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Quem são as virgens loucas?  Empty Quem são as virgens loucas?




Quem são as virgens loucas?


Autor: Pr. Paulo Cordeiro, IASD de Aveiro e Oliveira de Azeméis

Quem são as virgens loucas?  Virgensloucas
Introdução


“Então, se aproximaram os discípulos e Lhe perguntaram: por que lhes falas por parábolas? Ao que respondeu: porque a vós outros é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas àqueles não lhes é isso concedido. Pois ao que tem se lhe dará, e terá em abundância; mas, ao que não tem, até o que tem lhe será tirado. Por isso, lhes falo por parábolas; porque, vendo, não vêem; e, ouvindo, não ouvem, nem entendem. De sorte que neles se cumpre a profecia de Isaías: Ouvireis com os ouvidos e de nenhum modo entendereis; vereis com os olhos e de nenhum modo percebereis. Porque o coração deste povo está endurecido, de mau grado ouviram com os ouvidos e fecharam os olhos; para não suceder que vejam com os olhos, ouçam com os ouvidos, entendam com o coração, se convertam e sejam por Mim curados. Bem-aventurados, porém, os vossos olhos, porque vêem; e os vossos ouvidos, porque ouvem. Pois em verdade vos digo que muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes e não viram; e ouvir o que ouvis e não ouviram” (Mateus 13:10-17;).


Fica claro, por estas palavras de Jesus, que “os mistérios do reino dos céus” revelados nas parábolas de Jesus, só são dados a conhecer àqueles que não têm o coração endurecido, ou seja, aos verdadeiros discípulos de Jesus? E que estes, para além de conseguirem compreender os “mistérios” revelados nas parábolas de Jesus, recebem igualmente a bênção adicional de compreenderem aquilo que “profetas e justos” não perceberam no passado? Acredito sinceramente que “os que buscam o Senhor entendem tudo” (Provérbios 28:5), pois tais pessoas têm “a unção que d’Ele recebestes” que “vos ensina a respeito de todas as coisas” (I João 2:27).


Mais: estamos chegados a um tempo, na História, em que a atual geração de crentes sinceros em Jesus, está beneficiando de um conhecimento que anteriores gerações não obtiveram(1). Podemos facilmente compreender o porquê disso: à medida que nos aproximamos, a passos largos, do “tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo” (Daniel 12:1), Deus está providenciando uma revelação cada vez mais nítida da Sua Palavra, para que, nas últimas gerações de crentes que habitarem neste planeta de pecado, continuem a ser válidas as palavras enunciadas pelo apóstolo Paulo: “não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar” (I Coríntios 10:13).


Quer conhecer um “mistério” deveras importante revelado por Jesus na parábola das dez virgens – a verdadeira identidade das dez virgens loucas, néscias ou insensatas? Então prepare-se, porque tal revelação pode ser chocante!


O Contexto da Parábola das Dez Virgens


A parábola das dez virgens é a terceira de uma série de quatro parábolas(2) que Jesus enunciou logo após o Seu famoso discurso, conhecido como o sermão profético de Jesus, que encontramos em Mateus 24:1-31. Não é necessário ser-se muito inteligente para nos apercebermos, de imediato, que as quatro parábolas acima referidas têm uma conexão vital com o sermão profético de Jesus proferido anteriormente! Por outras palavras, estas parábolas têm um conteúdo essencialmente profético!


E, nas três últimas parábolas, existe um elemento temporal comum que as une: na parábola do bom servo e do mau, encontramos que o mau servo tinha plena consciência de que o seu Senhor se demoraria (Mateus 24:48)(3), na parábola das dez virgens é-nos dito que “tardando o noivo, foram todas tomadas de sono e adormeceram” (Mateus 25:5) e, finalmente, na parábola dos talentos, é claramente afirmado que “depois de muito tempo, voltou o senhor daqueles servos” (Mateus 25:19).


Então podemos acrescentar, desde já, uma outra conclusão deveras significativa para a compreensão destas parábolas: elas não apenas têm um conteúdo essencialmente profético, mas esse conteúdo seria essencialmente relevante “depois de muito tempo”! Por outras palavras: estamos na presença de parábolas com um conteúdo essencialmente escatológico, isto é, um conteúdo que se aplica em toda a sua força, nestes últimos dias da História humana em que estamos vivendo!


Análise da Parábola das Dez Virgens


O reino dos céus” – através desta expressão, Jesus fez não apenas referência ao reino que haveria de vir, que poderemos apelidar de reino da glória, mas igualmente ao reino que haveria de existir já nesta terra, pela Sua graça, na vida da Sua Igreja.


Quando João Baptista pregava, dizendo: “arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus” (Mateus 3:2), quando o próprio Jesus, ao iniciar o Seu próprio ministério, pregava igualmente: “arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus” (Mateus 4:17), quando Jesus enviou os “doze”, “dando-lhes as seguintes instruções: pregai que está próximo o reino dos céus” (Mateus 10:5, 7), a que “reino dos céus” se estava a fazer referência? Certamente que não àquele que irá ser inaugurado aquando da Segunda Vinda de Cristo, porque esse, no tempo de João Baptista e dos doze discípulos não estava próximo, mas sim a uma distância de “muito tempo”, como já vimos!


Dez virgens” – O que é que “virgens” representam? Paulo, ao escrever aos crentes coríntios, disse-lhes: “porque zelo por vós com zelo de Deus; visto que vos tenho preparado para vos apresentar como virgem pura a um só esposo, que é Cristo” (II Coríntios 11:2). O conjunto destas virgens representa, pois, a Igreja de Cristo na Terra. Esta passagem também nos indica claramente quem é o noivo ou esposo – Cristo.


Saíram a encontrar-se com o noivo” – todas as virgens, e não apenas as prudentes ou sábias, acreditam e esperam o regresso do noivo! Todas são, portanto, adventistas!


A Igreja só foi adventista, no sentido mais lato deste termo, em dois períodos da Era Cristã: no seu início e no seu final. A Igreja Cristã primitiva era uma igreja adventista, porque acreditava na Segunda Vinda de Jesus. Entretanto, a heresia da imortalidade da alma, ao entrar na teologia da Igreja logo nos primeiros séculos da Era Cristã, minou por completo a esperança nessa Segunda Vinda de Cristo: se as “almas” dos crentes vão logo para o céu após a morte deles, que necessidade havia de basear a sua fé na esperança do retorno de Cristo? Só no século XIX é que tal esperança haveria de ser “ressuscitada” novamente aquando do grande movimento de reavivamento produzido por Guilherme Miller e outros e que ficou conhecido como o Grande Movimento do Advento.


Se a parábola das dez virgens introduz o tal elemento temporal que já vos falei – “tardando o noivo” – a que período adventista da Era Cristã é que ela se refere então: ao inicial ou ao final? Ao final, não tenhamos dúvidas! Com grande precisão, pois, Ellen White afirma: “a história das dez virgens, ilustra, pela experiência delas, a da igreja que viveria antes da Sua segunda vinda”(4).


Lâmpadas” – Todas as virgens têm lâmpadas, ou seja, todas possuem a Palavra de Deus, uma vez que “lâmpada para os meus pés é a Tua palavra e luz, para o meu caminho” (Salmos 119:105).


Azeite” – De David é dito: “encontrei David, meu servo; com o meu santo óleo o ungi.” (Salmos 89:20); “Tomou Samuel o chifre do azeite e o ungiu no meio de seus irmãos; e, daquele dia em diante, o Espírito do Senhor se apossou de David” (I Samuel 16:13). O azeite é, pois, símbolo do Espírito Santo(5).


Recapitulando o que vimos até aqui: a parábola das dez virgens representa a experiência da Igreja de Cristo imediatamente antes da Sua Segunda Vinda. Essa Igreja tem, toda ela, acesso à Palavra de Deus e, também, toda ela, é adventista na sua crença! Contudo, somente parte dela tem a plenitude do Espírito Santo, ao passo que a outra parte tem uma medida insuficiente do Espírito Santo: têm azeite, mas não em quantidade suficiente para “arder” até à vinda do esposo! As virgens néscias, “ao tomarem as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo” (Mateus 25:3); contudo, isso não significa que elas não tinham azeite nenhum, caso contrário, elas não poderiam afirmar: “as nossas lâmpadas estão-se apagando” (Mateus 25:8)!


Uma grande lição que podemos retirar da experiência das virgens prudentes é a seguinte: elas estavam preparadas para uma eventual “demora” do noivo, ao passo que as virgens néscias acreditavam que o noivo viria quase logo! Querido amigo: está a sua vida espiritual apenas baseada na “iminência” da Segunda Vinda de Cristo, ou é a sua fé suficientemente forte para suportar uma eventual “demora” do noivo?


Mas, deixaram as virgens néscias de levar azeite consigo, apenas pelo facto de pensarem, talvez de forma cândida ou ingénua, que Jesus estava mesmo para voltar?


Durante muito tempo, sem verdadeiramente me interrogar porquê, era assim que eu imaginava este grupo de virgens néscias: como um grupo de pessoas que foram ingenuamente apanhadas de surpresa pela vinda do noivo! Mas sabem uma coisa: ingenuidade é algo que não existe nestas virgens, nem no menor grau que possamos imaginar!


Mas afinal, quem são, realmente, as virgens néscias ou loucas? A chave para desvendarmos este “mistério” está no facto de elas próprias reconhecerem que as suas “lâmpadas estão-se apagando” (Mateus 25:8). Quem, segundo a Bíblia, são aqueles a quem as suas “lâmpadas” acabam por se apagar – que deixam de poder ver qualquer luz a sair da Palavra de Deus?


Dois textos bíblicos no livro de Provérbios são cruciais para compreendermos a verdadeira identidade das virgens néscias: “a luz dos justos brilha intensamente, mas a lâmpada dos perversos se apagará.”; “porque o maligno não terá bom futuro, e a lâmpada dos perversos se apagará” (Provérbios 13:9; 24:20).


Quem são, então, as virgens néscias, cujas lâmpadas acabam por se apagar? Isso mesmo, pessoas que não são ingénuas, mas sim perversas! É tal perversidade que faz com que finalmente o azeite (o Espírito Santo) se extinga nas suas vidas! São pessoas que conhecem a Palavra de Deus, por isso é que são adventistas (pois não se pode conhecer nada a respeito da Segunda Vinda de Cristo a não ser através da Sua Palavra!), mas não permitem que o seu coração “enganoso” e “desesperadamente corrupto” (Jeremias 17:9) seja transformado pelo poder da Palavra de Deus e pelo Seu Espírito Santo! Tal ausência de transformação nas suas vidas deve-se seguramente ao facto de confiarem em si mesmas, por se considerarem pessoas justas (ver Lucas 18:9-14).


A forma como Jesus respondeu às virgens néscias que ficaram de fora após se ter fechado “a porta [da Graça]” (Mateus 25:10): “em verdade vos digo que não vos conheço” (Mateus 25:12), indica-nos claramente, por comparação com uma outra afirmação de Jesus (fora do contexto de uma parábola), que se tratam de pessoas perversas: “então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de Mim, os que praticais a iniquidade” (Mateus 7:23).


Quem são estas pessoas a quem Jesus pede que se apartem d’Ele, por praticarem a iniquidade? Pessoas que professavam ser cristãos, uma vez que profetizaram, expeliram demónios e fizeram milagres em nome de Cristo! Mais: o contexto imediato (Mateus 7:15-23) onde encontramos a afirmação de Jesus supra-citada (Mateus 7:23), indica-nos claramente que, os que praticam a iniquidade e são, por isso, perversos (como tínhamos concluído que as virgens néscias eram!) são “falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores” (Mateus 7:15).


O que é um falso profeta? É, obviamente, aquele que anuncia falsas profecias ou que distorce a pura Palavra de Deus! E por que distorce ele a Palavra de Deus? Aquele que não se deixa modificar pela Palavra de Deus acabará por querer, ele próprio, modificar essa mesma Palavra de Deus, para que esta não mais o “fira” na sua consciência culpada (ver Romanos 1:21-32)! Procurará esvaziar a Palavra de Deus do seu poder transformador, vendo-a apenas como um mero livro didáctico!


É, pois, de admirar, que as “lâmpadas” de tais pessoas acabem por se apagar? Não, visto que foram elas próprias que foram, paulatinamente, suprimindo a luz que Deus lhes enviou! A estes aplicam-se, pois, com toda a propriedade, as seguintes palavras de Jesus: “São os olhos a lâmpada do corpo. (…) Se, porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas. Portanto, caso a luz que em ti há [há luz nestas pessoas, devido ao conhecimento que têm da Palavra de Deus!] sejam trevas [devido ao facto de terem “olhos…maus”], que grandes trevas serão!” (Mateus 6:22,23). Estes são aqueles de quem Paulo falou dizendo que “não acolheram o amor da verdade para serem salvos” e, por isso, “não deram crédito à verdade”, porque “deleitaram-se com a injustiça” (II Tessalonicenses 2:10,12).


Referindo-se ao joio que “o inimigo… semeou… no meio do trigo” (Mateus 13:25) e que crescerá conjuntamente com o trigo “até á colheita” (Mateus 13:30), Jesus disse que “na consumação do século mandará o Filho do homem os Seus anjos, que ajuntarão do Seu reino [entenda-se: da Sua Igreja] todos os escândalos e os que praticam a iniquidade e os lançarão na fornalha acesa” (Mateus 13:40-42).


O selamento, seguido de juízo, que outrora foi feito na cidade de Jerusalém (ver Ezequiel 9) foi apenas uma amostra daquilo que acontecerá, no tempo do fim, à escala global (ver Apocalipse 7:1-8)!


Quem é que foi selado? Foi dito “ao homem vestido de linho, que tinha o estojo de escrevedor à cintura”: “passa pelo meio da cidade, pelo meio de Jerusalém, e marca com um sinal a testa dos homens que suspiram e gemem por causa de todas as abominações que se cometem no meio dela” (Ezequiel 9:3, 4).


Quem é que foi, então, selado? Aqueles que suspiravam e gemiam! E por que é que suspiravam e gemiam? Por se condoerem enormemente ante todas as abominações que eram cometidas! Aonde é que eram cometidas essas abominações? No Egipto, na Filístia, em Moabe ou em qualquer outra nação vizinha de Judá? Não, no próprio seio da cidade de Jerusalém, ou seja, no próprio coração da Igreja!


Conclusão


As virgens néscias ou loucas são, nada mais, nada menos, do que um grupo de pessoas que existirá no seio da Igreja de Cristo dos últimos dias que, apesar de possuírem a Palavra de Deus e de conhecerem, a partir dela, verdades tão importantes como a da Segunda Vinda de Cristo, não se encontram convertidas pelo poder dessa mesma Palavra de Deus e tentarão, por isso, distorcê-la, para que esta se “adapte” aos seus gostos perversos e iníquos! Serão um peso contínuo para os verdadeiros crentes em Jesus que suspirarão e gemerão ao verem as abominações, a iniquidade e os escândalos que tal grupo de pessoas provocará no seio da própria Igreja!


Em momentos de crise, e sobretudo aquando da grande crise final, essas pessoas tentarão recorrer àqueles que eles saberão terem “azeite” em quantidade adequada nas suas vidas (uma vida espiritual coerente e íntegra), pedindo-lhes: “dai-nos do vosso azeite” (Mateus 25:8), mas estes terão a sabedoria necessária para não arcar com a responsabilidade que recai inteiramente sobre aqueles que nunca tomaram a sério a sua vida espiritual!


Dar-se-á o caso de que os ataques, cada vez mais sistemáticos, aos pilares doutrinários da atual Igreja de Cristo na Terra, o desprezo, a desonra e a crítica forte de que são vítimas aqueles que, muitas vezes, sob intensa dor interior (como aconteceu com Jeremias – ver Jeremias 20:7-13), não deixam de enunciar e anunciar verdades probantes, tenham justamente a sua origem nesta classe de pessoas que foram classificadas por Jesus como sendo “virgens néscias” e “joio”?


Se bem que nada devamos julgar “antes do tempo, até que venha o Senhor, o qual não somente trará à plena luz as coisas ocultas das trevas, mas também manifestará os desígnios dos corações” (I Coríntios 4:5), uma coisa é igualmente certa: Jesus, falando dos falsos profetas na passagem que acima assinalei (Mateus 7:15-23), por duas vezes disse: “pelos seus frutos os conhecereis” (v. 16, 20).


Como pôde Paulo dizer que viveu “perigos entre falsos irmãos” (II Coríntios 11:26) e que lidou com “falsos apóstolos” e “obreiros fraudulentos, transformando-se em apóstolos de Cristo”, sendo que até lhes chamou de ministros de satanás, embora tendo a aparência de “ministros de justiça” (II Coríntios 11:13-15), quando ele mesmo disse que “nada julgueis antes de tempo, até que venha o Senhor”? Estava ele em contradição consigo mesmo? Não, não estava! Paulo estava apenas a avaliar pessoas “pelos seus frutos”, daí o ele ter dito “o fim deles será conforme as suas obras” (II Coríntios 11:15).


Que possamos aproveitar a Graça que o Senhor nos concede para nos convertermos em “virgens prudentes” ou “trigo” genuíno para que, ao vir a grande sacudidura profetizada, não possamos cair por terra: “porque eis que darei ordens e sacudirei a casa de Israel entre todas as nações, assim como se sacode trigo no crivo, sem que caia na terra um só grão” (Amós 9:9). Nem um só grão cairá por terra! Que certeza poderosa!


E quão doce é sabermos que, o mesmo Jesus que orou por Pedro para que a sua fé não desfalecesse na sacudidura (ver Lucas 22:31-32), é o mesmo que certamente orará por todos aqueles que, a exemplo de Pedro, querem seguir o seu Mestre com um coração sincero e genuíno, apesar de, por vezes, caírem.


Mas tais quedas apenas os levarão para mais perto de Jesus ao chorarem amargamente pelos seus pecados como fez Pedro (Lucas 22:62).


(1) Ver Hebreus 11:39-40.
(2) As quatro parábolas são: a parábola da figueira (Mateus 24:32-44), a parábola do bom servo e do mau (Mateus 24:45-51), a parábola das dez virgens (Mateus 25:1-13) e a parábola dos talentos (Mateus 25:14-30).
(3) O “mau” servo não é classificado como tal por Jesus por pensar que o seu Senhor se demoraria, mas sim pelo comportamento que ele adoptou com base na percepção que ele teve de que o seu Senhor se demoraria (ver Mateus 24:48-51)!
(4) Ellen White, Parábolas de Jesus, Casa Publicadora Brasileira, 1980, p. 406.
(5) Um comentário à parte: se o azeite é utilizado na palavra de Deus como um símbolo do Espírito Santo, não confere isto valor ao azeite em si? Iria Deus utilizar algo mau para simbolizar, com isso, o seu bom Espírito? O azeite tem de ser, por consequência, algo intrinsecamente bom!
Eduardo
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