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Imaginação Evolucionista: "Como Não Temos os Fósseis Nós Inventámos Histórias" 600--alice_maravilha_1

Até que ponto o darwinismo, pelo menos em algumas de suas teses e autores, não deveria ser estudado apenas como literatura de ficção? Exagero?

Talvez até seja, no entanto, a capacidade imaginativa de alguns autores darwinistas em construir histórias maravilhosas para corroborar o "fato" da evolução é, no mínimo, digna de uma boa tese de pós-graduação. Em alguns momentos tenho a impressão de está lendo o próprio
Lewis Carroll e seu fabuloso "Alice no país das Maravilhas", tamanha é o poder de especulação dos defensores de Charles Darwin. É o caso, por exemplo, do cenário a seguir, construído como se fosse o fiel resultado "de uma câmara na mão e uma idéia na cabeça". O trecho fora extraído de "A perspectiva evolutiva: uma introdução", in: "Charles Darwin em um futuro tão distante", por Mário Pinna, e publicado pelo Instituto Sangari, em comemoração ao bicentenário de Charles Darwin, em 2009:

"O ancestral dos vertebrados, conforme visto acima, era um pequeno animal filtrador e transparente, semelhante ao anfioxo atual. Este animal alimentava-se por meio de uma "cesta" filtradora de água em sua parte anterior. Na verdade, sua parte anterior inteira era praticamente uma "cesta" filtradora. As partículas alimentares eram retidas numa parte especializada da "cesta", depois reunidas, direcionadas ao tubo digestivo e engolidas. A água que devia ser filtrada era con­tinuamente bombeada para o interior da cesta por contrações musculares ou mo­vimentos ciliares. Este animal, por ser muito pequeno, não necessitava de órgãos respiratórios especiais. As trocas gasosas ocorriam por simples difusão do meio exterior para os tecidos. Muitos animais pequenos são assim. Até mesmo alguns vertebrados, como certos tipos de salamandra (família Plethodontidae) que nem sequer têm pulmões. À medida que este animal cresceu, sua massa de tecido corporal tornou-se mais espessa, e a simples difusão de gases tornou-se gradu­almente menos eficiente. A "cesta" filtradora do animal era uma parte por onde passavam vastas quantidades de água, como parte do processo de filtragem ali­mentar. Ë natural que uma grande parte das trocas gasosas já ocorressem naquele local, simplesmente como consequência física do fluxo de água ali concentrado. A "cesta" filtradora gradualmente desenvolveu expansões que tornavam a super­fície para troca gasosa maior e, portanto, mais eficiente. O próximo passo foi a concentração de circulação sanguínea naquelas expansões, com a passagem de vasos cujo objetivo principal era permitir que o sangue, naquele ponto favorável, liberasse gás carbónico e absorvesse oxigénio, que depois circularia pelo resto do corpo. Assim se formaram as brânquias dos vertebrados. Assim se formou tam­bém a associação duradoura, difícil (às vezes trágica) entre alimentação e respira­ção neste grupo de que somos representantes"(p. 86).

"Fósseis virtuais"


Imaginação Evolucionista: "Como Não Temos os Fósseis Nós Inventámos Histórias" Evolu%C3%A7%C3%A3o+humana+silvia+gobbo

Pelo o pouco que se conhece de ciência, sabe que não se trata de uma atividade acima de qualquer suspeita, e na qual é possível depositar inteira confiança. Muito pelo contrário, como toda atividade produtiva, a ciência está sempre sujeita a erros e influencias ideológicas diversas.

No que concerne ao darwinismo, é curioso a forma como lidam com a ciência. Geralmente para muitos deles a ciência é uma entidade acima de qualquer outra, e que em alguns aspectos pode perfeitamente até substituir e suprir a lacuna de uma divindade. No entanto, quando alguma das suas especulações se transforma em fracasso, dizem: “É assim que se faz ciência”. Frases deste teor já se tornaram comum, principalmente quando um glamoroso “elo” é rebaixado à condição de simples fóssil.

Quando se divulgou, por exemplo, o caso do famosíssimo Darwinius masillae, foi um verdadeiro espetáculo mundial. Teve-se a impressão de que um extraterrestre fincou uma bandeira marciana na terra ou que se descobriu a pílula da eterna felicidade. No entanto, assim que a mesma imprensa que o elevou às nuvens fora “obrigada” a trazê-lo de volta à terra, disseram: “É assim que faz ciência...”.

Vá lá, que seja assim que se faça ciência, todavia, é preocupante o fato de um estudante realizar uma pesquisa no Google e encontrar uma matéria como a que segue, a qual, além de ter sido publicada num site sobre educação, ainda está repleta de afirmações tende
nciosas.

Embora o fiasco evolutivo "Ida" tenha se tornado público, tudo aquilo que foi escrito anteriormente sobre ele ainda continua na Internet, podendo tornar-se fonte confiável para muitos estudantes desprevenidos. Penso que seria o caso de editor postar algum alerta em situações como essas, algo do tipo: "Esta informação está desatualizada", ou: "Este elo não é lá uma Mona Lisa" e por aí vai... O importante é que o aluno, ao deparar com um texto deste viés, saiba que ele não corresponde à verdade. Ei-lo:

Fonte: Revista Nova Escola

“No último dia 19 de maio, a divulgação da descoberta de um novo fóssil chamou a atenção da comunidade científica de todo o mundo. Chamado de Darwinius masillae, o fóssil foi achado em Messel, na Alemanha, ganhou o apelido de Ida e tem 47 milhões de anos.

Os cientistas acreditam que ele pertence a uma nova espécie, ancestral do ser humano
. O paleontólogo Jørn Hurum, um dos co-autores do artigo sobre a descoberta, disse em entrevista ao jornal britânico "The Guardian" que este é mais o completo fóssil já encontrado de um primata que tenha vivido antes de ser inventado o enterro humano. Isso porque, em geral, os fósseis contêm apenas pequenos pedaços de ossos. Já Ida está 95% completa, não só em termos de ossos, mas também ainda tem vestígios de pele, pelos e conteúdo estomacal.

"
Com um fóssil tão bem preservado, podemos estudar as características que mostram tendências evolutivas e que dão pistas sobre como o ser humano se tornou o que é hoje",afirma Sílvia Gobbo, pesquisadora do Instituto de Geociências da Universidade de Brasília. A pesquisadora afirma também que não há nenhum indício de que esse fóssil seja ancestral próximo do ser humano. "Já foram encontrados muito fósseis mais jovens e mais ligados a nós.

Pela idade, Ida é da linha de evolução dos antropóides,
mas se encaixa antes de ela ter se dividido, um lado indo para o desenvolvimento dos seres humanos, outro para o dos macacos", explica Sílvia Gobbo. Além disso, não se pode dizer que Ida é nosso ancestral direto, já que isso só pode ser determinado por meio de exames de DNA, quase impossíveis de realizar em fósseis. "O que se sabe é que esse é mais um aparentado e está na linhagem de evolução que vai até os humanos. É mais provável que seja um tio ou um primo do que avô da nossa espécie", diz a professora. Como os primeiros estudos sobre Ida acabaram de ser divulgados, outros pesquisadores ainda precisam analisar o fóssil e as conclusões preliminares . Porém, se ficar comprovado que ele pertence a uma espécie ainda não catalogada, será o 15º ancestral do homem de que temos notícia.

Para a ciência, a descoberta de um mais um ancestral humano é de grande importância.
Primeiro, porque é mais uma prova de que a evolução aconteceu e vai continuar acontecendo. Além disso, é essencial para que possamos entender a diversidade da natureza e também a nossa história evolutiva. "Descobrir um novo fóssil é muito legal, é como descobrir um irmão novo. Mas o importante mesmo é que eles nos ligam à natureza. Isso mostra que o homem não é uma criação especial. É mais um ser vivo dentro da escala natural", conclui Sílvia Gobbo."


Imaginação Evolucionista: "Como Não Temos os Fósseis Nós Inventámos Histórias" Fossil

O Dr. Richard Lewontin é o "Alexander Agassiz Research Professor" no Museu de Zoologia Comparativa, na Universidade Harvard. A Harvard University Press descreve-o como um dos "mais brilhantes biólogos evolucionários".

Professor desde 1973, não só ele tem credencias académicas impecáveis como ganhou notoriedade mundial ao ser o autor de diversos livros como The Triple Helix, The Genetic Basis of Evolutionary Change, e Biology as Ideology.
Durante a semana de 14 a 18 de Fevereiro (2008) o Dr Lewontin foi convidado para falar no encontro anual da American Association for the Advancement of Science (AAAS), realizado em Boston - Massachusetts.

Michael Balter, a escrever para a revista Science, reportou os comentários de Lewontin que causaram comoção entre a comunidade evolucionista. Balter deu o seguinte título ao seu artigo:
Como a Inteligência Humana Evoluiu - Será Ciência ou 'Paleofantasia'?"
No primeiro parágrafo, Balter satirizou que Lewontin realmente "sabe como agarrar a atenção da audiência". Mas o que é que Lewontin disse que foi tão notável e tão cativante?

O Dr Lewontin iniciou a sessão, intitulada de "A Mente do Fabricante de Ferramentas", anunciando que os cientistas sabem muito pouco acerca da forma como os seres humanos se tornaram tão inteligentes. Ele diz:

Falta-nos o registo fóssil da cognição humana, e como tal nós inventamos histórias.
Embora o repórter Michael Balter tenha usado o resto do seu artigo para mostrar como as conclusões de Lewontin não são reconhecidas pela comunidade científica, os ataques devastadores de Lewontin aos cenários evolutivos em torno do desenvolvimento humano não podem ser ignorados tão facilmente.

James Randerson, correspondente do jornal inglês The Guardian, escreveu um artigo intitulado "Não Sabemos Nada Acerca da Evolução da Cognição" onde aludiu à palestra de Lewontin. O mesmo Lewontin intitulou o seu discurso de “O Porquê de Não Sabermos Nada Acerca da Evolução da Cognição".

Randerson reportou que, durante a palestra, o eminente professor de Harvard rejeitou "sistematicamente todas as pressuposições acerca da evolução do pensamento humano, chegando à conclusão que os cientistas ainda estão às escuras no que toca à forma como a selecção natural estimulou a longa caminhada do tamanho do cérebro na linhagem humana".

Os Fósseis.

A partir de uma dada altura da palestra, o Dr Lewontin focou a sua atenção no registo fóssil. Randerson sumarizou as declarações do Dr Lewontin ao afirmar:
O problema principal é a pobreza do registo fóssil. Apesar dos fósseis hominídeos que se alongam para trás no tempo até a mais ou menos 4 milhões de anos, não podemos ter a certeza que qualquer um deles está na nossa linha ancestral. Muitos deles podem ter sido ramos evolutivos periféricos. (...) Pior ainda é que os fósseis na nossa posse são difíceis de interpretar.
O Dr Lewontin confessou:
Eu não faço a mínima ideia do que a capacidade craniana ]dum fóssil hominídeo] significa. (...) O que é que um tamanho particular dum cérebro nos diz acerca das capacidades do animal agarrado a esse mesmo cérebro?
Obviamente que as declarações deste evolucionista contradizem tudo aquilo que a população geral é levada a acreditar acerca da evolução humana. As bonitas ilustrações de criaturas tipo-macaco a evoluírem gradualmente até chegar aos humanos foram emplastradas nos laboratórios de ciência, livros escolares, e em revistas científicas populares durante as últimas cinco décadas.

Foi-nos dito que o registo fóssil hominídeo é tão completo que o mesmo nos oferece evidências irrefutáveis da evolução humana. Foi-nos dito que os nossos fósseis "ancestrais" não só indicam precisamente quando é que os nossos bisavós começaram a andar com postura recta, como também nos indicam quando é que evoluíram capacidades cognitivas superiores, e quando é que eles evoluíram para o que nós somos hoje.

O massacre continua.

Lewontin não tinha ainda acabado de destruir a história standard acerca dos fósseis hominídeos. Randerson notou que Lewontin "é ainda mais céptico de paleoantropologistas que conseguem distinguir quais eram as espécies que andavam direitas e quais eram as que arrastavam os dedos dos pés. A postura recta é crucial como forma de libertar as mãos para execução de outras tarefas úteis".

Dado este cenário, o que é que Lewontin concluiu acerca da ignorância prevalecente que permeia a comunidade científica em torno da suposta evolução humana? Ele disse:
Nós estamos com dificuldades sérias em tentar reconstruir a evolução da cognição. Eu nem tenho a certeza do que é que temos em mente quando se fala nesse problema.
Conclusão:

Ateus evolucionistas: acabou a farsa. Se vocês perderam o Lewontin, vocês não tem nada mais a defender. Podem tirar as vossas lindas fotos de hominídeos dos livros escolares, podem parar de ensinar História, Sociologia, Arqueologia e tudo o mais assumindo a vossa teoria da evolução. É tudo mentira e vocês sabem que é mentira. Um dos vossos praticamente confirmou o que os cientistas criacionistas tem vindo a dizer há décadas: vocês não têm evidências para o vosso mito. Não há evidências de evolução em lugar nenhum deste mundo porque a evolução nunca aconteceu.

A bomba que o evolucionista Lewontin largou na reunião anual da AAAS vai fazer uma carnificina duradoura dentro da comunidade evolucionista porque em menos de um dia este homem conseguiu refutar 50 anos de propaganda evolucionista orquestrada.

Randerson concluiu o seu sumário às palavras de Lewontin observando:
Apesar de tudo, e mesmo depois de milhares de artigos científicos e inúmeras capas de revista na National Geographic, nós não fizemos muito progresso no que toca a entendermos como é que o nosso mais complicado e misterioso órgão [o cérebro] veio a existir.
Após comentar as declarações de Lewontin e a forma como os mais variados artigos jornalísticos as descrevem, os escritores do Creation/Evolution Headlines apropriadamente avisaram o leitor:
Lembrem-se desta informação da próxima vez que aNational Geographic colocar numa capa um hominídeo com um olhar de filósofo.
Lembrem-se
disto quando vos forem contadas histórias acerca de hominídeos a andarem com postura recta e com as mãos agora livres para coçar o queixo e raciocinar.Lembrem-se disto sempre que a NOVA [órgão de informação pró-evolução] vos mostrar um chimpanzé a executar truques de memória em troca de uma banana ou a esmagar insectos com uma pedra.
Lembrem-se disto sempre que um conjunto de artigos científicos acerca da evolução humana for colocado sobre uma mesa de tribunal onde decorre uma audiência em torno da questão se os estudantes podem ou não pensar de forma crítica em relação à teoria da evolução.
Conhecimento é poder, e sempre que tivermos à mão este tipo de informação, vai ser mais difícil os ateus misturarem verdadeira ciência com mitos ateus.

REFERÊNCIAS

Balter, Michael (2008), “How Human Intelligence Evolved—Is It Science or ‘Paleofantasy’?” Science, 319 [5866]:1028, [On-line], URL

“Paleofantasy: Brain Evolution is Mere Storytelling” (2008), Creation/Evolution Headlines, February 22, [On-line], URL
Randerson, James (2008), “We Know Nothing About Brain Evolution,” Guardian, [On-line], URL:[/size]

"Fósseis virtuais"

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Pelo o pouco que se conhece de ciência, sabe que não se trata de uma atividade acima de qualquer suspeita, e na qual é possível depositar inteira confiança. Muito pelo contrário, como toda atividade produtiva, a ciência está sempre sujeita a erros e influencias ideológicas diversas.

No que concerne ao darwinismo, é curioso a forma como lidam com a ciência. Geralmente para muitos deles a ciência é uma entidade acima de qualquer outra, e que em alguns aspectos pode perfeitamente até substituir e suprir a lacuna de uma divindade. No entanto, quando alguma das suas especulações se transforma em fracasso, dizem: “É assim que se faz ciência”. Frases deste teor já se tornaram comum, principalmente quando um glamoroso “elo” é rebaixado à condição de simples fóssil.

Quando se divulgou, por exemplo, o caso do famosíssimo Darwinius masillae, foi um verdadeiro espetáculo mundial. Teve-se a impressão de que um extraterrestre fincou uma bandeira marciana na terra ou que se descobriu a pílula da eterna felicidade. No entanto, assim que a mesma imprensa que o elevou às nuvens fora “obrigada” a trazê-lo de volta à terra, disseram: “É assim que faz ciência...”.

Vá lá, que seja assim que se faça ciência, todavia, é preocupante o fato de um estudante realizar uma pesquisa no Google e encontrar uma matéria como a que segue, a qual, além de ter sido publicada num site sobre educação, ainda está repleta de afirmações tende
nciosas.

Embora o fiasco evolutivo "Ida" tenha se tornado público, tudo aquilo que foi escrito anteriormente sobre ele ainda continua na Internet, podendo tornar-se fonte confiável para muitos estudantes desprevenidos. Penso que seria o caso de editor postar algum alerta em situações como essas, algo do tipo: "Esta informação está desatualizada", ou: "Este elo não é lá uma Mona Lisa" e por aí vai... O importante é que o aluno, ao deparar com um texto deste viés, saiba que ele não corresponde à verdade. Ei-lo:

Fonte: Revista Escola

“No último dia 19 de maio, a divulgação da descoberta de um novo fóssil chamou a atenção da comunidade científica de todo o mundo. Chamado de Darwinius masillae, o fóssil foi achado em Messel, na Alemanha, ganhou o apelido de Ida e tem 47 milhões de anos.

Os cientistas acreditam que ele pertence a uma nova espécie, ancestral do ser humano
. O paleontólogo Jørn Hurum, um dos co-autores do artigo sobre a descoberta, disse em entrevista ao jornal britânico "The Guardian" que este é mais o completo fóssil já encontrado de um primata que tenha vivido antes de ser inventado o enterro humano. Isso porque, em geral, os fósseis contêm apenas pequenos pedaços de ossos. Já Ida está 95% completa, não só em termos de ossos, mas também ainda tem vestígios de pele, pelos e conteúdo estomacal.

"
Com um fóssil tão bem preservado, podemos estudar as características que mostram tendências evolutivas e que dão pistas sobre como o ser humano se tornou o que é hoje",afirma Sílvia Gobbo, pesquisadora do Instituto de Geociências da Universidade de Brasília. A pesquisadora afirma também que não há nenhum indício de que esse fóssil seja ancestral próximo do ser humano. "Já foram encontrados muito fósseis mais jovens e mais ligados a nós.

Pela idade, Ida é da linha de evolução dos antropóides,
mas se encaixa antes de ela ter se dividido, um lado indo para o desenvolvimento dos seres humanos, outro para o dos macacos", explica Sílvia Gobbo. Além disso, não se pode dizer que Ida é nosso ancestral direto, já que isso só pode ser determinado por meio de exames de DNA, quase impossíveis de realizar em fósseis. "O que se sabe é que esse é mais um aparentado e está na linhagem de evolução que vai até os humanos. É mais provável que seja um tio ou um primo do que avô da nossa espécie", diz a professora. Como os primeiros estudos sobre Ida acabaram de ser divulgados, outros pesquisadores ainda precisam analisar o fóssil e as conclusões preliminares . Porém, se ficar comprovado que ele pertence a uma espécie ainda não catalogada, será o 15º ancestral do homem de que temos notícia.

Para a ciência, a descoberta de um mais um ancestral humano é de grande importância.
Primeiro, porque é mais uma prova de que a evolução aconteceu e vai continuar acontecendo. Além disso, é essencial para que possamos entender a diversidade da natureza e também a nossa história evolutiva. "Descobrir um novo fóssil é muito legal, é como descobrir um irmão novo. Mas o importante mesmo é que eles nos ligam à natureza. Isso mostra que o homem não é uma criação especial. É mais um ser vivo dentro da escala natural", conclui Sílvia Gobbo."


Evolução, Histórias da Carochinha e a Carne Mágica

As histórias evolutivas de ancestrais humanos em volta de fogueiras a evoluírem cérebros maiores por comerem carne - ou por cuidarem de animais - parecem elas mesmo serem histórias contadas à volta de uma fogueira. E elas permeiam a mitologia evolutiva de tal forma que chega a ser hilariante.

Imaginação Evolucionista: "Como Não Temos os Fósseis Nós Inventámos Histórias" 301_Girl-kissing-puppy

Por exemplo, Jeremy Hsu, escrevendo para a Live Science especulou que “Cuidar de Animais Pode Ter Moldado a Evolução Humana.” Uma pequena rapariga com um cachorrinho adorna o artigo.
O nosso amor por todas as coisas peludas tem raízes profundas na evolução humana e isso pode ter moldado a forma como os nossos ancestrais desenvolveram a linguagem e outras ferramentas civilizacionais.
Este artigo fala também sobre os motivos evolutivos que levaram a que o ser humano perdesse o pêlo.

Claro que esta tendência de alguns evolucionistas para inventar histórias está a irritar outros evolucionistas. O paleoantropólogo John Hawks, por exemplo, está farto destes mitos. "Histórias da carochinha irritam-me" exclamou ele no seu blog ([size=9]John Hawks Weblog
) numa rara explosão emocional contra os repórteres e todos aqueles da sua área de trabalho.

Respondendo a uma história desse tipo - a ideia de que comer carne aumentou a capacidade cerebral do homem - ele mostrou como fazer perguntas evolutivamente incómodas:
Como é que a carne nos tornou mais inteligentes? Será devido a uma propriedade mágica da carne? Se eu alimentar um veado local com carne, será que ele vai ficar mais inteligente?
No entanto, ele não rejeitou as histórias evolutivas:
Estas são hipóteses sérias suportadas pela literatura e pelas evidências. Eu apenas desejo que elas possam ser reportadas de uma forma que mostrasse que os paleoantropólogos são cientistas cépticos!
Obrigado, John pela tua honestidade. Junta-te aos muitos cientistas criacionistas de todo o mundo no seu esforço de libertar a ciência - especialmente a Biologia - de contadores de história. Toma cuidado é que tu não sejas varrido para fora da ciência durante o processo de limpeza.

Fóssil de Pelicano Embaraça Evolucionistas

Outubro 14, 2010, 9:46 pm
Filed under: Evolução/Big-Bang
Em mais um exemplo de um animal que se esqueceu de evoluir:

“Segundo recentes descobertas fósseis, pelicanos que se assemelham aos pelicanos actuais já andavam a capturar peixes enquanto os nossos ancestrais ainda se baloiçavam nas árvores.”
Impressionante. Em menos de 6 milhões de anos, os ancestrais dos seres humanos desceram das árvores, desenvolveram cérebros maiores, adquiriram uma postura erecta e todas as outras coisas que nos distinguem deles, mas o nobre pelicano, em 30 milhões de anos, ficou essencialmente na mesma.

“A identificação de um bico de pelicano com 30 milhões de anos (e extremamente bem preservado) levanta questões sobre o porquê da evolução ter deixado esta ave praticamente na mesma durante este longo período de tempo.”
Nunca lhes passa pela cabeça que se calhar esse “longo período de tempo” nunca aconteceu ou que a evolução nunca aconteceu.

“Segundo Antoine Louchart da Universidade de Lyon (França), o praticamente completo fóssil do bico, datado com a idade de 30 milhões de anos e encontrado na área de Luberon (sudeste da França), assemelha-se aos bicos de outros 7 pelicanos modernos. As semelhanças são tais que o animal a quem pertencia o fóssil foi englobado no genus Pelecanus.”
Notem a constante referência aos “30 milhões de anos”. O motivo de tal reforço de ideia não é científico, uma vez que dizer-se que o fóssil tem 30, 40 ou 100 milhões de anos não vai aumentar o nosso conhecimento sobre o animal em causa. Se eu disser que o fóssil tem 3 mil anos, será que ele deixa de ser tão semelhante aos animais da mesma espécie que ainda existem? Não.

A constante referência aos não-existentes milhões de anos tem apenas um propósito ideológico; serve para tentar manter o achado dentro da mitologia da evolução. O nosso conhecimento não vai aumentando à medida que o texto vai repetindo “30 milhões de anos, 30 milhões de anos, 30 milhões de anos”.

Imaginação Evolucionista: "Como Não Temos os Fósseis Nós Inventámos Histórias" Pelicano

Existe explicação evolutiva?
Claro que os adivinhos evolucionistas tiveram que inventar um esquema para explicar a não-evolução deste animal:

“A falta de modificação evolutiva pode sugerir que o bico [do pelicano] atingiu um estado evolutivo óptimo, tanto para o voo como também para alimentação.”
É isso! O facto do bico deste animal se ter mantido praticamente na mesma durante os imaginados “30 milhões de anos” não é porque os 30 milhões de anos são falsos e nem é porque a evolução nunca aconteceu, mas sim porque o bico já tinha atingido a forma “perfeita” para as funções que os pelicanos modernos ainda desempenham. Não se sabe como é que eles estão cientes que a forma actual do bico do pelicano é a forma “óptima”, mas palpito que a resposta será tautológica:

  • O bico não evoluiu porque atingiu a forma óptima.
  • Nós sabemos que atingiu a forma óptima porque não evoluiu.


CONCLUSÃO

No blogue Darwinismo podem ler uma conclusão mais completa a este post. Eu fico-me por constatar que enquanto os evolucionistas não conseguirem pensar fora da sua caixa naturalista, vão continuar a acumular surpresas em cima de surpresas. Claro que para criacionistas estes dados não são nenhuma surpresa.
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Evolução e imaginação


Imaginação Evolucionista: "Como Não Temos os Fósseis Nós Inventámos Histórias" Australopithecus+homo+erectus+homo+sapiens

Até que ponto a paixão exagerada por uma causa não é decisiva na obtenção de “provas” que a confirme como verdadeira? Especificamente no âmbito das pesquisas paleontológicas, até que ponto a obsessão pela causa da evolução não é preponderante para se chegar a um resultado favorável ao termo de uma dada pesquisa?

Não me refiro à manipulação intencional dos dados, embora isso também possa ocorrer, mas sim a um esforço orientado emocionalmente para um determinado propósito. Os antigos craniometristas, por exemplo, acreditavam de tal maneira que os europeus tinham um cérebro maior e mais sofisticado do que os negros e os índios, que ao fim de suas investigações acabavam por encontrar as “provas” de que tanto necessitavam para atestar suas “verdades”.

Isso me veio à mente ao ler o livro “A Origem da Espécie Humana”, do prestigiado Richard Leakey. Lá pelas tantas, ao fazer menção do sítio 50, o autor tenta recriar a partir de indícios arqueológicos o modo de vida do chamado Homo erectus, há 1, 5 milhões de anos. A forma como Leakey fantasia a rotina diária deses misteriosos seres, remete-nos de algum modo ao maravilhoso mundo dos mitos, das lendas, das fábulas e dos contos populares. Se não, vejamos:

“Embora nunca possamos ter certeza de como era a vida diária nos primeiros tempos do Homo erectus, podemos utilizar o rico indício arqueológico do sítio 50, e nossa imaginação, para recriar tal cenário, há 1,5 milhão de anos:

Uma corrente sazonal segue seu leito gentilmente através da planície aluvial no lado leste do gigantesco lago. Acácias altas alinham-se ao longo das margens da corrente sinuosa, projetando sombras bem-vindas que protegem do sol tropical. Na maior parte do ano o leito da corrente permanece seco, mas chuvas recentes nas colinas ao norte estão abrindo seu caminho em direção ao lago, fazendo a corrente aumentar de volume lentamente. Por umas poucas semanas, a planície aluvial tem estado flamejante por causa das cores, com ervas florescentes formando manchas amarelas e roxas contra a terra alaranjada e baixos arbustos de acácia parecendo nuvens revoltas. A estação chuvosa é iminente.

Aqui, em uma curva da corrente, vemos um pequeno agrupamento humano, cinco fêmeas adultas e um aglomerado de crianças e jovens. Eles são de estatura atlética e fortes. Estão conversando alto, alguns deles trocam observações sociais óbvias, alguns discutem os planos para o dia. Mais cedo, antes do nascer do Sol, quatro machos adultos do grupo haviam partido em busca de carne. O papel das fêmeas é coletar alimentos vegetais, que todos percebem ser o principal produto econômico em suas vidas. Os machos caçam, as fêmeas coletam; é um sistema que funciona espetacularmente bem para o nosso grupo e por tanto tempo quanto qualquer um é capaz de lembrar-se.

Três das fêmeas agora estão prontas para partir nuas exceto por uma pele de animal jogada sobre os ombros que tem o papel dual de servir para transportar o bebê, e mais tarde para transportar o alimento. Elas levam consigo bastões curtos e pontiagudos, que uma das fêmeas preparara antes usando lascas de pedra afiadas para aparar galhos fortes...

Para trás junto à corrente, as duas fêmeas restantes repousam tranqüilamente sobre a areia macia sob uma acácia alta, observando os trejeitos de três jovens. Muito velhos para serem carregados na pele de animal, muito jovens para caçar ou coletar, estes fazem o que todos os jovens fazem: eles fazem brincadeiras que prenunciam sua vida adulta...

Obter lascas afiadas é mais difícil do que parece, e a habilidade é ensinada principalmente por meio do exemplo, e não pela instrução verbal. A garota tenta novamente, desta vez sua ação é sutil-mente diferente. Uma lasca afiada destaca-se do seixo, e a garota deixa escapar um grito de triunfo. Ela apodera-se da lasca, mostra- a para a mulher sorridente e então corre para exibi-la aos seus colegas defolguedos. Eles prosseguem juntos com a brincadeira, armados agora de um implemento da maturidade. Eles encontram um pau, que a aprendiz de britadeira desbasta até obter uma ponta aguçada, e então eles formam sm grupo de caça, em busca de um peixe para matá-lo com a lança...

Em breve, o som distante de vozes que se aproximam avisa às mulheres que os homens estão retornando. E, a julgar pelo tom de excitação na conversação destes, eles estão retornando após terem sido bem-sucedidos. Na maior parte do dia os homens estiveram silenciosamente tocaiando um pequeno rebanho de antílopes, observando que um dos animais parecia coxear ligeiramente. Repetidamente, este indivíduo era deixado para trás pelo rebanho e tinha que fazer tremendos esforços para juntar-se a ele...

Finalmente, uma oportunidade apresentou-se e, sem dizer uma palavra, de comum acordo, os três homens moveram-se para posições estratégicas. Um deles atirou uma pedra com força e precisão, obtendo um impacto estonteante; os outros dois correram para imobilizar a presa. Uma estocada rápida com um pau curto e pontiagudo fez correr uma torrente de sangue da jugular do animal. O animel Jutou mas em pouco tempo estava morto...

Mais tarde, naquela noite, há quase um sentido de ritual no consumo da carne. O homem que conduziu o grupo de caça corta os pedaços e os entrega para as mulheres que sentam em torno dele e para os outros homens. As mulheres dão pedaços para as suas crianças, que os trocam alegremente entre si. Os homens oferecem pedaços para seus colegas, que oferecem outros pedaços em troca. O ato de comer carne é mais do que o sustento; é uma atividade de comunhão social.

A excitação do triunfo na caça agora evanesce, os homens e mulheres trocam relatos de seus dias separados. Há uma compreensão de que eles em breve terão que deixar este acampamento agradável, pois as chuvas crescentes nas montanhas distantes em breve farão com que a corrente inunde suas margens. Por agora, eles estão contentes....


É isso!

Fonte:
Richard Leakey: "A Origem da Espécie Humana". Tradução: Alexandre Tort. Rio De Janeiro, 1997, p. 79-82.
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