que sobrevirá à igreja, uma experiência pela qual “talvez pareça como prestes a cair, mas não cairá”. (Mensagens Escolhidos, vol 2, p. 380). E depois explica que a igreja permanece “ao passo que os pecadores de Sião serão lançados fora no joeiramento – a palha separada do trigo procioso”(Ibidem). Além disso, declara, que “é esse um transe terrível, não obstante importa que tenha lugar”(Ibidem). Esta visão do futuro deveria levar cada membro da igreja a examinar-se a si mesmo.

Porém, devemos animar-nos porque mesmo sob esta terrível crise as forças da igreja não minguarão. Notamos o seguinte:

“Haverá homens que receberão a verdade e estes tomarão os lugares vagos deixados por aqueles que se ofenderem e abandonaram a verdade… O Senhor operará de tal maneira que os desafetuosos serão separados dos fiéis e leais. Aqueles que, como Cornélio, temerão a Deus e O glorificarão, tomarão os seus lugares. As fileiras não diminuirão. Os que são firmes e leais ocuparão as vagas que forem deixadas por aqueles que se ofenderam e apostataram.” (Manuscrito, 97, 1898).

Através da “palavra profética” podemos nos compenetrar dos grandes acontecimentos que terão lugar quando for dada a admoestação final com poder, e quando “se repetirão os eventos do dia de pentecostes”. Ellen G. White escreve, não acerca de falar em línguas estranhas, mas do genuíno dom de línguas conhecidas, pelas quais a mensagem será levada avante.

“Então, como no dia de pentecostes, o povo ouvirá a verdade, cada um em sua própria língua…milhares de vozes serão revestidas de poder a fim de estarem capacitadas para expressar as maravilhosas verdades da Palavras de Deus. A língua do tartamudo será solta, e o tímido será fortalecido para dar valoroso testemunho da verdade”. (Review and Herald, 20 de julho de 1886).

Que visões dos futuros eventos!
Esperança de um Mundo Futuro



Profundamente movido pelo discernimento de Ellen G. White, tanto do passado como da esperança de um mundo por vir, o escritor René Noorbergen nos diz o seguinte:

“No interior dos secretos corredores de sua mente mortal presenciou o ocaso da história. Continuou o cenário mundial e concluiu, não meramente com revelações da destruição final e uma total devastação, mas sim com uma visão divina e inspirada de uma terra renovada e de uma recompensa que aguarda o justo. Em muitas ocasiões ela mesma se sentiu como se fizesse parte do remanescente da humanidade, fugindo das cenas de aflição e viajando mentalmente para a Terra Prometida. E então êxtase de empolgante alegria e gratidão fluíam do seu ser à medida que caminhava pelas ruas de ouro, muito além da resplandecente abertura de Órion”.

“O Céu chega a ter um preço reduzido em comparação com qualquer sacrifício que tivéssemos que fazer para obtê-lo, declarou ela após uma destas memoráveis visitas”.

“Ninguém duvida que a sinceridade e a compreensão alcançada a levaram a escrever estas palavras. Para ela, segundo suas próprias palavras, o mais além era uma realidade, tal como poderá chegar a ser para cada um de nós”.

“Os seus princípios para prolongar a nossa limitada existência através da eternidade foram expressas por meio de palavras simples, não além do alcancem humano, porém, mantida por tão elevados incentivos e apontando uma recompensa tão ilimitada que até parece completamente fora dos limites da mera compreensão humana”. (Ellen G. White, Prophet of Destiny, pp. 225, 226).

A fim de alcançar esta experiência, Ellen G. White aconselha realizar um estudo pessoal da Bíblia como coisa de suprema importância, aceitar a Cristo como Salvador pessoal, atender a voz dos profetas e a responder com uma reação favorável aos conselhos dados.

Ela escreveu: “A obra de vencer o mal deve ser feita mediante a fé”.

“Os que entram no campo de batalha acharão que devem cingir toda a armadura de Deus. O escudo da fé será sua defesa, habilitando-os a ser mais que vencedores. Coisa alguma servirá, a não ser isto: fé no Senhor dos exércitos, e obediência às Suas ordens. Vastos exércitos, providos de quaisquer outros recursos, de nada servirão no último grande conflito. Sem fé, um exército de anjos não poderia ser auxílio. Somente a fé viva torná-los-á invencíveis, e os habilitará a estar em pé no dia mau, firmes, imóveis, conservando inalterável até o fim o princípio de sua confiança.” (Conselhos aos Professores, p.163).

Prestemos atenção à “firme… palavra dos profetas”, e saibamos que “as vitórias são ganhas através de uma simples obediência ao Supremo General, o Senhor Deus dos céus. Quem confia neste Guia nunca conhecerá derrota.” (Testemonies, vol. 6, p. 140).

Texto de Hedwig Jemison, extraído do site Centro White.
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