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Astrobiologia e a busca humana por vida no universo  Astrobiology14


Astrobiologia e a busca humana por vida no universo

Figura 1 – Imagem ilustrativa das moléculas-base para a pesquisa utilizada na Astrobiologia [1].

ASTROBIOLOGIA

A astrobiologia é o estudo da origem, evolução, distribuição e futuro da vida no universo. Este campo multidisciplinar engloba a busca de ambientes habitáveis em nosso Sistema Solar e planetas habitáveis também fora do nosso Sistema Solar, buscando evidências químicas pré-bióticas e de vida em Marte e outros corpos celestes no universo, bem como, através de experimentos laboratoriais e pesquisa de campo sobre a origem e evolução primordial da vida na Terra [2]. Outros termos são sinônimos desta ciência: exobiologia, exopaleontologia, bioastronomia e xenobiologia [3].
Dentre os vários institutos que fomentam a pesquisa nesta área da ciência, encontramos o Search for Extraterrestrial Intelligence – SETI, e parte da premissa que “é um esforço para detectar sinais de civilizações tecnológicas que podem existir em outros lugares do universo, especialmente em nossa galáxia. Há, potencialmente, bilhões de locais fora do nosso sistema solar, que podem abrigar vida. Com a nossa tecnologia atual, temos a capacidade de descobrir evidências de habitação cósmica onde a vida evoluiu e desenvolveu a um nível tecnológico, pelo menos, tão avançada como a nossa própria” [4].
No Brasil, este ramo da ciência está se fixando aos poucos e ganhando fôlego a medida que trabalhos científicos de peso são publicados por pesquisadores brasileiros em revistas internacionais e laboratórios atuais sejam equipados e novos, mais sofisticados, sejam construídos. Como por exemplo o Laboratório Nacional de Astrobiologia que encontra-se em fase de instalação em Valinhos, no interior de São Paulo, que terá como coordenador o Engenheiro Elétrico por formação, Eduardo Janot Pacheco, que possui Doutorado em Astrofísica e Técnicas Espaciais pela Universidade de Paris [5] e possui vínculo com o Instituto Astronômico e Geofísico da Universidade de São Paulo (IAG-USP).

BACTÉRIA SUPERRESISTENTE

O artigo publicado na Revista FAPESP com o título Seres do espaço: Bactérias super-resistentes poderiam viver fora da Terra trouxe resultados de algumas pesquisas realizadas com a bactéria Deinococcus radiodurans (Figura 2), que tem sido muito estudada devido ser um microrganismo destaque por resistir a doses muito altas de radiação, por exemplo, se um ser humano for exposto a raios gama com uma intensidade de 4 Grays estará morto em um mês, mas a D. radiodurans continua fisiologicamente ativa mesmo após uma exposição pelos mesmos raios gama de uma intensidade de 15.000 Grays, onde mesmo após o bombardeamento do seu material genético, após cerca de 3 horas consegue recompor seu DNA e perfeitamente voltando a atividade [5].
Figura 2 – Bactéria Deinococcus radiodurans foi descoberta em 1950, isolada de carne enlatada que mesmo após passar por processo de esterilização por radiação não conseguiu-se eliminar a contaminação [5][6].

“A resistência a altos níveis de radiação, e também ao vácuo, à dessecação e à temperatura, é o que torna essa bactéria ideal para testar a possibilidade de seres vivos fazerem viagens interplanetárias sem a proteção de uma espaçonave [5].”
COSMOLOGIA

É claro que o interesse dos pesquisadores está muito além do que a importante inspiração na vida inferior complexa para criar inventos que facilitem a vida humana, esta bactéria tem caido no gosto dos astrobiólogos porque, segundo eles, podem ser o “modelo” de microrganismo que pode viver no espaço aderidos apenas a grãos de poeiras e com isso, buscando evidências para comprovar a teoria da panspermia cósmica teria sido o motivo do surgimento da vida na Terra. Segundo esta teoria, os microrganismos existem espalhados por toda parte no universo, aguardando apenas as condições favoráveis para se desenvolverem [7]. Para reforçar este argumento, afirma-se que “por volta de 10 mil toneladas de grãos de [restos de] cometas caem na Terra todos os anos” [5]. Interessante notar que esta euforia não é consenso mesmo entre os astrobiólogos, um deles afirma que “há microrganismos que seriam capazes de suportar as condições de uma viagem espacial, mas não se sabe se isso realmente acontece” [5].
A implicação desta teoria também recai sobre a teoria que defende que os organismos complexos que vemos hoje e temos no registro fóssil surgiram de uma (ou várias) determinada da sopa primordial, pois os aminoácidos, que estes pesquisadores consideram como elementos pré-bióticos, ou seja, necessários para o surgimento da vida, tenham também vindo do espaço, ou de carona com uma bactéria ou de carona com algum grão de poeira de resto de cauda de algum meteoro. O artigo ainda afirma:

“Muitos especialistas acreditam que as condições terrestres naquela época eram ideais para permitir reações químicas e o surgimento da vida, talvez a partir de moléculas pré-bióticas que vieram de carona numa cauda de cometa.” [5]
Todavia, frente a novos locais recém-descobertos no universo que possui condições para conter vida, alguns pesquisadores preferem ser mais cautelosos ao afirmarem que “ainda não se sabe se tem atmosfera, água e estabilidade para gerar a vida. E não tem dia e noite – um lado é sempre escuro e o outro sempre claro”. Para este pesquisador,

“isso pode ser um problema, sobretudo, para o surgimento de vida complexa” [5].
Outro astrônomo afirma que caso seja encontrado vida ou em Marte ou em Europa (uma lua de Júpiter), é bem provável que “será vida microbiana. Muita coisa teria que acontecer para que surgisse vida complexa” [5]. E o artigo é concluído com as palavras abaixo:
Quem espera por homenzinhos verdes ou feras gosmentas cheias de dentes e tentáculos, ou ainda por uma inteligência superior como a do ET de Steven Spielberg, talvez se fruste. Alienígenas invisíveis a olho nu, como imaginado por Katherine MacLean há 60 anos [Filme de ficção científica com o nome ‘Pictures don’t lie’, de 1951, onde uma nave alienígena pede permissão para pousar na Terra, mas eles são microrganismos], já bastarão por uma grande festa entre especialistas” [5].
O UNIVERSO COM FINOS AJUSTES [8]

Interessante notar que os pesquisadores sinceros demonstram em suas afirmações, mesmo implicitamente, aceitar que existe na Terra todo um conjunto inexplicável de fatores que proporcionam a “estabilidade” que permite que a vida exista e se desenvolva por aqui, diferente de todos os outros planetas e estrelas já estudados. Abaixo serão contemplados alguns argumentos que me levam a crer num Deus Criador como um Planejador Inteligente para tudo que existe, inclusive a Terra. Quero compartilhar que eu não sou o único a pensar assim:

“A gravidade pode colocar os planetas em movimento, mas sem o poder divino, ela jamais poderia colocá-los em seu movimento circulatório ao redor do Sol; assim, por essa e outras razões, sou forçado a atribuir a estrutura desse sistema a um agente inteligente” [9].
O Sol leva cerca de 250 milhões de anos para concluir uma rotação completa ao redor da nossa galáxia. Pode não parecer muito rápido, mas as distâncias são tão vastas que o Sol precisa viajar a 225 Km por segundo (806.400 Km/h) para completar esse circuito nesse tempo.
Nossa galáxia faz parte de um “grupo local” composto de cerca de 34 galáxias localizadas na extremidade do enorme aglomerado de galáxias de Virgem. Um agrupamento de galáxias em forma de lençol, conhecido como “a Grande Muralha”, foi também encontrado. É quase inacreditável o número de galáxias que estão sendo descobertas mediante o uso de telescópios na Terra e no espaço. Estamos falando de cem bilhões de galáxias em nosso Universo conhecido, cada uma com uma média de cem bilhões de estrelas.
Devido a forma de matéria dos corpos celetes, se toda humanidade fosse comprimida até a densidade de uma estrela de nêutrons, todos nós juntos teríamos o tamanho de uma ervilha.
O nosso sistema solar é composto por oito planetas girando ordenadamente ao redor do pródigo Sol, que nos fornece uma fonte segura de energia. Plutão considerado um planeta durante décadas, perdeu este título oficial, mas ainda está presente em nosso sistema com sua “lua”. Os planetas, que, ao surgirem no céu noturno, se parecem com vagarosas estrelas caminhando, não emitem luz própria, mas apenas refletem a luz do Sol. Ao todo, os planetas têm pelo menos 60 luas, incluindo a que gira sozinha ao redor da Terra.
Os quatro planetas internos, incluindo a Terra, possuem superfície sólida. Marte é o planeta que mais se parece com a Terra. Vênus, cuja órbita é mais próxima do Sol do que a da Terra, gira curiosamente em direção contrária à dos planetas vizinhos. Esse fato torna problemático o conceito de um modelo simples segundo o qual os planetas teriam se formado a partir de um único evento.
Os planetas externos têm maior quantidade de massa, mas são principalmente gasosos, com pequenos centros rochosos. Plutão, bem mais afastado d que os planetas, é diferente, sendo composto de certa quantidade de gelo e de metano, e, como Vênus, gira em direção oposta à dos outros seis planetas.
Saturno, famoso por seus anéis, é tão leve que poderia de fato flutuar sobre a água, se fosse possível encontrar um reservatório com quantidade suficiente de água. O maior planeta, Júpiter, também gasoso, tem uma lua, Io, intensamente vulcânica. Entre Marte e Júpiter encontra-se um anel contendo milhares de pequenos corpos rochosos irregulares chamados asteróides. Alguns deles ocasionalmente invadem impetuosamente nossa atmosfera, produzindo raios de luz conhecidos como meteoros.
Júpiter é tão maciço que chega a atrair escombros que de outra forma atingiriam a Terra. Os astrônomos estimam que, se Júpiter não estivesse ali, a Terra seria atingida por cometas e escombros de cometas “com frequência aproximadamente mil vezes maior”.
O Sol está distante da Terra cerca de 150 milhões de Km. Se alguém tivesse que fazer uma viagem da Terra ao Sol na velocidade de um avião comercial, levaria 19 anos ininterruptos para chegar lá. Para chegar a Plutão com esta velocidade, seriam necessários 741 anos. Proporcionalmente, se o Sol fosse aproximadamente do tamanho de um quarto com 3 metros de comprimento, a Terra teria o tamanho aproximado de um damasco, dirando a uma distância de 330 metros, e Plutão, por sua vez, teria o tamanho de uma ervilha, a 13 km de distância.
Comparando com o Universo, nosso sistema solar é extremamente pequeno. Para falarmos sobre o restante do Universo, é mais fácil usar uma unidade de medida muito maior do que quilômetros (Km), se não quisermos encher muitas páginas com zeros ao escrever números. Os astrônomos usam outra unidade conhecida como ano-luz que é a distância que a luz viaja no período de um ano, ou seja, aproximadamente 9.461.000.000.000 de Km.
A luz do Sol leva oito minutos (8’) para chegar a Terra. Isso significa que, quando você vê um grande raio de solar brilhando a 95 mil km da superfície do Sol, ele ocorreu de fato oito minutos antes.
Embora exista um número estimado de 70 sextilhões (7 seguido de 22 zeros) de estrelas no Universo visível, o espaço é incrivelmente vazio, se levarmos em conta as tremendas distâncias entre as estrelas, galáxias e conglomerados de galáxias.
O físico Freeman Dyson calcula que, se a distância entre as estrelas fosse dez vezes menor do que a distância real, haveria forte probabilidade de alguma estrela se aproximar do nosso sistema solar o suficiente para perturbar as órbitas dos planetas. Esse quadro provocaria efeitos desastrosos para a vida em nosso planeta.
Alguns renomados astrônomos, como Robert Jastrow, que afirma ser agnóstico, e Hugh Ross, que é cristão, consideram o Big Bang uma evidência de que Deus deu início a todas as coisas no princípio. A matéria do Universo está organizada em uma configuração tão precisa e versátil que, independentemente do Big Bang, a presença de um Deus planejador parece ser necessária.
Desde os últimos 25 anos, uma tendência importante e sólida vem ganhando espaço na comunidade cosmológica. Trata-se do reconhecimento de que muitos fatores apontam para um tipo de universo “feito sob medida”, com todas as condições adequadas para manter a vida na Terra. Muitos veem nas evidências de ajuste fino no Universo a marca de um Design Inteligente.
Quando observamos as evidências matemáticas que são proporcionadas através das probabilidades é de assustar. Números probabilísticos são as vezes usados de forma abusiva [como numa campanha eleitoral, por exemplo], especialmente quando distorcem a realidade. Porém, quando usados de forma conveniente, eles podem nos fornecer representações bastante precisas das probabilidades envolvidas. Ninguém precisa ser jogador profissional para perceber que, ao jogar “cara ou coroa” com uma moeda, você tem uma chance em duas para acertar.
A probabilidade, ou seja, a chance que um determinado resultado ocorra, diminui drasticamente quando são considerados juntos diversos eventos improváveis. Para conseguir exatidão matemática ao se combinarem eventos improváveis, é necessário multiplicar as improbabilidades de uma pela improbabilidade de outro, etc.
Por exemplo, a probabilidade de obter, de uma vez só, duas mil enzimas (moléculas de proteína) necessárias para dar início a vida numa sopa primordial é de uma em 10 elevado a 40.000. É difícil compreender a pequenez da probabilidade de que este evento ocorra, mas para você ter noção, teria que escrever os 40.000 zeros à esquerda, usando números comuns, em mais de 13 páginas de zeros.
Veja abaixo algumas evidências sobre o fino ajuste presentes no Universo.
MATÉRIA:
A matéria é altamente organizada em mais de 100 tipos de elementos que interagem para formar todas as coisas – dos minerais dos planetas às moléculas altamente complexas dos organismos. Os átomos desses elementos são compostos de partículas subatômicas que obrigatoriamente devem ter características precisas. Por exemplo, se a massa do próton fosse diferente em apenas uma parte em mil, não haveriam átomos ou elementos.
CARBONO:
O elemento C da tabela periódica é essencial para a vida, tem um nível de ressonância que favorece grandemente sua ocorrência. Se esse nível de ressonância tivesse sido 4% menor ou se o de oxigênio tivesse sido apenas 1% maior, virtualmente não haveria carbono.
SOL:
O Sol fielmente continua nos dando a quantidade certa de luz e calor para a vida na Terra. Se o Sol estivesse apenas 5% mais próximo ou 1% mais distante da Terra, isso eliminaria toda a vida em nosso planeta.
FORÇA NUCLEAR FORTE:
A força nuclear forte mantém juntas partes do núcleo dos átomos. Se essa força fosse 2% mais forte, nós não teríamos hidrogênio e, consequentemente, nem Sol, nem água, nem vida. Se ela fosse 5% mais fraca, teríamos apenas hidrogênio, e nada mais.
FORÇA NUCLEAR FRACA:
A força nuclear fraca controla parte do decaimento radioativo dos átomos. No Sol, ela controla a fusão de hidrogênio em hélio. S e essa força fosse levemente mais forte, o hélio não se formaria. Se fosse mais fraca, não sobraria nada de hidrogênio no Sol.
FORÇA ELETRO-MAGNÉTICA:
Esta força lida com as partículas carregadas, como os elétrons. Portanto, controla as mudanças químicas entre os átomos. É um componente muito importante da luz. Se ela fosse um pouquinho mais forte, estrelas como o nosso Sol seriam vermelhas e muito mais frias. Se fosse um pouquinho mais fraca, as estrelas seriam azuis e teriam vida extremamente curta.
GRAVIDADE:
A gravidade mantém as galáxias, sóis e a Terra juntos. A relação precisa entre a força da gravidade e a da força eletromagnética é extremamente crítica. Se qualquer dessas forças tivesse uma minúscula variação, isso seria desastroso para estrelas como o nosso Sol, e sem Sol, sem vida.
Preciso encerrar este artigo por aqui. Certamente que o assunto é demasiado extenso e intrigante, onde as evidências nos revelam um Universo com argumentos inteligentes quer seja para que lado você estiver olhando nele. Todavia, sobre a proposta inicial do artigo, vale a análise crítica que se a vida não começou aqui ela deve ter começado em algum lugar e isso, portanto, só transfere o problema e não cria uma solução.

“Os mesmos problemas e improbabilidades que enfrentamos na Terra também precisam ser enfrentados em qualquer outro lugar. Todas as sugestões alternativas para a origem da vida têm sérios problemas e fracassam totalmente ao explicar a origem da vasta informação integrada que encontramos no DNA, tão essencial ao funcionamento e à reprodução até dos organismos mais simples e independentes de que temos conhecimento” (ROTH, Ariel A., 2010, p. 100).
Antony Flew, famoso filósofo britânico, escreveu mais de duas dezenas de livros sobre filosofia, tem sido um dos maiores ícones dos ateus por décadas e foi chamado o filósofo ateu mais influente do mundo. Recentemente, entretanto, ele considerou algumas evidências científicas muito convincentes e mudou sua posição, passando do ateísmo para a crença de que algum tipo de Deus deve estar envolvido, para explicar o que está sendo descoberto. Em suas palavras, ele precisou “ir para onde as evidências levam”. Flew, chama atenção para o fato de que “os mais impressionantes argumentos em favor da existência de Deus são aqueles amparados pelas recentes descobertas científicas”.

Referências Utilizadas:

1. Dutch Experiment Support Center – DESC (Tradução livre: Centro de Apoio Experimental Holandes). Disponível em: <http://www.descsite.nl/NL-Symposium/astrobiology1.gif>
2. NASA’s Astrobiology. Disponível em: <http://astrobiology.nasa.gov/about-astrobiology/>
3. Wikipedia: Exobiologia. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Exobiologia>
4. SETI Institute: FAQs. Disponível em: <http://www.seti.org/Page.aspx?pid=558#anchor124086>
5. GUIMARÃES, Maria. Seres do espaço: Bactérias super-resistentes poderiam viver fora da Terra. Revista Pesquisa FAPESP, n. 176, Out. 2010, p. 18-23.
6. SCIFUN. Disponível em: <http://www.scifun.ed.ac.uk/card/images/facts/d_radiodurans.jpg>
7. Dicionário Aurélio Buarque de Holanda Ferreira: Versão Eletrônica 5.0, 2004.
8. ROTH, Ariel A. A ciência descobre Deus: evidências convincentes de que o Criador existe. Casa Publicadora Brasileira, 2010. p. 38-73.
9. NEWTON, Isaac. Second letter to Bentley, 1692. In: TURNBULL, HW. The correspondence of Isaac Newton, v. 3, 1688-1694. Cambridge University Press, 1961, p. 240.
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Inscrição : 08/05/2010

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